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registro de autoridade

Eduardo Etzel

  • Pessoa
  • 1906-2003

Noel Nutels

  • Pessoa
  • 1913-1973

Nasceu na cidade de Ananiev, atualmente território da Ucrânia, em 24 de abril de 1913, filho de Salomão e Bertha Nutels. Na década de 1920, sua família mudou-se para Pernambuco e, pouco depois, para o interior de Alagoas (São José da Laje), onde o futuro médico concluiu o ensino básico. Retornando para Pernambuco, em Garanhuns, concluiu sua formação escolar em um colégio católico. Em 1936, formou-se em Medicina na cidade de Recife, onde especializou-se em tuberculose, uma das doenças mais mortíferas daquele tempo. Na capital pernambucana, esteve em contato com pessoas de diferentes formações, o que certamente influenciou sua visão de mundo. Nesta época, sua mãe criou na capital pernambucana a Pensão da Dona Bertha, ponto de encontro de intelectuais, onde Nutels conviveu com figuras importantes. Entre os nomes que conheceu estavam os escritores Ariano Suassuna e Rubem Braga e os compositores Fernando Lobo e Capiba. Seguindo o sonho de trabalhar com saúde pública, chegou ao Rio de Janeiro, então capital do Brasil. No entanto, para ingressar no serviço público precisava naturalizar-se brasileiro. O processo demorou alguns anos. Neste período, trabalhou em diferentes empregos e passou por problemas financeiros. Em meio a década de 1940, ingressou na Fundação Brasil Central (FBC), criada pelo governo Getúlio Vargas para desbravar as regiões do Alto Xingu e Alto Araguaia. Este movimento integrou a Marcha para o Oeste. Por meio da Fundação participou de expedições com o Marechal Cândido Rondon e os irmãos Cláudio, Leonardo e Orlando Villas-Boas. A partir dessas experiências, tornou-se defensor do patrimônio cultural das populações indígenas. Para ele, esses grupos viviam em harmonia com a natureza. No plano acadêmico, sua produção lhe rendeu reconhecimento dos pares, dezenas de artigos publicados, participação em diversos congressos sobre tuberculose e saúde pública. Trabalhou no Serviço de Proteção aos Índios e em diversas universidades nacionais e estrangeiras. Toda sua produção profissional reflete uma preocupação com os indígenas, especialmente no combate à tuberculose. Uma das viagens ao interior do país, a Expedição Roncador-Xingu deu origem ao Parque Indígena do Xingu, iniciativa que viria a ser oficializada em 1961. Alguns anos depois da expedição ele ingressaria no Serviço Nacional de Tuberculose (SNT), do Ministério da Saúde, serviço médico que levava atendimento aos povos indígenas e populações isoladas no interior do país. Baseado nessa experiência, ele idealizou e dirigiu dentro do Ministério da Saúde, o Serviço de Unidades Sanitárias Aéreas (SUSA), que foi responsável por fazer inquéritos cadastrais, testes de tuberculose, vacinas, procedimentos odontológicos e programas de conscientização sobre saúde para as populações isoladas no interior do Brasil, inclusive na selva amazônica. Entre 1963 e 1964, ele ainda acumulou a direção do Serviço de Proteção do Índio. Foi o responsável por elaborar uma campanha de defesa do índio brasileiro contra a tuberculose e um cadastro tuberculínico na área indígena. Morreu em 10 de fevereiro de 1973, no Rio de Janeiro.

Serviço de Unidades Sanitárias Aéreas (SUSA)

  • Entidade coletiva
  • 1956-?

Idealizado por Noel Nutels, criado na gestão do ministro da Saúde Maurício Medeiros. Contava com apoio da Aeronáutica para dar acesso aos povos originários serviços básicos de saúde, como vacinas, controle de doenças infecciosas e atendimento odontológico.

Elizabeth Rachel Leeds

  • Pessoa
  • 1942-

Nasceu em 30 de agosto de 1942, em Worcester, Massachusetts, Estados Unidos. Formada em ciência política pela Universidade de Boston, foi voluntária do Peace Corps Volunteers. Chegou ao Brasil em 1965, onde conheceu o antropólogo Anthony Leeds - com quem se casou em 1967 -, tornando-se colaboradora em suas pesquisas sobre favelas. Sua dissertação de mestrado foi defendida na Universidade do Texas e sua tese de doutorado, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Além das favelas, pesquisou a imigração em Portugal, direitos humanos e políticas de segurança pública no Brasil. De 1989 a 1997 foi diretora executiva do Centro de Estudos Internacionais no MIT. Como membro do programa da Fundação Ford para governança e sociedade civil no Brasil, entre 1997 e 2003, desenvolveu uma iniciativa de policiamento democrático. É co-fundadora e presidente honorária do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, iniciado em 2005. Atua como pesquisadora Associada no Centro de Estudos Internacionais do MIT.

Oracy Nogueira

  • Pessoa
  • 1917-1996

Nasceu em 17 de novembro de 1917 em Cunha (SP). Aos 14 anos participou como voluntário da Revolução Constitucionalista de 1932. Um ano depois iniciou sua vida profissional como repórter e redator do Correio de Botucatu, e filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro, ao qual permaneceu vinculado até a década de 1960. De 1936 a 1937 realizou tratamento contra a tuberculose em São José dos Campos. Em 1940 ingressou na Escola Livre de Sociologia e Política (ELSP) de São Paulo. Na instituição tornou-se estudante-bolsista de Donald Pierson e foi aluno de Radcliffe-Brown, Herbert Baldus, Sérgio Milliet, Emílio Willems, entre outros. Em 1942 concluiu o bacharelado e três anos depois o mestrado na mesma instituição, cuja dissertação foi publicada em 1950 com o título “Vozes de Campos do Jordão: experiências sociais e psíquicas do tuberculoso pulmonar no estado de São Paulo”. Em 1945 obteve uma bolsa do Institute of International Education e seguiu para os Estados Unidos para doutoramento na Universidade de Chicago. Lá permaneceu até 1947 sob a orientação de Everett Hughes. Retornou ao Brasil para confecção da tese que não chegou a ser defendida: em 1952, em pleno macartismo, seu visto para retorno aos Estados Unidos foi negado. Na ELSP atuou no curso de graduação desde 1943 e, a partir de 1947, no de pós-graduação. Entre 1948 e 1958 integrou a direção da Revista Sociologia. Nesse período realizou extensa investigação sobre relações raciais, da qual resultaram "Atitude desfavorável de alguns anunciantes de São Paulo em relação aos empregados de cor" (1942), "Relações raciais no município de Itapetininga" (1955) e "Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem: sugestão para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil" (1955). Em 1952 passou a lecionar na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA) da Universidade de São Paulo (USP), onde, em 1968, integrou o quadro de professores de sociologia. Em 1955 foi efetivado como técnico do Instituto de Administração da USP, do qual se tornou chefe do Setor de Pesquisas Sociais. De 1957 a 1961, a convite de Darcy Ribeiro, seu ex-aluno na ELSP, atuou como pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais no Rio de Janeiro. Em 1961 desligou-se formalmente da ELSP, retornando ao Instituto de Administração. Em 1962 publicou “Família e comunidade: um estudo sociológico de Itapetininga”. No ano de 1967 defendeu na Faculdade Municipal de Ciências Econômicas e Administrativas de Osasco a tese de livre docência, intitulada “Contribuição ao estudo das profissões de nível universitário no estado de São Paulo”. Transferiu-se em 1970 para o Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, e oito anos depois, por meio de concurso para professor titular de sociologia, retornou à Faculdade de Economia e Administração, nova denominação da FCEA. Aposentou-se em 1983, mas permaneceu desenvolvendo estudos sobre racismo, como “Tanto preto quanto branco: estudos de relações raciais” (1985) e “Negro político, político negro: a vida do doutor Alfredo Casemiro da Rocha, parlamentar da República Velha” (1992). Morreu em 16 de fevereiro de 1996, em Cunha.

José Arthur Alves da Cruz Rios

  • Pessoa
  • 1921-2017

Nasceu em 24 de maio de 1921, no Rio de Janeiro (RJ), filho único de José Alves da Cruz Rios e Umbelina de Castro. Casou-se em 1943 com Regina Alves de Figueiredo, filha de Jackson de Figueiredo, fundador do Centro Dom Vital e destacada liderança da intelectualidade católica leiga. Formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Niterói (1939-1943) e iniciou o curso de Ciências Sociais na Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi) (1939-1941), no entanto, não o concluiu. Durante seus estudos na FNFi, entrou em contato com a Sociologia Empírica norte-americana e, por intermédio de Regina Figueiredo, passou a integrar o grupo de católicos que realizava conferências e debates no Centro Dom Vital. Entre 1946 e 1947, a convite do sociólogo rural Thomas Lynn Smith e através de uma bolsa de estudos, formou-se mestre em Sociologia Rural na Universidade do Estado de Louisiana, nos Estados Unidos. De 1951 a 1953 coordenou a Campanha Nacional de Educação Rural. Chefiou, entre 1954 e 1962, a Seção de Pesquisas Sociais da Divisão de Educação Sanitária no Serviço Especial de Saúde Pública. Ocupou o cargo de assessor legislativo no Senado Federal (1957-1974). Dirigiu o escritório da Sociedade de Análises Gráficas e Mecanográficas Aplicadas aos Complexos Sociais (SAGMACS), no Rio de Janeiro (1956-1959). Na direção da SAGMACS e orientado pelo padre Louis-Joseph Lebret, desenvolveu um estudo encomendado pelo jornal O Estado de São Paulo, publicado em 1960 sob o título “Aspectos humanos da favela carioca”. No governo de Carlos Lacerda, coordenou os Serviços Sociais do Estado da Guanabara (1960-1961). Fundou e dirigiu os escritórios Sociedade de Pesquisas e Planejamento (1960-1972) e Instituto de Estudos para Desenvolvimento Social e Econômico (1963-1970), pelos quais desenvolveu variadas consultorias e cursos de formação profissional e assistência técnica para instituições públicas e privadas. Entre as décadas de 1970 e 1990 atuou em agências internacionais voltadas para o campo da Defesa Social e da Criminologia, como a Organização das Nações Unidas, o Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e Tratamento de Delinquentes e o Instituto Inter-Regional de Pesquisas sobre Crime e Justiça das Nações Unidas. Ainda nesse período e no âmbito da criminologia, integrou conselhos e grupos de trabalho do Ministério da Justiça. Produziu artigos, ensaios, livros, estudos, pesquisas e consultorias sobre, entre outros temas, sociologia urbana e sociologia rural, habitação, educação rural, desenvolvimento, sociologia religiosa, penitencialismo, favelas, artesanato, violência, criminalidade urbana, vitimologia, suicídio em jovens, reforma agrária, literatura, imigração e colonização. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Confederação Nacional do Comércio, do Pen Clube e do Centro Dom Vital, entre outras instituições. Durante sua trajetória profissional, desenvolveu atividades técnicas e compôs diversos comitês, comissões, conselhos e associações. Ministrou cursos avulsos e aulas em universidades brasileiras e norte-americanas. Incorporado como docente à academia, foi professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979-1991), na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1969-1976) e na Universidade Santa Úrsula (2000-2002). Proferiu inúmeros seminários, palestras e conferências para instituições públicas e privadas. Morreu em 16 de setembro de 2017, no Rio de Janeiro.

Luiz Fernando Raposo Fontenelle

  • Pessoa
  • 1929-2008

Nasceu em 22 de julho de 1929, no Rio de Janeiro. Ingressou em 1950 na Faculdade Nacional de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se graduou em geografia e história no ano de 1953, tendo atuado ao longo de sua vida como antropólogo. Em 1953 foi admitido como técnico auxiliar no Museu Nacional, onde trabalhou como assistente de pesquisa do professor visitante Carl Withers durante a pesquisa realizada em Arraial do Cabo (RJ). Em 1955 deixou o Museu Nacional e ingressou como pesquisador no Serviço Especial de Saúde Pública (SESP). Logo após o ingresso foi mandado para Aimorés (MG), onde realizou a pesquisa da qual resultou o livro "Aimorés: análise antropológica de um programa de saúde", publicado em 1959 pelo Serviço de Documentação do DASP. Em 1956 iniciou um curso de especialização na Universidade da Califórnia, em Berkeley, retornando ao Brasil em 1957. Nessa ocasião foi enviado pelo SESP para Linhares (ES), onde realizou pesquisa sobre consumo de água. No mesmo ano inscreveu-se no curso de mobilização nacional da Escola Superior de Guerra. Em 1959 foi cedido ao recém criado Serviço Social Rural (SSR) do Ministério da Agricultura. Durante esse período realizou a pesquisa que considerava a mais importante de sua carreira, muito embora não a tenha concluído: o trabalho em Ibiapaba (CE) sobre a questão agrária no Brasil. Por ordem do presidente Jânio Quadros, que determinava que todos os funcionários cedidos retornassem às suas instituições de origem, foi obrigado a interromper sua pesquisa e se reapresentar ao SESP. Em 1961 fez pesquisa em Itumbiara (GO) sobre os problemas agrários do Brasil. Em 1962 foi contratado pelo reitor da Universidade Federal do Ceará e, em 1965, assumiu a direção do Instituto de Antropologia, iniciando sua reestruturação, assim como a do curso de Ciências Sociais. Concluiu seu doutorado na França em 1972. Trabalhou também nos ministérios da Educação, Saúde, Agricultura, Dataprev e no Inamps. Morreu em 2 de dezembro de 2008, em Teresópolis (RJ).

Raymundo Honório Daniel

  • Pessoa
  • 1906-19??

Paulista de nascimento, filho de José Honório Daniel e Monica Honório Daniel. Ingressou no IOC em 1915 como servente e permaneceu no cargo até 1921. Readmitido na instituição em 1927, desempenhou funções de desenhista até 1944. Entre os pesquisadores com quem trabalhou encontram-se Lauro Travassos, Adolpho e Bertha Lutz, César Ferreira Pinto, Fábio Leoni Werneck, Herman Lent, Angelo Moreira da Costa Lima e Carlos Bastos Magarinos Torres. Ainda em 1944 ingressou como desenhista na Prefeitura do Distrito Federal, e no ano seguinte participou da banca de examinadores em concurso para desenhista especializado daquele órgão. Em 1960 foi designado para o Departamento de Assistência Hospitalar da Guanabara. Aposentou-se no ano seguinte, lotado no Hospital Pedro Ernesto. Em 1954 foi contratado como desenhista pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde trabalhou até 1987.

Carlos Rudolf Fischer

  • Pessoa
  • 1886-1955

Nasceu em 17 de setembro de 1886, em Leipzig (Alemanha). Transferiu-se para o Rio de Janeiro a convite de Oswaldo Cruz para trabalhar no IOC como desenhista. Na instituição permaneceu de 1912 a 1917 e nela iniciou sua parceria com Adolpho Lutz, de cuja obra foi importante ilustrador. Mesmo após sua saída, prosseguiu realizando desenhos para pesquisadores do IOC. Ao transferir-se para São Paulo, no final da década de 1910, atuou inicialmente no Instituto Butantan. Participou como ilustrador nas publicações de divulgação científica da Campanha Contra a Broca, levada a efeito pela Comissão de Estudos e Debelação da Praga Cafeeira (1924-1927), chefiada por Arthur Neiva. Compôs a primeira equipe do Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal, instituição de pesquisa criada em 1927 pelo governo paulista e dirigida também por Arthur Neiva. Nesse instituto atuou por vinte anos, primeiro como desenhista microscopista e posteriormente como redator e revisor. Dedicou-se ainda ao estudo de insetos, em especial sua metamorfose, sistemática e distribuição geográfica, tendo descrito novas espécies. Morreu na cidade de São Paulo, em 25 de maio de 1955.

Luiz Kattenbach

  • Pessoa
  • 1898-1953

Nasceu no Rio de Janeiro, em 27 de agosto de 1898. Cursou pintura na Escola Nacional de Belas Artes, que concluiu em 1920. Contratado em 1921 no IOC como ajudante de desenhista, permaneceu até pelo menos 1928 na instituição, onde produziu desenhos e aquarelas para Lauro Travassos, Arthur Neiva, Eurico Villela e César Ferreira Pinto, entre outros pesquisadores. Além de ilustrador foi pintor, professor e crítico de arte. Com trajetória longeva nas artes plásticas, expôs em importantes salões de arte nas décadas de 1920 e 1930. No mesmo ano em que se formou, obteve a medalha de bronze na XXVII Exposição Geral de Belas Artes, na época um dos principais eventos do circuito artístico nacional. Até 1933 suas obras foram selecionadas para várias dessas exposições, e na de 1930 ele obteve medalha de prata. Morreu no Rio de Janeiro, em 3 de novembro de 1953.

Joel Sampaio Antunes

  • Pessoa
  • 1919-1995

Nasceu em 12 de julho de 1919, no Rio de Janeiro. Trabalhou no IOC como cartógrafo de 1960 a 1961 e reingressou na instituição em 1969, no cargo de desenhista projetista. Com Walter Alves da Silva, foi responsável pela cartografia da obra Atlas florestal do Brasil (Rio de Janeiro, Ministério da Agricultura, 1966), organizado por Henrique Pimenta Veloso, pesquisador do IOC e membro do Conselho Florestal Federal. Morreu em 30 de abril de 1995, no Rio de Janeiro.

Edith da Fonseca Nogueira Penido

  • Pessoa
  • 1912-19??

Nasceu em 9 de abril de 1912, no Rio de Janeiro. Ingressou no IOC em 1930 para atuar voluntariamente no laboratório dirigido por Olympio Oliveira Ribeiro da Fonseca, de quem recebeu elogio pela qualidade e volume de desenhos parasitológicos micro e macroscópicos que realizou enquanto esteve sob sua orientação. Após sua admissão no IOC, em 1934, produziu desenhos sobre crustáceos, carrapatos, helmintos e protozoários para os pesquisadores Henrique Aragão, Lejeune de Oliveira, Flávio da Fonseca e Carlos Bastos Magarinos Torres, entre outros. Também pintora e ilustradora botânica, em 1950 assumiu a área de pintura, desenho e caligrafia do Serviço de Documentação Científica do instituto. Casou-se em 1954 com o médico e pesquisador do IOC João Carlos Nogueira Penido. Aposentou-se em 1964.

Joaquim Franco de Toledo

  • Pessoa
  • 1905-1952

Nasceu em 31 de janeiro de 1905, na cidade de Piracicaba (SP), filho de Serafim Franco de Toledo e Guilhermina Augusta de Toledo. Iniciou as atividades de desenho aos 16 anos elaborando mapas para um recenseamento escolar em sua terra natal. Em 1923 mudou-se para São Paulo e no ano seguinte foi admitido na Sessão de Botânica do Museu Paulista, onde produziu ilustrações para os trabalhos a serem publicados pela instituição. No mesmo período realizou desenhos de ofídios para Afrânio do Amaral, do Instituto Butantan, e de insetos e animais marinhos para Hermann Luederwaldt. Junto com Carlos Rudolf Fischer, integrou a equipe de desenhistas da Comissão de Estudos e Debelação da Praga Cafeeira (1924-1927), chefiada por Arthur Neiva. Esses profissionais foram os responsáveis pela elaboração do material de propaganda e orientação a respeito do inseto que atacava os cafezais paulistas. Passou a atuar no Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal em 1927, que se originou da mesma comissão. Dedicou-se também à classificação botânica como autodidata. Entre 1937 e 1938 atuou no Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo, cooperando com o diretor Felix Rawitscher. Convidado por Frederico Carlos Hoehne, em 1938, ocupou o cargo de chefe do Serviço Científico de Embriófitas na Seção de Botânica do Instituto Biológico. Em 1942 dirigiu a Seção de Fitotécnica do Instituto de Botânica. Além dos trabalhos de sua autoria como botânico, assinou ilustrações para diversos pesquisadores, como Lauro Travassos, César Ferreira Pinto e Adolph Hempel. Morreu em 17 de maio de 1952, na cidade de São Paulo.

Carlos Leal Lacerda

  • Pessoa
  • 1906-19??

Nasceu em 22 de junho de 1906, no Rio de Janeiro, filho de Antônio de Abreu Lacerda e Maria Leal Lacerda. Em 1924 foi admitido como trabalhador rural no Instituto Biológico de Defesa Agrícola, onde, posteriormente, passou à condição de ajudante (1930) e auxiliar de desenho (1931). Ainda nesse ano ingressou no Instituto de Óleos como desenhista fotógrafo. De 1933 a 1939 manteve a mesma função no Instituto de Biologia Vegetal da Diretoria de Pesquisas Científicas do Ministério da Agricultura, à época dirigido por Angelo Moreira da Costa Lima. Entre as atividades que realizou nesse período destacam-se o atendimento prestado aos Fitopatologistas do Brasil, grupo de pesquisadores ligados ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e a coleta de amostras de terra para estudos a seu cargo na Estação Biológica de Itatiaia, onde deu continuidade aos trabalhos de desenho e fotomicrografia. Transferido em 1939 para a Escola Nacional de Agronomia com a incumbência de produzir desenhos e fotografias de Insetos do Brasil, de Costa Lima, permaneceu na instituição até a finalização da obra, em 1961. Essa longa e profícua parceria não esteve restrita aos 12 volumes da publicação, visto que desde o início da década de 1930 o desenhista já assinava trabalhos de igual natureza para o pesquisador. Em 1956 aposentou-se como funcionário do Ministério da Agricultura.

Antonio Viegas Pugas

  • Pessoa
  • ?-1972

Ingressou no IOC em 1920 como servente de laboratório e desde então ali atuou como desenhista, embora tenha sido nomeado para essa função somente 11 anos depois, em 1931. Aposentou-se em 1956 e, após um período de trabalho no Museu Nacional, foi recontratado pelo IOC em 1960 como desenhista especializado, onde permaneceu até o ano seguinte. Ao longo de sua primeira década no Instituto, participou de expedições científicas no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Por ocasião do surto de febre amarela na capital federal entre 1928 e 1929, foi designado para trabalhar junto ao pesquisador argentino Alfredo Zuccarini durante estada no IOC para estudar a doença e dele recebeu elogio honroso. Em 1934 foi escolhido para acompanhar o pesquisador Emannuel Dias nos estudos sobre a doença de Chagas em Bambuí (MG). Contribuiu também para publicações de outros pesquisadores da instituição, como Adolpho Lutz, João Francisco Teixeira de Freitas, Walter Oswaldo Cruz, Francisco Laranja e Heráclides César de Souza Araújo. Foi congratulado por Herman Lent, em 1951, pela qualidade das ilustrações que fez para a reedição de monografia sobre triatomídeos do mundo. O mesmo pesquisador o homenageou na designação de uma espécie de barbeiro, o Triatoma pugasi Lent, 1953. Morreu no Rio de Janeiro, em 3 de fevereiro de 1972.

Manoel de Castro Silva

  • Pessoa
  • 18??-1934

Primeiro desenhista de Manguinhos, ingressou no IOC em 1906, a convite de Oswaldo G. Cruz, para prestar serviços como desenhista e foi efetivado no cargo dois anos depois. Durante o surto epidêmico de gripe espanhola em 1918, foi transferido para hospital e pronto socorro de Ramos, bairro do subúrbio carioca, e os trabalhos que ali realizou receberam elogios de Carlos Chagas e do diretor do hospital. Em 1921 foi designado para ocupar provisoriamente o cargo de bibliotecário e retornou à função de desenhista no ano seguinte. Em 1931 a função que exercia passou a denominar-se desenhista chefe. No IOC produziu vasto material sobre insetos, protozoários, helmintos e anatomia patológica para artigos e livros de pesquisadores da instituição, entre eles Oswaldo G. Cruz, Arthur Neiva, Antonio Gonçalves Peryassú, Cesar Pinto, Carlos Chagas, Gaspar Vianna, Angelo Moreira da Costa Lima e Adolpho Lutz. Atuou também como professor de desenho do Instituto Profissional João Alfredo, na cidade do Rio de Janeiro. Foi homenageado na designação das espécies de helmintos Castroia silvai Travassos, 1928 e Longistriata castrosilvai Almeida 1934. Morreu em 12 de maio de 1934, no Rio de Janeiro.

Alberto Federman

  • Pessoa
  • 1887-1958

Nasceu em 27 de abril de 1887 em Lerma (Itália). Estudou pintura em Paris, Milão e Florença e se transferiu para o Brasil no início da década de 1910. Ainda nessa mesma década apresentou seus trabalhos em mostras artísticas individuais e coletivas, como a XXIII Exposição Geral de Belas-Artes ocorrida em 1916 no Rio de Janeiro. Em 1924, a convite de Arthur Neiva, atuou como fotógrafo e desenhista na Comissão de Estudo e Debelação da Praga Cafeeira, junto com Carlos Rudolf Fischer e Joaquim Franco de Toledo. Também realizou um filme sobre a broca-do-café, voltado para o conhecimento do inseto e o seu combate. No Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal, criado em 1927 a partir da referida comissão (atual Instituto Biológico), dirigiu a área de fotomicrografia da Seção de Desenho e Fotomicrografia. Por meio da fotografia, documentou o cotidiano da instituição e, juntamente com Bruno Ulisses Mazza, formou importante acervo iconográfico. Em 1941 naturalizou-se brasileiro. Morreu em 1958, na cidade de São Paulo.

Luiz de Moraes Júnior

  • Pessoa
  • 1867-1955

Nasceu em 30 de janeiro de 1867, em Faro, Algarve, Portugal, filho de Luiz de Moraes e Eugênia Emília da Fonseca Moraes. Engenheiro-arquiteto, em 1900 imigrou para o Brasil a convite do padre Ricardo, vigário-geral da Igreja da Penha, e fixou-se no Rio de Janeiro, onde iniciou atividades de restauração das fachadas dessa igreja, concluídas em 1902. Nesse ano, durante trajeto que fazia de trem diariamente até o local das obras, conheceu Oswaldo G. Cruz, com quem travou sólida amizade. Chefe da Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP), Oswaldo o convidou para projetar e coordenar os trabalhos de construção do complexo arquitetônico do instituto que mais tarde levaria seu nome, com destaque para o Pavilhão Mourisco, castelo de estilo eclético. O primeiro projeto de sua autoria construído no campus de Manguinhos foi um biotério para pequenos animais, espécie de gaiola de alvenaria, que serviu de modelo para construções posteriores de finalidade semelhante. De 1903 a 1907 trabalhou para a ordem dos padres beneditinos, executando obras de recuperação de mosteiros da cidade do Rio de Janeiro. Depois da morte do cientista, em 1917, ainda realizou outros trabalhos para o IOC, tendo coordenado a ampliação do seu conjunto arquitetônico, assinando os projetos do Pavilhão Quinino ou Figueiredo Vasconcellos, em 1919, e do Pavilhão Vacínico, em 1922, destinado às atividades de profilaxia da varíola. Com a experiência acumulada até então adquiriu expertise em construções civis e executou diversos projetos de arquitetura hospitalar e sanitária, bem como de laboratórios para pesquisas experimentais. Em 1914 concluiu a edificação de dois projetos sob sua condução: a nova sede da DGSP, no centro da cidade, e o prédio da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, na Praia Vermelha, demolido em 1975. Na década de 1940 esteve à frente de projetos de construção de hospitais da rede pública, durante a gestão de Pedro Ernesto na prefeitura do Rio de Janeiro. Projetou e construiu também residências, como o palacete da família Oswaldo Cruz, em Botafogo (já demolido), o palacete Seabra, no Flamengo (ainda preservado), e o Rio Hotel, na praça Tiradentes, além do Grande Hotel e da sua residência, ambas as construções localizadas em Petrópolis. Morreu em 15 de julho de 1955, no Rio de Janeiro.

Maria Cristina Fernandes de Mello

  • Pessoa
  • 1950-

Nasceu em 21 de setembro de 1950, em São Paulo (SP), filha de Acyr Fernandes de Mello e Marialva Fernandes de Mello, primogênita de quatro filhos, dos quais, três, formaram-se em arquitetura. Graduou-se em 1974 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 1976 ingressou, por concurso público, na Universidade Federal Fluminense (UFF), como professora do curso de Teoria e História da Arquitetura. No mesmo ano ingressou na Universidade Gama Filho, onde permaneceu até 1979 como professora de Desenho. Cursou o doutorado em Restauração de Monumentos entre 1982 e 1988 na Scuela de Specializzacione da Universidade de Roma, tendo defendido a tese “Le torri del Padiglione Moresco nella Fondazione Oswaldo Cruz a Rio de Janeiro”. Em 1986 foi contratada pela Fiocruz, a convite de Sérgio Arouca, para projetar e coordenar a obra de restauração do Pavilhão do Relógio. Posteriormente, também coordenou as obras de restauração dos prédios que constituem o Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos. Em agosto de 1989 foi instituído o Departamento de Patrimônio Histórico da Casa de Oswaldo Cruz, do qual foi a primeira chefe. Em 1990 tornou-se servidora pública nesta instituição. Sua atuação, por cinco anos, como consultora e coordenadora de projetos e obras de restauração contribuiu para a preservação do acervo cultural arquitetônico das ciências e da saúde. O primeiro ano foi dedicado à realização de levantamentos diagnósticos dos prédios da instituição, como também ao projeto e obra de restauração do Pavilhão do Relógio. Em 1987 esteve à frente da restauração e adaptação do prédio da Cavalariça, com vistas a transformar o espaço em um museu. No ano seguinte coordenou a manutenção no Pombal e em 1991 realizou os projetos de restauração da Casa de Chá e de reconstrução do jardim histórico. O Pavilhão Mourisco passou por intervenções de restauração ao longo de todo o período de sua permanência na Fiocruz. Pela restauração da torre norte do Pavilhão, em 1989, recebeu o prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade em 1991 do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e, em 1993, menção honrosa na XXXI Premiação Anual do IAB/RJ na categoria Valorização, Conservação, Restauração do Acervo Arquitetônico, Histórico ou Paisagístico, além de ser destaque na Bienal Internacional de Arquitetura do mesmo ano. Em 1991 pediu exoneração da Fiocruz e assumiu a coordenação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde se aposentou em 2006. No decorrer de sua vida profissional também atuou como arquiteta responsável na empresa Abitare Arquitetura e como consultora no projeto Rio Cidade 2 – Rocha Miranda, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, pela empresa Ernani Freire Arquitetos Associados. Aposentou-se da carreira de docente, porém, mantem-se ativa em trabalhos de consultoria. Recebeu outros prêmios, como o Anual IAB-RJ (2003), pela autoria do projeto “Machadinha: restauração do território cultural”, o Vasconcellos Torres (UFF, 2000), pela coordenação da pesquisa “O bairro de Santa Teresa no Rio de Janeiro. As ONGs e escolas como formadores de agentes culturais” e o Rodrigo Mello Franco de Andrade (IAB, 1991).

Alfredo Jorge Guimarães Ferreira

  • Pessoa
  • 1913-2007

Nasceu em 26 de outubro de 1913, na cidade de Paris, França, filho de Alfredo Augusto Vaz Ferreira e Ambrosina Guimarães Ferreira. Em 1937 formou-se em arquitetura pela Escola Nacional de Belas Artes da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, e integrou a equipe liderada pelo arquiteto Atílio Corrêa Lima que venceu o concurso nacional de projetos para a construção da Estação de Hidroaviões do Rio de Janeiro, atual sede do Clube da Aeronáutica. Entre 1942 e 1950 chefiou a Divisão de Obras do Ministério da Educação e Saúde. Projetou a Hospedaria e Estação de Controle de Imigração, na Ilha das Flores (RJ) em 1945, e dois anos depois, o Pavilhão Arthur Neiva do IOC com a colaboração de Roberto Burle Marx. Ainda em 1947 atuou como professor de arquitetura hospitalar de cursos de Administração Hospitalar organizado pela Divisão de Organização Hospitalar do Ministério da Educação e Saúde. Em 1948 projetou o dormitório do internato do Colégio Pedro II, situado no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, e o restaurante dos funcionários do IOC. Em 1949 participou do concurso nacional de projetos para construção do Estádio do Maracanã integrando a equipe composta por Thomaz Estrella, Renato Mesquita dos Santos e Renato Soeiro. No ano seguinte projetou a escola profissionalizante em Teresina (PI) e também foi responsável pelos projetos dos prédios das escolas técnicas de Manaus (AM) e Fortaleza (CE). De 1951 a 1970 atuou como consultor da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1954 projetou a casa modernista de Stanislav Kozlowski no bairro do Leblon e três anos depois a sede do Instituto Nacional do Câncer, situado na Praça da Cruz Vermelha, região central do Rio de Janeiro. Colaborou no projeto de reforma do restaurante da Fiocruz em 1995, mesmo estando aposentado como funcionário público desde 1970. Morreu em 2007, na cidade de Teresópolis (RJ).

Floroaldo Albano

  • Pessoa
  • 1922-

Floroaldo Albano nasceu no Rio de Janeiro em 3 de novembro de 1922. Em 1943, ingressou no Curso de Arquitetura da recém-criada Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil onde se formou em 1949. Ingressou na Divisão de Obras do Ministério da Educação e Saúde em 1948, ainda como estudante, no cargo de desenhista. Após a formatura, ocupou o cargo de arquiteto, permanecendo até a sua aposentadoria e fechamento do órgão em 1980. Na Divisão de Obras, Albano foi Chefe da Seção de Projetos e da Seção de Execução de Obras, além de diretor, participando de três projetos importantes de edificações para a Fiocruz: a Escola Nacional de Saúde Pública (1966), o Biotério Central (1966-1967) e a Delegacia da Saúde, atual Fiocruz Maré (1962-1972). Realizou os cursos de Administração de Obras de Edifícios Públicos, ministrado pelo Departamento Administrativo do Serviço Público -Dasp (1964) e de Manutenção de Unidades Hospitalares no Instituto de Organização Racional do Trabalho da Guanabara (1973). Albano manteve escritório particular até 1974 e, de 1980 a 1984, assumiu a Seção Técnica da Construtora Oxford.

Olenka Freire Gréve

  • Pessoa
  • 1914-2014

Nasceu em 31 de agosto de 1914 na cidade de Rio Grande (RS), filha do tenente de cavalaria Mario de Campos Freire e de Carlota Saint-Martin Ribeiro Freire. Em 1939, concluiu o curso de arquitetura. Em 1940, casou-se com o engenheiro civil Henrique Ernesto Gréve. Em 1942, ingressou na Divisão de Obras do Ministério de Educação e Saúde, em função destinada a engenheiro, sendo a única mulher na equipe. Na Divisão, projetou escolas, hospitais, maternidades, preventórios para o Serviço Nacional de Lepra, entre outros programas, com destaque para a maternidade Instituto Fernandes Figueira e os Hospitais Gerais de Aracaju (SE) e Caravelas (BA). No Instituto Oswaldo Cruz, foi convidada por Henrique Aragão a projetar o Pavilhão de Patologia. Com a separação dos ministérios da Educação e da Saúde, em 1953, Olenka ficou lotada no novo Ministério da Educação, cuja sede permaneceu no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Depois da mudança da Capital Federal do Rio para Brasília, em 1960, Olenka, tendo o direito de permanecer no Rio de Janeiro -por ser casada com um profissional residente nesta cidade - foi transferida para o Colégio Pedro II, escola subordinada diretamente ao Ministério da Educação. A arquiteta implementou o Serviço de Engenharia e realizou projetos de reforma e de novas construções, como os pavilhões da Administração e Almirante Augusto Rademacker. Fora do serviço público projetou inúmeras construções, inclusive igrejas, sendo na maioria dos casos de forma beneficente. Em 1984, aposentou-se depois de 42 anos de serviço público.

Roberto Nadalutti

  • Pessoa
  • 1922-2005

Roberto Nadalutti nasceu em Campinas (SP) em 18 de novembro de 1922. De 1942 a 1946, cursou arquitetura na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil. De 1951 a 1952 realizou o curso de especialização em Planejamento Hospitalar pelo Public Health Service (Estados Unidos), quando já trabalhava para o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), como arquiteto da Seção de Arquitetura. Desenvolveu o projeto do Laboratório de Febre Amarela (Pavilhão Henrique Aragão), implantado no campus de Manguinhos. Foi consultor em Planejamento Hospitalar da Organização Pan-Americana da Saúde. Lecionou o curso de Arquitetura de Unidades Médico-Sociais, na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP). Realizou projetos nas áreas de educação, cultura e saúde.

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