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Casa de Oswaldo Cruz História oral Com objeto digital
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Delir Corrêa Gomes

Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar; os estudos primário e secundário realizados no colégio da Irmandade das Freiras Servas do Espírito Santo; o incentivo do pai para o estudo da Medicina e o interesse pela área de Biologia; primeiros contatos com o IOC, encontro com Lauro Travassos; incentivo para que prestasse vestibular para história natural; a opção pelo curso de história natural na UEG; o início do estágio no IOC e a importância deste no seu aperfeiçoamento profissional; breve comentário sobre os cursas e professores da UEG; reflexões sobre os cursos de entomologia e helmintologia realizados no IOC durante a graduação; comentários sobre a opção pela helmintologia; referência aos pesquisadores dos Laboratórios de Entomologia e Helmintologia, em 1961; a presença das mulheres no IOC e na UEG e as relações estabelecidas entre homens e mulheres; comentários acerca das cobranças de Lauro Travassos e João Ferreira Teixeira de Freitas em relação às avaliações dos estagiários nos cursos universitários; a importância do Curso de Aplicação do IOC em sua formação, as disciplinas e exigências curriculares; comentários sobre a questão da remuneração de estagiários do IOC; menção às bolsas fornecidas pelo CNPq; referências ao primeiro trabalho publicado em 1964; comentários sobre o estágio no IOC e as expectativas de contratação; referência à matrícula no primeiro Curso Avançado de Protozoologia, realizado na Universidade de Brasília (UnB), em 1970; o Curso de Imunoparasitologia, realizado no Instituto Castelo Branco, atual Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), em 1973; o interesse pela área de imunoparasitologia; breve comparação dos cursos de especialização e de pós-graduação, a partir dos anos 1970.

Fita 1 - Lado B
Considerações sobre os cursos de pós-graduação no início dos anos 1970; as exigências de títulos de pós-graduação; a opção pelo curso de pós-graduação na área de parasitologia na UFRRJ; o interesse por novos temas de pesquisa; referência ao convite de João Ferreira Teixeira de Freitas para ministrar curso de helmintologia no Curso de Aplicação; comentários acerca da prática na pesquisa e no magistério; breve relato das experiências no ensino de helmintologia; comparação dos requisitos para frequentar os cursos de medicina tropical e de parasitologia médica, ministrados na Fiocruz nos anos 1970; a experiência no ensino secundário durante a gestão de Vinícius da Fonseca, na Fiocruz; dificuldades enfrentadas para conciliar o Curso de Mestrado na UFRRJ e atividades profissionais do magistério; breve relato da efetivação na Fiocruz em fins dos anos 1970; considerações acerca da sua chefia no Departamento de Helmintologia; o perfil profissional dos pesquisadores Lauro Travassos e João Ferreira Teixeira de Freitas e as viagens de coleta realizadas por eles; a organização de excursões de coleta e sua importância na formação de várias coleções; a utilização do material da Coleção Helmintológica para as pesquisas da dissertação de mestrado; dificuldades financeiras enfrentadas nos 1970 para a realização de novas excursões de coleta; as coleções da Fiocruz e os materiais coletados por pesquisadores de outras instituições; reflexões acerca do período em que foi curadora da Coleção Helmintológica, entre 1982 e 1989; o acesso ao cargo de curadora, seu trabalho na recuperação e organização do material e a questão da falta de apoio institucional.

Fita 2 - Lado A
A situação das coleções científicas da Fiocruz na gestão Vinícius da Fonseca (1975-1979) e a ameaça de sua transferência para o Museu Nacional; comentários acerca do quadro de pesquisadores da Fiocruz durante a gestão de Vinícius da Fonseca; considerações sobre o trabalho de pesquisadores com espécimes da Coleção Helmintológica; relatos sobre o cotidiano do uso da Coleção Helmintológica; as trocas de materiais da coleção com pesquisadores de outras instituições; considerações acerca das medidas tomadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em relação à entrada e saída de espécimes no país; comentário sobre a importância do Projeto das Coleções Científicas da Fiocruz promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz); sua participação na Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro; origem das verbas destinadas à manutenção da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro e publicação dos trabalhos nas Atas da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro, breves reflexões sobre a importância das coleções científicas.

Anna Kohn Hoineff

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, Magali Romero Sá e Natacha Regazzini Bianchi Reis, na Fiocruz (RJ), nos dias 14 de junho e 05 de julho de 2000.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar, seus cursos básico e científico; o trabalho como assistente no Colégio Anglo-Americano; as atividades no Programa Ciência no Ar, na TV Tupi; a preparação para o curso de história natural; seus trabalhos com aranhas e cobras no programa Ciência no Ar; referência ao convite para trabalhar com Lauro Travassos no IOC e suas atividades com borboletas; o Curso de Especialização em Helmintologia e seu interesse pelo estudo de helmintos parasitos de peixes por sugestão de Lauro Travassos; a opção por este estudo em detrimento ao de borboletas; o primeiro trabalho publicado sobre helmintos parasitos de peixes e início do trabalho remunerado em Manguinhos; a rotina nos meios de transporte disponíveis para Manguinhos; a efetivação como pesquisadora no IOC; o estágio na Hebrew University, Israel; comentários sobre sua passagem por Paris, no Museu de História Natural, e o contato com os professores Alain Chabaud e Robert Philippe Dollfus.

Fita 1 - Lado B
Continuação dos comentários sobre a passagem por Paris e a pesquisa realizada no acervo do Museu de História Natural; a chegada em Israel e o encontro com os professores Wertheim e Illan Papema; comentários sobre o trabalho com parasitos de peixes do Mediterrâneo e parasitos de peixes de aquário; avaliação do estágio realizado por três meses e a oportunidade de estudar parasitos monogenéticos (parasitos de branquías); o retomo ao Brasil e seu casamento, as pesquisas no IOC e os trabalhos de campo; referência à publicação do catálogo de parasitos de peixes do Brasil; o falecimento de João Ferreira Teixeira de Freitas, de seu pai e de Lauro Travassos, todos no ano de 1970; o convite de Oswaldo Cruz Filho para o cargo de assessora técnica da direção do IOC; o impacto da criação da Fiocruz na atividade de pesquisa; os efeitos do Massacre de Manguinhos; referência ao trabalho de direção de Wladimir Lobato Paraense, no IOC, e de Vinícius da Fonseca, na Presidência da Fundação; a permanência no IOC como estatutária e a reforma no prédio do biotério que propiciou a crianção de caramujos e camundongos; o trabalho com Míriam Tendler; o uso do primeiro microscópio eletrônico no Instituto; referência à administração de José Coura; o credenciamento dos laboratórios do IOC, em 1991; o período do presidente da República, Fernando Collor de Melo, e seu pedido de aposentadoria.

Fita 2, - Lado A
Comentários sobre atividades acadêmicas como docente do curso de mestrado em Zoologia do Museu Nacional e sua orientação na primeira dissertação de Mestrado em Zoologia defendida na instituição; as bolsas do CNPq e a sua efetivação como pesquisadora titular na Fiocruz; o trabalho de orientação de teses; referência à gratificação oferecida aos pesquisadores pós-graduados na Fiocruz e o trabalho de docente no IOC; a criação e o desenvolvimento da Coleção Helmintológica no IOC; a importância das coleções científicas nas atividades de pesquisa; considerações sobre a definição dos tipos nas coleções científicas; os empréstimos de exemplares das coleções científicas do IOC para o exterior; as atividades de pesquisa sobre helmintos parasitos de peixes em reservatórios da usina hidrelétrica Itaipu; a abertura da linha de pesquisa sobre ultra-estrutura dos parasitos de peixes e a orientação de teses e dissertações sobre este tema; a elaboração do catálogo sobre parasitos de peixes da América do Sul; atualização do catálogo de espécies de trematódeos existentes no Brasil, cuja primeira edição foi elaborada com Travassos e Teixeira, em 1969.

Fita 2 - Lado B
Atualização do catálogo sobre parasitos de peixes e as publicações sobre o tema no Brasil; referência à sua equipe de trabalho na Fiocruz; tentativa de transferência da Coleção Helmintológica do IOC para o Museu Nacional na década de 1970; comentários sobre as dificuldades de contratação de pessoal; considerações sobre a questão da remuneração das atividades de pesquisa no país.

Hélio Gelli Pereira

Entrevista realizada por Jaime Benchimol, Luiz Antonio Teixeira e Ana Palma, narrando a trajetória de vida pessoal e profissional do depoente, bem como a pesquisa no IOC e na Inglaterra, sua convivência com outros pesquisadores da instituição, dentre outros temas.
Sumário:
Fita 1 - Lado A:

  • sua formação em Medicina na UFF e o curso de aplicação no IOC;
  • o estágio na Inglaterra;
  • seu trabalho no IAPTEC, no laboratório de microbiologia;
  • o trabalho no IOC com Joaquim Travassos da Rosa;
  • alusão à construção do Pavilhão do Vírus no IOC;
  • referência a seu casamento;
  • a saída do IAPTEC e a volta para trabalhar na Inglaterra;
  • sobre os estudos na área da Virologia e seu trabalho na Inglaterra;
  • sobre a febre amarela e sua repercussão mundial;
  • o microscópio eletrônico e sua importância para a Virologia;
  • referência à técnicas de laboratório empregados na Virologia;
  • os estudos sobre a poliomielite e a utilização de antibióticos nas pesquisas;
  • menção às pesquisas sobre a penicilina;
  • sobre sua opção em especializar-se em Virologia.
    Fita 1 - Lado B:
  • o desenvolvimento da virologia enquanto campo de pesquisa;
  • sobre palestra que assistiu acerca da virologia sob a ótica da Física;
  • referência à gênese da Biologia Molecular;
  • o IV Congresso Internacional de Microbiologia, em 1950, a afirmação da virologia como disciplina autônoma e a elaboração de sua nomenclatura;
  • seu trabalho de pesquisa no IOC e alguns pesquisadores da Instituição;
  • referência à Fundação Rockfeller;
  • a importância da Biologia Molecular para o desenvolvimento da Virologia e o papel do microscópio eletrônico neste processo;
  • sobre os métodos de pesquisas em Virologia anteriores ao microscópio eletrônico.
    Fita 2 - Lado A:
  • a pesquisa em Virologia a partir da microscopia eletrônica, e a estrutura viral;
  • sobre a relação da Virologia com a Imunologia;
  • comentário sobre o desenvolvimento de vacinas na atualidade;
  • referência ao campo da Virologia e menção ao desenvolvimento deste tipo de pesquisa no mundo;
  • introdução no Brasil do vírus da peste sul africana;
  • seu trabalho com gastroenterite viral;
  • referência à Sociedade Brasileira de Virologia;
  • à respeito do financiamento de pesquisas no exterior;
  • sobre seu trabalho de pesquisas em Londres e o financiamento de pesquisas nos Estados Unidos;
  • sobre o projeto que desenvolve acerca do vírus da gastroenterite.
    Fita 2 - Lado B:
  • comentário sobre os estudos de Virologia e alguns métodos utilizados;
  • sua colaboração e de sua esposa aos estudos sobre a AIDS;
  • os princípios da Biologia Molecular e da Engenharia Genética e o treinamento de profissionais para estas áreas;
  • sobre o campo de Virologia Molecular na FIOCRUZ e as condições de equipamento e pessoal;
  • a formação de pessoal para a área de pesquisa e os cursos de pós-graduação oferecidos em Manguinhos;
  • referência a seu trabalho em Patologia Clínica, na Santa Casa;
  • alusão ao potencial da Virologia Molecular;
  • a questão da interdisciplinaridade na pesquisa, atualmente;
  • referência a alguns ex-diretores do IOC.
    Fita 3 - Lado A:
  • sua participação na organização do Congresso Internacional de Microbiologia, realizado no Brasil;
  • referência à Aragão, ex-diretor do IOC;
  • alusão ao seu trabalho da UFRJ, no Instituto de Microbiologia;
  • menção à cassação de pesquisadores do IOC;
  • sua volta para a FIOCRUZ para trabalhar com meningite;
  • seu envolvimento na área de produção de vacinas;
  • o impacto dos antibióticos na microbiologia;
  • alusão à tentativa de produção de antibióticos no IOC e à fabricação de vacinas;
  • alguns personagens importantes na história do IOC, com destaque para Joaquim Travassos da Rosa;
  • a personalidade e o trabalho de Aragão;
  • sobre o perfil dos cientistas da sua geração;
  • lembrança da sua ida para o IOC;
  • sobre a preferência dos profissionais pela clínica em detrimento da pesquisa;
  • referência à profissão de seu filho e nora.
    Fita 3 - Lado B:
  • Não há gravação.

Maria Penna

Entrevista realizada em duas sessões, por Nísia Trindade Lima, Ricardo Augusto dos Santos e Eduardo Thielen, nos dias 2 e 31 de agosto de 1990, no Rio de Janeiro, a respeito do sanitarista Belisário Penna, pai da depoente, enfatizando sua trajetória política e profissional.

Wilson Pinto

Entrevista realizada pelos pesquisadores Eduardo Thielen, Ricardo Augusto dos Santos e Jaime Benchimol e teve breve participação da irmã do depoente, Elza Pinto. O tema foi a produção de fotografias no IOC e a importância de J. Pinto, pai do depoente.
Sumário:
Elaboração de Poliana Orosa

Fita 1 - Lado A:
Entrevistado comenta sobre as pessoas com as quais teve contato dentro do Instituto Oswaldo Cruz, dentre elas estão Bertha Lutz e seu pai Adolpho Lutz; comenta sobre o nascimento de seu pai J. Pinto, as casas por onde morou e a ida para Manguinhos; sobre a passagem breve de seu irmão Milton Pinto como fotógrafo na Fiocruz; sobre a morte de seu pai em 1951 e também de sua primeira esposa; dá detalhes do temperamento de seu pai e também do equipamento que utilizava como, por exemplo, sua máquina fotográfica, uma Leica 35mm e também sobre os relacionamentos em Manguinhos; processo de trabalho de fotografia dentro de Manguinhos e também fora; ações políticas de seu pai, dá detalhes sobre as memórias da revolução de 30; reconhecimento de fotos propostas pelos entrevistadores e localização do laboratório de J. Pinto; fala sobre as memórias afetivas de seu pai e sua mãe Isaura da Costa Silva; comenta a aposentadoria e afastamento de J. Pinto de Manguinhos por conta de uma hemiplegia e também do salário da época; idas a Manguinhos com seu pai e seu irmão e rotina de seu pai até a Fiocruz.

Fita 1 - Lado B:
Depoente fala sobre foto teleobjetiva feita por seu pai J. Pinto em Manguinhos que alcançou até o corcovado e conta de outra imagem feita do alto de uma chaminé em Manguinhos; sobre a trajetória do pai, desde de seu nascimento em Alagoinhas, Bahia, seu desgosto pelo nome Joaquim, fato que o fez adotar J. Pinto, até sua vinda ainda adolescente para o Rio de Janeiro e a chegada em Manguinhos onde já entrou como fotógrafo; aprendizado de J. Pinto em microfotografia ensinado por Oswaldo Cruz e tendo trabalhado exclusivamente em Manguinhos; período de trabalho de seu irmão Milton Pinto na Fiocruz; lembrança da amizade do pai com Cardoso Fontes; o laboratório de J. Pinto, seu trabalho em Manguinhos e o processo de microfotografia implantado por ele; lembranças de seus irmãos e período de trabalho de sua irmã Zeni Pinto da Silva em Manguinhos; comentários sobre a amizade de seu pai com Carlos Éboli e menção a filme feito por J. Pinto sobre Manguinhos; referência das visitas de Adolpho Lutz à sua casa e às caçadas de rã em brejos no Méier; a participação de J. Pinto em expedição científica à região do Rio São Francisco; referência a Dr. José Teixeira, que o tratou de uma doença venérea.

Fita 2 - Lado A:
Referência ao colégio onde estudou na infância; comenta o fato de seu pai não ter mantido atividades como fotógrafo fora de Manguinhos e ter apenas feito fotos para título eleitoral; mostra à equipe a certidão de batismo de J. Pinto e também a certidão de óbito de sua esposa Isaura; início do depoimento de D. Elza, também filha de J, Pinto que comenta da saudade do pai e de suas viagens à Minas Gerais com Carlos Chagas; breve comentário sobre o trabalho de sua mãe Isaura, como professora de piano; alusão a amizade de J. Pinto e Oswaldo Cruz; menciona o período de trabalho de sua irmã Zeni na Fiocruz; Wilson Pinto menciona Walter Arouca e alguns médicos que conheceu por meio do trabalho de seu pai no IOC; Wilson Pinto apresenta algumas fotografias antigas; menciona o antigo desenhista do IOC, e liga para o mesmo para convidá-lo a depor para a equipe; alusão a doença de seu pai e também ao seu temperamento.

Fita 2 - Lado B:

  • Não há gravação.

Ermiro Estevam de Lima

Entrevista realizada por Marcos Chor Maio para o projeto 'Associativismo Médico no Rio de Janeiro'.

Gerson Lago

Entrevista realizada por Marcos Chor Maio para o Projeto “Associativismo Médico no Rio de Janeiro”; trata de temas como associações médicas e conselhos profissionais de medicina, a valorização dos médicos ao longo do tempo, o contexto político dos anos 1950 e Getulio Vargas.

Jaime Araújo Oliveira

Entrevista realizada por Nara Britto, Rose Goldschmidt e Wanda Hamilton, no dia 28 de abril de 1987, para um projeto sobre a Administração de Sérgio Arouca na Fiocruz.
Sumário:
Fita 1 - Lado A
Sobre a criação do PESES (Programa de Estudos Socioeconômicos em Saúde); o perfil do sanitarista tradicional em oposição ao novo sanitarista; os projetos desenvolvidos pelos PESES e referência ao PEPE; a crise da Associação Médica Previdenciária na década de 1960 e a consequente incorporação das Ciências Sociais na formação do novo sanitarista; referência à sua entrada no PESES, através de concurso; sobre cursos de especialização oferecidos pela ENSP, com ênfase em Medicina Social; referência a instituições no país que promovem cursos de especialização na área de Medicina Social; sobre personalidades que se destacaram na Medicina Social com alusão a Sônia Fleury; a carência de técnicos que reformulem o sistema de saúde e previdência social.

Fita 1 - Lado B
A criação de cursos de especialização de administração em saúde pública, com referência a Fundação Getúlio Vargas; sobre a “Reunião de Alma ata”, realizada pela OMS, em 1982, e as propostas da Organização para os sistemas de saúde; alusão à OPS, órgão da OMS para a América Latina; a influência das propostas internacionais para a reforma do sistema de saúde na América Latina; referência aos conflitos que norteiam a política de saúde no Brasil; sua participação em encontro promovido pela OPS para discutir a organização dos sistemas de saúde na América Latina; referência a Ernani Braga, ex-diretor da ENSP; sobre os cursos da OMS levados aos diversos estados, as resistências encontradas e clientela; as resistências da esquerda às propostas do sistema de saúde do país; a VIII Conferência Nacional de Saúde e a posição tomada pela esquerda; sobre a existência de movimentos de reforma em outros setores além da saúde.

Fita 2 - Lado A
Sobre a importância da VIII Conferência Nacional de Saúde, seus resultados e os setores sociais que dela participaram; a crise financeira da Previdência Social, em 1981; a criação do CONASP, em 1982, e o plano de Ações Integradas de Saúde; referência a Aloísio Sales, seu papel na direção do CONASP (Conselho Consultivo de Administração de Saúde Previdenciária) e a extinção do órgão; o CONASP e suas propostas para a crise da Previdência Social; a VIII Conferência Nacional de Saúde e a tentativa de implementação das Ações Integradas de Saúde; referência à relação de Sérgio Arouca com o 'Partido Sanitário'; breve comentário sobre o status do Ministério da Saúde frente aos demais.

Fita 2 - Lado B
O papel da VIII Conferência Nacional de Saúde no fortalecimento da proposta do Sistema Único de Saúde; sobre a 'Reforma Sanitária Italiana'; referência à criação da Comissão Nacional de Reforma Sanitária; comentário sobre a dificuldade de viabilizar a reforma sanitária no país; comparação entre o Brasil e a Itália no que se refere a reforma sanitária; sobre a entidade 'Grupo Internacional de Economia Política da Saúde' com destaque para a participação brasileira; comentário sobre a incapacidade dos partidos políticos brasileiros refletirem sobre a reforma sanitária; o projeto de reforma sanitária que se desenvolvia na década de 1980; as discussões, na América Latina, em torno da saúde, com referência à OPS (Organização Pan-Americana da Saúde) e algumas personalidades que se destacaram; alusão às Ações Integradas de Saúde e a participação da sociedade civil; sobre a política de saúde dos anos 1980 e as tendências estatizantes e privatizantes.

Fita 3 - Lado A
Sobre a atual política de saúde; a compra de tecnologia para a área da saúde e a questão da administração hospitalar; a prevalência de pesquisas operacionais na área da saúde nos anos 1980.

Mécia Maria de Oliveira

Entrevista realizada por Ruth Martins, no dia 23 de fevereiro de 1987, a respeito de Walter Oswaldo Cruz e sua produção científica.
Sumário:
Fita 1 - Lado A
A ida para estagiar no Laboratório de Hematologia e a seleção feita por Walter Oswaldo Cruz entre os candidatos; breve referência aos estudos feitos por Walter Oswaldo Cruz sobre anemia parasitológica; novos comentários sobre o tipo de seleção feita por Walter Oswaldo Cruz para escolher seus estagiários e lembrança de como foi seu teste; a rotina junto a outros estagiários no Laboratório de Hematologia; referência a Academia do Terceiro Mundo, com sede na Itália; sobre um dos estudos desenvolvidos por Walter Oswaldo Cruz que foi premiado; sobre o trabalho de pesquisa que desenvolve atualmente; os seminários realizados durante seu estágio com Walter Oswaldo Cruz; sobre a administração de Rocha Lagoa.

Fita 1 - Lado B
A destituição de Walter Oswaldo Cruz da chefia do laboratório; as qualidades necessárias a um cientista; a relação de Walter Oswaldo Cruz com seu trabalho; o processo de elaboração de um trabalho científico e sua divulgação; referência a Sílvia Oswaldo Cruz; o processo de trabalho da equipe de Walter Oswaldo Cruz; a atuação de Walter Oswaldo Cruz na área de Hematologia; a dificuldade de se publicar novos trabalhos em revistas científicas; a liderança exercida por Walter Oswaldo Cruz entre os cientistas.

Fita 2 - Lado A
Reflete sobre importância e prestígio da Academia Brasileira de Ciências antigamente.

Anfilófio de Araújo

Entrevista realizada por Nisia Trindade, nos dias 13 e 26 de janeiro de 1987.

Sumário
Fita 1 – Lado A
Apresentação do depoente Anfilófio de Araújo, nascido em 23 de março de 1914, no Rio de Janeiro; primeiro contato com a questão das favelas em 1932, aos 18 anos, quando trabalhou na campanha de febre amarela nos Morros do Salgueiro, Querosene e Borel; a total falta de saneamento básico nas favelas e a precária estrutura no interior das residências, como falta de luz; proibição da chegada de ambulância, materiais para obras e construção ou serviços de entrega; a respeito da visão do favelado como um clandestino; a respeito da elevada quantidade de pessoas que habitavam a mesma casa; o trabalho na campanha da febre amarela desempenhado por seu pai e como foi colocado na mesma atividade por ele; o reconhecimento político de que gozava seu pai na época; sobre as medidas de destruição de casas e depósitos que fossem encontrados com focos do mosquito, medidarígidas adotadas pelo governo da época e que eram mal quistos pela população os trabalhadores da campanha da febre amarela; como contrariava tais medidas buscando fazer um trabalho educativo de mostrar qual era o problema e como evitá-lo; a saída da campanha da febre amarela e o início do trabalho contra outra epidemia em São Fidélis, São Gonçalo; após ser rebaixado na atividade desempenhada na campanha, passou a trabalhar na companhia de eletricidade Light, onde permaneceu por sete anos; o ingresso em 1944, na campanha contra a malária e o trabalho em Santos SP, onde ensinou o serviço de campo e teve problemas com o médico encarregado, sendo transferido para o Forte de Itaipu, no município de São Vicente.

Fita 1 – Lado B
Problemas causados pelo sargento que comandava o local onde residiu e os entraves com dr. Mário Pinotti; como respondeu a inquérito administrativo quando foi suspenso e afastado pelo inquérito estar em desacordo com o estatuto; o término da suspensão e a transferência para trabalhar no Rio de Janeiro, com carta de apresentação de José Linhares; comentários sobre o período em que sua esposa contraiu tuberculose e faleceu rapidamente, bem como cinco dos seus 11 filhos; o trabalho em Vigário Geral, cobrindo a área de Parada de Lucas, Penha e Vicente de Carvalho; como operava a fiscalização das casas e conta de uma confusão ligada à fiscalização que o colocou como guarda chefe, neste período era subordinado ao dr. Guilherme da Silva.

Fita 2 – Lado A
A promoção para chefe em 1948, por trabalhos prestados; entrada do dr. Francisco Porto, o novo médico responsável na repartição onde trabalhava; a respeito de perseguições e mudanças exigidas por dr. Francisco Porto e sua transferência para Jacarepaguá, devido a decisões políticas; sua transferência com a ajuda de Luthero Vargas, quando passou a atuar em São Bento, na cidade dos meninos em uma fábrica de inseticida; a perseguição política foi exercida pelo Dr. Mário Pinotti, pois o depoente expôs atos ilícitos em sua administração; a punição sofrida e a reversão de sua situação com a ajuda de Luthero Vargas que intercedeu por ele junto ao Presidente da República e com isso passou a gerenciar metade de um distrito; a aposentadoria aos 39 anos de serviço; sua opção política em ser getulista e o pai que apoiava Washington Luís que fazia parte da velha guarda; o pai chegou a ser capitão da guarda nacional; lembranças sobre sua infância, a condição financeira do pai e a ida a Portugal com sua família em visita a sua avó paterna.

Fita 2 – Lado B
Comentários sobre a separação de seus pais, a ida para a região da Saúde e a mudança para morar com o pai em Niterói; a frequência escolar até os 14 anos, o trabalho em armazém, botequim e mais tarde a colocação na área da saúde pública por intermédio de seu pai; o casamento aos 18 anos e os 11 filhos; conta com detalhes quando e como conheceu sua falecida esposa em Niterói e o apoio do sogro para custear seu casamento; sua entrada para o PTB por ser na época o partido dos trabalhadores; a prisão no período do Estado Novo, quando trabalhava na Light, por ter lutado pelas leis trabalhistas; a exploração sofrida pelos funcionários da companhia, seu acidente de trabalho e a forma ilícita como a Light agiu; a recusa para não pagar seus direitos trabalhistas e a perseguição sofrida por fazer campanha presidencial para José Américo de Almeida; ajuda que recebeu de colegas de trabalho da Light no período em que esteve doente.

Fita 3 – Lado A
O período em que foi trabalhar no programa da malária na Ilha do Governador; comenta sobre problemas que teve com o chefe da campanha de malária por conta de assuntos pessoais e sua transferência para Parada de Lucas; processo de prisão preventiva arquitetado pela Light, a prisão durante 40 dias e a liberdade conseguida graças a um juiz; devido a este processo, ficou devedor da justiça por dois anos, pelo tempo que ficou preso e longe do emprego, foi demitido; passou a trabalhar como guarda chefe na malária; a participação de José Américo de Almeida em sua entrada para o PTB. Sobre o período em que foi morar na favela de Parada de Lucas em 1953 e as reuniões com os moradores para melhorar as condições precárias de moradia; o encontro com o vereador Mourão Filho para interceder e ajudar na questão da iluminação da favela.

Fita 3 – Lado B
O pedido à Marinha para utilizar sua água para abastecimento aos moradores da favela de Parada de Lucas quando era guarda chefe da malária em Vigário Geral; promessa do candidato a deputado Rubens Cardoso em atender as reivindicações feitas pelos moradores da favela; a ampliação do sistema de água que só foi possível devido a doação de canos de abastecimento por Rubens Cardoso; a respeito da forma como os candidatos apareciam na favela em épocas de eleição procurando por apoio; as reivindicações dos moradores e o apoio de Amintas Maurício de Oliveira, morador e amigo próximo; criação da associação de moradores União Protetora dos Moradores de Lucas e Adjacências, cujo nome posteriormente foi alterado para União dos Moradores de Lucas e Adjacências; o período em que foi presidente da associação de moradores e o vice-presidente, Amintas Maurício de Oliveira; a sede da associação montada em um campo na favela e os leilões realizados para arrecadar fundos para sua construção.

Fita 4 – Lado A
Os conflitos com Jardelina Bastos, secretária de Dom Hélder que desejava ocupar uma parte do campo onde seria a sede da associação; a compra de barraco na favela de Parada de Lucas, área que serviria para construção da associação de moradores; o apoio a Sérgio Magalhães nas primeiras eleições após a capital federal ser transferida para Brasília; reunião convocada por Carlos Lacerda com líderes das favelas após vencer as eleições para governador do Estado da Guanabara em 1960, para entender as necessidades das favelas; comentários sobre os conjuntos habitacionais construídos em Cidade de Deus, Cidade Alta, Vila Kennedy e Vila Aliança para abrigar os moradores das favelas removidas da cidade; criação de comitê de favelas feito por Carlos Lacerda.

Fita 4 – Lado B
Contato com Flexa Ribeiro candidato à governador da Guanabara e as demandas da favela, o envio de material para obras e melhorias dentro da favela; a ida do depoente para São Paulo para participar de um comício com intuito de lançar Carlos Lacerda como candidato a Presidente da República;a eleição para governador da Guanabara, em 1965, e a vitória de Negrão de Lima, que concorria com Flexa Ribeiro, o que prejudicou a continuidade das obras de melhorias na favela; as acusações de comunismo por parte de grupos que também exerciam ações na favela de Parada de Lucas impediam a continuidade de melhorias; o processo de remoção de favelas de Brás de Pina promovido por Dom Hélder Câmara para construção de indústrias.

Fita 5 – Lado A
O momento em que foi detido no ano de 1951; a reunião agendada com Dom Hélder Câmara para tentar conseguir que as reivindicações da favela fossem atendidas; denúncias de que Dom Hélder Câmara era comunista; a herança que recebeu em 1957, de sua falecida esposa, e o bar que adquiriu localizado próximo a sua residência; comentários sobre uma compra de autofalantes para auxiliar a comunidade; crítica aos funcionários públicos quando estava em atividade.

Fita 5 – Lado B
As ações de serviço social realizadas na favela em 1959, pelo SESC, e coordenadas por Dom Helder Câmara; em contrapartida, as salas de aula e os consultórios eram oferecidos pela favela; posteriormente a obra social se tornou um depósito de doações para a comunidade; a interferência de Jardelina, secretária de Dom Helder, e o proveito indevido a partir de obras e bens para a comunidade, para o povo; a proteção de Dom Hélder a respeito das acusações imputadas a Jardelina; interferências da cruzada São Sebastião, organização que buscava construir conjuntos habitacionais e acabar com as favelas, o que ocasionava em intervenções da cruzada em ações sociais da comunidade; comenta que em função de defender ações ligadas ao bem estar e conforto do povo em geral, sempre foi acusado de comunista sem nunca ter sido membro do Partido Comunista; comentários sobre as interferências e problemas causados aos movimentos para melhorias na comunidade por conta das acusações falsas que sofreram; comentários a respeito da corrupção que acomete pessoas que deveriam prestar auxílio ao povo.

Fita 6 – Lado A
Ajuda do professor Lúcio Alves, diretor da União Nacional dos Servidores Públicos (UNSP), no período em que esteve preso; comenta que sempre foi perseguido por lutar pelos direitos da comunidade; sobre as bicas de água que inaugurou em outras comunidades, em Vigário Geral; a parada em suas atividades sociais após o início da ditadura militar, pois já imaginava que seria preso caso tentasse exercer algum ato que fosse considerado político; o cerco ao seu barraco e o convite para se apresentar na delegacia no mesmo momento em que seu amigo e parceiro Amintas Maurício de Oliveirafoi preso;a prisão pela polícia municipal de ambos que foram levados pelo DOPS para a polícia central comandada à época por Cecílio Boré; a permanência na prisão por três dias e a transferência para a Casa de Detenção na Rua Frei Caneca; a prisão por 29 dias até ser convocado para depor e questionado sobre suas atividades políticas; a casa da família foi invadida pelo DOPS e vários objetos roubados; no interrogatório sofrido noDOPShouve perguntas sobre livros que tinha em casa a respeito dos direitos dos trabalhadores, que eram considerados subversivos e sobre as acusações de comunismo.

Fita 6 – Lado B
Comenta sobre as conquistas dentro da favela de Parada de Lucas e a união da comunidade para trabalhar em prol da mesma, promovendo limpeza e melhorias; foi presidente da associação de moradores por oito anos e sócio fundador da Federação das Associações de Favelas do Estado da Guanabara (FAFEG) em 1963, que começou na favela do Catumbi; afirma que todos os moradores de favela no estado eram visto como marginais, que não era possível nem mesmo tirar o título de eleitor por conta do endereço; comenta sobre os direitos e os apoios adquiridos através da Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro (FAFERJ); fala sobre a chegada do Movimento de Rearmamento Moral, movimento de ideologia de centro ligado ao protestantismo norte americano, para executar serviços comunitários na comunidade antes de 1964.

Hésio Cordeiro

Entrevista exploratória realizada por Marcos Chor Maio, Nilson Moraes e Paulo Gadelha, no dia 02 de dezembro de 1986, para o futuro projeto “Constituição de Acervo de História Oral da Assistência Médica na Previdência Social”.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Nascimento em Juiz de Fora; referência a formatura do pai, em Medicina; sua origem familiar e lembrança dos pais e avós; sobre a trajetória profissional de seu pai; lembranças de sua família e infância; a presença da religião na sua formação; recordações do Colégio Militar; sua infância no Méier.

Fita 1 - Lado B
Breve referência a seu avô; seu ingresso no Colégio Militar e lembrança dos colegas; referência a sua simpatia por Getúlio Vargas e recordações do Golpe de 1964; lembranças do Colégio Militar.

Fita 2 - Lado A
Lembranças do Colégio Militar e a rivalidade com outras escolas; breve referência a acontecimentos políticos da sua juventude; novas referências ao Colégio Militar e recordações de sua juventude; alusão a seu irmão, Eraldo; as festas na sua juventude, no Méier; sua opção pela Medicina e a dedicação de seu pai pela profissão.

Fita 2 - Lado B
Sua opção pela Medicina e a dedicação do pai pela profissão; o ambiente cultural de sua família; sobre sua atuação na Universidade; a influência de seu pai na sua escolha pela Medicina; lembranças de sua passagem pela escola pública e da infância no Méier; comentário sobre a qualidade do ensino público no seu tempo; a ligação com sua mãe e a influência religiosa; os programas que assistia na sua infância; breve comentário sobre seu relacionamento com os pais; sua trajetória estudantil.

Fita 3 - Lado A
A conjuntura sob a qual estava inserida a Faculdade; o diretório acadêmico e sua atuação; o Partido Comunista e a Faculdade de Ciências Médicas.

Fita 3 - Lado B
Grupo de estudos teóricos em torno do professor Piquet Carneiro; atuação profissional ainda na formação acadêmica; reflete sobre possível dicotomia entre sua militância sobre questões internas (Faculdade) e externas.

Sebastião Patrocínio

Entrevista realizada por Fernando Dumas, Nara Brito e Wanda Hamilton, nos dias 10 e 18 de novembro de 1986.
Sumário
Fita 1 - Lado A
A interrupção dos estudos; o trabalho no setor de envasamento de vacinas e soros fabricados no IOC; referência ao professor Genésio Pacheco, produtor do soro gangrenoso; o depoente mostra à equipe uma relação dos soros e vacinas fabricados pelo IOC;
sobre as palestras ministradas aos estudantes que visitavam o IOC; o depoente mostra à equipe fotografias antigas de funcionários do IOC; lembrança das fortes chuvas ocorridas no Rio de Janeiro em 1966 e a encomenda de vacina anti tifo pelo Ministério da Saúde; relatórios elaborados sobre a produção de vacinas; referência a Moacir de Andrade, seu antigo superior hierárquico; a passagem pelo Instituto Adolpho Lutz e a volta ao IOC; a atuação no Hospital de Engenho de Dentro e a aposentadoria em 1980;
o ritmo de trabalho no IOC em decorrência das fortes chuvas de 1966; referência à visita do Marechal Castelo Branco ao IOC, em 1967; a prova prestada ao DASP para Laboratório; comentário sobre o aprendizado com Álvaro Pinto Pinheiro e Alexandre Amaral;
comentário sobre o trabalho e o processo geral de envasamento de vacinas; os testes das vacinas para detectar contaminação; outras atividades que desenvolveu no IOC, como a sangria de animais.

Fita 1 - Lado B
Referência a seu lado religioso; a relação com Adolpho e Berta Lutz; alusão a seu tio Joaquim Venâncio que buscava animais para experiências de Adolpho Lutz; breve descrição da área de entorno de Manguinhos; origem familiar, referência a fazenda de Carlos Chagas em Minas Gerais; sobre os membros de sua família; a respeito da formação educacional dos filhos.

Fita 2 - Lado A
Alusão ao valor de sua aposentadoria; sobre a mobilização para melhorias salariais no IOC e seu não engajamento em partidos políticos; breve comentário sobre Getúlio Vargas; referência a alguns colegas de trabalho que teve no IOC e a relação entre os técnicos e cientistas; alusão às festas natalinas no IOC; sua relação com Francisco de Paula Rocha Lagoa.

Fita 2 - Lado B
Sobre o trabalho de seu pai como administrador de fazenda; sobre o falecimento de sua mãe; comentário sobre as relações hierárquicas no IOC; sobre sua vida escolar e as oportunidades do ensino na sua época; a formação religiosa.

Fita 3 - Lado A
O temperamento tímido com as mulheres e a relação com os filhos; início de suas atividades no IOC; comentário sobre a enchente de 1966 e a consequente intensificação do trabalho no setor de envasamento; sobre sua atuação na chefia do setor de envasamento, a reestruturação do setor e as alterações técnicas processadas neste período; menção às vacinas produzidas no IOC desde a chefia de Álvaro Pinto Ribeiro.

Fita 3 - Lado B
Menção às vacinas produzidas no IOC; a breve passagem pelo laboratório de química; referência a diversos funcionários que passaram pelo setor de envasamento; sobre as máquinas usadas no setor; a relação com os diretores do IOC; sua substituição na chefia do setor de envasamento em 1968.

Fita 4 - Lado A
Sobre a transferência para trabalhar no Hospital de Engenho de Dentro e a atuação no Laboratório de Patologia.

Nildo Aguiar

Entrevista realizada no dia 07 de fevereiro de 1979, a respeito das Associações Médicas no Brasil.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Comentário sobre a diferença entre empresas médicas e grupos médicos; sobre a posição da Previdência Social em relação à pressão das entidades representativas da classe médica; sobre a política de saúde pública no momento atual; a contribuição da Previdência Social para a evolução da assistência médica no Brasil; sobre a questão: privatização vs. estatização da assistência médica.
Fita 1 - Lado B
Sobre a questão: privatização X estatização da assistência médica; necessidade de “institucionalização” da medicina pública; controle da compra de equipamentos médicos no âmbito da Previdência; projeto de criação da carreira de médico previdenciário; convênios entre empresas e grupos de assistência médica; comentário sobre a posição dos médicos frente aos grupos de assistência médica.

Fita 2 - Lado A
A ação do Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência da Previdência Social (SAMDU) na assistência médica; papel do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI) e do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários (IAPC) na assistência médica; unificação dos Institutos; papel do PPA no âmbito da política previdenciária; sobre a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS); administração do Dr. Luís Seixas na residência do INPS.
Fita 2 - Lado B
A administração do Dr. Luís Seixas na presidência no INPS e várias medidas adotadas; elaboração do Plano de Pronta Ação (PPA); análise da administração de Reinold Stephanes, à frente do INPS; participação dos secretários de assistência médica na elaboração das políticas de saúde; comentário sobre a ênfase dada à assistência médica na administração de Reinold Stephanes.

Vera Lucia Almeida Formigli

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Joel Nolasco, na Faculdade de Medicina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador/BA, no dia 19 de março de 2016.

Tatiana Wargas de Faria Baptista

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP/Fiocruz (Manguinhos), no Rio de Janeiro/RJ, no dia 6 de fevereiro de 2017.

Sebastião Loureiro

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Joel Nolasco, no Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA), em Salvador/BA, no dia 26 de novembro de 2015.

Ronaldo Ribeiro Jacobina

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Joel Nolasco, na Faculdade de Medicina, da Universidade Federal da Bahia-UFBA, na cidade de Salvador/BA, no dia 7 de março de 2016.

Roberto de Andrade Medronho

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, no Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CCS/UFRJ), na cidade do Rio de Janeiro/RJ, no dia 10 de maio de 2018.

Rita de Cássia Barradas

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCM/Santa Casa), na cidade de São Paulo/SP, no dia 16 de agosto de 2018.

Pedro Miguel dos Santos Neto

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Silvia Santos, no Instituto Aggeu Magalhães, em Recife/PE, no dia 18 de junho de 2019.

Paulo Marchiori Buss

Entrevista realizada por Tania Fernandes, André Lima e Vanessa Pinheiro, no Centro de Relações Internacionais em Saúde (Fiocruz/CRIS - RJ), no dia 3 de outubro de 2016.

Paulo Ernani Gadelha Vieira

Entrevista realizada em duas sessões; a primeira por Tania Fernandes e Otto Santos, na Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Rio de Janeiro, no dia 26 de agosto de 2019 e a segunda etapa por Tania Fernandes, no dia 23 de outubro de 2019, na Fiocruz, Rio de Janeiro.

Naomar de Almeida Filho

Entrevista realizada em duas sessões; a primeira por Tania Fernandes e Eliene Rodrigues, no Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), no dia 30 de outubro de 2018 e a segunda por Tania Fernandes e Otto Santos, na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), no dia 6 de novembro de 2018.

Maria Andrea Loyola

Entrevista realizada em duas sessões; a primeira por Tania Fernandes, André Lima e Otto Santos, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, no dia 31 de julho de 2019 e a segunda no dia 28 de novembro de 2020, por Tania Fernandes.

Luiz Umberto Ferraz Pinheiro

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Joel Nolasco, na Faculdade de Medicina, da Universidade Federal da Bahia/UFBA, em Salvador, no dia 8 de março de 2016.

Lorene Louise Silva Pinto

Entrevista realizada por Tania Fernandes, Eliene Rodrigues e Joel Nolasco, na Faculdade de Medicina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador/BA, no dia 7 de junho de 2016.

Kenneth Rochel de Camargo Jr

Entrevista realizada por Tania Maria Fernandes, André Lima e Otto Santos, no Instituto de Medicina Social, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), Rio de Janeiro/RJ, no dia 24 de maio de 2018.

José Wellington Gomes de Araújo

Entrevista realizada por Tania Fernandes e André Lima, no Departamento de Epidemiologia/ENSP-Fiocruz, no Rio de Janeiro, no dia 1º de novembro de 2016.

José Jackson Coelho Sampaio

Entrevista realizada por Tania Fernandes, na Universidade Estadual do Ceará (UECE), em Fortaleza/CE, no dia 3 de setembro de 2019; possui dois arquivos de áudio porque houve interrupção na gravação.

José da Rocha Carvalheiro

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, no Instituto de Saúde, em São Paulo/SP, no dia 10 de outubro de 2018.

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