Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 2000 (Produção)
nível de descrição
Dimensão e suporte
Área de contextualização
Nome do produtor
Entidade custodiadora
História arquivística
Procedência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Comentários sobre a importância do trabalho de história oral realizado com a pesquisa. A história de sua família, em Palmerais, Piauí; lembranças da infância, o trabalho do pai e o início de sua formação escolar. O curso ginasial no Colégio Americano Batista, em Terezina, Piauí; lembranças e casos, dificuldades e facilidades nos estudos. O ensino médio e a bolsa de estudos no Colégio Diocesano. Sua participação na fundação do jornal cultural Gamma; nomes de alguns colegas que participaram deste jornal como Arnaldo Albuquerque, Francisco Pereira e Paulo José Cunha.
Fita 2 – Lado A
A influência de Torquato Mendes em sua escolha pela área de Psiquiatria. A formação em medicina na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Piauí, em 1977; sua participação como presidente do diretório acadêmico e no jornal da faculdade. A vinda para o Rio de Janeiro para fazer a Residência Médica em Psiquiatria, na UERJ, em 1976. A dificuldade de conciliação de suas atividades neste período; a militância política e os grupos de estudo. O mestrado no Instituto de Medicina Social, da UERJ, em 1984, onde cumpriu todos os créditos, mas não defendeu a dissertação. Suas atividades profissionais, as clínicas particulares em Tanguá, Jacarepaguá e Vilar dos Teles, no Rio de Janeiro. Comentários sobre o professor Robalino Tobodeti. Sua entrada na Colônia Juliano Moreira (CJM) para realizar um censo entre os pacientes.
Fita 2 – Lado B
Continuação dos comentários sobre o censo e os recursos da Campanha Nacional de Saúde Mental. A criação do Hospital Jurandir Manfredini para tratar os doentes agudos e impedir novas internações na CJM. As circunstâncias da contratação dos estagiários que trabalharam no censo. A população de pacientes e moradores que invadiram o terreno da CJM. Os primeiros problemas ocorridos em conseqüência das mudanças implantadas na instituição. Comentários sobre a crise política entre os dirigentes da CJM. Sua nomeação como Diretor do Ambulatório Central, do Centro Psiquiátrico Pedro II (CPP II), em 1984. As internações irregulares nas clínicas privadas. A união dos três hospitais, Colônia Juliano Moreira, Hospital Philip Pinel e Centro Psiquiátrico Pedro II, para a criação dos pólos de internação e emergência psiquiátrica para dificultar as internações, principalmente nas clínicas privadas. O trabalho de Juarez Montenegro Cavalcanti como diretor do CPP II. As circunstâncias de sua nomeação como Coordenador Geral de Saúde do CPP II, em 1986. A intervenção do Ministério da Saúde no CPP II nomeando Dr. Pedro Monteiro como diretor, em 1988.
Fita 3 – Lado A
Comentário sobre o artigo de Jurandir Freire Costa “Faca no peito”, contando a história do suicídio de um paciente do CPP II. Os conflitos causados durante a intervenção na CJM; as transferências de funcionários para outras instituições para minar a resistência. A intervenção na CJM. Sua experiência como Diretor do Instituto Psiquiátrico Adauto Botelho (IPAB), no CPP II. O trabalho de Luis Wanderlei e Nise da Silveira na enfermaria do CPP II, no programa Enfermaria Aberta ao Tempo (EAT). As circunstâncias de sua nomeação como Diretor do CCP II, em 1989. A demissão dos diretores das unidades federais no governo do, então, Presidente da República Fernando Collor de Melo; relato sobre acontecimentos curiosos ocorridos durante seu mandato. A criação do Conselho Diretor no CPP II para democratizar a instituição. A experiência de ensino na UERJ, em diferentes momentos de sua trajetória profissional.
Fita 3 – Lado B
O trabalho em 1991 no EAT usando a Literatura como tratamento terapêutico; o jornal O Grito, criado a partir deste projeto, que contava com a colaboração dos pacientes. A experiência de trabalhar com psicóticos no EAT.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Condições de reprodução
Idioma do material
Forma de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de pesquisa
Área de fontes relacionadas
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Nota
Edmar Oliveira nasceu em 1951, em Palmerais, no Piauí, com ascendência indígena e portuguesa. Iniciou sua formação escolar no Colégio Batista, completando o científico, com bolsa de estudos, no Colégio Jesuíta Diocesano. Planejava fazer o curso de jornalista ao terminar o ensino médio, tendo até fundado um jornal chamado Folha Cultural de Piauí com colegas de várias escolas. No entanto, optou por cursar medicina na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Piauí, em 1977, por ser pública. Sua inclinação para jornalismo o impulsionou a participar da fundação do jornal Toco cru pegando fogo durante a graduação. Veio para o Rio de Janeiro em 1978 fazer Residência Médica em Psiquiatria na UERJ. Ingressou, em 1984, no Mestrado em Medicina Social na UERJ, mas não defendeu a dissertação, tendo apenas completado os créditos. Logo após, foi trabalhar como bolsista na Colônia Juliano Moreira para a realização de um censo de pacientes e, posteriormente contratado, junto com os demais bolsistas, para desenvolvimento de alguns projetos, frutos deste censo.
Em finais da década de 1980, foi para o Centro Psiquiátrico Pedro II, atual Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira, primeiro como Diretor do Ambulatório Central, onde conheceu Paulo Amarante e Luís Carlos Vanderlei. Logo depois, foi nomeado para Coordenador Geral de Saúde do CPP II, e assumiu a vice-direção da instituição em 1990. Ao deixar este cargo voltou a atuar como clínico, usando a literatura como terapia e criou o jornal O Grito, com os pacientes da enfermaria Espaço Aberto ao Tempo, junto com Luis Carlos Vanderlei. Assumiu a direção do Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira, em 2000 e permaneceu por 10 anos no posto. Atualmente é jornalista, escritor e blogueiro.
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- Casa de Oswaldo Cruz (Assunto)
- Edmar de Oliveira (Assunto)
- Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB) (Assunto)
- Paulo Duarte de Carvalho Amarante (Assunto)
- Domingos Sávio do Nascimento Alves (Assunto)