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Mostra Amazônia Segundo Adrian Cowell - 50 Anos de Cinema

Em 2008, quando o acervo de filmes do diretor Adrian Cowell chega ao Brasil, foram organizadas Mostras de Filmes com mesas de debates para sua divulgação, no Rio de Janeiro e em Brasília. Os debates foram gravados e transcritos (decupados).

CAIXA CULTURAL – Rio de Janeiro – 25 DE NOVEMBRO A 07 DE DEZEMBRO DE 2008
Debate: O DOCUMENTARISTA ADRIAN COWELL
Com participação de Carlos Alberto Mattos, Vincent Carelli (VÍdeo nas Aldeias), Carlos Alberto de Mattos (crítico de cinema), Adrian Cowell (documentarista).
Coordenador: Beth Formaggini

Debate: MEMÓRIA E PRESERVAÇÃO DE ACERVOS FÍLMICOS INDÍGENAS
Participação de Mario Arruda (Centro de Documentação do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia da Universidade Católica de Goiás), Mauro Domingues (Arquivo Nacional), Hernani Heffner (MAM) e Denise Portugal (Museu do Índio).
Coordenador: Paulo Elian (Casa de Oswaldo Cruz).

CCBB – Brasília – 08 A 14 DE DEZEMBRO DE 2008
Abertura: Palestra de Walmir de Jesus, personagem do filme exibido na Abertura da Mostra, “Batida na Floresta”
Debate: O PARQUE INDÍGENA DO XINGU E O MOVIMENTO INDÍGENA NO BRASIL
Participação de Marawe Kayabi, Mutuá Mehinaku, Adrian Cowell, André Villas Boas (Instituto Socioambiental), Márcio Meira (Presidente da FUNAI),
Cordenador: Bruna Franchetto (Museu Nacional)

Debate: AS TRIBOS ISOLADAS E O DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA
Participação de Sydney Possuelo (sertanista), José Meirelles (Dep. Índios Isolados – FUNAI) e Marcos Apurinã (Presidente da COIAB- Coordenação Indígena da Bacia do Amazonas)
Coordenador: Ricardo Arnt (jornalista)

Debate: O LEGADO DE CHICO MENDES: AS RESERVAS EXTRATIVISTAS
Participação de Joaquim Belo (CNS) e Julio Barbosa (CNS) Paulo Maia (ICM - BIO), Mary Allegretti,
Coordenador: Nilo Diniz (CONAMA-MMA)
Debate: GRANDES OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL NA AMAZÔNIA: rumo à sustentabilidade?
Participação de Julio Miragaya (Ministério da Integração Nacional), Nilfo Wandsheer (Sind. Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde – MT), Adriana Ramos - ISA(Instituto Socioambiental), Venilson José Taveira da Silva - CEFT-BAM (Centro de Estudo, Pesquisa e Formação dos Trabalhadores do Baixo Amazonas) e demais representantes do CONDESSA – Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR-163, Mary Alegretti (antropóloga).
Coordenador: Brent Millikan.

Romeiros

Filme realizado em 1963 nos sertões do Nordeste. Os romeiros são, em geral, vaqueiros e sua religiosidade é influenciada pela violência da luta pela terra. Cruzam quilômetros sem fim na caatinga castigada pelo sol, numa tradição mantida por milhares de devotos que se reúnem todos os anos nos locais de romarias. No final do século XIX em Canudos, uma multidão liderada por Antonio Conselheiro derrotou três expedições do exército. A munição ainda está espalhada no chão. Uma velha senhora que escapou alguns dias antes do massacre final relata o que viu. Em Juazeiro encontramos esta mesma devoção que reflete a dura vida do sertão. Herdeiro de Padre Cícero, o beato José de Moura exerce forte influência política junto aos devotos. A aprovação de um político por José de Moura – como Padre Cícero no passado - é vital para sua eleição.

História e memória das comunidades de Manguinhos

Reúne 23 depoimentos orais. Este projeto visou um estudo sobre a ocupação de área de Manguinhos com o objetivo de dar suporte de caráter histórico ao Programa de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS/ Manguinhos) que vem sendo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz junto às 14 comunidades territorialmente circunvizinhas ao seu campus, em Manguinhos. Este projeto maior assumiu como questão central a criação de uma instância de intervenção pedagógica que promova círculos de inclusão da comunidade, no âmbito do desenvolvimento ambiental, urbanístico, social e cultural.

Hésio Cordeiro

Entrevista exploratória realizada por Marcos Chor Maio, Nilson Moraes e Paulo Gadelha, no dia 02 de dezembro de 1986, para o futuro projeto “Constituição de Acervo de História Oral da Assistência Médica na Previdência Social”.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Nascimento em Juiz de Fora; referência a formatura do pai, em Medicina; sua origem familiar e lembrança dos pais e avós; sobre a trajetória profissional de seu pai; lembranças de sua família e infância; a presença da religião na sua formação; recordações do Colégio Militar; sua infância no Méier.

Fita 1 - Lado B
Breve referência a seu avô; seu ingresso no Colégio Militar e lembrança dos colegas; referência a sua simpatia por Getúlio Vargas e recordações do Golpe de 1964; lembranças do Colégio Militar.

Fita 2 - Lado A
Lembranças do Colégio Militar e a rivalidade com outras escolas; breve referência a acontecimentos políticos da sua juventude; novas referências ao Colégio Militar e recordações de sua juventude; alusão a seu irmão, Eraldo; as festas na sua juventude, no Méier; sua opção pela Medicina e a dedicação de seu pai pela profissão.

Fita 2 - Lado B
Sua opção pela Medicina e a dedicação do pai pela profissão; o ambiente cultural de sua família; sobre sua atuação na Universidade; a influência de seu pai na sua escolha pela Medicina; lembranças de sua passagem pela escola pública e da infância no Méier; comentário sobre a qualidade do ensino público no seu tempo; a ligação com sua mãe e a influência religiosa; os programas que assistia na sua infância; breve comentário sobre seu relacionamento com os pais; sua trajetória estudantil.

Fita 3 - Lado A
A conjuntura sob a qual estava inserida a Faculdade; o diretório acadêmico e sua atuação; o Partido Comunista e a Faculdade de Ciências Médicas.

Fita 3 - Lado B
Grupo de estudos teóricos em torno do professor Piquet Carneiro; atuação profissional ainda na formação acadêmica; reflete sobre possível dicotomia entre sua militância sobre questões internas (Faculdade) e externas.

Ermiro Estevam de Lima

Entrevista realizada por Marcos Chor Maio para o projeto 'Associativismo Médico no Rio de Janeiro'.

Wilson Pinto

Entrevista realizada pelos pesquisadores Eduardo Thielen, Ricardo Augusto dos Santos e Jaime Benchimol e teve breve participação da irmã do depoente, Elza Pinto. O tema foi a produção de fotografias no IOC e a importância de J. Pinto, pai do depoente.
Sumário:
Elaboração de Poliana Orosa

Fita 1 - Lado A:
Entrevistado comenta sobre as pessoas com as quais teve contato dentro do Instituto Oswaldo Cruz, dentre elas estão Bertha Lutz e seu pai Adolpho Lutz; comenta sobre o nascimento de seu pai J. Pinto, as casas por onde morou e a ida para Manguinhos; sobre a passagem breve de seu irmão Milton Pinto como fotógrafo na Fiocruz; sobre a morte de seu pai em 1951 e também de sua primeira esposa; dá detalhes do temperamento de seu pai e também do equipamento que utilizava como, por exemplo, sua máquina fotográfica, uma Leica 35mm e também sobre os relacionamentos em Manguinhos; processo de trabalho de fotografia dentro de Manguinhos e também fora; ações políticas de seu pai, dá detalhes sobre as memórias da revolução de 30; reconhecimento de fotos propostas pelos entrevistadores e localização do laboratório de J. Pinto; fala sobre as memórias afetivas de seu pai e sua mãe Isaura da Costa Silva; comenta a aposentadoria e afastamento de J. Pinto de Manguinhos por conta de uma hemiplegia e também do salário da época; idas a Manguinhos com seu pai e seu irmão e rotina de seu pai até a Fiocruz.

Fita 1 - Lado B:
Depoente fala sobre foto teleobjetiva feita por seu pai J. Pinto em Manguinhos que alcançou até o corcovado e conta de outra imagem feita do alto de uma chaminé em Manguinhos; sobre a trajetória do pai, desde de seu nascimento em Alagoinhas, Bahia, seu desgosto pelo nome Joaquim, fato que o fez adotar J. Pinto, até sua vinda ainda adolescente para o Rio de Janeiro e a chegada em Manguinhos onde já entrou como fotógrafo; aprendizado de J. Pinto em microfotografia ensinado por Oswaldo Cruz e tendo trabalhado exclusivamente em Manguinhos; período de trabalho de seu irmão Milton Pinto na Fiocruz; lembrança da amizade do pai com Cardoso Fontes; o laboratório de J. Pinto, seu trabalho em Manguinhos e o processo de microfotografia implantado por ele; lembranças de seus irmãos e período de trabalho de sua irmã Zeni Pinto da Silva em Manguinhos; comentários sobre a amizade de seu pai com Carlos Éboli e menção a filme feito por J. Pinto sobre Manguinhos; referência das visitas de Adolpho Lutz à sua casa e às caçadas de rã em brejos no Méier; a participação de J. Pinto em expedição científica à região do Rio São Francisco; referência a Dr. José Teixeira, que o tratou de uma doença venérea.

Fita 2 - Lado A:
Referência ao colégio onde estudou na infância; comenta o fato de seu pai não ter mantido atividades como fotógrafo fora de Manguinhos e ter apenas feito fotos para título eleitoral; mostra à equipe a certidão de batismo de J. Pinto e também a certidão de óbito de sua esposa Isaura; início do depoimento de D. Elza, também filha de J, Pinto que comenta da saudade do pai e de suas viagens à Minas Gerais com Carlos Chagas; breve comentário sobre o trabalho de sua mãe Isaura, como professora de piano; alusão a amizade de J. Pinto e Oswaldo Cruz; menciona o período de trabalho de sua irmã Zeni na Fiocruz; Wilson Pinto menciona Walter Arouca e alguns médicos que conheceu por meio do trabalho de seu pai no IOC; Wilson Pinto apresenta algumas fotografias antigas; menciona o antigo desenhista do IOC, e liga para o mesmo para convidá-lo a depor para a equipe; alusão a doença de seu pai e também ao seu temperamento.

Fita 2 - Lado B:

  • Não há gravação.

Maria Penna

Entrevista realizada em duas sessões, por Nísia Trindade Lima, Ricardo Augusto dos Santos e Eduardo Thielen, nos dias 2 e 31 de agosto de 1990, no Rio de Janeiro, a respeito do sanitarista Belisário Penna, pai da depoente, enfatizando sua trajetória política e profissional.

Hélio Gelli Pereira

Entrevista realizada por Jaime Benchimol, Luiz Antonio Teixeira e Ana Palma, narrando a trajetória de vida pessoal e profissional do depoente, bem como a pesquisa no IOC e na Inglaterra, sua convivência com outros pesquisadores da instituição, dentre outros temas.
Sumário:
Fita 1 - Lado A:

  • sua formação em Medicina na UFF e o curso de aplicação no IOC;
  • o estágio na Inglaterra;
  • seu trabalho no IAPTEC, no laboratório de microbiologia;
  • o trabalho no IOC com Joaquim Travassos da Rosa;
  • alusão à construção do Pavilhão do Vírus no IOC;
  • referência a seu casamento;
  • a saída do IAPTEC e a volta para trabalhar na Inglaterra;
  • sobre os estudos na área da Virologia e seu trabalho na Inglaterra;
  • sobre a febre amarela e sua repercussão mundial;
  • o microscópio eletrônico e sua importância para a Virologia;
  • referência à técnicas de laboratório empregados na Virologia;
  • os estudos sobre a poliomielite e a utilização de antibióticos nas pesquisas;
  • menção às pesquisas sobre a penicilina;
  • sobre sua opção em especializar-se em Virologia.
    Fita 1 - Lado B:
  • o desenvolvimento da virologia enquanto campo de pesquisa;
  • sobre palestra que assistiu acerca da virologia sob a ótica da Física;
  • referência à gênese da Biologia Molecular;
  • o IV Congresso Internacional de Microbiologia, em 1950, a afirmação da virologia como disciplina autônoma e a elaboração de sua nomenclatura;
  • seu trabalho de pesquisa no IOC e alguns pesquisadores da Instituição;
  • referência à Fundação Rockfeller;
  • a importância da Biologia Molecular para o desenvolvimento da Virologia e o papel do microscópio eletrônico neste processo;
  • sobre os métodos de pesquisas em Virologia anteriores ao microscópio eletrônico.
    Fita 2 - Lado A:
  • a pesquisa em Virologia a partir da microscopia eletrônica, e a estrutura viral;
  • sobre a relação da Virologia com a Imunologia;
  • comentário sobre o desenvolvimento de vacinas na atualidade;
  • referência ao campo da Virologia e menção ao desenvolvimento deste tipo de pesquisa no mundo;
  • introdução no Brasil do vírus da peste sul africana;
  • seu trabalho com gastroenterite viral;
  • referência à Sociedade Brasileira de Virologia;
  • à respeito do financiamento de pesquisas no exterior;
  • sobre seu trabalho de pesquisas em Londres e o financiamento de pesquisas nos Estados Unidos;
  • sobre o projeto que desenvolve acerca do vírus da gastroenterite.
    Fita 2 - Lado B:
  • comentário sobre os estudos de Virologia e alguns métodos utilizados;
  • sua colaboração e de sua esposa aos estudos sobre a AIDS;
  • os princípios da Biologia Molecular e da Engenharia Genética e o treinamento de profissionais para estas áreas;
  • sobre o campo de Virologia Molecular na FIOCRUZ e as condições de equipamento e pessoal;
  • a formação de pessoal para a área de pesquisa e os cursos de pós-graduação oferecidos em Manguinhos;
  • referência a seu trabalho em Patologia Clínica, na Santa Casa;
  • alusão ao potencial da Virologia Molecular;
  • a questão da interdisciplinaridade na pesquisa, atualmente;
  • referência a alguns ex-diretores do IOC.
    Fita 3 - Lado A:
  • sua participação na organização do Congresso Internacional de Microbiologia, realizado no Brasil;
  • referência à Aragão, ex-diretor do IOC;
  • alusão ao seu trabalho da UFRJ, no Instituto de Microbiologia;
  • menção à cassação de pesquisadores do IOC;
  • sua volta para a FIOCRUZ para trabalhar com meningite;
  • seu envolvimento na área de produção de vacinas;
  • o impacto dos antibióticos na microbiologia;
  • alusão à tentativa de produção de antibióticos no IOC e à fabricação de vacinas;
  • alguns personagens importantes na história do IOC, com destaque para Joaquim Travassos da Rosa;
  • a personalidade e o trabalho de Aragão;
  • sobre o perfil dos cientistas da sua geração;
  • lembrança da sua ida para o IOC;
  • sobre a preferência dos profissionais pela clínica em detrimento da pesquisa;
  • referência à profissão de seu filho e nora.
    Fita 3 - Lado B:
  • Não há gravação.

Virgínia Maria de Niemeyer Portocarrero

A entrevista trata da história de vida da depoente, abordando aspectos como vida familiar, escolha profissional, valorização da carreira de Enfermagem no contexto da Segunda Guerra Mundial, período em que foi enfermeira da FEB na Itália durante a Segunda Guerra, dentre outros temas. Foi gravada na doação de seu arquivo pessoal à Casa de Oswaldo Cruz.
Sumário:

0min à 15min:

  • Identificação da depoente e descrição sobre a infância; narração breve da história militar de seu avô e a descrição da convivência com os primos na casa da avó paterna; informações sobre os irmãos e os pais;
  • Considerações sobre os colégios em que estudou;
  • Descrição da casa da avó paterna: estrutura e funcionamento, convivência com os funcionários.

15min à 30min

  • Continuação da narração da convivência com os funcionários; comentário sobre a vizinhança do Morro da Mangueira;
  • Sobre o desejo de ser militar; sua entrada na Escola Nacional de Engenharia (escola Politécnica) no curso de Arte Decorativa, paralelamente ao de samaritana, na Cruz Vermelha; menção à motivação para o curso de enfermagem.
  • Descrição do contexto de sua apresentação voluntária para a guerra e a reação da família;
  • Citação da atuação das enfermeiras da Ana Néri na guerra;
  • Descrição do episódio da sua reprovação no exame médico.

30min à 45min

  • Continuação sobre o último tópico acima descrito e o desfecho do mesmo com a intervenção de seu pai;
  • Descrição do funcionamento do curso de enfermeiras de emergência da reserva do exercito;
  • Menção à participação como dama de honra do casamento da princesa D. Maria Francisca.
  • Sobre a formatura do curso de samaritanas e a “Benção dos Braçais” (formatura do curso de enfermeiras de emergência da reserva do exército);
  • Citação sobre os regimentos que foram para a guerra: o 6° RI e o Regimento Sampaio;
  • Sobre a convocação; considerações sobre o uniforme.

45min à 01h

  • Continuação sobre os uniformes; a adaptação dos uniformes americanos para o uso das enfermeiras brasileiras; menção ao salário (vencimentos);
  • Descrição da partida para a guerra; listagem das enfermeiras que embarcaram com a Virgínia;
  • Sobre a base de Parnamirim; a instrução de seu pai sobre como enviar suas correspondências; a construção do seu diário de guerra;
  • Citação do batismo de fogo em Nápoles;
  • Considerações sobre a convivência com as colegas no período da viagem, especificamente em Nápoles.

01h à 01h15min

  • Descrição do batismo de fogo em Nápoles;
  • Sobre o convívio com as americanas no front;
  • Descrição da estrutura dos hospitais de campanha e a rotina do trabalho realizado pelas enfermeiras;
  • Considerações sobre os pacientes: a diferença entre os americanos e os alemães;

01h15min à 01h30min

  • Continuação das considerações sobre os soldados, especificamente os alemães;
  • Descrição da estrutura das enfermarias;
  • Sobre o processo de transferência dos pacientes;
  • Sobre a operação de apendicite que sofreu enquanto estava no front;
  • Menção à máquina fotográfica que ganhou em Pistoia;
  • Sobre a baixa na enfermaria de Hélio Portocarrero, seu primo.

1h30min à 1h45min
-Continuação do tópico acima descrito e os cuidados com o seu primo após a operação;

  • Menção sobre como reagia ao cotidiano da guerra; os cuidados com a beleza que as enfermeiras tinham na guerra, sua relação com os pacientes, especificamente os alemães;
  • Sobre o término da guerra; o episódio da morte de Mussolini;
  • A relação com o clima; narração de um episódio no front: a compra de cachimbos por engano;

1h45min à 2h

  • Detalhes de como procedia quando ocorriam os bombardeios;
  • Sobre a comemoração do natal no front;
  • Sobre o transporte da cama móvel nas mudanças dos hospitais;
  • Citação dos trabalhos de Rubens Braga e Joel Silveira como correspondentes na guerra;
  • Detalhes sobre o retorno ao Brasil; o desligamento do exercito;
  • Citação sobre os empregos anteriores e posteriores à ida para a guerra
    -Sobre a “volta” para o exército: as enfermeiras que foram para a guerra recebem o título de segundo-tenente.

2h à 2h17min

  • Considerações sobre a política de Getúlio quanto aos que retornaram da guerra;
  • Menção sobre a volta pra o convívio da família;
  • Sobre a colega Nair;
  • A passagem para a reserva do exército como capitão, por tempo de serviço, após ter trabalhado na Policlínica do Exercito;
  • Citação do seu trabalho com pintura no departamento de Saúde Escolar;
  • Sobre sua relação com os ex-combatentes no retorno da guerra; informações sobre a participação na Associação dos Veteranos de Guerra e a atuação dessa instituição;
  • Menção às relações familiares no período em que a entrevista foi realizada;
  • Agradecimentos e considerações finais.

José de Carvalho Filho

O depoente foi fotógrafo na Fiocruz e esta entrevista foi gravada por Aline Lopes de Lacerda, Eduardo Thielen, Maria Alice Franco e Nathacha R. B. Reis, nos dias 14 e 19 de dezembro de 2012, para relembrar aspectos a respeito de sua trajetória profissional e formalizar a entrega de seu arquivo pessoal ao Departamento de Arquivo e Documentação.
Entrevistadores: Aline Lacerda (AL), Eduardo Thielen (ET), Maria Alice Franco (MA) e Nathacha R. B. Reis (NR).
Sumário: Poliana Orosa
[00:15]
Nascido em Manguinhos, era morador da estrada de Manguinhos e conta que quando criança conseguia enxergar da janela de seu quarto o Castelo e o pavilhão do Quinino; memórias sobre o aterro no mangue, a barreira do Vasco e o aeroclube do Brasil; estudou no colégio Bahia em Bonsucesso, conta que seu pai era severo em relação a sua educação; período em que quando criança passava por baixo da cerca e brincava dentro do espaço da Fiocruz, no antigo aquário; lembrança das vezes em que quando criança e ficava doente, frequentou o Hospital Evandro Chagas para ser atendido; chegava de seu pai ao Brasil na década de 1920, onde posteriormente veio a trabalhar como motorista do Dr. Lauro Travassos e ainda depois como técnico de laboratório na helmintologia.
[00:30]
Conta que seus pais se conheceram na Fiocruz, quando sua mãe vinha trazer sua avó para tratamento; seus pais casaram em 1935, o depoente nasceu em 25 de fevereiro de 1936; trabalho de seu pai com animais, sendo responsável por sua alimentação e outros cuidados; período de trabalho do pai no Serviço Nacional de Febre Amarela para complementar sua renda; aposentadoria do pai em 1956, que passou a trabalhar como vendedor de terrenos; em 1955 passou a servir no exército, e após um assalto na Avenida Brasil, seu pai comprou um apartamento em Higienópolis e todos passaram a morar lá; compra de outros apartamentos pelo seu pai na área de Manguinhos; descoberta de câncer do pai e a cirurgia no Hospital de Bonsucesso; passou a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz e conseguiu esta oportunidade através de seu pai; o estudo noturno nesse período; o início do trabalho como distribuidor de vacinas e a ida para o setor fotográfico também através do pai.
[00:45]
No setor fotográfico seu início como servente; a doença de seu chefe, tuberculose, e a aproximação maior do serviço de fotografia; a chefia do Dr. Augusto José de Nin Ferreira, responsável pela área da fotografia por 8 divisões no Instituto; o livro de registro das fotografias que era elaborado por Anadir Fernandes de Queiroz.
[01:00:00]
Comenta sobre fotografias do Curso de Aplicação do IOC e também do que incluía pacientes e animais; divisão dos setores de fotografia dentro da Fiocruz; entrada para o serviço da ENSP e posterior aposentadoria em 1977, devido a mudanças legislativas da presidência; o trabalho em horário integral no Hospital das Pioneiras Sociais; retorno em 1986 para a Fiocruz, por convite do dr. Hermann Schatzmayr, para trabalhar no laboratório da Dr. Monika Barth; o surto da dengue e o trabalho na virologia.
[01:15:00]
O laboratório fotográfico na ENSP e produção de material didático e diapositivos para aulas, onde trabalhou por sete anos; a saída da Fundação Rockefeller; o trabalho antes da ENSP e no Pavilhão de Cursos durante a década de 1960; comentários sobre a gráfica quando estava começando no térreo do Castelo e os serviços de restauração de livros e publicação de trabalhos.
[01:30:00]
Comentários sobre o relatório anual de fotos que enumerava a quantidade de fotografias feitas e preservava todos os trabalhos; sobre as fotografias e fichas antigas para organização dos documentos produzidos; explica o processo de preparação para fotografar doentes; as circunstâncias da morte do irmão na época de seu casamento; comentários sobre o nascimento de sua primeira filha, que faleceu com 42 dias de vida; sua terceira filha que também nasceu doente com galactosemia.
[01:45:00]
Conta sobre o período de internação da filha e a dificuldade de tratamento, mas que ao final teve sucesso; comenta sobre a primeira eleição na Fiocruz e os mandatos seguintes; a identificação da Dengue 2 e Dengue 3; sua permanência na área da virologia até sua aposentadoria compulsória.
[02:00:00]
Problemas com sua aposentadoria e o retorno pela Fiotec como terceirizado; comenta que na medida em que mudava seu local de trabalho, as fotografias ficavam onde haviam sido feitas; a respeito da origem do serviço de comunicação social da presidência da Fiocruz; a reformulação promovida por Sérgio Arouca na Fiocruz; referência à perda de documentos e fotografias, que foram removidos e levados para outros locais que não o laboratório de fotografia; comentários sobre as casas construídas dentro dos terrenos da Fiocruz; explica o processo de identificação das fichas das fotografias.

Eduardo Oswaldo Cruz

Entrevista realizada por Ana Luce Girão Soares de Lima, Eduardo Vilela Thielen, Stella Oswaldo Cruz Penido e Renato da Gama Rosa Costa, em 13 de junho de 2000, a respeito de sua trajetória profissional e familiar, e as lembranças de seu pai e seu avô, Oswaldo Cruz Filho e Oswaldo Gonçalves Cruz.

Saúde no Vale das Plantas Medicinais

Registra a viagem de um grupo de pesquisadores da Fiocruz que refez, em 1991, parte do trajeto realizado por Carlos Chagas em 1912. Com depoimentos de doentes, de profissionais da área de saúde e de populares, o vídeo mostra as condições médico-sanitárias das populações ribeirinhas do Amazonas e de índios e seringueiros do vale do rio Juruá, onde ainda grassam as mesmas doenças anotadas por Carlos Chagas. Mostra ainda a extração da borracha como atividade quase abandonada e as novas possibilidades econômicas, como a extração de petróleo e gás natural cuja exploração e afetada pela incidência de doença, entre as quais a malária, a leishmaniose, a hepatite, a hanseníase e as verminoses.

Chagas na Amazônia

Primeira parte do Projeto Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, o qual refaz a expedição científica de Carlos Chagas à Amazônia, de 1912, tendo como objetivo fazer uma comparação entre as condições de vida e de saúde da região, no início do século e hoje. Aqui são visitados os rios Juruá, Tarauacá e Solimões.

Cinematógrafo Brasileiro em Dresden

Com imagens de época e entrevistas com pesquisadores de história da saúde e do cinema, o documentário resgata dois filmes exibidos em 1911 no pavilhão brasileiro da Exposição Internacional de Higiene realizada em Dresden, Alemanha. Tematizando o combate à febre amarela no Rio de Janeiro e a recém descoberta doença de Chagas em Lassance, Minas Gerais, são os primeiros filmes científicos brasileiros conhecidos, marcando o pioneirismo do Brasil e do Instituto Oswaldo Cruz na utilização de imagens em movimento na comunicação e informação em saúde.

Chagas no Acre e Purus

Terceira parte do projeto Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, o qual refaz a expedição científica de Carlos Chagas à Amazônia, de 1912, tendo como objetivo fazer uma comparação entre as condições de vida e de saúde da região, no início do século e hoje. Neste documentário são visitadas as populações ribeirinhas dos rios Acre e Purus.

XV Exposição de Demografia e Higiene

  • BR RJCOC OC-COR-PES-05
  • Dossiê
  • 04/08/1907-14/01/1908
  • Parte de Oswaldo Cruz

Cartas e cartões enviados à esposa, Emília, e à filha Elisa por ocasião de sua viagem à Europa em 1907, quando representou o Brasil, através do Instituto de Manguinhos, na XIV Exposição de Demografia e Higiene de Berlim. Foi montado um estande sobre o combate às doenças tropicais, como febre amarela e malária, e o Brasil saiu laureado com o primeiro prêmio. Antes de voltar foi encarregado pelo barão do Rio Branco de representar o Brasil em dois eventos na América do Norte: em Washington entrevistou-se com o presidente Theodore Roosevelt a respeito das condições de saúde no porto do Rio de Janeiro, e no México, participou da Convenção Sanitária Latino-Americana. Aproveitou ainda para conhecer o Instituto de Pesquisas Médicas em Nova York, financiado pela família Rockefeller. As cartas mantidas com sua esposa, que acabara de dar à luz a quinta filha do casal, atestam a boa repercussão obtida pelo sucesso das campanhas sanitárias no Rio de Janeiro ao serem divulgadas naqueles eventos.

Correspondência trocada entre o titular e médicos paulistas a respeito do surto de peste bubônica de Santos

  • BR RJCOC OC-COR-CI-04
  • Dossiê
  • 20/10/1899-12/06/1900
  • Parte de Oswaldo Cruz

Contendo relatos minuciosos e mapas estatísticos sobre a epidemia, além dos entendimentos entre o titular e Victor Godinho, médico da Santa Casa de Misericórdia de Santos, a respeito da publicação do relatório sobre a doença. Duas cartas enviadas por Nuno de Andrade revelando os primeiros entendimentos entre o ministro da Justiça e Negócios Interiores, J.J. Seabra e o barão de Pedro Affonso para a construção de um instituto soroterápico, do qual o titular seria o diretor técnico após o fim dos trabalhos em Santos. Entre os demais missivistas destacam-se os médicos Eduardo Lopes, Jayme Silvado e Olympio de Niemeyer.

Correspondência com o cientista Arthur Neiva

  • BR RJCOC OC-COR-CI-16
  • Dossiê
  • 16/08/1910-16/08/1916
  • Parte de Oswaldo Cruz

Carta na qual Arthur Neiva expõe a situação da ciência na Argentina, apontando os principais temas de estudo; os esforços empreendidos pelo Instituto de Bacteriologia argentino no desenvolvimento da medicina experimental; as expedições científicas realizadas por Neiva.

Correspondência da Diretoria Geral de Saúde Pública

  • BR RJCOC OC-COR-PA-01
  • Dossiê
  • 30/09/1905-21/08/1906
  • Parte de Oswaldo Cruz

Os documentos registram a expedição aos portos marítimos e fluviais do Brasil, desde o porto de Vitória, passando pelos portos do Nordeste, até Belém e Manaus, a bordo do rebocador República. Os telegramas registram a preocupação do titular com a vigilância sanitária dos portos como meio de evitar a entrada de doenças.

Correspondência com Médicos, Cientistas e Dirigentes de Órgãos de Saúde

  • BR RJCOC OC-COR-PA-02
  • Dossiê
  • 27/06/1906-24/07/1907
  • Parte de Oswaldo Cruz

Cartas remetidas a Egydio Salles Guerra e Miguel Pereira, enviando material para tratamento de tuberculosos, a Adolpho Lutz a respeito de estudos sobre mosquitos vetores de doenças, a Henrique da Rocha Lima, sobre a atuação do serviço de impaludismo na zona rural do Rio de Janeiro, a respeito de casos confirmados de peste no Rio de Janeiro, a Emílio Ribas tratando da inclusão do tracoma como doença de notificação compulsória, ao parlamentar Mello Matos a respeito da tramitação do projeto que daria autonomia administrativa e financeira a Manguinhos, transformando-o em Instituto Oswaldo Cruz.

Telegramas referentes às Atividades Científicas de Manguinhos

  • BR RJCOC OC-COR-PA-04
  • Dossiê
  • 13/12/1909-25/01/1917
  • Parte de Oswaldo Cruz

Correspondência contendo os seguintes assuntos: apoio aos estudos sobre a doença de Chagas, a polêmica gerada durante o Primeiro Congresso Médico Pan-Americano em Buenos Aires, em torno da existência ou não da tripanossomíase americana, a Comissão de Profilaxia da Febre Amarela no Pará, a filial do Instituto Oswaldo Cruz em Belo Horizonte, visita de Theodore Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unidos a Manguinhos, e de Richard Pearson Strong, chefe da embaixada comercial americana, além de cartas da Liga de Defesa Nacional.

Correspondência e decretos relativos às atividades administrativas desenvolvidas pelo Instituto Oswaldo Cruz

  • BR RJCOC OC-IOC-02.v.2
  • Dossiê
  • 17/10/1908-12/1912
  • Parte de Oswaldo Cruz

Documentos envolvendo o Ministério da Justiça e Negócios Interiores, a Academia Nacional de Medicina, a Prefeitura do Distrito Federal e a Liga Brasileira Contra a Tuberculose, além de registros relatando as despesas referentes às expedições científicas requisitadas pela Inspetoria das Obras contra as Secas ao Instituto Oswaldo Cruz (1912-1913) e relatórios do Hospital Paula Cândido (1904).

Nas Cinzas da Floresta (In The Ashes of The Forest)

A partir da construção da BR-364, em Rondônia, e da ‘estrada de penetração’ 462, o filme traça um panorama abrangente, apresentado por José Lutzemberger, de como a política do governo brasileiro para ocupação da Amazônia na década de 1980, levou à degradação de enormes áreas de floresta nesse estado.

Ficha Técnica

Direção: Adrian Cowell
Produção: TV Central de Londres
Co-produção: Universidade Católica de Goiás
Câmeras: Vicente Rios / Auro Luz
Som: Nélio Rios / Albert Bailey / Godfrey Kirly / Vanderlei de Castro / Clive Pendry / Stephen Bray
Adaptação para versão brasileira: Verbo Filmes
Distribuição no Brasil: Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Tempestades da Amazônia (The Storms of the Amazon)

Enfoca a tese de doutoramento do Dr. Eneás Sallati, (ex-diretor do Inpa) discorrendo sobre as questões climáticas da floresta amazônica. Busca saber se a floresta é conseqüência do clima ou o clima é conseqüência da floresta. Ele explica como a floresta gera 50% de sua própria chuva. Isto significa que o desmatamento não somente reduzirá a quantidade de chuvas da Amazônia, mas também da região central do Brasil.

Ficha Técnica

Agradecimentos: Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia, Instituto de Pesquisas Espaciais
Imagens: Jimmy Bailey, Vanderlei de Castro, Jodfrey Kirby
Montagem: Chris Christophe
Co-produtores: Mário Arruda, Vicente Rios
Produtor: Roger James
Diretor: Adrian Cowell
Distribuição no Brasil: Pontifícia Universidade Católica de Goiás

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