Conferência realizada a convite da Liga Nacional contra o Alcoolismo, onde são instaladas as trágicas consequências ocasionadas no organismo a partir do uso do álcool.
Texto no qual o autor afirma a importância de diminuir as disputas 58 pessoais e políticas para que possa ter sucesso a “obra de consolidação revolucionária”. Refere-se, o autor, à Revolução de 1930.
Texto em que o autor critica as idéias que pregam o separatismo no Brasil, afirma que tais idéias só podem ser combatidas com patriotismo e a razão e, ressalta a importância da escola na formação de cidadãos patriotas. Defende que deve caber às mulheres o exercício de educação nas escolas.
Conferência em que reafirma a necessidade da educação higiênica e do saneamento, bem como ao combate ao alcoolismo, por considerar que a população brasileira não é indolente por natureza e sim por doença. Ataca, portanto, no texto, o patriotismo de “um pequeno grupo de obcecados que se reúne numa associação médica na Capital Federal”, um patriotismo que nega a doença afirmando que dizer a verdade sobre os nossos males e indicar remédios é uma campanha de difamação do país, que ataca a reputação da pátria.
Texto do titular no qual afirma ver a hanseníase difundindo-se no Brasil gradual e progressivamente. Manifesta-se, assim, contra o isolamento domiciliar dos hansenianos, considerando não ser esta uma medida eficaz; eficiente seria o isolamento dos mesmos em um município próprio para eles. Para demonstrar que o seu plano está em conformidade com o de Oswaldo Cruz faz a leitura de um artigo deste, publicado no “O imparcial” de 3 de julho de 1913.
Texto em que critica as direções apontadas pela III Conferência Internacional da Lepra, realizada em Strasburgo. Esta conferência indicou como passíveis de isolamento compulsório apenas os hansenianos vagabundos, mendigos, indivíduos sem domicílio fixo; indicando o isolamento domiciliar para aqueles doentes que o possuíssem. Para Belisário Penna, o isolamento compulsório deveria ser para todos os hansenianos, como única forma eficaz de conter e extirpar a doença.
Texto sobre o problema da hanseníase no Brasil, em que afirma ser este um foco da doença dos mais perigosos, uma vez que os infectados gozam de total liberdade, frequentando inclusive estações de águas. Afirma ser urgente o socorro aos doentes e considera o problemas do isolamento em um país com tão elevado número de hansenianos. Possui uma versão manuscrita e uma versão datilografada com correções manuscritas.
O problema da lepra no Brasil II. Dois textos apresentando o mesmo título, porém considerando o problema da hanseníase de formas diferentes. Em um dos textos o titular analisa a presença da hanseníase nos estados brasileiros e os efeitos por ela ocasionados. No outro texto, Belisário Penna defende a idéia de se criar um município voltado para o atendimento dos leprosos, devido ao grande número de portadores da doença existentes no país.
O problema da lepra nos Estados Unidos. Texto produzido pelo médico O.E. Denney, do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos e médico oficial do Hospital n. 66 da Marinha americana (Leprosário Nacional de Carville, Lousiana). Aborda o problema da hanseníase nos Estados Unidos da América.
Dois impressos, um produzido pela Inspetoria de Prophylaxia da Lepra e das Doenças Venéreas e o outro, pela Sociedade de Assistência aos Lázaros e Defesa contra a Lepra, ambos com informações a respeito da hanseníase.
Artigo (extraído da “Revista Médico-Cirúrgica do Brasil”) produzido por Mário Rangel, interno no Hospital São Sebastião. O autor propõe o tratamento da hanseníase por via endovenosa; no texto demonstra a atuação do medicamento e os resultados obtidos com tal tratamento em pacientes do Hospital São Sebastião.
