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registro de autoridade

Manoel de Castro Silva

  • Pessoa
  • 18??-1934

Primeiro desenhista de Manguinhos, ingressou no IOC em 1906, a convite de Oswaldo G. Cruz, para prestar serviços como desenhista e foi efetivado no cargo dois anos depois. Durante o surto epidêmico de gripe espanhola em 1918, foi transferido para hospital e pronto socorro de Ramos, bairro do subúrbio carioca, e os trabalhos que ali realizou receberam elogios de Carlos Chagas e do diretor do hospital. Em 1921 foi designado para ocupar provisoriamente o cargo de bibliotecário e retornou à função de desenhista no ano seguinte. Em 1931 a função que exercia passou a denominar-se desenhista chefe. No IOC produziu vasto material sobre insetos, protozoários, helmintos e anatomia patológica para artigos e livros de pesquisadores da instituição, entre eles Oswaldo G. Cruz, Arthur Neiva, Antonio Gonçalves Peryassú, Cesar Pinto, Carlos Chagas, Gaspar Vianna, Angelo Moreira da Costa Lima e Adolpho Lutz. Atuou também como professor de desenho do Instituto Profissional João Alfredo, na cidade do Rio de Janeiro. Foi homenageado na designação das espécies de helmintos Castroia silvai Travassos, 1928 e Longistriata castrosilvai Almeida 1934. Morreu em 12 de maio de 1934, no Rio de Janeiro.

Manoel Carlos de Gouvêa

  • Pessoa
  • 1891-1970

Nasceu em 25 de dezembro de 1891, em Aracajú (AL), filho de Ricardo Viviano de Gouvêa e Clotilde Soares de Gouvêa. Em 1892, devido à transferência de sua família, passou a residir em Fortaleza (CE). Estudou no Colégio Cearense até 1906, quando foi residir em Salvador (BA), e passou a frequentar o Colégio 7 de Setembro. Voltou para Fortaleza em 1910, completando seus estudos no Liceu do Ceará. Durante seu período estudantil, trabalhou nas redações do “Jornal de Notícias”, “A Tarde” e “Diário de Notícias”. Em 1913, retornou a Salvador onde frequentou o Curso Elefante, através do qual garantiu o seu ingresso na Faculdade de Medicina da Bahia. Graduou-se bacharel em medicina em 1919. No mesmo ano, casou com sua prima, Maria Rosa de Gouvêa, e regressou ao Ceará, ocupando o cargo de médico do estado no município de Caucaia. Em 1920 mudou-se para Iguatu, cidade do centro-sul cearense. Quatro anos depois fundou a Sociedade Beneficente de Iguatu e começou as obras de construção do Hospital Santo Antônio dos Pobres, que teve seu primeiro pavilhão inaugurado somente em 1930. Nessa instituição, do qual foi diretor por toda a sua vida , desenvolveu um trabalho beneficente na região, oferecendo atendimento aos enfermos que não tinham condições de arcar com os custos dos tratamentos de saúde. Iniciou a carreira política como o primeiro prefeito eleito de Iguatu (1926-1928), tendo sido reeleito no pleito seguinte (1928-1930). Devido à Revolução de 1930 foi deposto do cargo executivo. Em 1932 foi designado médico da assistências aos operários das frentes de serviços em Lima Campos e Solonópole no combate à febre tifoide. Em 1935 foi nomeado prefeito por poucos meses e elegeu-se nas eleições do mesmo ano. Em 1937, devido à instalação do Estado Novo, foi nomeado prefeito, permanecendo no cargo até 1945. Além de sua atuação política no executivo municipal, foi eleito 1º suplemente a deputado federal em 1945, deputado estadual em 1947 e 2º suplente a deputado federal em 1950. Elegeu-se prefeito de Iguatu pela 4ª vez em 1959. Recebeu em 1965 a medalha Marechal Rondon da Sociedade Geográfica Brasileira, e em 1968 o título honorífico de Cidadão Iguatuense pelo trabalho realizado na cidade, tanto como diretor do hospital quanto prefeito. Morreu em 6 de janeiro de 1970, em Iguatu.

Manah S.A.

  • Entidade coletiva

Majid Rahnema

  • Pessoa
  • 1924-2015
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