- BR RJCOC 05-05-02-07-20
- Item
- 11/12/2001
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Anna Beatriz Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel no dia 11 de dezembro de 2001, no Rio de Janeiro (RJ).
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Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Anna Beatriz Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel no dia 11 de dezembro de 2001, no Rio de Janeiro (RJ).
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel no dia 03 de setembro de 2001, no Rio de Janeiro (RJ).
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel no dia 02 de agosto de 2001, em Porto Alegre (RS).
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel nos dias 12 de novembro e 05 de dezembro de 2001, no Rio de Janeiro (RJ).
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Simone Kropf e Wanda Hamilton, nos dias 12 e 14 de abril de 2000.
Sumário
Fita 1
Referência ao local e ano de nascimento; comentário sobre a sua adaptação nas escolas e a influência de sua professora Áurea Bittencourt em seus estudos; os estudos na Escola Rio Branco; o perfil profissional dos pais; as atividades econômicas desenvolvidas em sua cidade; os estudos em regime de internato no Ginásio Ipiranga em Salvador; descrição sobre o regime de internato do Ginásio Ipiranga; o perfil da professora Áurea Bittencourt e sua influência na escolha de sua escola; breve referência ao perfil acadêmico de seus irmãos; a vontade inicial de seguir a vocação de odontologia; o incentivo dos pais para que seguisse a carreira de medicina; referência às dificuldades financeiras que sua família possuía; a profissão do avô paterno; a crise de1929 e a decadência da fazenda de seu avô paterno; a profissão de seu avô materno; a origem da família materna e paterna; a decisão em fazer medicina; o concurso para o laboratório da Fundação Gonçalo Moniz, ainda como estudante; breve histórico sobre a criação da Fundação Gonçalo Moniz; o quadro de professores da Fundação Gonçalo Moniz; o contato com o laboratório e o despertar da vocação em pesquisas médicas; referência aos especialistas que deram curso de anatomia patológica na Fundação Gonçalo Moniz; a questão da autópsia nos hospitais em Salvador; o treinamento em anatomia patológica; o primeiro trabalho publicado na revista O Hospital em colaboração com Samuel Pessoa; o trabalho no Instituto de Saúde Pública; os professores do curso de anatomia patológica, organizado por Otávio Mangabeira Filho; a clientela do curso de anatomia patológica; breve histórico sobre a criação da Fundação Gonçalo Moniz; o estágio na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; os estudos com o professor Mário Rubens Montenegro na Universidade de São Paulo; considerações sobre a Faculdade de Medicina da Bahia; a estrutura do Hospital Universitário na Bahia; referência à área de medicina tropical dentro da Faculdade; o interesse pela área de Medicina Tropical a partir da entrada do professor Aluízio Prata na Faculdade; a ida para a Faculdade de Medicina da universidade de Toulaine; considerações sobre o trabalho desenvolvido como bolsista da Fundação Rockefeller; os motivos por que foi levado a estudar doença de Chagas; descrição sobre sua bolsa da Fundação Rockefeller; breve histórico sobre a Fundação Rockefeller; as experiências adquiridas no período em que esteve fazendo o curso nos EUA; o desejo em tornar-se especialista na área de patologia; considerações sobre o seu primeiro contato com a Drª Sônia Andrade; referência à crise que o Centro de Pesquisas enfrentou em 1955.
Fita 2
Considerações sobre a “crise” na fundação Gonçalo Moniz; seu primeiro trabalho sobre doença de Chagas publicado no Boletim da Fundação Gonçalo Moniz; o convite para trabalhar no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a importância do trabalho de Francisco Laranja; o acesso à literatura sobre doença de Chagas; a publicação do trabalho “Patologia em doença de Chagas”; os trabalhos desenvolvidos em colaboração com a Dr. Sônia Andrade; a especialização da Dr. Sônia Andrade em tripanossomíase; as teorias do professor Köberle sobre doença de Chagas e a polêmica em trono da questão das toxinas; referência ao trabalho desenvolvido pela Dr. Sônia Andrade; as contestações sobre as teorias do professor Köberle; o trabalho no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a ida para Ribeirão Preto; os problemas de Otávio Mangabeira Filho para montar o Instituto de Pesquisas; a saída de Otávio Mangabeira Filho do Instituto de Saúde Pública; a volta de Ribeirão Preto e o convite de Edgar Santos para que voltasse a trabalhar no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a tese de doutorado desenvolvida em Ribeirão Preto; a decisão de fazer o curso livre de docência em patologia; descrição das atividades que realizou como professor de patologia; o apoio da Fundação Rockefeller e da Fundação Kellogg’s na residência médica do Hospital Universitário; a trajetória profissional como professor na Faculdade de Medicina da Bahia; o perfil profissional do Dr. Coelho dos Santos; considerações acerca do curso de patologia que ministrava aos alunos da Faculdade de Medicina da Bahia; referências pessoais ao exercício de sua carreira profissional como professor livre docente; referência ao “monopólio” que o professor Coelho dos Santos mantinha sob a cadeira de patologia; o perfil profissional do Dr. Edgar Santos; os profissionais do Hospital Universitário da Bahia; o convite para assumir como chefe o serviço de anatomia patológica do Hospital Universitário; as mudanças introduzidas no serviço de anatomia patológica do Hospital Universitário após a sua chegada dos EUA; referência às sessões de anatomia que ocorriam no hospital; breve referência às suas atividades como patologista do Hospital Universitário e como professor livre docente; considerações sobre seu trabalho em tempo integral e sua dedicação exclusiva; o apoio da Fundação Kellogg’s ao hospital das Clínicas no que se referia ao pagamento do salário dos professores; o interesse da Fundação Kellogg’s no Hospital das Clínicas; a ascensão da área de patologia nos EUA a partir da década de 50.
Fita 3
Considerações acerca do apoio da Fundação Kellogg’s ao Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Bahia; a resistência de alguns profissionais em realizar suas atividades no regime de dedicação exclusiva e tempo integral; o prestígio de sua equipe de trabalho que possuía dedicação exclusiva e tempo integral; a complementação dada pelo CNPq aos professores que se dedicavam em tempo integral; a importância da dedicação exclusiva na vida de um pesquisador; as greves realizadas pelos alunos e sua volta à chefia do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário em 1964; ausência de militância política; considerações sobre suas concepções acerca dos problemas sociais que eram levantados em suas aulas de patologia; a reforma do ensino universitário em 1968 e a situação dos departamentos na Faculdade de Medicina da Bahia; a situação do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina após a reforma do ensino universitário; o seu inconformismo com a ausência de um Departamento de Patologia na faculdade de medicina e seu empenho para a criação do departamento; Considerações sobre a criação do Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal, em 1972; referência à sua admissão como professor titular da cadeira de patologia e a estruturação do curso de patologia da faculdade de medicina; considerações sobre suas pesquisas em doença de Chagas; as mudanças que introduziu na cadeira de patologia no período em que assumiu a cadeira como professor titular; referência à qualidade do curso de patologia da Faculdade de Medicina da Bahia; a situação da Faculdade de Medicina da Bahia após a reforma do ensino universitário; breve comentário sobre sua aposentadoria; a participação como membro do Conselho Técnico Científico da Fundação Oswaldo Cruz; considerações sobre o Plano Nacional de Pós-graduação e sua introdução na Faculdade de Medicina da Bahia; a implantação do curso de mestrado na Faculdade de Medicina; o perfil dos estudantes que entravam para o curso de mestrado; a demanda de serviços da área de patologia; referência ao primeiro grupo de alunos que fizeram o doutorado em patologia humana no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a transferência dos profissionais de patologia da Faculdade de Medicina para o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; os rumores em trono dos problemas enfrentados pela Fundação Gonçalo Momiz e pelo Instituto de Saúde Pública da Bahia; os motivos que o levaram a trabalhar em Ribeirão Preto; a saída de Otávio Mangabeira Filho do Instituto de Saúde Pública; breve histórico sobre a criação do Instituto de Saúde Pública da Bahia; a interferência de Antônio Carlos Magalhães na manutenção do terreno da Fundação Gonçalo Moniz; breve histórico sobre a criação do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a administração de Vinícios da Fonseca como presidente da Fiocruz; a cooperação tripartite pela qual foi criado o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a transferência do curso de pós-graduação da Faculdade de Medicina da Bahia para o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a rotina de trabalho do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a estruturação dos departamentos e laboratórios do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz no período de 1981 a 1990.
Fita 4
Os laboratórios iniciais que foram criados no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; referência às divergências relacionadas ao Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz e o Dr. Morel; a eleição do Moyses Sadigursky como diretor do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; as dificuldades enfrentadas pelo Centro de Pesquisas no período em que Sérgio Arouca foi presidente da Fiocruz; a criação do Laboratório Avançado de Saúde Pública (LASP); a decepção pessoal com a criação do LASP; a ida para o NHI nos EUA; a anexação do LASP ao Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; considerações sobre suas decepções com o Dr. Bernardo Galvão; os motivos pelos quais deixa a direção do Centro de Pesquisas; perfil profissional do Dr. Mitermayer; a participação no Programa Integrado de Doenças Endêmica (PIDE); breve histórico sobre a criação do PIDE; a participação no julgamento dos relatórios de pesquisa enviados ao PIDE; considerações sobre a política e os resultados do PIDE; a estruturação do TDR; os fatores fundamentais do sucesso do PIDE; a autonomia dos cientistas dentro do PIDE; a relação entre ciência e política no período do governo militar; considerações sobre o julgamento de projetos pelo CNPq; referência à sua participação no PIDE; os integrantes do comitê do PIDE na época em que participou do programa; considerações sobre sua participação no TDR e a divulgação de suas pesquisas sobre tripanossomíase; a ida para Nova Iorque em 1961 para treinar sua técnica de imunofluorescência; a doença de Chagas como conhecimento produzido na América Latina; a participação na reunião do “Planning” do TDR; referência às suas atividades desenvolvidas no TDR; considerações sobre a pesquisa de tratamento experimental desenvolvida por sua equipe de trabalho; síntese da contribuição de suas pesquisassem doença de Chagas e esquistossomose; o despertar de seu interesse em pesquisas sobre doença de Chagas; o modelo experimental para o estudo da cardiopatia Chagásica; breve referência ao desenvolvimento de seu trabalho em colaboração com a Dra Sônia Andrade e o Dr. Moyses Sadigursky; considerações sobre o desenvolvimento de seu trabalho a partir de 1997.
Fita 5
Referência sobre os estudos atuais sobre a reversibilidade da fibrose crônica; o atual trabalho desenvolvido pelos mestrandos do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz sobre fibrose hepática a partir de 1993; as linhas de pesquisa do Laboratório de Patologia Experimental do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz; o trabalho desenvolvido pela Dra Sônia Andrade e a colaboração estabelecida entre o Laboratório de Patologia Experimental.
Almir Godofredo de Almeida e Castro
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada em quatro sessões, por Cristina Fonseca e Wanda Hamilton, nos dias 16 de dezembro de 1993 (fitas 1 e 2), 05 de janeiro de 1994 (fitas 3 e 4), 03 de fevereiro (fias 5 e 6) e 10 de fevereiro (fitas 7 e 8).
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Cristina Fonseca, Wanda Hamilton e Maria Beatriz Guimarães, em 11 sessões, nos dias 28 de março (fitas 1 e 2), 04 de abril (fitas 3 a 5), 08 de abril (fitas 5 a 7), 15 de abril (fitas 8 e 9) e 25 de abril (fitas 10 a 12), 04 de maio (fitas 12 e 13), 25 de maio (fitas 14 e 15), 27 de maio (fitas 16 a 18), 01 de junho (fitas 19 a 21), 08 de junho (fitas 22 e 23) e 10 de junho de 1994 (fitas 24 a 26).
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Simone Kropf e Wanda Hamilton, no dia 13 de abril de 2000.
Sumário
Fita 01
Referência ao local e ano de nascimento; a formação do pai como professor de geografia e história; o perfil profissional do pai; considerações sobre a dedicação de sua mãe à família; a dificuldade encontrada ao assumir a administração da escola de sua família por conta da doença do pai; a venda da escola de sua família; a decisão em não assumir a escola pelo fato de ter passado para medicina; a residência em patologia com o professor Zilton Andrade; os estudos no Colégio Estadual da Bahia; considerações sobre sua vocação em medicina; referência à carreira acadêmica de seus quatro irmãos; referência ao teste vocacional que realizou para decidir sua carreira acadêmica; considerações sobre seus objetivos em fazer medicina; o cursos de patologia na Escola Baiana de Medicina; a importância do professor Zilton Andrade no despertar de seu interesse em patologia; o grupo de pesquisadores em patologia dirigido pelo professor Zilton Andrade; considerações sobre os motivos que o levaram a fazer patologia; descrição do trabalho em patologia; as condições de pesquisa do grupo do professor Zilton Andrade e o ambiente de trabalho; o reconhecimento e o apoio dado ao grupo do professor Zilton Andrade; os estudos em patologia; comentários sobre sua participação como membro do Partido Comunista; a militância política; considerações sobre a posição da universidade perante os alunos que eram militantes políticos; a opção pelos estudo e não pela militância política; a aprovação na residência médica; o convite do professor Zilton Andrade para trabalhar em Brasília; o perfil de Aluízio Prata; as perseguições sofridas por Samuel Pessoa em conseqüência de sua militância política; a amizade com o Dr. Aluízio Prata; o convite do Dr. Aluízio Prata para trabalhar na Universidade de Brasília na cadeira de patologia; referência às dificuldades de vida encontradas em Brasília; a volta para a Bahia; considerações sobre o processo de seleção e avaliação do alunos que trabalhavam no laboratório do professor Zilton Andrade; os trabalhos desenvolvidos pelo grupo do professor Zilton Andrade; referência à metodologia de trabalho do grupo do professor Zilton Andrade; as sessões de anátomo-clínica realizadas na Faculdade de Medicina da Bahia; a linha de pesquisa de trabalho do professor Zilton Andrade em doenças parasitárias: chagas, esquistossomose , leishmaniose; a metodologia de trabalho realizada no laboratório do professor Zilton Andrade; o primeiro trabalho realizado com o professor Zilton Andrade; os casos de doenças parasitárias mais freqüentes que apareciam no hospital; considerações sobre sua não adaptação em Brasília; o interesse em fazer mestrado; referência sobre seu interesse pessoal na qualificação de seus estudos; considerações sobre as novas técnicas que aprendeu no mestrado em Patologia Humana; o convite para fazer doutorado no laboratório da Organização Mundial de Saúde, na Universidade de Genebra; considerações sobre as novas técnicas da área de imunologia que estavam entrando no Brasil; o corpo docente do mestrado em Patologia Humana; os avanços tecnológicos na área de imunologia; o primeiro trabalho sobre “Miocardite Chagásica”, publicado em 1970 em colaboração com o professor Zilton Andrade; considerações sobre seu trabalho em doença de chagas; referência às experiências feitas em camundongos infectados com Trypanosoma Cruzi; considerações sobre o trabalho de desenvolvido em Genebra; a volta para Salvador; considerações sobre a criação do TDR; referência aos problemas políticos enfrentados na implantação do Centro de Imunologia Parasitária em Salvador; comentários sobre o convite para fazer o doutorado em Genebra; o convite de Vinícius da Fonseca em 1977 para trabalhar na FIOCRUZ; a montagem do laboratório de imunologia na FIOCRUZ; considerações sobre a participação de Paul Henrie Lambert na montagem de seu projeto de pesquisa na FIOCRUZ; a criação do Centro de Imunologia Parasitária no campus de Manguinhos; o quadro de pesquisadores que trabalharam no Centro de Imunologia Parasitária.
Fita 02
O crescimento da área de imunologia após a criação do Centro de Imunologia Parasitária na FIOCRUZ; os recursos do TDR para o Centro de Imunologia Parasitária; o vínculo do TDR com a FIOCRUZ; os trabalhos desenvolvidos no Departamento de Imunologia Parasitária sobre doença de chagas e as outras linhas de pesquisa; o apoio de Paul Henrie Lambert na criação do Centro de Imunologia Parasitária; os recursos materiais adquiridos com o projeto de imunologia parasitária; os avanços na pesquisa sobre aids na FIOCRUZ; os motivos pelos quais foi levado a trabalhar em pesquisas relacionadas à aids; considerações sobre o sentido social da pesquisa; os primeiros contatos com os doentes de aids; a abertura de uma nova linha de pesquisa após o primeiro contato com um doente de aids; a reação das pessoas que trabalhavam no laboratório de imunologia parasitária em relação à aids; a organização de um projeto sobre aids em conjunto com o Hospital Grafée Guinle; o perfil de Hélio Gelli Pereira e sua colaboração nos projetos do laboratório de imunologia parasitária; referência ao isolamento do vírus da aids em 1983, na França; considerações sobre as primeiras células infectadas pelo vírus da aids que chegam ao Brasil para fins pesquisa, por intermédio da Drª. Marguerite Peggy Pereira; a montagem da primeira triagem de HIV em bancos de sangue no Brasil; o avanço da aids no Brasil e a sua prevalência nas cidades brasileiras; a produção de imunoflorescência para os estudos em aids em 1985; os cursos de diagnóstico sorológico para pesquisadores da América Latina e Brasil criados através do Departamento de Imunologia Parasitária da FIOCRUZ; o pioneirismo do laboratório de imunologia parasitária na América Latina em pesquisas sobre aids; as vantagens da infra-estrutura do laboratório de imunologia parasitária que foi propiciada através dos recursos do TDR; considerações sobre o isolamento do vírus da aids em 1987, no Brasil; a repercussão do isolamento do vírus da aids na imprensa e a projeção da FIOCRUZ; considerações sobre os cursos de biologia molecular e celular que eram oferecidos para os jornalistas; a ascensão do jornalismo científico; o papel social da FOCRUZ perante a população e o aumento de seu prestígio na imprensa após o isolamento do vírus da aids em 1987; referência ao projeto de reforçamento institucional apresentado pelo Departamento de Imunologia ao TDR; considerações sobre outras modalidades de financiamento concedidas pelo TDR aos demais departamentos e pesquisadores da FIOCRUZ; a relação do Departamento de Imunologia com outros departamentos e outros grupos de pesquisa dentro da FIOCRUZ; as origens do Departamento de Imunologia; os grupos de maior afinidade dentro da FIOCRUZ com os profissionais do Departamento de Imunologia; considerações sobre as linhas de pesquisa do Departamento de Imunologia; os fatores da divisão estrutural do Departamento de Imunologia em laboratórios; considerações sobre o desenvolvimento de pesquisas dentro da FIOCRUZ e sua política institucional; o Programa de AIDS da FIOCRUZ; considerações sobre a desarticulação do Programa de AIDS da FIOCRUZ; referência à disseminação da aids no Brasil e ao projeto apresentado à Fundação Banco do Brasil para obter financiamento nas pesquisas sobre aids.
Fita 03
Comentários sobre o desenvolvimento de um trabalho sobre aids com Maria Inês Carvalho, que era ligada ao Banco da Providência; a ação de Don Eugênio Sales no auxílio aos doentes de aids; considerações sobre a intervenção de Don Eugênio Sales na continuidade e aprovação do projeto sobre aids; considerações sobre as idéias de descentralização da ações da FIOCRUZ na gestão de Sérgio Arouca; as razões da Construção do Laboratório Isolamento e Caracterização de HIV em Salvador; as hipóteses relacionadas ao perfil epidemiológico da aids no Brasil; considerações sobre o perfil epidemiológico da aids na África e no Brasil; os investimentos da FIOCRUZ na obra de construção do laboratório de pesquisas em aids em Salvador e o financiamento do Banco do Brasil; considerações pessoais sobre os motivos que atrasaram o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil; os problemas enfrentados pelo laboratório de Salvador por estar politicamente vinculado ao IOC; referência às falhas da política de integração externa da FIOCRUZ; a dificuldade institucional que fora enfrentada no início da implementação do laboratório em pesquisa sobre aids em Salvador; as relações política na escolha de presidentes da FIOCRUZ; a intervenção de Hebert de Souza (Betinho) na questão política de escolha do diretor de Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; os problemas políticos internos enfrentados pelo programa institucional de aids; a insatisfação pessoal em relação à forma de integração do Laboratório Avançado de Saúde Pública (LASP) de Salvador com o IOC; os projetos financiados pelo Banco do Brasil na FIOCRUZ e as regras de financiamento; justificativa para a escolha da denominação “Laboratório Avançado de Saúde Pública”; os investimentos desenvolvidos em pesquisa após a criação do LASP; o perfil de Jairo Ivo dos Santos e sua importância no desenvolvimento do programa sobre aids; considerações sobre os objetivos da pesquisa em aids na época de criação do LASP; as conquistas adquiridas após o isolamento do vírus da aids no Brasil; a participação no programa da ONU sobre avaliação de vacinas em aids; considerações sobre as primeiras caracterizações do vírus da aids no Brasil; a implantação da Rede Nacional de Isolamento e Caracterização de HIV no Brasil; os atuais objetivos e finalidades do LASP; as ONGs e a luta contra a aids no Brasil; a sintonia entre os cientistas e as ONGs no que se refere às discussões sobre aids; o papel da FIOCRUZ perante a comunidade e o exercício de cidadania.
Fita 04
Considerações sobre o Projeto de Vigilância de Poliformismo do HIV no Brasil; os grupos científicos que trabalham em pesquisas sobre aids no Brasil; referência ao projeto do PRONEX; a desarticulação do Programa de AIDS da FIOCRUZ; críticas à avaliação de projetos na FIOCRUZ; as perspectivas atuais na pesquisa sobre aids; o programa de vacina contra a aids; o papel do Brasil e da FIOCRUZ diante do panorama de desenvolvimento tecnológico em aids; as pesquisas de novas drogas de combate à aids no Brasil; as razões e o descontentamento pessoal por não ter o projeto aprovado pelo PRONEX; a atual situação dos bancos de sangue no Brasil; a “feminilização” da aids; os impactos das campanhas do Ministério da Saúde em relação à aids; as pesquisas em HTLV (vírus da família do vírus da aids); as origens da entrada do HTLV no Brasil; as perspectivas de pesquisas do LASP e a incorporação de novas tecnologias; a organização do VI Simpósio Nacional de HTLV no Brasil e os atuais planos de trabalho.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Wanda Hamilton e Nara Azevedo, no dia 07 de dezembro de 1999.
Sumário
Fita 1
Origem familiar; a formação do pai em medicina e a especialização em cardiologia na Santa Casa de Misericórdia; a amizade do pai com Francisco Laranja e Genard Nóbrega; as pesquisas de Francisco Laranja em cardiopatia da doença de Chagas; as atividades literárias do pai; a influência religiosa da mãe na pré-adolescência; o gosto pela leitura e a escolha da profissão médica; influências na escolha da profissão médica; os primeiros contatos com Manguinhos; a opção pela pesquisa científica; o contato com o professor Hugo de Souza Lopes em Manguinhos; o trabalho com José Rodrigues da Silva; o heroísmo dos cientistas de sua época; sua dedicação à pesquisa básica na Faculdade de Medicina; as aulas na Faculdade Nacional de Medicina; sua admiração por Aloísio de Castro; a infra-estrutura da Faculdade de Medicina; a admiração por Thales Martins; o estágio no laboratório de radiologia do Instituto de Biofísica; o trabalho no laboratório do Hospital Moncorvo Filho; a publicação do primeiro trabalho na revista Vida Médica; o estudo de eletroforese em esquistossomose; o pioneirismo do Instituto de Biofísica; as dificuldades de se especializar fora do Brasil no tempo de seu pai; a bolsa concedida pelo Conselho de Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil; as publicações na revista O Hospital; o vestibular para a Faculdade Nacional de Medicina; os estudos no Colégio Zacharias e no Colégio Juruena; a amizade com José Rodrigues Coura; a trajetória na Faculdade e sua inclinação para as áreas de microbiologia e parasitologia; o concurso para monitor oficial da cadeira de Medicina Tropical; a chefia do laboratório de dignóstico em parasitologia da cadeira de Medicina Tropical e as pesquisas em esquistossomose; o curso de protozoologia do INERu de Belo Horizonte.
Fita 2
O curso de protozoologia oferecido pelo INERu em Belo Horizonte; os institutos do INERu; a importância de trabalhar com pesquisadores experientes; a volta de Belo Horizonte para terminar a Faculdade; perfil do professor Fróes da Fonseca; o trabalho em esquistossomose com Hélion Póvoa e a aproximação com o professor José Rodrigues da Silva; o convite para permanecer na cadeira de Medicina Tropical após a formatura; a efetivação como instrutor de ensino em 1960; a dedicação do professor Rodrigues da Silva à cadeira de Medicina Tropical; os laboratórios da Faculdade de Medicina; suas pesquisas em isosporose humana; a defesa da tese de doutorado e o Prêmio Ganning; perfil de Adolpho Lutz; a amizade com o Dr. Olímpio da Fonseca; a imagem do cientista; a fundação e os objetivos da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; a revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; a liderança do professor Rodrigues da Silva na área de doenças tropicais e na Sociedade de Medicina Tropical; a admiração pelo professor Rodrigues da Silva e o Dr. Lutz; perfil do Dr. Mário Aragão; a indicação para a cátedra de parasitologia na Faculdade de Ciências Médicas; perfil anarquista de sua biblioteca particular; o curso de entomologia em Manguinhos; a entrada na Fundação Oswaldo Cruz; sua admiração pelo Dr. Manoel Frota Moreira; o trabalho desenvolvido na Fundação Oswaldo Cruz; o trabalho no Hospital São Francisco ligado à cadeira de Medicina Tropical da Faculdade; considerações sobre a Medicina Tropical.
Fita 3
História da cadeira de Medicina Tropical da Faculdade Nacional de Medicina; a antiga sede da Escola Nacional de Saúde Pública; o curso de Parasitologia Médica da Escola de Saúde Pública; a criação do Departamento de Parasitologia na Escola Nacional de Saúde Pública; o trabalho no Hospital São Francisco de Assis; perfil do Dr. Edgar Cerqueira Falcão; a admiração por Gaspar Vianna; Manguinhos como pólo de atração e centro de referência para os estudantes de medicina; perfil dos professores da Faculdade Nacional de Medicina; a diversificação dos cursos de universitários; a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras em São Paulo e no Rio de Janeiro; o convite para trabalhar na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em 1966; gestão de Edmar Terra Blois como diretor da ENSP; a criação da ENSP; a decisão de deixar a cadeira de Medicina Tropical da Faculdade Nacional de Medicina para chefiar o Departamento de Ciências Biológicas da ENSP; os cursos oferecidos pela ENSP; a criação dos departamentos da ENSP; a saída de Edmar Terra Blois da direção da ENSP; a importância da ENSP como centro de referência em saúde pública; a organização do Departamento de Ciências Biológicas; a criação da Fundação Oswaldo Cruz e a posterior transferência dos pesquisadores do Departamento de Ciências Biológicas para o IOC; a experimentação de novas drogas para esquistossomose e as pesquisas sobre transfusão sangüínea da doença de Chagas desenvolvidas na Faculdade de Medicina; as pesquisas desenvolvidas no Departamento de Ciências Biológicas; a escola de Lauro Travassos e o Departamento de Helmintologia do IOC; o aspecto aplicado das pesquisas em parasitologia médica; o papel de Unidade Sanitária da ENSP; a relação dos alunos dos cursos de Saúde Pública da ENSP com o Departamento de Ciências Biológicas;
Fita 4
Os avanços da pesquisa científica a partir da década de 1950; a criação da Fundação Oswaldo Cruz; a indicação de Vinícius da Fonseca para ocupar a presidência da Fundação Oswaldo Cruz; a importância da gestão de Vinícius da Fonseca na Fiocruz; o convite de Vinícius da Fonseca para ocupar a direção da ENSP; a relação com Vinícius da Fonseca; a criação dos cursos de pós-graduação durante sua gestão como diretor da ENSP; a transferência dos cursos de pós-graduação em virologia e parasitologia para o IOC durante a gestão de José Rodrigues Coura como vice-presidente de Pesquisa da Fiocruz; a indicação de Guilardo Martins Alves para ocupar a presidência da Fiocruz; os problemas com o SNI para contratação de pessoal; a pesquisa sobre a origem da esquistossomose mansoni no continente americano; a criação do termo paleoparasitologia; a pesquisa sobre esquistossomose em roedores realizada em Sumidouro, RJ; a Medalha Samuel Pessoa pelo melhor trabalho apresentado no Congresso de Parasitologia de Belo Horizonte; o reconhecimento científico de suas pesquisas em paleoparasitologia; as pesquisas em paleoparasitologia desenvolvidas pelo seu grupo; os grupos internacionais em paleoparasitologia; perfil de Carl Reinhart; o uso das técnicas da biologia molecular nas pesquisas em paleoparasitologia a partir da década de 1980; comentários acerca da origem do homem americano; perfil de Maria Beltrão; o trabalho de Nied Guidon no Piauí; as hipóteses cerca da expansão histórica da esquistossomose; a relação com grupos internacionais de paleoparasitologia; perfil de Aidan Cockborn; a amizade com Sergio Arouca e o convite para ocupar a vice-presidencia de Ensino da Fiocruz; suas inclinações anarquistas; a relação com os pesquisadores do IOC; a fundação da Sociedade Brasileira de Paleoparasitologia; a opção por permanecer na ENSP.
Fita 5
As mudanças introduzidas nos cursos para formação de sanitaristas; os motivos para a permanência do Departamento de Ciências Biológicas na ENSP; a introdução das ciências sociais na formação dos sanitaristas e a criação do Departamento de Ciências Sociais da ENSP; a escola parasitológica de Samuel Pessoa; perfil científico de José Rodrigues da Silva; os concursos para catedrático da cadeira de Medicina Tropical da Faculdade Nacional de Medicina; a admiração do pai por Miguel Couto; o convite para ocupar a chefia do Departamento de Helmintologia do IOC; as pesquisas de Miriam Tendler e Naftale Katz para o desenvolvimento da vacina contra a esquistossomose; a relação científica com os pesquisadores do Departamento de Helmintologia do IOC; os motivos da criação da Sociedade de Parasitologia; a criação da Sociedade Brasileira de Paleopatologia; as perspectivas no campo da paleopatologia; as dificuldades do transporte de material científico; a opção pela não militância política; a ascensão à presidência interina da FIOCRUZ e as dificuldades enfrentadas na época do Governo Fernando Collor de Mello; a recusa de novos cargos administrativos e sua situação atual.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Nara Azevedo e Bianca A. Cortes, nos dias 01, 08, 17, 22 e 29 de junho de 2004.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Tania Maria Fernandes, Renato Gama-Rosa Costa, Fábio Souza, Michele Soares e Silvana Nascimento Modesto, no Rio de Janeiro, entre os dias 08 de março e 12 de abril de 2004.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Fábio Souza, Michele Soares e Gleide Guimarães no Rio de Janeiro, no dia 14 de dezembro de 2004.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Tania Fernandes, Consuelo Guimarães, Michele Santos e Graziela Barros no Rio de Janeiro, nos dias 26 de novembro de 2003 e 17 de abril de 2008.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Gleide Guimarães, Fábio Souza e Renato Gama-Rosa, no Rio de Janeiro, nos dias 07 e 14 de dezembro de 2004.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Claudia Trindade e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz, nos dias 10 e 12 de agosto de 2005.
Sumário
CD 01
Origem familiar; a vinda para o Rio de Janeiro, em 1978, para estudar; a escolha da carreira; o apoio familiar à sua opção profissional; o ingresso na Escola de Química, em 1979; a escolha pela engenharia bioquímica como área de especialização; o primeiro projeto de pesquisa; o estágio no departamento de química; o mestrado em Tecnologia de Processos Bioquímicos, na Escola de Química; a primeira aproximação com a Fiocruz; os cargos assumidos na COPPE; a relação entre empresa e universidade; a criação do Polo Bio-Rio; sobre o cotidiano no alojamento universitário durante a ditadura militar; a não militância em nenhum grupo político nos tempos do movimento estudantil; o convite para trabalhar na produção de vacinas bacterianas da Fiocruz; o ingresso em Bio-Manguinhos, em 1989; as dificuldades encontradas nos primeiros anos de trabalho em Bio-Manguinhos; a decisão de descontinuar a fabricação das vacinas contra cólera e febre tifoide; as medidas para o crescimento da produção de vacinas bacterianas por Bio-Manguinhos; o processo de implantação da planta para produção de DTP; o contrato para a produção da vacina Hib, em 1998; a precariedade das condições de trabalho verificadas na Fiocruz nos anos 1970-1980; a melhoria das condições de trabalho a partir de meados dos anos 90; os problemas com a vacina de meningite produzida pela Fiocruz nos anos 1990; as dificuldades de implementação de mudanças no setor produtor de vacinas bacterianas, nos anos 1990; o trabalho desenvolvido com a pesquisadora Ellen Jessouroun; as consequências advindas da decisão de não mais se produzir a vacina DTP; o contrato de Bio-Manguinhos com a GlaxoSmithKline, em 1998; do investimento institucional para produção de DTP; o investimento em atualização dos equipamentos e no setor de pessoal; as dificuldades administrativas e de gestão; os cursos destinados ao treinamento de pessoal de Bio-Manguinhos.
CD 02
A reestruturação empreendida em Bio-Manguinhos em meados dos anos 1990; a decisão de se produzir a vacina Hib; o papel de Akira Homma e de Marcos Oliveira no processo de negociação de transferência de tecnologia da Hib; o contrato entre Bio-Manguinhos e a GSK para a produção da vacina Hib; o trabalho do Instituto Butantan e do TECPAR; as mudanças na área administrativa de Bio-Manguinhos; a gestão de Marcos Oliveira como diretor de Bio-Manguinhos; as dificuldades de competir com outros laboratórios produtores de vacina; a desarticulação de Bio-Manguinhos com outros institutos de pesquisa; a saída de Marcos Oliveira e a entrada de Akira Homma na direção de Bio-Manguinhos; a influência de Akira Homma na instituição; o investimento institucional em novas lideranças para Bio-Manguinhos; a implantação de programas matriciais na área de desenvolvimento tecnológico; o processo de avaliação da viabilidade técnico-econômica de um projeto; as prioridades de Bio-Manguinhos na área de produção e desenvolvimento tecnológico; o projeto sobre pneumococos; a necessidade de construção de uma planta de protótipos; a reestruturação da produção e a criação de vice-direções; o projeto dos biofármacos; o contrato de transferência de tecnologia com Cuba; a discussão do planejamento estratégico de Bio-Manguinhos para os anos vindouros; a expectativa otimista para os próximos anos; a formação profissional dos membros do departamento de vacinas bacterianas; o mestrado profissional de Bio-Manguinhos; o curso de doutorado na Escola de Química da UFRJ.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Carlos Fidelis Ponte e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), no dia 07 de julho de 2005.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar; escolaridade; formação universitária; os cursos de especialização na FGV e na COPPE; o mestrado na Candido Mendes; o ingresso na Fiocruz, em 1976, como auxiliar de biblioteca; gestão de Vinícius da Fonseca na Fiocruz; ingresso na área de custos de Bio-Manguinho
Fita 1 - Lado B
As mudanças operadas em Bio-Manguinhos na década de 1980; o crescimento de Bio-Manguinhos e a contratações de pessoal; considerações a respeito da gestão administrativa da Fiocruz e a relação com Bio-Manguinhos; a busca pela autonomia administrativa de Bio-Manguinhos; o apoio de Bio-Manguinhos à candidatura de Sérgio Arouca para a presidência da Fundação; as dificuldades encontradas ao longo do processo de autonomia de Bio-Manguinhos.
Fita 2 - Lado A
A saída de Bio-Manguinhos durante a gestão de Marcos Oliveira; as diferenças entre a administração de Akira Homma e de Marcos Oliveira; o declínio verificado em Bio-Manguinhos durante a gestão de Otávio Oliva; a estratégia para trazer Akira Homma de volta a Bio-Manguinhos nos anos 1990; as discussões relativas aprovação do contrato de gestão com a Fiocruz; o aumento de produtividade verificado na gestão de Marcos Oliveira; sobre o fato de Bio-Manguinhos ter voltado atrás da decisão de não mais eleger um presidente; sobre o posicionamento de funcionários para a discussão das questões políticas referentes a Bio-Manguinhos.
Fita 2 - Lado B
A relação de Bio-Manguinhos com a área de pesquisa da Fiocruz; os motivos da interrupção da produção vacina contra o sarampo; a relação com o governo federal; situação financeira de Bio-Manguinhos; os produtos que atualmente merecem investimento; as dificuldades de se estabelecer parcerias com outras instituições de pesquisa; sobre os motivos que levaram à reestruturação de Bio-Manguinhos; a política de priorização de projetos.
Fita 3 - Lado A
Sobre a reação dos laboratórios de Bio-Manguinhos frente à reestruturação da Unidade; os setores que atualmente se encontram sob sua responsabilidade; do processo de valorização da área de mercado em Bio-Manguinhos; considerações sobre a inserção de Bio-Manguinhos na Fiocruz; da importância de a Unidade estar sempre preparada para atender a eventuais demandas; sobre a necessidade de se ter flexibilidade dentro do modelo administrativo público; considerações sobre os salários pagos por Bio-Manguinhos.
Fita 3 - Lado B
Sobre o projeto de venda de serviços de Bio-Manguinhos; o maior comprador de Bio-Manguinhos e a venda de produtos para empresas privadas; sobre OMS, UNICEF e OPAS serem outros grandes clientes de Bio-Manguinhos; a relação de Bio-Manguinhos com o Instituto Butantan, o Instituto Tecpar e a Fundação Ataulfo de Paiva; sobre a defasagem da planta de vacinas bacterianas e as preocupações em não cometer os mesmos erros em relação à planta cuja construção atualmente se encontra em pauta; considerações sobre a legislação que envolve a produção, no sentido da garantir a qualidade do produto; de como é dinâmico o trabalho em Bio-Manguinhos.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Carlos Fidelis Ponte, Claudia Trindade e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), nos dias 03. 17 e 29 de agosto de 2005.
Sumário
CD 1
Origem familiar; as atividades profissionais do pai e da mãe; escolha da carreira; a formação de seus irmãos; o ingresso na UFF em veterinária; a participação nos movimentos estudantis; o estágio no Instituto Vital Brazil, no Departamento de Microbiologia Veterinária; a efetivação no Vital Brazil, em 1982; a crise no Vital Brazil e o ingresso em Bio-Manguinhos em 1984; as atividades no projeto de transferência de tecnologia do sarampo; o contrato como tecnologista de Bio-Manguinhos; a preocupação com o controle de qualidade; as atividades desenvolvidas no infectório; o desenvolvimento de um novo estabilizador para a vacina contra sarampo; o treinamento em Londres; as patentes com os pesquisadores George Mann e Ricardo Galler; o trabalho realizado por George Mann; a tese de doutorado; os estudos com vírus de sarampo e febre amarela; o primeiro trabalho conjunto com Ricardo Galler.
CD 2
O primeiro trabalho de pesquisa realizado com Ricardo Galler; a reestruturação de Bio-Manguinhos, em fins dos anos 1980; considerações sobre disciplina e os problemas administrativos advindos de sua falta; o incentivo dado por João Quental à área de desenvolvimento tecnológico; o trabalho em febre amarela e dengue desenvolvido com Ricardo Galler; sobre a primeira patente obtida com Galler; os casos de reações adversas da vacina de febre amarela; os atuais estudos desenvolvidos por Freire; o ingresso no doutorado do IOC, em 2000; sobre o pouco estímulo de Bio-Manguinhos às tentativas de titulação de seus funcionários, nos anos 1980; a atual preocupação de Bio-Manguinhos com a formação de pessoal; sobre a prioridade dada atualmente ao produto; comentários sobre o PDTIS (Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Insumos para Saúde); considerações sobre a necessidade de avaliação dos projetos visando o desenvolvimento de produtos.
CD 3
A crise de Bio-Manguinhos, no fim do período João Quental; a gestão de Marcos Oliveira; as transferências de tecnologia das vacinas MMR e a Hib; o gosto pelo trabalho no laboratório; o papel do gerente de programa de desenvolvimento tecnológico em virais; da necessidade de se trabalhar para obtenção de produtos; os projetos que considera interessantes, atualmente desenvolvidos em Bio-Manguinhos; do atual trabalho desenvolvido com o vírus da caxumba; sobre a ideia de desenvolver uma vacina tríplice em Manguinhos; do seu conhecimento em estabilizadores e em produção de vírus; considerações sobre a necessidade de se construir uma planta de protótipo em Bio-Manguinhos; do surgimento de sua gerência e de como foi chamado para ocupá-la; a criação da Vice-direção de Desenvolvimento Tecnológico; o convite de Akira Homma feito a Ricardo Galler para ocupar a Vice-direção de Desenvolvimento Tecnológico; comentários sobre a necessidade de manter separadas as áreas de desenvolvimento tecnológico, produção e controle de qualidade; sobre o grupo do LATEV e as atividades desenvolvidas nesse laboratório, chefiado por Freire; a criação de uma área de manipulação de vírus no LATEV; a nova reestruturação física pela qual passarão alguns setores de Bio-Manguinhos; considerações sobre a estrutura matricial por programas implantada em Bio-Manguinhos; a questão da propriedade intelectual, em relação à produção de vacinas; da importância de a Fiocruz induzir pesquisas direcionadas para a inovação tecnológica; da política empreendida pelo PDTIS, vinculada à inovação; considerações sobre os recursos financeiros para o desenvolvimento tecnológico; o impacto causado pela produção de biofármacos em Bio-Manguinhos e na Fiocruz; a política de compra de vacinas pelo governo federal; da ideia de transformar o Pavilhão Rocha Lima em um departamento de desenvolvimento tecnológico; a necessidade de diversificar a pauta de produtos para garantir a auto-sustentabilidade de Bio-Manguinhos; considerações sobre o veto ao projeto voltado à obtenção do fator 9 com leite de porcas transgênicas.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Claudia Trindade e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), no dia 15 de agosto de 2005.
Sumário
Origem familiar; escolaridade; sobre a opção pela biologia; o curso de biologia na Universidade Gama Filho; o trabalho como estagiária no Hospital Geral de Bonsucesso; o estágio no Hospital Pedro Ernesto, da UERJ; das pesquisas realizadas pelos grupos do Hospital Pedro Ernesto; a entrada na Fiocruz para trabalhar no projeto de transferência de vacina contra o sarampo; o trabalho que realizou em sarampo nos primeiros anos em Bio-Manguinhos; sobre ter sido chefe do infectório; a participação no laboratório chefiado pelo pesquisador José Roberto Chaves, visando fazer vacina anti-rábica em célula de embrião de galinha; a chefia do laboratório de sarampo; considerações sobre a perda de lotes de vacina contra o sarampo, nos anos 1990, e a estratégia utilizada para combater a crise daí decorrente; a implantação de BPF e dos POPs em Bio-Manguinhos; da reforma nos laboratórios e a troca dos equipamentos, visando a melhora da qualidade dos produtos de Bio-Manguinhos; comparação entre as gestões de Akira Homma e Otávio Oliva; do incentivo dado por Oliva à área de pesquisa e desenvolvimento; a implantação da Garantia de Qualidade, por João Quental; o impacto da crise de Bio-Manguinhos nos anos 1990 sobre os funcionários; considerações sobre a falta de unidade verificada em Bio-Manguinhos durante a crise; a importância da gestão Marcos Oliveira para a reestruturação de Bio-Manguinhos; sobre a queda da procura por vacinas de sarampo, depois do surgimento da vacina tríplice; sobre o intercambio e a reciclagem das equipes da produção; da coesão verificada entre a equipe do sarampo; os passos da produção de vacina contra o sarampo; a construção da planta industrial; o processo de transferência de tecnologia da vacina tríplice viral (TVV); o convite para que assumir a Gerência de Produção de Vacinas Virais; o prêmio por ter colocado a máquina de DTP em funcionamento; de suas expectativas enquanto gerente de vacinas virais; o mestrado profissional realizado em Bio-Manguinhos; sobre a necessidade de Bio-Manguinhos continuar a produção de pólio; sobre as estratégias utilizadas para aumentar a fabricação da vacina contra febre amarela; explicação sobre o PROQUAL; o perfil dos integrantes do departamento de produção de vacinas virais.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Carlos Fidelis Ponte, Claudia Trindade e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), entre os dias 15 de junho e 08 de julho de 2005.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar; escolaridade; primeiras experiências de trabalho; a escolha da carreira profissional.
Fita 1 - Lado B
O ingresso na Fiocruz em 1981; a estratégia utilizada para conciliar a vida profissional e o exercício da maternidade; a entrada em Bio-Manguinhos, em 1982; o trabalho com anticorpos monoclonais; a montagem do Laboratório de Anticorpos Monoclonais (Latam); considerações sobre Bio-Manguinhos quando de seu ingresso na instituição.
Fita 2 - Lado A
Os projetos realizados pelo Latam; a chefia do Latam; os primeiros trabalhos com HIV, realizados por Bio-Manguinhos; as atividades atualmente desenvolvidas por Bio-Manguinhos para atender os programas de Aids; o crescimento do Latam e sua equipe.
Fita 2 - Lado B
A entrada da Fiocruz no campo dos biofármacos; a especialização em Biologia Médica na UFRJ; o mestrado no IOC; o projeto de desenvolvimento da vacina contra a meningite B; as pesquisas realizadas para sua dissertação.
Fita 3 - Lado A
Os testes clínicos da vacina contra meningite B; a bolsa na Universidad de Biologia Molecular de La Plata, na Argentina; a necessidade de conciliar o mestrado com suas atividades profissionais e domésticas.
Fita 3 - Lado B
O apoio do marido; considerações acerca das diferenças entre a pesquisa acadêmica e de desenvolvimento tecnológico; sobre a implantação de normas de BPL (Boas Práticas de Laboratório).
Fita 4 - Lado A
Criação do Setor de Hibridomas em 1983; produção e importância dos anticorpos monoclonais; humanização de anticorpos monoclonais e os biofármacos; papel de Otávio Oliva na criação do Setor de Hibridomas; a montagem e os trabalhos desenvolvidos pelo Setor de Hibridomas.
Fita 4 - Lado B
O trabalho desenvolvido em Caxambu, em 1998, para implementar a saúde básica do município; as atribuições como chefe do Setor de Hibridomas de Bio-Manguinhos; as expectativas da Fiocruz sobre os biofármacos; os motivos da ida a Caxambu; o retorno para Bio-Manguinhos, em 2003.
Fita 5 - Lado A
O trabalho desenvolvido em Caxambu; o retorno a Bio-Manguinhos, em 2003; o convite de Akira Homma para implantar a produção de biofármacos em Bio-Manguinhos.
Fita 5 - Lado B
O acordo Brasil-Cuba de transferência de tecnologia de eritropoetina e interferon; sobre a construção da planta de biofármacos de Bio-Manguinhos; os usos terapêuticos da eritropoetina e do interferon; considerações acerca da demanda nacional por esses produtos; a diferença entre o interferon clássico e o interferon peguilado.
Fita 6 - Lado A
As pesquisas sobre interferon peguilado de Bio-Manguinhos e a relação com os laboratórios farmacêuticos; descrição das diferentes fases dos testes clínicos, realizados com o objetivo de verificar a eficácia de um produto; as parcerias realizadas para a realização dos testes clínicos; sobre o trabalho do médico Paulo Picon, consultor de biofármacos de Bio-Manguinhos; a relação de Bio-Manguinhos com o INCQS; considerações acerca das normas de qualidade; implantação dos Procedimentos Operacionais Padrão (POP) em Bio-Manguinhos.
Fita 6 - Lado B
O custo financeiro da planta para produção de biofármacos; a estrutura da planta e sua utilidade para a Fiocruz; sobre o financiamento para a construção da planta; o surgimento e expansão do controle e da garantia de qualidade em Bio-Manguinhos ao longo dos anos; sobre a reestruturação de Bio-Manguinhos, no início da década de 2000.
Fita 7 - Lado A
Sobre a reestruturação de Bio-Manguinhos, no início da década; sobre o andamento do projeto referente ao interferon; considerações acerca da estrutura “matricial” de projetos; a questão da propriedade intelectual em Bio-Manguinhos; relação do IOC com Bio-Manguinhos no campo da biologia molecular; as parcerias de Bio-Manguinhos com outras unidades da Fiocruz.
Fita 7 - Lado B
A questão do patenteamento em Bio-Manguinhos; os projetos atuais do setor de biofármacos; os parâmetros utilizados para definir projetos prioritários em biofármacos; as novas descobertas científicas no campo da engenharia genética e o impacto sobre Bio-Manguinhos; considerações sobre os transgênicos.
Fita 8 - Lado A
As dificuldades envolvidas no investimento em transgênicos; a expectativa de produção da planta de biofármacos.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Nara Azevedo e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), nos dias 13 de julho e 04 de agosto de 2005.
Sumário
Fita 1
Origem familiar; a ida para Brasília; a opção pelas ciências biológicas; a influência do professor Carlos Morel na escolha da especialização em biologia molecular; sobre o talento dos profissionais da ciência com quem conviveu na UnB; a vinda para o Rio a convite de Carlos Morel; o mestrado no Instituto de Biofísica; a ida para a Alemanha, onde fez doutorado; o trabalho realizado no laboratório do pesquisador Hans Küpper, na Universidade de Heidelberg; a transferência para o Laboratório Europeu de Biologia Molecular, no qual trabalhou com o Jan-Erik Edström; dos procedimentos laboratoriais, até então realizados sem auxílio do computador; a utilização da tecnologia atual nos procedimentos científicos; a necessidade de associação entre os pesquisadores; a importância atual da pesquisa na área de imunologia; o ingresso na Fiocruz, em 1985; o trabalho em virologia com Oscar Souza Lopes; a matrícula no pós-doutorado, visando uma especialização em virologia; o curso de Biologia Molecular realizado na Grécia, em 1983, ministrado pelo pesquisador Richard Palmiter; a importância dos cinco anos que passou na Alemanha para sua carreira; a pesquisa científica realizada em Bio-Manguinhos em 1985; comentários sobre o Centro de Biotecnologia; as atividades de administração que hoje desenvolve em Bio-Manguinhos; sobre o projeto de desenvolvimento de uma vacina para dengue; sobre ter sequenciado o primeiro vírus de dengue, na Califórnia; sobre querer manter a ligação com o Departamento de Biologia Molecular do Instituto Oswaldo Cruz.
Fita 2
O crescimento das atividades de biotecnologia no Brasil; os grupos de pesquisa que desenvolvem projetos de desenvolvimento tecnológico em parceria com Bio-Manguinhos; as instituições que financiam parte do trabalho realizado em Bio-Manguinhos; comparação entre o investimento financeiro em desenvolvimento no Brasil e nas empresas multinacionais que desenvolvem biotecnologia; sobre a terceirização de pessoal em Bio-Manguinhos; a patente conseguida pela Fiocruz em 2005 com a modificação genética de um vírus de febre amarela; a importância da concessão de uma patente para uma instituição de pesquisa científica; as prioridades estabelecidas pela Vice-Presidência de Desenvolvimento Tecnológico em relação aos projetos de desenvolvimento tecnológico; comentários sobre os diversos projetos de desenvolvimento tecnológico da instituição.
Fita 3
Sua indicação para assumir o cargo de Vice-Presidente de Desenvolvimento Tecnológico; o enquadramento como tecnologista; a admiração pelo trabalho de Akira Homma e Carlos Morel; comentários sobre o Centro de Biotecnologia; o apoio dado por Otávio Oliva, à época diretor de Bio-Manguinhos, ao desenvolvimento tecnológico; a criação do DEDET; comentários sobre o Centro de Biotecnologia da Fiocruz; considerações sobre o modelo americano de integração entre empresa e universidade; a dificuldade de Bio-Manguinhos em concorrer com multinacionais de biotecnologia; o investimento realizado por Bio-Manguinhos em comércio, mercado e marketing, a partir de última sua reforma institucional; a dificuldade de se credenciar uma vacina no exterior; o orçamento de Bio-Manguinhos; a necessidade de se aliar desenvolvimento tecnológico à produção; os funcionários terceirizados na Fiocruz e em Bio-Manguinhos; a dificuldade de lidar com recursos humanos na instituição; a aposta de Bio-Manguinhos nos biofármacos; as prioridades de Bio-Manguinhos em desenvolvimento tecnológico; comentários sobre o CDTS; comentários sobre as vantagens da associação de Bio-Manguinhos com empresas de biotecnologia; os projetos de produção de vacinas desenvolvidos pela instituição; a relação com as políticas do Ministério da Saúde; comentários sobre a autonomia de Bio-Manguinhos; a competição entre o Instituto Butantan e Bio-Manguinhos; a ameaça que a vinda da GSK para o Brasil representa para Bio-Manguinhos; a produção de energia a partir de biomassa, como alternativa para expansão de Bio-Manguinhos; sobre a possibilidade de transformar parte de Bio-Manguinhos numa empresa; o avanço da área de Garantia de Qualidade da instituição; as perspectivas da Vice-Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico para os próximos anos.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Claudia Trindade e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), no dia 23 de dezembro de 2005.
Sumário
Fita 1
Origem familiar; a opção pela formação em biologia e o ingresso na Faculdade Santa Úrsula, em 1974; os professores da graduação; o curso de especialização em microbiologia na UFRJ; o trabalho no Laboratório de Microbiologia de Alimentos da UFRJ; as atividades referentes à microbiologia dos alimentos; sobre a opção de ir para São Paulo, fazer mestrado na USP, em 1980; o trabalho na cervejaria Brahma; a saída da Brahma e o ingresso no curso de doutorado em Engenharia de Alimentos, na UNICAMP; a interrupção do doutorado e o retorno ao Rio de Janeiro; a vinda para a Fiocruz; o contrato para trabalhar com implantação da produção de vacina DTP em Bio-Manguinhos; comentários sobre a não concretização do projeto de produção de vacina DTP e sua transferência para os projetos de vacina contra meningite; considerações sobre as questões políticas envolvidas no andamento de projetos científicos da Fiocruz; a inexistência, no Brasil, da cultura do desenvolvimento; a situação de Bio-Manguinhos à época de seu ingresso na instituição; a personalidade de Fernando Lopes; a gestão de Otávio Oliva e a melhoria das condições verificadas de Bio-Manguinhos; a admiração por Akira Homma; o apoio dado por Otávio Oliva ao seu trabalho; a aproximação com pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz; a montagem do laboratório de desenvolvimento de vacinas bacterianas com Graça Danelli; a estruturação do projeto de desenvolvimento da vacina contra meningite B envolvendo Bio-Manguinhos, o Instituto Butantan e o Instituto Adolfo Lutz no contexto do Pasni; a experiência acumulada por Bio-Manguinhos ao longo de uma década em desenvolvimento tecnológico e a importância do projeto de desenvolvimento da vacina contra meningite B; o desenvolvimento da vacina contra meningite C conjugada atualmente em fase de testes clínicos; a estruturação da Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos; considerações sobre o campo de desenvolvimento tecnológico em imunobiológicos no Brasil; sobre a idéia de criação do CDTS; comentários sobre a necessidade de avaliação dos projetos de desenvolvimento tecnológico; considerações sobre a administração de João Quental em Bio-Manguinhos; considerações sobre a crise de Bio-Manguinhos nos anos 1990; a visita à fábrica da GlaxoSmithKline à época da transferência da vacina Hib; o papel de Akira Homma e Marcos Oliveira na superação da crise de Bio-Manguinhos; a opção de se produzir vacina Hib e o seu impacto sobre a instituição; os cursos de Boas Práticas de Produção e a implantação de Boas Práticas de Produção e de Laboratório em Bio-Manguinhos; considerações sobre a gestão Marcos Oliveira; o papel de Akira Homma em Bio-Manguinhos; considerações sobre a necessidade de Bio-Manguinhos permanecer na Fiocruz; a reestruturação recente de Bio-Manguinhos e a criação da Vice-direção de Desenvolvimento Tecnológico; a indicação para o cargo de gerente do Programa de Desenvolvimento Tecnológico de Vacinas Bacterianas; as perspectivas do Programa Desenvolvimento Tecnológico de Vacinas Bacterianas para os próximos anos; sobre a equipe multidisciplinar que atualmente lidera; a implantação da Gerência de Projetos; o papel desempenhado pela área de Controle de Qualidade em Bio-Manguinhos; sobre o projeto da Planta de Protótipos e sua possível construção em Jacarepaguá; o mestrado profissional de Bio-Manguinhos; o doutorado realizado no IOC; dos motivos que incapacitam Bio-Manguinhos a concorrer em condições de igualdade com as empresas multinacionais de produção de imunobiológicos.
Paulo Roberto Silveira Pagliarelli
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Dilene Raimundo do Nascimento, em Cuiabá (MT), no dia 13 de abril de 2006.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Alex Varela e Dilene Raimundo do Nascimento, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 27 de abril de 2006.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Nísia Trindade Lima, Marcos Chor Maio e José Leandro Cardoso nos dias 13 de julho, 03 de agosto, 13 de setembro, 14 de outubro e 08 de novembro de 2006.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Dilene Raimundo do Nascimento e Lorelai Brilhante Kury, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 15 de maio e 02 de outubro de 1990.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Pedro Paulo Soares, no São Paulo (SP), nos dias 03. 04 e 05 de setembro e 13 e 14 de outubro de 1991.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Tânia Maria Dias Fernandes (TM) e Tereza Velloso (TV), no Rio de Janeiro (|RJ), no dia 20 de outubro de 1982.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Maria Cristina Fonseca e Lisabel Klein no dia 17 de maio de 2004, no Rio de Janeiro/RJ.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Maria Cristina Fonseca no dia 02 de junho de 2004, no Rio de Janeiro/RJ.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Tania Fernandes, Eliene Rodrigues e Joel Nolasco, no Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia, em Salvador, no dia 6 de maio de 2016.