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registro de autoridade

Pedrina Cunha de Oliveira

  • Pessoa
  • 1934-

Nasceu em 1934, na cidade de Santa Cruz (GO), onde realizou seus primeiros estudos. Em 1955, ingressou na Faculdade Nacional de Farmácia da Universidade do Brasil, atual UFRJ. Graduada por essa universidade, especializou-se em laboratório de saúde pública. Em 1960, por intermédio de Oswaldo Lazarini Peckolt, ingressou no IOC como estagiária da seção de ensaios biológicos e controle da Divisão de Química. A partir de 1961 passou a trabalhar no Centro de Pesquisa Gomes de Lemos, das Pioneiras Sociais, sob a orientação do professor Fernando Ubatuba. Em 1962, fez o curso promovido pelo Departamento de Administração do Serviço Público (DASP), para ingressar no Instituto de Assistência e Previdência dos Comerciários, onde trabalhou durante um ano, quando foi promovida a biologista do IOC em tempo integral. Nesse mesmo ano, foi solicitada por Arêa Leão para trabalhar na seção de micologia do Departamento de Microbiologia e Imunologia do IOC. Para assumir essa nova atividade, fez o Curso de Aplicação do IOC, a fim de especializar-se em Micologia. Em 1966, iniciou suas atividades docentes, ministrando aulas de micologia no Curso de Aplicação do IOC e na Faculdade de Farmácia da UFRJ. Em 1967, ingressou na Universidade de Sheffield, em Londres, cursando o mestrando até 1969, quando recebeu o título master of science pela tese “A study of aspects of heterokaryosis in Aspergillus nidulans”. Retornou ao IOC, em 1969, para iniciar a montagem do laboratório de genética do Aspergillus nidulans. De 1970 a 1975, exerceu a função de chefe eventual da seção de micologia, período em que também coordenou e ministrou o Curso de Iniciação à Pesquisa Biológica na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP). Em 1976, assumiu a livre-docência em micologia, na Universidade Federal Fluminense (UFF). A partir de 1978, foi chefe efetiva do Departamento de Micologia do IOC, dedicando-se à pesquisa genética do Aspergillus nidulans. Aposentou-se em fevereiro de 1995.

Manuel Rabelo

  • Pessoa
  • 1878-1945

Ernani de Paiva Ferreira Braga

  • Pessoa
  • 1913-1984

Nasceu em 1913, no Mato Grosso, vivendo boa parte da sua juventude no Rio Grande do Sul. Graduou-se em 1935 pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. Recebeu o título de sanitarista pela conclusão do Curso de Saúde Pública, em 1941. Foi colaborador do Departamento Nacional de Saúde, da Delegacia de Saúde do Ceará e da Secretaria de Saúde do Pará. Na Fundação SESP permaneceu de 1944 até 1959 em uma das carreiras mais marcantes dentro da instituição. Em 1954 assumiu o cargo de diretor do Departamento Nacional de Saúde. No início dos anos 1960 voltou-se para a formação de recursos humanos, atuando junto a CAPES/MEC e à Fundação Rockefeller, quando participou do programa nacional de ensino e pesquisa das ciências biomédicas. De 1962 a 1967 foi diretor executivo da Federación Panamericana de Asociaciones de Facultades de Medicina, criada com o objetivo de impulsionar o ensino médico na América. A grande experiência acumulada e o enorme e merecido prestígio que conquistou colocaram-no no comando da Diretoria de Recursos Humanos da OMS, em Genebra, de 1967 a 1973. No decorrer desse tempo, exerceu também atividades docentes junto a instituições do país e do exterior, foi consultor de inúmeras organizações, participou da diretoria de associações, como a American Public Health Association e a Sociedade Brasileira de Higiene, além de ter desempenhado relevantes funções nas Assembleias Mundiais de Saúde da OMS. De volta ao Brasil, dirigiu por curto espaço de tempo a Escola Nacional de Saúde Pública (então IPCB) e teve uma breve experiência como secretário de Saúde do Rio de Janeiro. Em 1974, atuou como assessor de saúde da Diretoria da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), compondo a comissão nomeada por Hélio Fraga para implantação do Hospital Universitário, junto com Clementino Fraga Filho, Lopes Pontes e Mariano de Andrade. Foi sócio-fundador, vice-presidente e membro do Conselho da ABRASCO. Colaborou ainda na criação da Associação Brasileira de Educação Médica e de numerosas associações nacionais e na América Latina de educação médica. A partir de 1979 assumiu a vice-presidência de Recursos Humanos da Fiocruz e a direção da Escola Nacional de Saúde Pública, onde permaneceu, até a sua morte, por leucemia, em 20 de abril de 1984, no Rio de Janeiro.

Emmanuel Dias

  • Pessoa
  • 1908-1962

Sylvia Ecila Hasselmann

  • Pessoa
  • 1913-1997

Nasceu em 25 de janeiro de 1913, no Rio de Janeiro. Primogênita de Djalma e Lídia Hasselmann, teve seis irmãos. Seu pai foi professor emérito de Química da Universidade do Brasil, atual UFRJ, onde ela iria estudar Medicina, formando-se em 1935. Optou pela carreira de sanitarista, diplomando-se em Higiene e Saúde Pública na mesma universidade, em 1938. Foi a primeira colocada, merecendo a medalha de ouro do Prêmio Carlos Chagas. Adquiriu a primeira especialização IOC. Ela foi a primeira mulher a frequentar o Curso de Aplicação do IOC, em 1931 e 1932, onde foi colega daquele que, anos mais tarde, viria a ser seu companheiro: Walter Oswaldo Cruz. Com ele teve as duas filhas, Isar e Vera. Também no IOC, antes mesmo de formada, iniciou em 1933 sua atividade profissional como auxiliar acadêmica. Depois foi técnica de laboratório do Departamento Nacional de Saúde, onde ainda trabalhou como médica sanitarista concursada de 1942 a 1968. Esteio afetivo e secretária de Walter Oswaldo Cruz, teve também profícua carreira profissional. Enquanto ele se dedicava a pesquisar anemias em geral, em Rochester, Nova Iorque, em 1941, fazia estágio de seis meses no Health Bureau Laboratory e, em 1945, estagiou por dois meses no Statistics Health Bureau de Washington, D.C. Outro curso de estatística que frequentou, em 1951, foi o da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Na década de 40, dedicou-se também ao ensino. Foi professora assistente dos cursos de estatísticas vitais e registro estatístico de organização hospitalar do Departamento Nacional de Saúde, onde também ensinou técnicas de laboratório. Foi professora de estatísticas vitais na Escola de Saúde Pública de Belo Horizonte. A sólida formação profissional lhe permitiu exercer funções diversificadas, em instituições de peso. Foi técnica de estatística da Fundação Getúlio Vargas, entre 1951 e 1954. Foi médica credenciada do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), entre 1956 e 1962. Foi médica sanitarista do Departamento de Saúde da Superintendência de Serviços Médicos (SUSEME), até 1968. Sylvia Hasselmann ocupou vários cargos de chefia. Foi responsável pela seção de estatística nosocomial do Serviço Federal de Bioestatística entre 1944 e 1952, e chefe da seção de doenças transmissíveis da Divisão de Organização Sanitária, entre 1962 e 1969. Chefiou ainda a seção de classificação e codificação do Serviço de Bioestatística da Divisão de Epidemiologia do Departamento de Saúde Pública da SUSEME, em 1969. Foi diretora da Divisão de Dados Institucionais do Departamento de Análises de Dados Institucionais e de Fatos Vitais do Departamento Geral de Epidemiologia e Controle de Doenças da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Sua última função foi a de diretora do Departamento de Análises Institucionais e Fatos Vitais, da mesma secretaria, até sua aposentadoria em 1988. Morreu em 7 de maio de 1997.

Walter Oswaldo Cruz

  • Pessoa
  • 1910-1967

Nasceu em 23 de janeiro de 1910, em Petrópolis (RJ), filho de Oswaldo Gonçalves Cruz e Emília Fonseca Cruz. Em 1925 ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. A partir de 1928 e até a conclusão do curso, em 1930, fez estágio voluntário no Hospital de Doenças Tropicais do IOC, e começou a estudar hematologia experimental no laboratório de Carlos Chagas, em 1929. Entre 1931 e 1932 frequentou o Curso de Aplicação do IOC. Na instituição também atuou como chefe interino dos laboratórios de Angelo Moreira da Costa Lima e de Eurico Villela (1933-1935), técnico especializado (1937) e pesquisador (1946). Além disso, chefiou a Seção de Hematologia (1942-1962) e a Divisão de Patologia (1962-1964). Em 1932 publicou no "Comptes Rendus de La Société de Biologie de Rio de Janeiro" o primeiro de seus 94 artigos científicos, intitulado "Pathogenie de l'anémie dans l'ankylostomose. Importance prépondérante d'une pertubation dans le métabolisme du fer dans l'organisme". Sua trajetória profissional não se limitou aos trabalhos realizados no âmbito do IOC. Em laboratórios norte-americanos e europeus, como os das universidades de Rochester (1940-1941), Johns Hopkins (1943) e Londres (1954), desenvolveu pesquisas sobre suscetibilidade das hemácias a soluções hipotônicas, mecanismo de destruição e regeneração das hemácias, eliminação do pigmento biliar na anemia pela acetilfenilidrazina, malária experimental, anemia hemolítica e hemostase. Foi membro da Sociedade Internacional de Hematologia (1948), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (1948), da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (1950) - ambas na qualidade de fundador -, da Academia Brasileira de Ciências (1954) e da Academia de Ciências de Nova York (1963), entre outras. De 1928 a 1953 disputou diversos campeonatos de xadrez, sendo campeão brasileiro em seis oportunidades. Ainda referente ao esporte de sua predileção, foi colaborador das revistas "Xadrez" e "Xadrez Brasileiro" e redator de colunas especializadas em vários jornais, como "Última Hora" e "Tribuna da Imprensa". A partir da década de 1950 engajou-se na campanha pela criação do Ministério da Ciência. A preocupação com a educação e o ensino científico o levou a participar dos mais importantes projetos acadêmicos desenvolvidos no país à época, como a criação da Universidade de Brasília (1960), e a reforma universitária (1962-1963). Em 1961, durante o curto período de governo de Jânio Quadros, foi coordenador da Assessoria Técnica da Presidência da República, quando organizou o documento "Ciência, coluna vertebral do desenvolvimento nacional". Com o golpe militar de 1964, passou a ser investigado pela Subcomissão de Investigação instaurada no IOC, cujo objetivo era averiguar suspeitas de malversação de verbas públicas e atividades consideradas subversivas perante o novo aparato governamental brasileiro. Morreu em 3 de janeiro de 1967, no Rio de Janeiro.

Hélcia Dias

  • Pessoa
  • 1909-1953
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