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registro de autoridade

Léa Ferreira Camillo-Coura

  • Pessoa
  • 1932-2023

Nasceu em 25 de junho de 1932 no Rio de Janeiro, filha do oficial da Marinha Benedicto Barbosa Camillo e de Universina Ferreira Barbosa Camillo. Diplomada em Medicina pela então Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (atual UFRJ) como primeira de sua turma, em 1957. Nesse mesmo ano casou-se com José Rodrigues Coura, seu colega de turma, com quem teve três filhos: Evandro César, Lucia Maria e Luciana Maria. Em 1958 tornou-se médica residente do Hospital Geral Jesus, concluindo curso de especialização em Pediatria. Foi convidada pelo professor José Rodrigues da Silva para exercer atividades de assistente voluntária na Cadeira de Doenças Infecciosas e Tropicais da Faculdade Nacional de Medicina. Nos anos de 1963 e 1964, realizou mestrado na London School of Hygiene and Tropical Medicine com uma bolsa da Fundação da Casa do Brasil no Reino Unido. Voltou atuar junto a Faculdade de Medicina como professora assistente na Clínica de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital São Francisco de Assis, entre 1964 e 1971. Tornou-se responsável pela Disciplina de Epidemiologia em 1973, coordenadora didática do Departamento de Medicina Preventiva entre 1974 e 1978 e chefe do Serviço de Ação Comunitária do Hospital Universitário, de 1977 a 1982. Na mesma instituição, passou a ocupar o cargo de Professora Titular e professora do Curso de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias, além de diretora adjunta para o Ensino de Pós-Graduação, em 1982. Concomitantemente, na Escola Médica da Fundação Técnico Educacional Souza Marques, foi professora titular da Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias (1975-1988), além de professora titular do Curso de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas (1980-1987). Em 1981 foi convidada para chefiar o Departamento de Medicina Tropical do IOC, permanecendo até 1982. Na Fiocruz também foi membro do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) em 1990, também coordenou o CEP do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (2000). Orientou alunos de mestrado e doutorado dos cursos de Medicina Tropical e Biologia Parasitária do IOC, de Saúde Pública da ENSP e de Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas do INI. Foi convidada pela OMS para participar de um simpósio sobre parasitoses intestinais, atuando como consultora temporária em diversos países. Também foi consultora “ad hoc” do Ministério da Saúde para assuntos relacionados a parasitoses intestinais e do Serviço de Clínica Oftalmológica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi sócia fundadora da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (1975). Faleceu em 28 de janeiro de 2023 no Rio de Janeiro.

José Rodrigues Coura

  • Pessoa
  • 1927-2021

Nasceu em 15 de junho de 1927, em Taperoá (PB), filho de Lupércio Rodrigues Coura e Ercília Coura. Em 1957 graduou-se pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesse mesmo ano casou-se com Léa Ferreira Camillo, sua colega de turma, com quem teve três filhos. Possui especialização em clínica médica e doenças infecciosas e parasitárias pela Universidade de Londres (1964), livre docência e doutorado em doenças infecciosas e parasitárias pela UFRJ (1965) e pós-doutorado pelo National Institutes of Health (1986). Ingressou como instrutor de ensino na Faculdade Nacional de Medicina em 1960, na disciplina de doenças infecciosas e parasitárias, onde exerceu, em sequência, os cargos de professor assistente, adjunto e titular até 1996. De 1966 a 1970 foi também professor da mesma disciplina e chefe do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal Fluminense. De 1979 a 1985 atuou concomitantemente como vice-presidente de Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e diretor do Instituto Oswaldo Cruz, que comandou por mais um mandato entre 1997 e 2001. Ainda no instituto foi chefe do Departamento de Medicina Tropical e do Laboratório de Doenças Parasitárias, além de editor das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz e coordenador do Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical. Em 2006 recebeu o título de pesquisador emérito da Fiocruz. Morreu em 3 de abril de 2021, no Rio de Janeiro.

Álvaro Tavares de Souza

  • Pessoa
  • 1902-1986

Nasceu em 20 de janeiro de 1902, em Rio Grande (RS), filho de Abílio Chaves de Souza e Marieta Tavares de Souza. Em 1924 formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. No ano seguinte ingressou por concurso na Fundação Gaffrée Guinle como médico assistente do Serviço de Sífilis e Moléstias Venéreas, alcançando os cargos de chefe da clínica e chefe do Serviço de Ginecologia. Entre 1931 e 1938 foi chefe do Serviço Médico da Casa de Correção do Distrito Federal. De 1941 a 1942 chefiou o Serviço de Alimentação da Previdência Social, órgão assistencial do governo voltado para a alimentação e saúde dos trabalhadores. Nesse cargo dedicou-se à educação alimentar através dos meios de comunicação de massa, utilizando, para isso, programas de rádio e exposições. Dedicou-se também à medicina esportiva, atuando como médico da delegação do Brasil nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1932, diretor do Serviço Médico da Liga Carioca de Atletismo, entre 1934 e 1937, diretor do Serviço Médico da Federação Brasileira de Atletismo, no mesmo período, e membro da Federação Metropolitana de Futebol, de 1942 a 1950. Em 1927 participou da fundação do Sindicato Médico Brasileiro, do qual foi membro do Conselho Deliberativo, da Comissão Executiva e da Diretoria, além de presidente da instituição de 1938 a 1941. Ainda nesse ano, assumiu a presidência do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro – nova denominação do sindicato nacional –, onde se manteve até 1951. Após encerrar suas atividades junto ao sindicalismo médico, presidiu o Conselho Federal de Medicina no período de 1952 a 1959. Foi membro de associações médicas e cívico-culturais, como a Sociedade Brasileira de Ginecologia, a Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, a Liga Brasileira de Higiene Mental, a Sociedade Sul Rio-Grandense, a Liga de Defesa Nacional, o Centro Brasileiro de Estudos Biográficos e a Sociedade Brasileira de Escritores Médicos. Morreu em 1986, no Rio de Janeiro.

Antonio Gonçalves Peryassú

  • Pessoa
  • 1879-1962

Nasceu em 19 de novembro de 1879, na cidade de Igarapé-Miri (PA), filho de Napoleão Manoel Gonçalves e Benedita Pinheiro Gonçalves. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1908, quando obteve o título de doutor ao defender a tese Os culicideos do Brazil, a primeira sobre insetos elaborada em Manguinhos, que teve Oswaldo Cruz e Arthur Neiva como orientadores. Atuou em pesquisas sobre mosquitos, com destaque para a descrição de novas espécies para a ciência, em campanhas de combate à gripe espanhola, malária e febre amarela e no ensino superior em diversos estados brasileiros. Foi membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará, Sociedade Entomológica do Brasil, Sociedade Brasileira de Higiene e Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro, entre outras entidades científicas. Morreu em 29 de março de 1962, no Rio de Janeiro.

Nelson de Castro Barbosa

  • Pessoa
  • 1885-1963

Nasceu no dia 25 de julho de 1885, em Campos dos Goytacazes (RJ), filho de Joaquim Silvério de Castro Barbosa e Anna Lima de Castro Barbosa. Diplomou-se médico em 1910 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Anos depois, em viagem à Europa, esteve com o biólogo francês Félix-Alexandre Le Dantec e Ilya Ilyich Metchnikoff, biólogo e anatomista ucraniano. Embora durante o curso médico tivesse manifestado interesse pela cirurgia, ao retornar ao Brasil iniciou sua trajetória na área de análises clínicas e montou um laboratório na rua da Quitanda, região central do Rio de Janeiro. Nessa especialidade permaneceu atuando até o fim da vida. Em 1918 ocupou o cargo de lente da Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária. Um ano depois foi nomeado assistente da Clínica Ginecológica da faculdade em que se formou. Em 1924 assumiu a chefia do Laboratório do Hospital da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo, do qual se tornaria diretor técnico em 1956. A partir de 1943 passou a comandar o Laboratório de Análises Clínicas instalado no Hospital Moncorvo Filho, que servia às clínicas da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil que ali funcionavam. Manteve-se no cargo até os 68 anos, quando foi aposentado, e prosseguiu no hospital dedicando-se a pesquisas, em especial sobre provas de gravidez, aperfeiçoamento de técnicas químicas e histológicas em exames de sangue, e emprego de injeções de formol na terapêutica do câncer. Em 1961, ao completar 38 anos de atividades na instituição, foi homenageado com a inauguração de uma placa comemorativa no laboratório, que passou a receber o seu nome. Ainda na década de 1960 assumiu a direção do laboratório da Maternidade Arnaldo de Moraes. Participou como membro fundador da Sociedade Brasileira de Ginecologia (1936), da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (1944) e da Sociedade Brasileira de Esterilidade (1948). Foi colaborador assíduo dos “Anais Brasileiros de Ginecologia” (1936-1961) e da “Revista Brasileira de Medicina” (1944-1963). Publicou também em outros periódicos médicos do Brasil e exterior, como a “Revista Brasileira de Patologia Clínica”, “O Hospital”, “Brazil Médico”, “Presse Médicale” e “The Journal of the American Medical Association”. Morreu em 17 de junho de 1963, na cidade do Rio de Janeiro.

Andre Dodin

  • Pessoa
  • 1911-1996

Geraldo Chaia

  • Pessoa
  • 1929-2016

Wilson Mayrink

  • Pessoa
  • 1925-2017

Hertha Meyer

  • Pessoa
  • 1902-1990

Eduardo Oswaldo Cruz

  • Pessoa
  • 1933-2015

Nasceu em 25 de outubro de 1933, no Rio de Janeiro, filho de Oswaldo Cruz Filho e Lucilia Veiga Oswaldo Cruz. Em 1954, seguindo os passos do bisavô, avô e pai, todos médicos, ingressou na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (FNM/UB). Desde o início da graduação teve contato com laboratórios ligados às cátedras da faculdade, nos quais o aprendizado adquirido muito colaborou no desenvolvimento futuro de sua carreira científica. Primeiramente esteve ligado à cátedra de Histologia, sob a orientação do professor Bruno Lobo, com participação em atividades de ensino e pesquisa. Em seguida, orientado pelo professor Thales Martins, foi monitor da cátedra de Fisiologia, quando se dedicou ao preparo de demonstrações e aulas práticas como auxiliar dos professores Arnoldo da Rocha e Silva e Mário Vianna Dias. Com a vinda da pesquisadora francesa Denise Albe-Fessard para o Instituto de Biofísica (IB) liderado pelo professor Carlos Chagas Filho na FNM, desenvolveu, em colaboração com Carlos Eduardo da Rocha Miranda, o primeiro trabalho em neurofisiologia, publicado em 1956 pela Academia Brasileira de Ciências (ABC). A partir desse ano iniciou sua trajetória no IB, onde trabalhou até 1992 como professor e pesquisador. A convite de Albe-Fessard, estagiou entre 1956 e 1957 no Instituto Marey, de Paris, onde realizou estudos com essa pesquisadora e Rocha Miranda. Em 1959 concluiu a graduação em Medicina e em 1961 defendeu a tese de doutoramento intitulada Córtex “associativo” de Cebus: estudo eletrofisiológico. No mesmo ano foi para os Estados Unidos com bolsa do National Institutes of Health (NIH), para realizar seu pós-doutoramento no Departamento de Fisiologia da Universidade de Johns Hopkins. Em 1963 retornou ao país e, apoiado por recursos provenientes do NIH, desenvolveu importante projeto de estudo sobre o sistema extrapiramidal de marsupiais, mamíferos primitivos. Destacou-se também em estudos de fisiologia e anatomia comparada do sistema visual. Além das atividades desenvolvidas no IB, uniu-se a outros pesquisadores para a criação de novos pólos de investigação científica, como o Laboratório de Neurofisiologia do Departamento de Biologia da Universidade de Brasília e o Laboratório de Fisiologia de Tecidos Excitáveis da Universidade Federal do Pará, que posteriormente levaria seu nome. Em 1971 ingressou na ABC, da qual foi secretário-geral de 1981 a 1983 e representante da instituição no Reino Unido em 1993. Entre 1982 e 1992 dirigiu a Casa do Brasil em Londres e, com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, atuou em projeto de apoio aos bolsistas brasileiros no Reino Unido. Nesse período também frequentou a Vision Research Unit, do Rayne Institute, e foi professor visitante da Saint Thomas Hospital Medical School. Em 1998 recebeu a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico. Morreu em 13 de março de 2015, no Rio de Janeiro.

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