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registro de autoridade

Luiz Rassi

  • Pessoa
  • 1920-2016

Luiz Moura

  • Pessoa
  • 1925-

Nasceu no Rio de Janeiro, em 4 de maio de 1925. Teve influência marcante de seu pai, Pedro Moura, que durante muitos anos chefiou a 12ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Pedro Moura foi também membro ativo da Ação Integralista Brasileira, sendo inclusive preso após a tentativa de golpe, em 1938. Cursou o primário no colégio alemão ("Deutsche Schule") e o secundário nos colégios Lafayette e Santo Antônio Maria Zacaria. Cursou o complementar de medicina no Colégio Santo Inácio e ingressou na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, atual UFRJ, em 1944, apesar da resistência do pai, que almejava para seu filho a carreira militar, opção de seus três irmãos. A partir do quarto ano da faculdade, passou a ser interno do serviço de clínica da 12ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia, onde permaneceu até 1949, quando concluiu o curso. Em 1950, ingressou como cirurgião no Hospital General Manoel Vargas, atual Hospital de Bonsucesso, que pertencia ao antigo Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados dos Transportes e Cargas (IAPETC). Paralelamente, manteve clínica médica particular e administrou durante alguns anos uma granja criada por seu pai no início da década de 1950. Em 1960, transferiu-se para o plantão do Hospital do IAPETC e permaneceu lá até 1967. Segundo seu depoimento, neste período, descontente com os rumos do país e com a excessiva interferência dos sindicatos no hospital, aderiu ao golpe de 1964, sendo incumbido de ajudar a controlar o hospital no dia da eclosão, em abril. Dois anos depois, diplomou-se pela Escola Superior de Guerra (ESG). Assistente-técnico do Hospital de Bonsucesso a partir de 1967, foi convidado pelo General Médici, em 1969, para assumir a Secretaria Executiva de Assistência Médica do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), cargo no qual foi empossado em 24 de novembro de 1969. No ano seguinte, com a saída de Walter Graciosa, assumiu a presidência do INPS em 25 de fevereiro. Nos dois cargos que ocupou, procurou implementar uma política de produção e distribuição de medicamentos para a população, a partir da sua experiência com a indústria de medicamentos do Hospital de Bonsucesso. A ênfase na produção e distribuição de medicamentos gerou inúmeros conflitos, provocando a sua exoneração em 4 de agosto do mesmo ano. Apesar do seu afastamento de cargos públicos, continuou denunciando a ação das indústrias farmacêuticas estrangeiras, através do deputado Florim Coutinho. Em 1970, foi transferido para o ambulatório de Cavalcanti e, em 1973, para o Hospital Cardoso Fontes, onde foi assistente de dois diretores e chefe de clínica médica. No final de 1980, foi nomeado diretor nacional da Divisão Nacional de Medicamentos do Ministério da Saúde (DIMED/MS). Dois anos depois, retornou à Previdência Social, trabalhando em projetos especiais da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), sendo nomeado, posteriormente, diretor do Serviço de Medicina social do município do Rio de Janeiro e coordenador da Administração Médica do estado do Rio de Janeiro, aposentando-se em 1983.

Luiz Marino Bechelli

  • Pessoa
  • 1912-2004

Nasceu em 25 de março de 1912, em Piramboia (SP). Descendente de imigrantes italianos, teve forte influência familiar no gosto pela arte europeia, principalmente a italiana. Sempre gostou de praticar esportes, especialmente tênis e basquete. Após concluir o ensino médio, no colégio Anglo Latino, em São Paulo, iniciou a graduação no curso de Medicina em 1928, na Faculdade de Medicina de São Paulo, hoje pertencente à USP. Em 1933, no término da graduação, trabalhou no Posto de Sífilis Arnaldo Vieira de Carvalho, o que lhe despertou o interesse pela área da dermatologia. Em 1934, estagiou no Leprosário Cocais, em Casa Branca, São Paulo, e optou definitivamente pela atuação na área da hanseníase. Entre 1940 e 1942 foi médico-chefe da Inspetoria Regional de Araraquara, São Paulo. Em 1945 ganhou uma bolsa para estudar Dermatologia na Columbia University, em Nova York, nos Estados Unidos, e no ano seguinte esteve em Cleveland para estudar Epidemiologia de Moléstias Infecciosas e Bioestatística, na Case Western Reserve University. Ao retornar dos Estados Unidos foi contratado pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, ao mesmo tempo em que atuava no Departamento de Profilaxia da Lepra (DPL). Em 1957 transferiu-se para Ribeirão Preto a convite do professor Zeferino Vaz para lecionar dermatologia na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; além disso, assumiu, em agosto de 1957 a responsabilidade por organizar e desenvolver o Departamento de Dermatologia daquela faculdade. Assim, entre 1957 e 1960 atuou como professor e diretor da USP de Ribeirão Preto. O dr. Bechelli foi um dos fundadores da Sociedade Paulista de Leprologia e participou de iniciativas importantes e inovadoras no combate à hanseníase, como, por exemplo, a introdução da Sulfona no tratamento da doença. Juntamente com Abraão Rotberg, Nelson de Souza Campos e Flavio Maurano, disputou os concursos de monografia promovidos pelo Serviço Nacional de
Lepra (SNL) em 1942 e 1943. Recebeu prêmios e homenagens pelo seu Tratado de Leprologia obra clássica no campo da Hansenologia que, em conjunto com outras publicações do SNL, foram importantes para subsidiar os estudos na área. De 1959 até 1993 esteve na Organização Mundial de Saúde, como especialista em leprologia, atuando em projetos importantes como a experimentação da vacina BCG na África, e chegou a chefiar o Programa Mundial de Controle da Lepra. Aposentou-se definitivamente em 1996, mas continuou escrevendo e publicando trabalhos para congressos ligados à hanseníase. Faleceu em 16 de agosto de 2004, em Ribeirão Preto, São Paulo.

Luiz Kattenbach

  • Pessoa
  • 1898-1953

Nasceu no Rio de Janeiro, em 27 de agosto de 1898. Cursou pintura na Escola Nacional de Belas Artes, que concluiu em 1920. Contratado em 1921 no IOC como ajudante de desenhista, permaneceu até pelo menos 1928 na instituição, onde produziu desenhos e aquarelas para Lauro Travassos, Arthur Neiva, Eurico Villela e César Ferreira Pinto, entre outros pesquisadores. Além de ilustrador foi pintor, professor e crítico de arte. Com trajetória longeva nas artes plásticas, expôs em importantes salões de arte nas décadas de 1920 e 1930. No mesmo ano em que se formou, obteve a medalha de bronze na XXVII Exposição Geral de Belas Artes, na época um dos principais eventos do circuito artístico nacional. Até 1933 suas obras foram selecionadas para várias dessas exposições, e na de 1930 ele obteve medalha de prata. Morreu no Rio de Janeiro, em 3 de novembro de 1953.

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