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Casa de Oswaldo Cruz Dossiê Memória
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Memória da assistência médica da Previdência Social no Brasil

Reúne 37 entrevistas de História Oral de personagens que participaram da constituição do sistema previdenciário no Brasil, como médicos, técnicos, assistentes sociais, políticos, sindicalistas, dirigentes dos setores público e privado, entre outros. Constitui referência fundamental para o conhecimento das concepções e políticas institucionalizadas no curso da história da assistência médica previdenciária no Brasil, além de suscitar reflexão sobre os possíveis caminhos para a previdência social no país. Como marcos cronológicos desta pesquisa foram consideradas: a Lei Eloy Chaves, de 24/01/1923, que determinou a criação de uma Caixa de Aposentadoria e Pensões em cada empresa ferroviária e as atuais políticas do INAMPS, contemporâneas à realização da investigação, em particular o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS). O projeto obteve apoio financeiro por meio de convênio da Casa de Oswaldo Cruz com o INAMPS.

A biotecnologia em saúde no Brasil

Reúne 14 entrevistas de História Oral. O objetivo do projeto foi analisar a trajetória científica e profissional de pesquisadores da Fiocruz que atuam na área da biotecnologia. A pesquisa integrou um projeto maior realizado pela Vice-Presidência de Desenvolvimento Institucional da Fiocruz em convênio com a Organização Pan-americana de Saúde, que visou promover uma série de estudos sobre o panorama das instituições de pesquisa em saúde na América Latina, particularmente no que diz respeito a novos mecanismos de gestão e novos padrões de inovação científica e tecnológica. Foram realizadas entrevistas com pesquisadores e dirigentes institucionais da Fiocruz cujas trajetórias profissionais estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento da área de biotecnologia no Brasil e na instituição. Os depoimentos foram colhidos tendo como critério norteador os temas pertinentes à pesquisa, não se constituindo, portanto, em histórias de vida. As informações de natureza qualitativa, obtidas através das entrevistas, serviram como subsídio para a interpretação dos dados quantitativos resultantes de uma pesquisa realizada com o auxílio da plataforma Survey Monkey aplicada inicialmente, da qual participaram cerca de 100 pesquisadores vinculados à sete unidades técnico-científicas da Fiocruz.

Remanescentes do Massacre de Manguinhos

O projeto foi realizado como parte do pós-doutoramento de Pedro Jurberg, orientado por Laurinda Rosa Maciel, pelo Programa de Pós-Graduação em Gestão e Preservação do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz. As entrevistas foram realizadas com personagens que trabalhavam nos laboratórios cujos cientistas foram cassados no episódio conhecido como Massacre de Manguinhos. Tem como objetivo narrar como estes laboratórios sobreviveram ao fato de terem seus principais cientistas fora da instituição, mas que, ainda assim, os herdeiros intelectuais destes mestres seguiram adiante em suas pesquisas. As demais atividades realizadas no âmbito do projeto foram uma disciplina eletiva no citado PPG, intitulada 'Instituto Oswaldo Cruz: ascensão, estagnação, queda e recuperação de uma instituição de pesquisa' oferecida no segundo semestre de 2018 e o Seminário “As contribuições das mulheres cientistas na formação da Fundação Oswaldo Cruz”, em novembro de 2019.

A trajetória do intelectual e a visão de Freidson sobre a profissão médica: um estudo de história da sociologia médica norte americana

Reúne 9 entrevistas que foram realizadas com objetivo de analisar a trajetória do sociólogo Eliot Lazarus Freidson e conhecer as estratégias que implementou para se transformar em referência acadêmica no campo da sociologia médica. Para uma análise do conteúdo de sua obra, optou-se por conhecer sua visão sociológica sobre a profissão médica, traduzida nos seis livros que publicou sobre o assunto. As entrevistas foram realizadas no âmbito de projeto de pesquisa de pós-doutorado de André Pereira Neto, em São Francisco, Califórnia (Estados Unidos).

Maria Penna

Entrevista realizada em duas sessões, por Nísia Trindade Lima, Ricardo Augusto dos Santos e Eduardo Thielen, nos dias 2 e 31 de agosto de 1990, no Rio de Janeiro, a respeito do sanitarista Belisário Penna, pai da depoente, enfatizando sua trajetória política e profissional.

Mulheres na Fiocruz: trajetórias

O projeto teve como objetivo a produção de registros audiovisuais visando documentar, preservar e divulgar a memória coletiva da instituição, privilegiando as trajetórias de mulheres. Por meio delas, buscou-se revelar aspectos da organização e dinâmica institucionais e, de forma mais abrangente, das próprias condições de emergência de profissionais dedicadas aos campos da saúde e da ciência no Brasil. Em uma instituição marcada pela trajetória de “grandes homens” da ciência – Oswaldo Cruz sendo o mais emblemático desses personagens – nada mais oportuno do que buscar trajetórias femininas que, histórica e contemporaneamente, tenham contribuído para o fortalecimento da missão institucional em suas várias dimensões. A produção de registros sobre a presença feminina na Fiocruz contempla duas linhas de ação: 1) a produção de entrevistas de história oral que darão origem a vídeos com cerca de 10 minutos de duração sobre a trajetória de 10 mulheres representativas dos campos da pesquisa, produção e assistência, cada uma delas com atuação em uma das unidades da Fiocruz; 2) a produção de um documentário, com duração de 15-20 minutos sobre as mulheres “pioneiras” envolvidas em atividades de pesquisa e ensino na instituição no período 1940-1980 que fará uso do acervo arquivístico e de história oral depositados na Casa de Oswaldo Cruz. Equipe de pesquisadores: Luiz Otávio Ferreira, Aline Lopes de Lacerda, Luciana Heymann, Nara Azevedo e Simone Kropf; bolsistas André Luiz da Silva Lima (2019-2020) e Daiane Rossi (2019-2021). Foram entrevistadas as seguintes pesquisadoras: Alzira Maria Paiva de Almeida; Keyla Belízia Feldman Marzochi; Lileia Gonçalves Diotaiuti; Maria Cecília de Souza Minayo; Maria da Luz Fernandes Leal; Marilda de Souza Gonçalves; Núbia Boechat Andrade; Rachel Niskier Sanchez; Tizuko Shiraiwa e Yara Traub-Cseko. A documentação foi recebida para tratamento arquivístico em fevereiro de 2023.

Ernani Braga

Sumário:
Fita 1 - Lado A
Influência familiar para entrar na Marinha; a vinda para o Rio de Janeiro e a opção pela Medicina; menção a alguns professores ilustres na graduação; referência ao curso do Centro Internacional de Leprologia; a volta para o Rio Grande do Sul para trabalhar no Serviço Anti-Venéreo da Fronteira; a ida para Pernambuco a fim de fazer o censo da hanseníase (lepra) no estado; o curso de saúde pública com Barros Barreto e o convite para ser seu assistente; o cargo de delegado federal de saúde e o trabalho como sanitarista, no Pará; referência ao surte de malária ocorrido no Nordeste, em 1937; alusão a origem do Serviço Especial de Saúde Pública; referência aos operários que trabalharam na extração da borracha na Amazônia; a 'nacionalização' do SESP e a criação de escolas de Enfermagem.
Fita 1 - Lado B:
O curso de Saúde Pública na Universidade de Columbia; seu trabalho no SESP e o caráter social das atividades do órgão; a criação do Ministério da Saúde e seu cargo de diretor-geral do DNS; a desarticulação do Ministério da Saúde com o suicídio de Getúlio Vargas; referência a sua saída do Ministério da Saúde; ida para a CAPES e o trabalho conjunto com a Fundação Rockefeller na formação de profissionais de saúde; referência a criação de novas escolas de medicina; sua dedicação aos programas de formação de pessoal para a área médica; menção à criação da ENSP; referência a Muniz Aragão e a criação do laboratório de drogas e medicamentos; seu lugar de diretor executivo da Federação Pan-Americana de Associações de Faculdades de Medicina; a ida para Genebra trabalhar como diretor da Divisão de Educação e Treinamento da OMS; a volta ao Brasil para dirigir a ENSP; sobre suas atividades atuais na Universidade, na Fundação Getúlio Vargas.

Fita 2 - Lado A:
A respeito da participação em debates sobre questões ligadas à saúde; sobre a criação dos departamentos de medicina preventiva; referência ao papel da saúde pública nas escolas de medicina; sua opinião sobre as escolas de saúde pública; comentário sobre a política de saúde no tempo de Juscelino Kubitschek e situação atual; sobre sua participação em debate na Escola Superior de Guerra (ESG), sobre planejamento familiar; referência ao trabalho de saúde pública nos centros urbanos; o convite de Carlos Lacerda para ser Secretário de Saúde na Guanabara.
Fita 2 - Lado B:
Sobre a atuação do Ministério da Saúde ao longo dos anos e o papel das campanhas de saúde no passado; referência ao Almirante Gerson Ortiz e suas preocupações com a Previdência Social; a necessidade de entrosamento das ações de saúde da Previdência Social com os estados; sobre a escolha de ministros para a pasta de Saúde e a referência a alguns ex-ministros; menção a indicação de seu nome para o Ministério da Saúde no governo João Goulart; a elaboração do plano de saúde do estado e o convite para ser Secretário de Saúde do Estado; referência ao SESP e sua ligação com a Fundação Rockefeller.

Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP): 50 anos de história

O projeto, coordenado por Nísia Trindade, teve como objetivo constituir um acervo de entrevistas de História Oral realizadas por profissionais da Casa de Oswaldo Cruz com atores sociais que participaram da criação e organização da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em comemoração de seu cinquentenário (1953/2003). Foram gravados 10 entrevistas, entre 14/11/2003 e 17/06/2004, com personagens importantes na criação e consolidação da ENSP como espaço de formação e atuação na saúde pública brasileira.

Movimento da reforma psiquiátrica no Brasil - história e memória

Reúne nove depoimentos de médicos psiquiatras sobre as mudanças ocorridas no atendimento ao doente mental, antes e depois de instituída a reforma psiquiátrica no Brasil na década de 1980. O depoimento de Lia Riedel é temático sobre a atuação de Gustavo Riedel, seu pai. Este grupo de profissionais teve ativa participação no citado movimento nos anos 1980, quando tem início o processo de desinstitucionalização das instituições psiquiátricas no Brasil, com várias experiências de transformação da assistência em saúde mental com a implantação dos Centros de Atenção Psico-Social (Caps). As entrevistas abordam sua história de vida e atuação profissional com foco no tema da reforma psiquiátrica.

Memória da biossegurança no Brasil

O projeto realizou 12 entrevistas com profissionais da Fiocruz, com objetivo de abordar o cotidiano dos profissionais de laboratório enfatizando a reconstrução dos conceitos e noções de risco e benefícios das atividades laboratoriais; visões e significados da realização do trabalho científico; recursos teóricos, tecnológicos e metodológicos disponíveis para a prática laboratorial e as políticas institucionais desenvolvidas neste campo. Porém, no acervo do DAD se encontram 8 entrevistas com transcrição parcial, dos seguintes depoentes: Geraldo Leite, Herman Gonçalves Schatzmayr, Italo Rodrigues de Araújo Sherlock, Leila Macedo Oda, Luiz Fernando da Rocha Ferreira da Silva, Sylvio Celso Gonçalves da Costa, Sonia Gumes Andrade e Zilton de Araújo Andrade.

Plantas medicinais: história e memória da pesquisa e da política científica no Brasil

Reúne 16 depoimentos orais de cientistas e professores vinculados à universidades e institutos dedicados à pesquisa na área de plantas medicinais. Estes depoentes foram escolhidos em função de sua inserção acadêmica e participação na condução e organização de grupos de pesquisa. Foram entrevistados, ainda, dois técnicos do Ministério da Saúde que tiveram relevante atuação neste processo. Questões de fundamental importância para o tema, como a relação entre ciência e tecnologia, a indústria farmacêutica nacional, a legislação sobre patentes na área, as agências de fomento à pesquisa e os financiamentos de projetos e programas foram abordados no âmbito do projeto.

Memória da saúde pública no Brasil

O projeto de pesquisa realizou 14 entrevistas, com objetivo de analisar historicamente o desenvolvimento institucional da saúde pública no Brasil. Por meio da coleta de entrevistas procurou-se recuperar as trajetórias individuais de médicos sanitaristas que se destacaram enquanto atores na história da saúde pública brasileira e contribuíram na definição de políticas públicas para o setor saúde no período compreendido entre os anos de 1930 e 1980. A investigação originou também um instrumento de pesquisa intitulado Cronologia de atores, instituições e políticas de saúde.

Memória familiar de Pedro Affonso

Reúne 6 depoimentos sobre o barão de Pedro Affonso, diretor do Instituto Soroterápico Federal, com Arnaldo Franco de Toledo; Gabriela Fontenelle Loureiro Lima; Guilherme Franco de Toledo; Lea Fontenelle; Jorge Fontenelle e Pedro Franco de Toledo.

História da Vigilância Sanitária no Brasil

Resumo do projeto: as ações voltadas para o controle sanitário do exercício da medicina e farmácia, da produção, circulação e venda de produtos de interesse da saúde, assim como da circulação de pessoas apresentam, no Brasil, uma trajetória vinculada à constituição dos serviços sanitários iniciada no começo do século XIX, embora os rudimentos já aparecessem com a instalação da Colônia. Foram criados, desde então, vários órgãos públicos ao longo do período que se destinavam a estes serviços respondendo às características dos diversos contextos, tanto no que diz respeito às de ordem econômica e política, como institucionais e técnico-científicas, propiciando mudanças significativas de práticas de “fiscalização” para “vigilância”. Este projeto abordou o processo de formulação das políticas de vigilância sanitária no Brasil, sobretudo a partir da criação da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, em 1976, e estes depoimentos contribuem para elaborar uma análise específica do panorama histórico que possibilitou a construção deste campo. Destacamos neste panorama as questões que englobam a vigilância sobre os medicamentos, especificamente os fitoterápicos, estabelecendo um diálogo com as pesquisas sobre plantas medicinais. Este projeto foi desenvolvido em articulação com o Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia, e a Casa de Oswaldo Cruz, coordenado por Tania Fernandes. Foram realizadas três entrevistas com Alexandre K Picanso, Edná Alves Costa e Hélio Pereira Dias, entre dezembro de 2004 e outubro de 2005.

O Pioneirismo Feminino na Medicina Brasileira: o caso das primeiras docentes em Ginecologia do Rio de Janeiro

Projeto de pesquisa coordenado por André Pereira, como parte das atividades de iniciação científica (PIBIC), da aluna Bárbara Araújo Machado. Foi realizada entrevista com Clarice Amaral Ferreira em duas sessões, nos dias 22 (fitas 1 e 2) e 29 de fevereiro de 2008 (fitas 3 e 4), no Rio de Janeiro.

O Campus da Fundação Oswaldo Cruz: Construções, registros, intervenções

Este projeto teve como objetivo principal organizar e divulgar o acervo de plantas arquitetônicas da instituição utilizadas tanto para os trabalhos de manutenção das construções da Fiocruz como para a pesquisa em outras áreas de interesse. Foi elaborado um inventário com a descrição dos documentos, suas principais características e a organização dada, além de imagens de algumas plantas significativas; foi feita uma exposição, um seminário e duas entrevistas. Os depoimentos tiveram a intenção de estabelecer uma comparação entre os dois períodos da arquitetura produzida em Manguinhos: o das décadas de 1940 a 1980 (representativo da era pós-heróica) e o da arquitetura produzida nas décadas de 1980 a 2010 (representativo da expansão e do crescimento do campus de Manguinhos). Os dois arquitetos escolhidos vivenciaram cada um destes períodos, Floroaldo Albano e Jorge de Azevedo Castro.

Maria Isabel Xavier Santana

Entrevista realizada por Dilene Raimundo do Nascimento para subsidiar a elaboração de um artigo científico versando sobre o Preventório Rainha Dona Amélia, uma instituição para crianças enfraquecidas.

Oswaldo Godoy

Entrevista realizada por Simone Petraglia Kropf em duas sessões; a primeira realizada no dia 25/08/2006, sendo gravadas as fitas 1 a 3; a segunda realizada no dia 02/03/2007, sendo gravadas as fitas 4 e 5.

Euzenir Nunes Sarno

Entrevista realizada por Jaime Benchimol, Ruth Martins e Luiza Massarani, sobre as pesquisas laboratoriais em hanseníase.

Saúde Coletiva, Medicina Preventiva e Saúde Pública- História e Memória

O Projeto intitulado Saúde Coletiva, Medicina Preventiva e Saúde Pública- História e Memória, apresenta como um de seus produtos um conjunto de entrevistas gravadas com 28 personagens que participaram ou, mesmo, lideraram a construção dessas três áreas no Brasil. Este conjunto compõe dois subprojetos, que envolvem os três temas e alguns tópicos de seus processos de institucionalização no país. Um conjunto de entrevistas aborda os temas sob a ótica de entrevistados da Universidade Federal da Bahia, sob a titulação “A Saúde Coletiva na Universidade Brasileira: o Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, desde suas origens no Departamento de Medicina Preventiva da UFBA”. O outro conjunto reúne entrevistas de representantes de várias instituições de pesquisa e ensino em Saúde que atuam com o foco nas três áreas compondo o subprojeto “História da Saúde Coletiva no Brasil”.
Coordenação: Tania Maria Dias Fernandes (DEPES/ COC/Fiocruz)
Pesquisadores: Ediná Alves Costa e Ana Cristina Souto (ISC/UFBA)/ Subprojeto “A Saúde Coletiva na Universidade Brasileira: o Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, desde suas origens no Departamento de Medicina Preventiva da UFBA”
Auxiliares de Pesquisa/ Bolsistas: André Luiz da Silva Lima; Eliene Rodrigues; Otto dos Santos de Azevedo; Joel Nolasco; Vanêssa Alves Pinheiro. Os depoentes são: Aníbal Muniz Silvany Neto; Everardo Duarte Nunes; Fernando Martins Carvalho; Francisco Eduardo Campos; Gastão Wagner de Souza Campos; Glaucia Maria de Luna Ieno; Heloisa Maria Mendonça de Morais; Ines Lessa; José Carvalho de Noronha; José da Rocha Carvalheiro; José Jackson Coelho Sampaio; José Wellington Gomes de Araújo; Kenneth Rochel de Camargo Jr; Lorene Louise Silva Pinto; Luiz Umberto Ferraz Pinheiro; Maria Andrea Loyola; Naomar de Almeida Filho; Paulo Ernani Gadelha Vieira; Paulo Marchiori Buss; Pedro Miguel dos Santos Neto; Rita de Cássia Barradas; Roberto de Andrade Medronho; Romélio Aquino; Ronaldo Ribeiro Jacobina; Sebastiao Loureiro; Sonia Fleury; Tatiana Wargas de Faria Baptista e Vera Lucia Almeida Formigli.

A história da poliomielite e de sua erradicação no Brasil

O projeto de pesquisa contou com uma equipe que foi dividida em três grupos que analisaram os aspectos iconográficos (cartazes das campanhas de vacinação e fotografias), documentos textuais (fontes primárias e secundárias) e orais (constituição de um acervo de história oral). Em relação aos depoimentos, foram ouvidas 31 personagens com formação variada e que atuaram em aspectos como gestão de políticas de saúde, pesquisa básica em vacinas, campanhas de vacinação, dentre outros que contemplam a história da doença poliomielite e do seu processo de erradicação no Brasil.

Seminário - Registros da História: de lepra à hanseníase

Trata-se da gravação de um seminário realizado em 10 de setembro de 2010, organizado por Laurinda Rosa Maciel (COC) e Maria Leide Wand-Del-Rey de Oliveira (UFRJ). O objetivo foi promover um debate acerca de fatos recentes da política de combate à hanseníase no Brasil, sobretudo após maio de 1976, com a Portaria 165, do Ministério da Saúde, oficializando a hospitalização dos doentes em detrimento do isolamento em leprosários e seus desdobramentos, sobretudo após a poliquimioterapia. A mudança desta política vem acompanhada de fatores decisórios que guardam elo com a tecnologia, as ações governamentais, seu contexto de criação e a história como um todo e que remetem aos primórdios do programa de controle da doença no Brasil. Foram lançados os seguintes produtos: 'Memória e história da hanseníase no Brasil através de seus depoentes (1960-2000) - Catálogo de depoimentos', Inventário do Arquivo Pessoal de Souza-Araújo em CD; Inventário do Laboratório de Hanseníase (IOC/Fiocruz) em CD e a Coleção ‘História da Lepra no Brasil’ e Caderno de Laboratório, de Souza-Araújo (DVD Rom).

A fala dos comprometidos: ONGs e AIDS no Brasil

Reúne 13 entrevistas com pessoas ligadas à organizações não governamentais destinadas à AIDS. O projeto, coordenado por Dilene Raimundo do Nascimento, buscou rastrear os caminhos percorridos por estes grupos, na medida em que a atuação junto aos soropositivos e à sociedade em geral adquiriu crescente relevância, tanto no que diz respeito à contribuição para políticas governamentais voltadas para a AIDS quanto à re-elaboração individual e coletiva da doença.

1995: 50 anos de criação do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro

Reúne cinco entrevistas de História oral realizadas no âmbito do projeto coordenado por André de Faria Pereira Neto, cujo objetivo foi recuperar a memória de criação do Conselho de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) por ocasião do seu cinquentenário. A conjuntura de criação do Conselho situa-se entre a fundação do Sindicato dos Médicos em 1927 e a institucionalização definitiva dos Conselhos de Medicina no Brasil em 1957, quando foi promulgado o decreto-lei nº 3.268. Este projeto faz parte de uma pesquisa mais abrangente desenvolvida no Departamento de Pesquisa da Casa de Oswaldo Cruz que objetiva recuperar a História das Instituições, Políticas e Profissões de Saúde. Possui como instrumento de pesquisa um catálogo, além da descrição dos seguintes fundos documentais: “Fundo Sindicato dos Médicos” e “Fundo Álvaro Tavares de Souza”, localizados respectivamente no Arquivo do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro e no Departamento de Arquivo e Documentação, da Casa de Oswaldo Cruz. As entrevistas foram realizadas entre 18/10/1994 e 18/07/1995.