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Casa de Oswaldo Cruz Dossiê
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História e memória das comunidades de Manguinhos

Reúne 23 depoimentos orais. Este projeto visou um estudo sobre a ocupação de área de Manguinhos com o objetivo de dar suporte de caráter histórico ao Programa de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS/ Manguinhos) que vem sendo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz junto às 14 comunidades territorialmente circunvizinhas ao seu campus, em Manguinhos. Este projeto maior assumiu como questão central a criação de uma instância de intervenção pedagógica que promova círculos de inclusão da comunidade, no âmbito do desenvolvimento ambiental, urbanístico, social e cultural.

História do Câncer: Atores, Cenários e Políticas Públicas

Reúne 29 depoimentos sobre aspectos diferenciados do controle do câncer no Brasil. O projeto se articula ao esforço mais geral da Fiocruz de ampliar suas ações no campo das doenças crônico-degenerativas e negligenciadas. Além disso, visa contribuir para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), sobretudo ao produzir conteúdos pertinentes à formação de recursos humanos para a Rede de Atenção Oncológica e integrar-se a uma rede de produção de conhecimentos e tecnologias em parceria com o Instituto Nacional de Câncer. Por fim, deve ser visto como uma contribuição ao campo da história das ciências e da saúde, em particular ao campo da história das doenças. O projeto no geral tem uma parte de pesquisa histórica, documental, iconográfica e de história oral. No que se refere aos depoimentos, procura registrar as falas de personagens importantes para a história do controle do câncer no Brasil. As entrevistas, gravadas em áudio e vídeo, representam uma fonte inestimável para o resgate e a preservação da memória dos principais atores, instituições e política públicas desenvolvidas ao longo das décadas sobre o controle do câncer. Neste projeto, temos algumas palestras proferidas sobre aspectos ligados ao câncer e suas políticas, controle e história que foram ministradas para os integrantes do grupo de pesquisa que igualmente fazem parte do acervo.

Políticas Nacionais e Programas Internacionais de Saúde em Perspectiva Histórica e Comparada (Brasil, 1958-1973)

Entrevista realizada por Gilberto Hochman e Érico Silva Muniz, na Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, no Rio de Janeiro/RJ, no dia 5 de setembro de 2008.
Resumo: O projeto reúne um depoimento e está inserido na linha de pesquisa que versa sobre os programas internacionais e políticas nacionais de controle e a erradicação da malária no Brasil entre as décadas de 1930 e 1980. Os resultados em termos de produção, orientação, apresentação de trabalhos e intercâmbios com grupos e pesquisadores que discutem temas semelhantes para outros países, sugerem uma ampliação do escopo de pesquisa e análise na direção da comparação entre programas, do alargamento da dimensão temporal e espacial e do aprofundamento da discussão conceitual sobre as relações entre agendas internacionais e nacionais na formulação e implementação de políticas públicas em perspectiva histórica. A análise das políticas brasileiras de combate à malária a partir de 1941 indica grande oscilação entre a sua autonomia, capacidade de inovação e a recusa a aderir ao programa de erradicação da OPAS/OMS/Unicef até o completo alinhamento com as orientações internacionais na década de 1960. A pré-existência ou não de políticas nacionais e de comunidades de especialistas, as variações na conjuntura internacional e nos regimes políticos, e a disponibilidade de recursos e os condicionantes do financiamento parecem explicar, em grande parte, a trajetória desses programas no Brasil. Nos últimos anos, o campo da história saúde internacional tornou-se sujeito e objeto de um renascimento acadêmico. Os estudos sobre a saúde internacional, suas motivações, princípios, prioridades e paradigmas - e sua estrutura dual de saúde pública e política internacional - têm gerado um debate saudável. Eles apontam sempre a centralidade do campo de estudos para relações internacionais atuais e passadas, para a compreensão das condições de saúde em nível local e nacional, e para as políticas públicas. Apesar desse renascimento, parte dos trabalhos acadêmicos nessa área ainda tende a partir da análise das "supra-instituições" da saúde internacional. A linha de pesquisa histórica na qual esse projeto está inserido analisa a saúde internacional no decorrer do século XX através de diferentes lentes e como uma arena dinâmica na qual atores locais, autoridades nacionais, pesquisadores e especialistas em políticas públicas, médicos, populações, profissionais transnacionais e agências internacionais interagem, modelam-se e remodelam-se uns aos outros. Os estudos históricos recentes têm demonstrado essa interação, ainda que muitas vezes baseada em relações assimétricas, produz resultados e processos diferentes e não antecipados no momento de sua formulação. O Brasil apresenta um panorama favorável ao estudo de ideologias, instituições e práticas de saúde internacional, dadas as preocupações com saúde pública enraizadas não só nos projetos de Estado-Nação, como nos movimentos políticos, nas idéias e nas instituições educacionais e culturais. A região também tem um precoce e longo envolvimento com a arena internacional a partir das conferências sanitárias ainda no século XIX, da criação da Repartição Sanitária Pan-Americana, depois OPAS, em 1902 e do profundo envolvimento na região da Comissão Sanitária Internacional da Fundação Rockefeller. Desse modo, a proposta central do projeto é de um estudo comparativo entre o programa brasileiro de erradicação da malária (1958-1970) e um outro programa, mais bem sucedido em escala nacional e global, como o da erradicação da varíola (1966-1973) pretende avançar tanto no conhecimento sobre a história dessas políticas e programas, como da compreensão da inserção do Brasil da segunda metade do século XX no campo da saúde internacional. Essa pesquisa no que diz respeito a formação de especialistas para os programas está integrada ao Observatório História dos Recursos Humanos em Saúde (COC-OPAS-Segets/MS). Do ponto de vista metodológico essa pesquisa utilizará fontes documentais em arquivos no Rio de Janeiro, Brasília, Washington D.C., Toronto e Genebra. Foi realizada uma entrevista com Reinaldo Felippe Nery Guimarães, em 05/09/2008, com cerca de 1h20min de gravação.

Saúde Coletiva, Medicina Preventiva e Saúde Pública- História e Memória

O Projeto intitulado Saúde Coletiva, Medicina Preventiva e Saúde Pública- História e Memória, apresenta como um de seus produtos um conjunto de entrevistas gravadas com 28 personagens que participaram ou, mesmo, lideraram a construção dessas três áreas no Brasil. Este conjunto compõe dois subprojetos, que envolvem os três temas e alguns tópicos de seus processos de institucionalização no país. Um conjunto de entrevistas aborda os temas sob a ótica de entrevistados da Universidade Federal da Bahia, sob a titulação “A Saúde Coletiva na Universidade Brasileira: o Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, desde suas origens no Departamento de Medicina Preventiva da UFBA”. O outro conjunto reúne entrevistas de representantes de várias instituições de pesquisa e ensino em Saúde que atuam com o foco nas três áreas compondo o subprojeto “História da Saúde Coletiva no Brasil”.
Coordenação: Tania Maria Dias Fernandes (DEPES/ COC/Fiocruz)
Pesquisadores: Ediná Alves Costa e Ana Cristina Souto (ISC/UFBA)/ Subprojeto “A Saúde Coletiva na Universidade Brasileira: o Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, desde suas origens no Departamento de Medicina Preventiva da UFBA”
Auxiliares de Pesquisa/ Bolsistas: André Luiz da Silva Lima; Eliene Rodrigues; Otto dos Santos de Azevedo; Joel Nolasco; Vanêssa Alves Pinheiro. Os depoentes são: Aníbal Muniz Silvany Neto; Everardo Duarte Nunes; Fernando Martins Carvalho; Francisco Eduardo Campos; Gastão Wagner de Souza Campos; Glaucia Maria de Luna Ieno; Heloisa Maria Mendonça de Morais; Ines Lessa; José Carvalho de Noronha; José da Rocha Carvalheiro; José Jackson Coelho Sampaio; José Wellington Gomes de Araújo; Kenneth Rochel de Camargo Jr; Lorene Louise Silva Pinto; Luiz Umberto Ferraz Pinheiro; Maria Andrea Loyola; Naomar de Almeida Filho; Paulo Ernani Gadelha Vieira; Paulo Marchiori Buss; Pedro Miguel dos Santos Neto; Rita de Cássia Barradas; Roberto de Andrade Medronho; Romélio Aquino; Ronaldo Ribeiro Jacobina; Sebastiao Loureiro; Sonia Fleury; Tatiana Wargas de Faria Baptista e Vera Lucia Almeida Formigli.

Hésio Cordeiro

Entrevista exploratória realizada por Marcos Chor Maio, Nilson Moraes e Paulo Gadelha, no dia 02 de dezembro de 1986, para o futuro projeto “Constituição de Acervo de História Oral da Assistência Médica na Previdência Social”.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Nascimento em Juiz de Fora; referência a formatura do pai, em Medicina; sua origem familiar e lembrança dos pais e avós; sobre a trajetória profissional de seu pai; lembranças de sua família e infância; a presença da religião na sua formação; recordações do Colégio Militar; sua infância no Méier.

Fita 1 - Lado B
Breve referência a seu avô; seu ingresso no Colégio Militar e lembrança dos colegas; referência a sua simpatia por Getúlio Vargas e recordações do Golpe de 1964; lembranças do Colégio Militar.

Fita 2 - Lado A
Lembranças do Colégio Militar e a rivalidade com outras escolas; breve referência a acontecimentos políticos da sua juventude; novas referências ao Colégio Militar e recordações de sua juventude; alusão a seu irmão, Eraldo; as festas na sua juventude, no Méier; sua opção pela Medicina e a dedicação de seu pai pela profissão.

Fita 2 - Lado B
Sua opção pela Medicina e a dedicação do pai pela profissão; o ambiente cultural de sua família; sobre sua atuação na Universidade; a influência de seu pai na sua escolha pela Medicina; lembranças de sua passagem pela escola pública e da infância no Méier; comentário sobre a qualidade do ensino público no seu tempo; a ligação com sua mãe e a influência religiosa; os programas que assistia na sua infância; breve comentário sobre seu relacionamento com os pais; sua trajetória estudantil.

Fita 3 - Lado A
A conjuntura sob a qual estava inserida a Faculdade; o diretório acadêmico e sua atuação; o Partido Comunista e a Faculdade de Ciências Médicas.

Fita 3 - Lado B
Grupo de estudos teóricos em torno do professor Piquet Carneiro; atuação profissional ainda na formação acadêmica; reflete sobre possível dicotomia entre sua militância sobre questões internas (Faculdade) e externas.

Carlos Roberto Oliveira

Entrevista realizada por Nara Brito, Rose Goldschmidt e Wanda Hamilton, no dia 05 de maio de 1987, para obter subsídios para a história da saúde pública do Brasil.
Sumário:
Fita 1 - Lado A
Sobre sua formação em Psiquiatria; sua atuação no internato da UFRJ e as doutrinas psiquiátricas empregadas então; sobre a noção de socialização do atendimento e do doente psiquiátrico; sua especialização na UERJ, em 1977 e o curso de Psiquiatria Social;
referência a Jurandir Freire Costa e Joel Birman e as discussões em torno de métodos preventivos na Psiquiatria; menção à polêmica entre o setor público e o privado na Psiquiatria; o mestrado em Medicina Social da UERJ e o trabalho desenvolvido; o contato da Psiquiatria com a Medicina Social; comentário sobre o papel da pesquisa histórica na década de 1970; nova referência a Jurandir e Joel e sua ida para a Medicina Social; sobre o curso de Ciências Sociais no mestrado de Medicina Social da UERJ, e os professores que nele lecionaram.
Fita 1 - Lado B
Sobre o curso de Ciências Sociais no mestrado de Medicina Social da UERJ; a contribuição das Ciências Sociais para a formação de uma nova geração de sanitaristas; o início da industrialização no país e a criação concomitante do conceito de higiene pela medicina; comentário sobre a tese que desenvolveu acerca da relação da burguesia industrial baiana com a Medicina, no século XIX; referência a Oswaldo Cruz e o início da Medicina Experimental no país; comparação da organização da Medicina na França e na Alemanha; sobre o trabalho de Lombroso na higienização do social, no Brasil; migração de médicos baianos para o sudeste, e suas realizações; referência ao papel de destaque da medicina legal; sobre a tragédia profissional de Afrânio Peixoto e seu trabalho como higienista.

Fita 2 - Lado A
Comentário sobre personalidades que se destacaram na saúde pública; alusão ao trabalho dos especialistas da Medicina Legal; os fundamentos da eugenia e sua introdução no Brasil, com referência a seus defensores e à Liga de Eugenia; os diversos grupos que compõem o movimento sanitarista; referência ao discurso da Liga Eugenista, sua atuação e a ligação com o Integralismo; breve comentário sobre os Pelotões de Saúde; referência a Barros Barreto e outros sanitaristas quanto à saúde pública; as diversas especialidades da medicina e o papel desprestigiado do sanitarista.
Fita 2 - Lado B
Sobre o desprestígio do sanitarista frente a outros especialistas; o papel político desempenhado pela FSESP (Fundação Serviço Especial de Saúde Pública); a importância da III Conferência Nacional de Saúde, em 1963; menção à diferença de objetivos da Previdência Social do Rio de Janeiro e de São Paulo; a III Conferência Nacional de Saúde e a questão da universalização da assistência médica no país; sobre o surgimento de um novo tipo de sanitarista; a existência de um modelo novo de sanitarismo na atualidade e o papel das Ciências Sociais neste processo; a queda paulatina de prestígio do Ministério da Saúde; a Fundação Oswaldo Cruz e a chegada de Sérgio Arouca à instituição: referência ao modelo Leavell-Clark de incorporação das Ciências Sociais à saúde.

Fita 3 - Lado A
Sobre o modelo Leavell-Clark de incorporação das Ciências Sociais à saúde e os estudos de Sérgio Arouca sobre essa questão; referência a teóricos das Ciências Sociais e sua aplicação na formação do sanitarista.

Ermiro Estevam de Lima

Entrevista realizada por Marcos Chor Maio para o projeto 'Associativismo Médico no Rio de Janeiro'.

Wilson Pinto

Entrevista realizada pelos pesquisadores Eduardo Thielen, Ricardo Augusto dos Santos e Jaime Benchimol e teve breve participação da irmã do depoente, Elza Pinto. O tema foi a produção de fotografias no IOC e a importância de J. Pinto, pai do depoente.
Sumário:
Elaboração de Poliana Orosa

Fita 1 - Lado A:
Entrevistado comenta sobre as pessoas com as quais teve contato dentro do Instituto Oswaldo Cruz, dentre elas estão Bertha Lutz e seu pai Adolpho Lutz; comenta sobre o nascimento de seu pai J. Pinto, as casas por onde morou e a ida para Manguinhos; sobre a passagem breve de seu irmão Milton Pinto como fotógrafo na Fiocruz; sobre a morte de seu pai em 1951 e também de sua primeira esposa; dá detalhes do temperamento de seu pai e também do equipamento que utilizava como, por exemplo, sua máquina fotográfica, uma Leica 35mm e também sobre os relacionamentos em Manguinhos; processo de trabalho de fotografia dentro de Manguinhos e também fora; ações políticas de seu pai, dá detalhes sobre as memórias da revolução de 30; reconhecimento de fotos propostas pelos entrevistadores e localização do laboratório de J. Pinto; fala sobre as memórias afetivas de seu pai e sua mãe Isaura da Costa Silva; comenta a aposentadoria e afastamento de J. Pinto de Manguinhos por conta de uma hemiplegia e também do salário da época; idas a Manguinhos com seu pai e seu irmão e rotina de seu pai até a Fiocruz.

Fita 1 - Lado B:
Depoente fala sobre foto teleobjetiva feita por seu pai J. Pinto em Manguinhos que alcançou até o corcovado e conta de outra imagem feita do alto de uma chaminé em Manguinhos; sobre a trajetória do pai, desde de seu nascimento em Alagoinhas, Bahia, seu desgosto pelo nome Joaquim, fato que o fez adotar J. Pinto, até sua vinda ainda adolescente para o Rio de Janeiro e a chegada em Manguinhos onde já entrou como fotógrafo; aprendizado de J. Pinto em microfotografia ensinado por Oswaldo Cruz e tendo trabalhado exclusivamente em Manguinhos; período de trabalho de seu irmão Milton Pinto na Fiocruz; lembrança da amizade do pai com Cardoso Fontes; o laboratório de J. Pinto, seu trabalho em Manguinhos e o processo de microfotografia implantado por ele; lembranças de seus irmãos e período de trabalho de sua irmã Zeni Pinto da Silva em Manguinhos; comentários sobre a amizade de seu pai com Carlos Éboli e menção a filme feito por J. Pinto sobre Manguinhos; referência das visitas de Adolpho Lutz à sua casa e às caçadas de rã em brejos no Méier; a participação de J. Pinto em expedição científica à região do Rio São Francisco; referência a Dr. José Teixeira, que o tratou de uma doença venérea.

Fita 2 - Lado A:
Referência ao colégio onde estudou na infância; comenta o fato de seu pai não ter mantido atividades como fotógrafo fora de Manguinhos e ter apenas feito fotos para título eleitoral; mostra à equipe a certidão de batismo de J. Pinto e também a certidão de óbito de sua esposa Isaura; início do depoimento de D. Elza, também filha de J, Pinto que comenta da saudade do pai e de suas viagens à Minas Gerais com Carlos Chagas; breve comentário sobre o trabalho de sua mãe Isaura, como professora de piano; alusão a amizade de J. Pinto e Oswaldo Cruz; menciona o período de trabalho de sua irmã Zeni na Fiocruz; Wilson Pinto menciona Walter Arouca e alguns médicos que conheceu por meio do trabalho de seu pai no IOC; Wilson Pinto apresenta algumas fotografias antigas; menciona o antigo desenhista do IOC, e liga para o mesmo para convidá-lo a depor para a equipe; alusão a doença de seu pai e também ao seu temperamento.

Fita 2 - Lado B:

  • Não há gravação.

Maria Penna

Entrevista realizada em duas sessões, por Nísia Trindade Lima, Ricardo Augusto dos Santos e Eduardo Thielen, nos dias 2 e 31 de agosto de 1990, no Rio de Janeiro, a respeito do sanitarista Belisário Penna, pai da depoente, enfatizando sua trajetória política e profissional.

Hélio Gelli Pereira

Entrevista realizada por Jaime Benchimol, Luiz Antonio Teixeira e Ana Palma, narrando a trajetória de vida pessoal e profissional do depoente, bem como a pesquisa no IOC e na Inglaterra, sua convivência com outros pesquisadores da instituição, dentre outros temas.
Sumário:
Fita 1 - Lado A:

  • sua formação em Medicina na UFF e o curso de aplicação no IOC;
  • o estágio na Inglaterra;
  • seu trabalho no IAPTEC, no laboratório de microbiologia;
  • o trabalho no IOC com Joaquim Travassos da Rosa;
  • alusão à construção do Pavilhão do Vírus no IOC;
  • referência a seu casamento;
  • a saída do IAPTEC e a volta para trabalhar na Inglaterra;
  • sobre os estudos na área da Virologia e seu trabalho na Inglaterra;
  • sobre a febre amarela e sua repercussão mundial;
  • o microscópio eletrônico e sua importância para a Virologia;
  • referência à técnicas de laboratório empregados na Virologia;
  • os estudos sobre a poliomielite e a utilização de antibióticos nas pesquisas;
  • menção às pesquisas sobre a penicilina;
  • sobre sua opção em especializar-se em Virologia.
    Fita 1 - Lado B:
  • o desenvolvimento da virologia enquanto campo de pesquisa;
  • sobre palestra que assistiu acerca da virologia sob a ótica da Física;
  • referência à gênese da Biologia Molecular;
  • o IV Congresso Internacional de Microbiologia, em 1950, a afirmação da virologia como disciplina autônoma e a elaboração de sua nomenclatura;
  • seu trabalho de pesquisa no IOC e alguns pesquisadores da Instituição;
  • referência à Fundação Rockfeller;
  • a importância da Biologia Molecular para o desenvolvimento da Virologia e o papel do microscópio eletrônico neste processo;
  • sobre os métodos de pesquisas em Virologia anteriores ao microscópio eletrônico.
    Fita 2 - Lado A:
  • a pesquisa em Virologia a partir da microscopia eletrônica, e a estrutura viral;
  • sobre a relação da Virologia com a Imunologia;
  • comentário sobre o desenvolvimento de vacinas na atualidade;
  • referência ao campo da Virologia e menção ao desenvolvimento deste tipo de pesquisa no mundo;
  • introdução no Brasil do vírus da peste sul africana;
  • seu trabalho com gastroenterite viral;
  • referência à Sociedade Brasileira de Virologia;
  • à respeito do financiamento de pesquisas no exterior;
  • sobre seu trabalho de pesquisas em Londres e o financiamento de pesquisas nos Estados Unidos;
  • sobre o projeto que desenvolve acerca do vírus da gastroenterite.
    Fita 2 - Lado B:
  • comentário sobre os estudos de Virologia e alguns métodos utilizados;
  • sua colaboração e de sua esposa aos estudos sobre a AIDS;
  • os princípios da Biologia Molecular e da Engenharia Genética e o treinamento de profissionais para estas áreas;
  • sobre o campo de Virologia Molecular na FIOCRUZ e as condições de equipamento e pessoal;
  • a formação de pessoal para a área de pesquisa e os cursos de pós-graduação oferecidos em Manguinhos;
  • referência a seu trabalho em Patologia Clínica, na Santa Casa;
  • alusão ao potencial da Virologia Molecular;
  • a questão da interdisciplinaridade na pesquisa, atualmente;
  • referência a alguns ex-diretores do IOC.
    Fita 3 - Lado A:
  • sua participação na organização do Congresso Internacional de Microbiologia, realizado no Brasil;
  • referência à Aragão, ex-diretor do IOC;
  • alusão ao seu trabalho da UFRJ, no Instituto de Microbiologia;
  • menção à cassação de pesquisadores do IOC;
  • sua volta para a FIOCRUZ para trabalhar com meningite;
  • seu envolvimento na área de produção de vacinas;
  • o impacto dos antibióticos na microbiologia;
  • alusão à tentativa de produção de antibióticos no IOC e à fabricação de vacinas;
  • alguns personagens importantes na história do IOC, com destaque para Joaquim Travassos da Rosa;
  • a personalidade e o trabalho de Aragão;
  • sobre o perfil dos cientistas da sua geração;
  • lembrança da sua ida para o IOC;
  • sobre a preferência dos profissionais pela clínica em detrimento da pesquisa;
  • referência à profissão de seu filho e nora.
    Fita 3 - Lado B:
  • Não há gravação.

Oswaldo Godoy

Entrevista realizada por Simone Petraglia Kropf em duas sessões; a primeira realizada no dia 25/08/2006, sendo gravadas as fitas 1 a 3; a segunda realizada no dia 02/03/2007, sendo gravadas as fitas 4 e 5.

Halfdan Mahler

Entrevista gravada em fevereiro de 2004, na Fiocruz, a respeito da experiência profissional em políticas de saúde pública e a história de Alma Ata. Meeting with Dr. HALFDAN MAHLER; transcribed by Annabella Blyth. Participantes: Halfdan Mahler; Nisia Trindade Lima; José Carvalheiro; Diana Maul de Carvalho; Gilberto Hochman; Euzenir Sarno; Luiz Fonseca e Kennet Camargo.

Campanha de Hanseníase em Belmonte e Barrolândia - Projeto Decit (IOC/COC) – Cluster nº 4

Apesar da intensificação e diversificação das ações de controle, a hanseníase persiste como relevante problema de saúde pública no Brasil. Reduz-se a prevalência, a detecção de casos novos aumenta e os casos são distribuídos, configurando áreas delimitadas de risco de adoecer, os clusters. Com estas características, se por um lado, a situação epidemiológica da hanseníase é preocupante, a sua distribuição espacial permite uma abordagem focalizada, e racionalizadora de recursos, de investigação e intervenção. Neste projeto, a abordagem interdisciplinar permitiu a abrangência da complexidade da doença, nos seus aspectos culturais, sociais e biológicos, sobretudo com o aprofundando o olhar sobre o cluster nº 4, formado por regiões dos estados de Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. O objetivo foi obter informações e resultados que transcendem a dimensão geográfica específica e se aproxime dos aspectos relacionados à ocupação desses territórios, como o conceito de espaços socioespaciais, segundo Milton Santos. As entrevistas com os pacientes foram realizadas na região de Barrolândia e Belmonte, no estado da Bahia.

Virgínia Maria de Niemeyer Portocarrero

A entrevista trata da história de vida da depoente, abordando aspectos como vida familiar, escolha profissional, valorização da carreira de Enfermagem no contexto da Segunda Guerra Mundial, período em que foi enfermeira da FEB na Itália durante a Segunda Guerra, dentre outros temas. Foi gravada na doação de seu arquivo pessoal à Casa de Oswaldo Cruz.
Sumário:

0min à 15min:

  • Identificação da depoente e descrição sobre a infância; narração breve da história militar de seu avô e a descrição da convivência com os primos na casa da avó paterna; informações sobre os irmãos e os pais;
  • Considerações sobre os colégios em que estudou;
  • Descrição da casa da avó paterna: estrutura e funcionamento, convivência com os funcionários.

15min à 30min

  • Continuação da narração da convivência com os funcionários; comentário sobre a vizinhança do Morro da Mangueira;
  • Sobre o desejo de ser militar; sua entrada na Escola Nacional de Engenharia (escola Politécnica) no curso de Arte Decorativa, paralelamente ao de samaritana, na Cruz Vermelha; menção à motivação para o curso de enfermagem.
  • Descrição do contexto de sua apresentação voluntária para a guerra e a reação da família;
  • Citação da atuação das enfermeiras da Ana Néri na guerra;
  • Descrição do episódio da sua reprovação no exame médico.

30min à 45min

  • Continuação sobre o último tópico acima descrito e o desfecho do mesmo com a intervenção de seu pai;
  • Descrição do funcionamento do curso de enfermeiras de emergência da reserva do exercito;
  • Menção à participação como dama de honra do casamento da princesa D. Maria Francisca.
  • Sobre a formatura do curso de samaritanas e a “Benção dos Braçais” (formatura do curso de enfermeiras de emergência da reserva do exército);
  • Citação sobre os regimentos que foram para a guerra: o 6° RI e o Regimento Sampaio;
  • Sobre a convocação; considerações sobre o uniforme.

45min à 01h

  • Continuação sobre os uniformes; a adaptação dos uniformes americanos para o uso das enfermeiras brasileiras; menção ao salário (vencimentos);
  • Descrição da partida para a guerra; listagem das enfermeiras que embarcaram com a Virgínia;
  • Sobre a base de Parnamirim; a instrução de seu pai sobre como enviar suas correspondências; a construção do seu diário de guerra;
  • Citação do batismo de fogo em Nápoles;
  • Considerações sobre a convivência com as colegas no período da viagem, especificamente em Nápoles.

01h à 01h15min

  • Descrição do batismo de fogo em Nápoles;
  • Sobre o convívio com as americanas no front;
  • Descrição da estrutura dos hospitais de campanha e a rotina do trabalho realizado pelas enfermeiras;
  • Considerações sobre os pacientes: a diferença entre os americanos e os alemães;

01h15min à 01h30min

  • Continuação das considerações sobre os soldados, especificamente os alemães;
  • Descrição da estrutura das enfermarias;
  • Sobre o processo de transferência dos pacientes;
  • Sobre a operação de apendicite que sofreu enquanto estava no front;
  • Menção à máquina fotográfica que ganhou em Pistoia;
  • Sobre a baixa na enfermaria de Hélio Portocarrero, seu primo.

1h30min à 1h45min
-Continuação do tópico acima descrito e os cuidados com o seu primo após a operação;

  • Menção sobre como reagia ao cotidiano da guerra; os cuidados com a beleza que as enfermeiras tinham na guerra, sua relação com os pacientes, especificamente os alemães;
  • Sobre o término da guerra; o episódio da morte de Mussolini;
  • A relação com o clima; narração de um episódio no front: a compra de cachimbos por engano;

1h45min à 2h

  • Detalhes de como procedia quando ocorriam os bombardeios;
  • Sobre a comemoração do natal no front;
  • Sobre o transporte da cama móvel nas mudanças dos hospitais;
  • Citação dos trabalhos de Rubens Braga e Joel Silveira como correspondentes na guerra;
  • Detalhes sobre o retorno ao Brasil; o desligamento do exercito;
  • Citação sobre os empregos anteriores e posteriores à ida para a guerra
    -Sobre a “volta” para o exército: as enfermeiras que foram para a guerra recebem o título de segundo-tenente.

2h à 2h17min

  • Considerações sobre a política de Getúlio quanto aos que retornaram da guerra;
  • Menção sobre a volta pra o convívio da família;
  • Sobre a colega Nair;
  • A passagem para a reserva do exército como capitão, por tempo de serviço, após ter trabalhado na Policlínica do Exercito;
  • Citação do seu trabalho com pintura no departamento de Saúde Escolar;
  • Sobre sua relação com os ex-combatentes no retorno da guerra; informações sobre a participação na Associação dos Veteranos de Guerra e a atuação dessa instituição;
  • Menção às relações familiares no período em que a entrevista foi realizada;
  • Agradecimentos e considerações finais.

José de Carvalho Filho

O depoente foi fotógrafo na Fiocruz e esta entrevista foi gravada por Aline Lopes de Lacerda, Eduardo Thielen, Maria Alice Franco e Nathacha R. B. Reis, nos dias 14 e 19 de dezembro de 2012, para relembrar aspectos a respeito de sua trajetória profissional e formalizar a entrega de seu arquivo pessoal ao Departamento de Arquivo e Documentação.
Entrevistadores: Aline Lacerda (AL), Eduardo Thielen (ET), Maria Alice Franco (MA) e Nathacha R. B. Reis (NR).
Sumário: Poliana Orosa
[00:15]
Nascido em Manguinhos, era morador da estrada de Manguinhos e conta que quando criança conseguia enxergar da janela de seu quarto o Castelo e o pavilhão do Quinino; memórias sobre o aterro no mangue, a barreira do Vasco e o aeroclube do Brasil; estudou no colégio Bahia em Bonsucesso, conta que seu pai era severo em relação a sua educação; período em que quando criança passava por baixo da cerca e brincava dentro do espaço da Fiocruz, no antigo aquário; lembrança das vezes em que quando criança e ficava doente, frequentou o Hospital Evandro Chagas para ser atendido; chegava de seu pai ao Brasil na década de 1920, onde posteriormente veio a trabalhar como motorista do Dr. Lauro Travassos e ainda depois como técnico de laboratório na helmintologia.
[00:30]
Conta que seus pais se conheceram na Fiocruz, quando sua mãe vinha trazer sua avó para tratamento; seus pais casaram em 1935, o depoente nasceu em 25 de fevereiro de 1936; trabalho de seu pai com animais, sendo responsável por sua alimentação e outros cuidados; período de trabalho do pai no Serviço Nacional de Febre Amarela para complementar sua renda; aposentadoria do pai em 1956, que passou a trabalhar como vendedor de terrenos; em 1955 passou a servir no exército, e após um assalto na Avenida Brasil, seu pai comprou um apartamento em Higienópolis e todos passaram a morar lá; compra de outros apartamentos pelo seu pai na área de Manguinhos; descoberta de câncer do pai e a cirurgia no Hospital de Bonsucesso; passou a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz e conseguiu esta oportunidade através de seu pai; o estudo noturno nesse período; o início do trabalho como distribuidor de vacinas e a ida para o setor fotográfico também através do pai.
[00:45]
No setor fotográfico seu início como servente; a doença de seu chefe, tuberculose, e a aproximação maior do serviço de fotografia; a chefia do Dr. Augusto José de Nin Ferreira, responsável pela área da fotografia por 8 divisões no Instituto; o livro de registro das fotografias que era elaborado por Anadir Fernandes de Queiroz.
[01:00:00]
Comenta sobre fotografias do Curso de Aplicação do IOC e também do que incluía pacientes e animais; divisão dos setores de fotografia dentro da Fiocruz; entrada para o serviço da ENSP e posterior aposentadoria em 1977, devido a mudanças legislativas da presidência; o trabalho em horário integral no Hospital das Pioneiras Sociais; retorno em 1986 para a Fiocruz, por convite do dr. Hermann Schatzmayr, para trabalhar no laboratório da Dr. Monika Barth; o surto da dengue e o trabalho na virologia.
[01:15:00]
O laboratório fotográfico na ENSP e produção de material didático e diapositivos para aulas, onde trabalhou por sete anos; a saída da Fundação Rockefeller; o trabalho antes da ENSP e no Pavilhão de Cursos durante a década de 1960; comentários sobre a gráfica quando estava começando no térreo do Castelo e os serviços de restauração de livros e publicação de trabalhos.
[01:30:00]
Comentários sobre o relatório anual de fotos que enumerava a quantidade de fotografias feitas e preservava todos os trabalhos; sobre as fotografias e fichas antigas para organização dos documentos produzidos; explica o processo de preparação para fotografar doentes; as circunstâncias da morte do irmão na época de seu casamento; comentários sobre o nascimento de sua primeira filha, que faleceu com 42 dias de vida; sua terceira filha que também nasceu doente com galactosemia.
[01:45:00]
Conta sobre o período de internação da filha e a dificuldade de tratamento, mas que ao final teve sucesso; comenta sobre a primeira eleição na Fiocruz e os mandatos seguintes; a identificação da Dengue 2 e Dengue 3; sua permanência na área da virologia até sua aposentadoria compulsória.
[02:00:00]
Problemas com sua aposentadoria e o retorno pela Fiotec como terceirizado; comenta que na medida em que mudava seu local de trabalho, as fotografias ficavam onde haviam sido feitas; a respeito da origem do serviço de comunicação social da presidência da Fiocruz; a reformulação promovida por Sérgio Arouca na Fiocruz; referência à perda de documentos e fotografias, que foram removidos e levados para outros locais que não o laboratório de fotografia; comentários sobre as casas construídas dentro dos terrenos da Fiocruz; explica o processo de identificação das fichas das fotografias.

Eduardo Oswaldo Cruz

Entrevista realizada por Ana Luce Girão Soares de Lima, Eduardo Vilela Thielen, Stella Oswaldo Cruz Penido e Renato da Gama Rosa Costa, em 13 de junho de 2000, a respeito de sua trajetória profissional e familiar, e as lembranças de seu pai e seu avô, Oswaldo Cruz Filho e Oswaldo Gonçalves Cruz.

Seminário - Mudança de acervos Arquivísticos e Bibliográficos: Recomendações e práticas

Trata-se da gravação do seminário organizado pelo DAD para discussão de aspectos relacionados à mudança para o novo prédio Centro de Documentação em História da Saúde (CDHS) em 2017. Os profissionais convidados debateram os aspectos de logística similares em mudanças físicas recentemente realizadas. Debatedoras:
Ana Cristina Garcia, Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST)
Martina Spohr, Centro de Documentação em História Contemporânea do Brasil/Fundação Getulio Varegas (Cpdoc/FGV)
Ingrid Beck, conservadora
Maria Teresa Vilella Bandeira de Mello, Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ)
Lúcia Peralta, Arquivo Nacional
e Maria Celina Soares de Mello Silva, Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST)

Iarerê - Hanseníase e mentalidades no Rio de Janeiro

Aborda a história das mentalidades relacionadas com a caracterização social do doente de hanseníase. A doença é vista não pelo lado de uma história biológica e de descobertas científicas, mas principalmente destacam-se as mentalidades, discutindo-se o condicionamento social e ideológico da construção de conceitos pelo senso comum e pelo saber científico. O preconceito que cerca a figura mitificada do hanseniano é observado como determinante das ações do poder público, do conhecimento médico e da opinião de grupos sociais do Rio de Janeiro.

Saúde no Vale das Plantas Medicinais

Registra a viagem de um grupo de pesquisadores da Fiocruz que refez, em 1991, parte do trajeto realizado por Carlos Chagas em 1912. Com depoimentos de doentes, de profissionais da área de saúde e de populares, o vídeo mostra as condições médico-sanitárias das populações ribeirinhas do Amazonas e de índios e seringueiros do vale do rio Juruá, onde ainda grassam as mesmas doenças anotadas por Carlos Chagas. Mostra ainda a extração da borracha como atividade quase abandonada e as novas possibilidades econômicas, como a extração de petróleo e gás natural cuja exploração e afetada pela incidência de doença, entre as quais a malária, a leishmaniose, a hepatite, a hanseníase e as verminoses.

Chagas na Amazônia

Primeira parte do Projeto Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, o qual refaz a expedição científica de Carlos Chagas à Amazônia, de 1912, tendo como objetivo fazer uma comparação entre as condições de vida e de saúde da região, no início do século e hoje. Aqui são visitados os rios Juruá, Tarauacá e Solimões.

Cinematógrafo Brasileiro em Dresden

Com imagens de época e entrevistas com pesquisadores de história da saúde e do cinema, o documentário resgata dois filmes exibidos em 1911 no pavilhão brasileiro da Exposição Internacional de Higiene realizada em Dresden, Alemanha. Tematizando o combate à febre amarela no Rio de Janeiro e a recém descoberta doença de Chagas em Lassance, Minas Gerais, são os primeiros filmes científicos brasileiros conhecidos, marcando o pioneirismo do Brasil e do Instituto Oswaldo Cruz na utilização de imagens em movimento na comunicação e informação em saúde.

Chagas no Acre e Purus

Terceira parte do projeto Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, o qual refaz a expedição científica de Carlos Chagas à Amazônia, de 1912, tendo como objetivo fazer uma comparação entre as condições de vida e de saúde da região, no início do século e hoje. Neste documentário são visitadas as populações ribeirinhas dos rios Acre e Purus.

Palestra de François Delaporte

Versões acerca da descoberta da Doença de Chagas. O palestrante inicia lendo 2 textos com diferentes versões históricas sobre a descoberta da Doença de Chagas: o primeiro texto é de Oswaldo Cruz, produzido em 1915 e o segundo, de Carlos Chagas, datado de 1921. Em seguida, François Delaporte faz uma análise comparativa das duas versões apresentadas. Segue-se, então, debate com participação de pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz.

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