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registro de autoridade

Álvaro Tavares de Souza

  • Pessoa
  • 1902-1986

Nasceu em 20 de janeiro de 1902, em Rio Grande (RS), filho de Abílio Chaves de Souza e Marieta Tavares de Souza. Em 1924 formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. No ano seguinte ingressou por concurso na Fundação Gaffrée Guinle como médico assistente do Serviço de Sífilis e Moléstias Venéreas, alcançando os cargos de chefe da clínica e chefe do Serviço de Ginecologia. Entre 1931 e 1938 foi chefe do Serviço Médico da Casa de Correção do Distrito Federal. De 1941 a 1942 chefiou o Serviço de Alimentação da Previdência Social, órgão assistencial do governo voltado para a alimentação e saúde dos trabalhadores. Nesse cargo dedicou-se à educação alimentar através dos meios de comunicação de massa, utilizando, para isso, programas de rádio e exposições. Dedicou-se também à medicina esportiva, atuando como médico da delegação do Brasil nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1932, diretor do Serviço Médico da Liga Carioca de Atletismo, entre 1934 e 1937, diretor do Serviço Médico da Federação Brasileira de Atletismo, no mesmo período, e membro da Federação Metropolitana de Futebol, de 1942 a 1950. Em 1927 participou da fundação do Sindicato Médico Brasileiro, do qual foi membro do Conselho Deliberativo, da Comissão Executiva e da Diretoria, além de presidente da instituição de 1938 a 1941. Ainda nesse ano, assumiu a presidência do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro – nova denominação do sindicato nacional –, onde se manteve até 1951. Após encerrar suas atividades junto ao sindicalismo médico, presidiu o Conselho Federal de Medicina no período de 1952 a 1959. Foi membro de associações médicas e cívico-culturais, como a Sociedade Brasileira de Ginecologia, a Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, a Liga Brasileira de Higiene Mental, a Sociedade Sul Rio-Grandense, a Liga de Defesa Nacional, o Centro Brasileiro de Estudos Biográficos e a Sociedade Brasileira de Escritores Médicos. Morreu em 1986, no Rio de Janeiro.

Antonio Gonçalves Peryassú

  • Pessoa
  • 1879-1962

Nasceu em 19 de novembro de 1879, na cidade de Igarapé-Miri (PA), filho de Napoleão Manoel Gonçalves e Benedita Pinheiro Gonçalves. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1908, quando obteve o título de doutor ao defender a tese Os culicideos do Brazil, a primeira sobre insetos elaborada em Manguinhos, que teve Oswaldo Cruz e Arthur Neiva como orientadores. Atuou em pesquisas sobre mosquitos, com destaque para a descrição de novas espécies para a ciência, em campanhas de combate à gripe espanhola, malária e febre amarela e no ensino superior em diversos estados brasileiros. Foi membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará, Sociedade Entomológica do Brasil, Sociedade Brasileira de Higiene e Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro, entre outras entidades científicas. Morreu em 29 de março de 1962, no Rio de Janeiro.

Nelson de Castro Barbosa

  • Pessoa
  • 1885-1963

Nasceu no dia 25 de julho de 1885, em Campos dos Goytacazes (RJ), filho de Joaquim Silvério de Castro Barbosa e Anna Lima de Castro Barbosa. Diplomou-se médico em 1910 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Anos depois, em viagem à Europa, esteve com o biólogo francês Félix-Alexandre Le Dantec e Ilya Ilyich Metchnikoff, biólogo e anatomista ucraniano. Embora durante o curso médico tivesse manifestado interesse pela cirurgia, ao retornar ao Brasil iniciou sua trajetória na área de análises clínicas e montou um laboratório na rua da Quitanda, região central do Rio de Janeiro. Nessa especialidade permaneceu atuando até o fim da vida. Em 1918 ocupou o cargo de lente da Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária. Um ano depois foi nomeado assistente da Clínica Ginecológica da faculdade em que se formou. Em 1924 assumiu a chefia do Laboratório do Hospital da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo, do qual se tornaria diretor técnico em 1956. A partir de 1943 passou a comandar o Laboratório de Análises Clínicas instalado no Hospital Moncorvo Filho, que servia às clínicas da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil que ali funcionavam. Manteve-se no cargo até os 68 anos, quando foi aposentado, e prosseguiu no hospital dedicando-se a pesquisas, em especial sobre provas de gravidez, aperfeiçoamento de técnicas químicas e histológicas em exames de sangue, e emprego de injeções de formol na terapêutica do câncer. Em 1961, ao completar 38 anos de atividades na instituição, foi homenageado com a inauguração de uma placa comemorativa no laboratório, que passou a receber o seu nome. Ainda na década de 1960 assumiu a direção do laboratório da Maternidade Arnaldo de Moraes. Participou como membro fundador da Sociedade Brasileira de Ginecologia (1936), da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (1944) e da Sociedade Brasileira de Esterilidade (1948). Foi colaborador assíduo dos “Anais Brasileiros de Ginecologia” (1936-1961) e da “Revista Brasileira de Medicina” (1944-1963). Publicou também em outros periódicos médicos do Brasil e exterior, como a “Revista Brasileira de Patologia Clínica”, “O Hospital”, “Brazil Médico”, “Presse Médicale” e “The Journal of the American Medical Association”. Morreu em 17 de junho de 1963, na cidade do Rio de Janeiro.

Andre Dodin

  • Pessoa
  • 1911-1996

Geraldo Chaia

  • Pessoa
  • 1929-2016

Wilson Mayrink

  • Pessoa
  • 1925-2017

Hertha Meyer

  • Pessoa
  • 1902-1990

Eduardo Oswaldo Cruz

  • Pessoa
  • 1933-2015

Nasceu em 25 de outubro de 1933, no Rio de Janeiro, filho de Oswaldo Cruz Filho e Lucilia Veiga Oswaldo Cruz. Em 1954, seguindo os passos do bisavô, avô e pai, todos médicos, ingressou na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (FNM/UB). Desde o início da graduação teve contato com laboratórios ligados às cátedras da faculdade, nos quais o aprendizado adquirido muito colaborou no desenvolvimento futuro de sua carreira científica. Primeiramente esteve ligado à cátedra de Histologia, sob a orientação do professor Bruno Lobo, com participação em atividades de ensino e pesquisa. Em seguida, orientado pelo professor Thales Martins, foi monitor da cátedra de Fisiologia, quando se dedicou ao preparo de demonstrações e aulas práticas como auxiliar dos professores Arnoldo da Rocha e Silva e Mário Vianna Dias. Com a vinda da pesquisadora francesa Denise Albe-Fessard para o Instituto de Biofísica (IB) liderado pelo professor Carlos Chagas Filho na FNM, desenvolveu, em colaboração com Carlos Eduardo da Rocha Miranda, o primeiro trabalho em neurofisiologia, publicado em 1956 pela Academia Brasileira de Ciências (ABC). A partir desse ano iniciou sua trajetória no IB, onde trabalhou até 1992 como professor e pesquisador. A convite de Albe-Fessard, estagiou entre 1956 e 1957 no Instituto Marey, de Paris, onde realizou estudos com essa pesquisadora e Rocha Miranda. Em 1959 concluiu a graduação em Medicina e em 1961 defendeu a tese de doutoramento intitulada Córtex “associativo” de Cebus: estudo eletrofisiológico. No mesmo ano foi para os Estados Unidos com bolsa do National Institutes of Health (NIH), para realizar seu pós-doutoramento no Departamento de Fisiologia da Universidade de Johns Hopkins. Em 1963 retornou ao país e, apoiado por recursos provenientes do NIH, desenvolveu importante projeto de estudo sobre o sistema extrapiramidal de marsupiais, mamíferos primitivos. Destacou-se também em estudos de fisiologia e anatomia comparada do sistema visual. Além das atividades desenvolvidas no IB, uniu-se a outros pesquisadores para a criação de novos pólos de investigação científica, como o Laboratório de Neurofisiologia do Departamento de Biologia da Universidade de Brasília e o Laboratório de Fisiologia de Tecidos Excitáveis da Universidade Federal do Pará, que posteriormente levaria seu nome. Em 1971 ingressou na ABC, da qual foi secretário-geral de 1981 a 1983 e representante da instituição no Reino Unido em 1993. Entre 1982 e 1992 dirigiu a Casa do Brasil em Londres e, com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, atuou em projeto de apoio aos bolsistas brasileiros no Reino Unido. Nesse período também frequentou a Vision Research Unit, do Rayne Institute, e foi professor visitante da Saint Thomas Hospital Medical School. Em 1998 recebeu a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico. Morreu em 13 de março de 2015, no Rio de Janeiro.

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