- BR RJCOC 05-05-02-07-15
- Item
- 07/01/2002
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel, no Rio de Janeiro, no dia 07 de janeiro de 2002.
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Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel, no Rio de Janeiro, no dia 07 de janeiro de 2002.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Reúne 9 entrevistas que foram realizadas com objetivo de analisar a trajetória do sociólogo Eliot Lazarus Freidson e conhecer as estratégias que implementou para se transformar em referência acadêmica no campo da sociologia médica. Para uma análise do conteúdo de sua obra, optou-se por conhecer sua visão sociológica sobre a profissão médica, traduzida nos seis livros que publicou sobre o assunto. As entrevistas foram realizadas no âmbito de projeto de pesquisa de pós-doutorado de André Pereira Neto, em São Francisco, Califórnia (Estados Unidos).
Plantas medicinais: história e memória da pesquisa e da política científica no Brasil
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Reúne 16 depoimentos orais de cientistas e professores vinculados à universidades e institutos dedicados à pesquisa na área de plantas medicinais. Estes depoentes foram escolhidos em função de sua inserção acadêmica e participação na condução e organização de grupos de pesquisa. Foram entrevistados, ainda, dois técnicos do Ministério da Saúde que tiveram relevante atuação neste processo. Questões de fundamental importância para o tema, como a relação entre ciência e tecnologia, a indústria farmacêutica nacional, a legislação sobre patentes na área, as agências de fomento à pesquisa e os financiamentos de projetos e programas foram abordados no âmbito do projeto.
História da pesquisa em doença de Chagas
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Reúne 20 entrevistas de História Oral, realizadas entre 08 de dezembro de 1992 e 29 de setembro de 2004. O projeto, coordenado por Nara Azevedo, teve por objetivo investigar o processo de formação e institucionalização dos principais grupos científicos brasileiros dedicados à pesquisa biomédica em temáticas relacionadas à doença de Chagas no período compreendido entre 1940 e 1980. Estudou-se o campo disciplinar e institucional que constitui a área de estudo das doenças endêmicas no Brasil. As entrevistas foram utilizadas no esforço de reconstituição e interpretação histórica das diferentes fases de institucionalização da pesquisa em doença de Chagas.
Memória da saúde pública no Brasil
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
O projeto de pesquisa realizou 14 entrevistas, com objetivo de analisar historicamente o desenvolvimento institucional da saúde pública no Brasil. Por meio da coleta de entrevistas procurou-se recuperar as trajetórias individuais de médicos sanitaristas que se destacaram enquanto atores na história da saúde pública brasileira e contribuíram na definição de políticas públicas para o setor saúde no período compreendido entre os anos de 1930 e 1980. A investigação originou também um instrumento de pesquisa intitulado Cronologia de atores, instituições e políticas de saúde.
A biotecnologia em saúde no Brasil
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Reúne 14 entrevistas de História Oral. O objetivo do projeto foi analisar a trajetória científica e profissional de pesquisadores da Fiocruz que atuam na área da biotecnologia. A pesquisa integrou um projeto maior realizado pela Vice-Presidência de Desenvolvimento Institucional da Fiocruz em convênio com a Organização Pan-americana de Saúde, que visou promover uma série de estudos sobre o panorama das instituições de pesquisa em saúde na América Latina, particularmente no que diz respeito a novos mecanismos de gestão e novos padrões de inovação científica e tecnológica. Foram realizadas entrevistas com pesquisadores e dirigentes institucionais da Fiocruz cujas trajetórias profissionais estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento da área de biotecnologia no Brasil e na instituição. Os depoimentos foram colhidos tendo como critério norteador os temas pertinentes à pesquisa, não se constituindo, portanto, em histórias de vida. As informações de natureza qualitativa, obtidas através das entrevistas, serviram como subsídio para a interpretação dos dados quantitativos resultantes de uma pesquisa realizada com o auxílio da plataforma Survey Monkey aplicada inicialmente, da qual participaram cerca de 100 pesquisadores vinculados à sete unidades técnico-científicas da Fiocruz.
Maria Cristina Vidal Pessolani
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Nara Azevedo, Simone Kropf e Wanda Hamilton no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 12 e 19 de novembro de 1996.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Nara Azevedo e Luis Otávio Ferreira, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 16 de abril de 1996.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Wanda Hamilton, Simone Kropf e Nara Azevedo, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 11 de dezembro de 1996.
Memória da biossegurança no Brasil
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
O projeto realizou 12 entrevistas com profissionais da Fiocruz, com objetivo de abordar o cotidiano dos profissionais de laboratório enfatizando a reconstrução dos conceitos e noções de risco e benefícios das atividades laboratoriais; visões e significados da realização do trabalho científico; recursos teóricos, tecnológicos e metodológicos disponíveis para a prática laboratorial e as políticas institucionais desenvolvidas neste campo. Porém, no acervo do DAD se encontram 8 entrevistas com transcrição parcial, dos seguintes depoentes: Geraldo Leite, Herman Gonçalves Schatzmayr, Italo Rodrigues de Araújo Sherlock, Leila Macedo Oda, Luiz Fernando da Rocha Ferreira da Silva, Sylvio Celso Gonçalves da Costa, Sonia Gumes Andrade e Zilton de Araújo Andrade.
Memória familiar de Pedro Affonso
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Reúne 6 depoimentos sobre o barão de Pedro Affonso, diretor do Instituto Soroterápico Federal, com Arnaldo Franco de Toledo; Gabriela Fontenelle Loureiro Lima; Guilherme Franco de Toledo; Lea Fontenelle; Jorge Fontenelle e Pedro Franco de Toledo.
Médicos do trabalho no Brasil: memória e história
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
O projeto, que reúne duas entrevistas, analisou a constituição do campo da Medicina do Trabalho no Brasil, sua história no período entre 1930 e 1970 e os principais atores, instituições e políticas envolvidas. Um dos principais objetivos foi constituir um conjunto de entrevistas com médicos do trabalho que tiveram destacada atuação nos anos 1940 e 1950.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Reúne quatro depoimentos orais. Este projeto tem por objetivo dar continuidade ao projeto Memória de Manguinhos e gravar entrevistas com cientistas contemporâneos da instituição.
Gênero e ciência: carreira e profissionalização no IOC, Museu Nacional e Instituto de Biofísica
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Reúne 14 entrevistas de História Oral. O projeto visou identificar a presença e a contribuição das mulheres cientistas, vis-à-vis a de seus colegas homens, para o desenvolvimento das ciências naturais no Instituto Oswaldo Cruz (IOC), no Museu Nacional e no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ, no período 1939-1969.
História da cooperação técnica em recursos humanos para a saúde no Brasil
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Reúne oito entrevistas de História oral realizadas no âmbito do projeto coordenado por Gilberto Hochman e Fernando Pires. O projeto investigou a história da cooperação técnica entre o governo brasileiro e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) durante a década de 1970. Tal cooperação técnica implementada por acordos bilaterais foram fundamentais para o desenvolvimento de uma agenda de reformas na formação de recursos humanos para a saúde em nosso país. Nesse contexto, estudaram-se as conexões internacionais que concorreram para a elaboração, em 1975, do Acordo Complementar ao acordo de cooperação técnica celebrado em 1973 entre o governo brasileiro – por meio dos Ministérios da Saúde e da Educação e Cultura – e a OPAS para a realização de um Programa de Recursos Humanos para a Saúde, que significou importante avanço para a área. Sob ponto de vista mais amplo a pesquisa enfocou as propostas de mudanças institucionais relevantes no campo da formação dos recursos humanos em saúde pública no Brasil e na América Latina a partir dos anos 1960. Esta década é marcada pelo arranjo do Primeiro Plano Decenal de Saúde Pública da Aliança para o Progresso, documento que não apenas balizará os encontros de ministros da Saúde das Américas em Washington (1963), Buenos Aires (1968) e Santiago (1972), como trará mudanças teóricas, conceituais e práticas importantes na gestão de recursos humanos e nas políticas de saúde de todo o continente, inclusive do Brasil. As entrevistas foram realizadas entre 15/02/2000 a 10/03/2010.
Reforma ou contra-reforma? História e perspectivas do SUS no Brasil
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Reúne 3 depoimentos orais. O objetivo foi resgatar historicamente o SUS e analisar algumas tendências e perspectivas de seu processo de consolidação. Considerou-se que se trata de uma experiência pouco conhecida na América Latina e Caribe, a despeito de sua singularidade como projeto que surgiu na contramão das reformas neoliberais.
História e memória das comunidades de Manguinhos
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Reúne 23 depoimentos orais. Este projeto visou um estudo sobre a ocupação de área de Manguinhos com o objetivo de dar suporte de caráter histórico ao Programa de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS/ Manguinhos) que vem sendo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz junto às 14 comunidades territorialmente circunvizinhas ao seu campus, em Manguinhos. Este projeto maior assumiu como questão central a criação de uma instância de intervenção pedagógica que promova círculos de inclusão da comunidade, no âmbito do desenvolvimento ambiental, urbanístico, social e cultural.
Alzira de Souza e Raquel Paula Duarte de Souza
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevistas realizadas por Fábio de Souza e Michele Soares, no Rio de Janeiro, no dia 12 de maio de 2005.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Tânia Fernandes, Renato Gama-Rosa, Michele Soares, Graziela Barros e Consuelo Guimarães, no Rio de Janeiro, no dia 12 de fevereiro de 2004.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Reúne 14 entrevistas de História Oral realizadas no âmbito do projeto, que teve como objetivo traçar a história de Bio-Manguinhos, no contexto da recuperação da Fiocruz, em meados da década de 1970 até 2006; a participação da instituição nos programas de fomento à produção e desenvolvimento do setor de imunoterápicos empreendidos pelo Ministério da Saúde; os acordos de transferência de tecnologia e os investimentos em desenvolvimento tecnológico; os constrangimentos estruturais que desafiam a instituição e as transformações na organização da instituição. O projeto foi coordenado por coordenado por Nara Azevedo, Wanda Hamilton e Carlos Fidélis da Ponte, e as entrevistas realizadas entre 15/06/2005 e 16/01/2006,
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Nara Azevedo e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), nos dias 03 de outubro e 21 de dezembro de 2005.
Sumário
Fita 1 - Lado A
A transformação que vem ocorrendo em Bio-Manguinhos ao longo da última década, no sentido de superar a crise instalada nos anos 1990; a diminuição da apresentação da vacina contra febre amarela em frascos com cinco doses, visando diminuir a perda e aumentar a qualidade do produto; o processo de transferência de tecnologia da vacina contra a Hib, negociada com a GSK; sobre a ideia de se criar uma fundação de apoio para Bio-Manguinhos; a utilização da Fiotec por Bio-Manguinhos; sobre a exportação de vacina contra febre amarela; a tática utilizada para tirar Bio-Manguinhos da crise deficitária; a transferência da vacina tríplice viral da GSK.
Fita 1 - Lado B
O interesse dos laboratórios internacionais por Bio-Manguinhos; a conquista do 2º lugar do Prêmio Finep de inovação tecnológica, em 2005; o acordo com instituições de pesquisa científica de Cuba; a preocupação com a auto-sustentabilidade; os trabalhos na área de reativos; as parcerias de Bio-Manguinhos com outras instituições; as dificuldades da competição com grandes laboratórios mundiais; os projetos considerados prioritários; dos recursos disponibilizados a Bio-Manguinhos.
Fita 2 - Lado A
Aproximação constante com Bio-Manguinhos, mesmo quando não estava trabalhando na instituição; os problemas de gestão que acarretaram a crise de Bio-Manguinhos nos anos 1990; o descontentamento que a crise de Bio-Manguinhos gerava às demais unidades da Fiocruz; a opção pela não eleição de um diretor para Bio-Manguinhos; a proposta de mudança de gestão de Bio-Manguinhos; a saída da OPAS e o retorno para Bio-Manguinhos; a escolha de Marcos Oliveira para a direção da instituição.
Fita 2 - Lado B
Sobre a substituição da tecnologia da DTP pela Hib; a transferência de tecnologia da Hib e o impacto sobre Bio-Manguinhos; o papel de Marcos Oliveira e Antonio Luiz Figueira Barbosa no acordo de transferência de tecnologia da Hib; a criação do PROQUAL; a implantação de programas matriciais na área de desenvolvimento tecnológico; o desenvolvimento da vacina contra a meningite meningocócica soro-grupo B; sobre o crescimento atualmente verificado em Bio-Manguinhos.
Fita 3 - Lado A
O investimento em marketing institucional; o segundo lugar obtido no Prêmio Finep de inovação tecnológica, em 2005; o prestígio dos representantes de Bio-Manguinhos em fóruns nacionais e internacionais; a preocupação com a auto-sustentabilidade; o investimento na área de biofármacos; o acordo de transferência de tecnologia realizado com instituições de Cuba; as expectativas de lucro com a produção de biofármacos; o incentivo da administração de Paulo Buss, presidente da Fiocruz, à área de desenvolvimento tecnológico; o papel fundamental de Vinícius da Fonseca na história de Bio-Manguinhos.
Fita 3 - Lado B
Retrospecto do trabalho desenvolvido por Bio-Manguinhos em seus 30 anos de existência; o salto qualitativo verificado com a introdução da vacina contra a meningite; a pesquisa tecnológica para produção da vacina contra febre amarela em cultura de células.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Claudia Trindade e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz, nos dias 10 e 12 de agosto de 2005.
Sumário
CD 01
Origem familiar; a vinda para o Rio de Janeiro, em 1978, para estudar; a escolha da carreira; o apoio familiar à sua opção profissional; o ingresso na Escola de Química, em 1979; a escolha pela engenharia bioquímica como área de especialização; o primeiro projeto de pesquisa; o estágio no departamento de química; o mestrado em Tecnologia de Processos Bioquímicos, na Escola de Química; a primeira aproximação com a Fiocruz; os cargos assumidos na COPPE; a relação entre empresa e universidade; a criação do Polo Bio-Rio; sobre o cotidiano no alojamento universitário durante a ditadura militar; a não militância em nenhum grupo político nos tempos do movimento estudantil; o convite para trabalhar na produção de vacinas bacterianas da Fiocruz; o ingresso em Bio-Manguinhos, em 1989; as dificuldades encontradas nos primeiros anos de trabalho em Bio-Manguinhos; a decisão de descontinuar a fabricação das vacinas contra cólera e febre tifoide; as medidas para o crescimento da produção de vacinas bacterianas por Bio-Manguinhos; o processo de implantação da planta para produção de DTP; o contrato para a produção da vacina Hib, em 1998; a precariedade das condições de trabalho verificadas na Fiocruz nos anos 1970-1980; a melhoria das condições de trabalho a partir de meados dos anos 90; os problemas com a vacina de meningite produzida pela Fiocruz nos anos 1990; as dificuldades de implementação de mudanças no setor produtor de vacinas bacterianas, nos anos 1990; o trabalho desenvolvido com a pesquisadora Ellen Jessouroun; as consequências advindas da decisão de não mais se produzir a vacina DTP; o contrato de Bio-Manguinhos com a GlaxoSmithKline, em 1998; do investimento institucional para produção de DTP; o investimento em atualização dos equipamentos e no setor de pessoal; as dificuldades administrativas e de gestão; os cursos destinados ao treinamento de pessoal de Bio-Manguinhos.
CD 02
A reestruturação empreendida em Bio-Manguinhos em meados dos anos 1990; a decisão de se produzir a vacina Hib; o papel de Akira Homma e de Marcos Oliveira no processo de negociação de transferência de tecnologia da Hib; o contrato entre Bio-Manguinhos e a GSK para a produção da vacina Hib; o trabalho do Instituto Butantan e do TECPAR; as mudanças na área administrativa de Bio-Manguinhos; a gestão de Marcos Oliveira como diretor de Bio-Manguinhos; as dificuldades de competir com outros laboratórios produtores de vacina; a desarticulação de Bio-Manguinhos com outros institutos de pesquisa; a saída de Marcos Oliveira e a entrada de Akira Homma na direção de Bio-Manguinhos; a influência de Akira Homma na instituição; o investimento institucional em novas lideranças para Bio-Manguinhos; a implantação de programas matriciais na área de desenvolvimento tecnológico; o processo de avaliação da viabilidade técnico-econômica de um projeto; as prioridades de Bio-Manguinhos na área de produção e desenvolvimento tecnológico; o projeto sobre pneumococos; a necessidade de construção de uma planta de protótipos; a reestruturação da produção e a criação de vice-direções; o projeto dos biofármacos; o contrato de transferência de tecnologia com Cuba; a discussão do planejamento estratégico de Bio-Manguinhos para os anos vindouros; a expectativa otimista para os próximos anos; a formação profissional dos membros do departamento de vacinas bacterianas; o mestrado profissional de Bio-Manguinhos; o curso de doutorado na Escola de Química da UFRJ.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Carlos Fidelis Ponte e Claudia Trindade, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), no dia 16 de janeiro de 2006.
Sumário
Fita 1 - Lado A
O ingresso na Fiocruz; formação profissional; sobre o Dr. Helio Gelli Pereira; a efetivação na Fiocruz; as atividades nos primeiros anos de trabalho em Bio-Manguinhos; panorama de Bio-Manguinhos em 1987; as políticas governamentais e as atividades de diagnóstico de Aids realizadas por Bio-Manguinhos.
Fita 1 - Lado B
A crise de Bio-Manguinhos nos anos 1990; considerações sobre a área de reativos para diagnósticos de Bio-Manguinhos; a importância do mercado nacional de reativos para diagnóstico.
Fita 2 - Lado A
A importância da construção da uma planta industrial para a produção de reativos; a produção de kits de diagnóstico no Brasil; concorrência internacional na área de reativos; das boas perspectivas para o setor de reativos de Bio-Manguinhos; mudanças na política de investimento do Ministério da Saúde em Bio-Manguinhos; a dedicação de Akira Homma a Bio-Manguinhos; as dificuldades administrativas do setor público; a relação de Bio-Manguinhos com a Fiocruz.
Fita 2 - Lado B
As prioridades para a área de reativos para diagnósticos; as parcerias com outras instituições do governo para pesquisa em reativos; a terceirização de pessoal em Bio-Manguinhos; considerações sobre o investimento do governo federal em áreas que desenvolvem tecnologia de ponta; o processo de pós-produção de um produto; considerações sobre o CDTS.
Fita 3 - Lado A
Considerações sobre o CDTS; os produtos da área de reativos; as áreas de atuação de Bio-Manguinhos; avaliação sobre a trajetória de Bio-Manguinhos; os fatores da crise institucional nos anos 1990; a decisão de Bio-Manguinhos de não mais eleger seu diretor
Fita 3 - Lado B
A gestão de Marcos Oliveira na direção de Bio-Manguinhos; considerações acerca da sucessão de Akira Homma; relação da área de reativos com os laboratórios do IOC.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Carlos Fidelis Ponte e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), no dia 07 de julho de 2005.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar; escolaridade; formação universitária; os cursos de especialização na FGV e na COPPE; o mestrado na Candido Mendes; o ingresso na Fiocruz, em 1976, como auxiliar de biblioteca; gestão de Vinícius da Fonseca na Fiocruz; ingresso na área de custos de Bio-Manguinho
Fita 1 - Lado B
As mudanças operadas em Bio-Manguinhos na década de 1980; o crescimento de Bio-Manguinhos e a contratações de pessoal; considerações a respeito da gestão administrativa da Fiocruz e a relação com Bio-Manguinhos; a busca pela autonomia administrativa de Bio-Manguinhos; o apoio de Bio-Manguinhos à candidatura de Sérgio Arouca para a presidência da Fundação; as dificuldades encontradas ao longo do processo de autonomia de Bio-Manguinhos.
Fita 2 - Lado A
A saída de Bio-Manguinhos durante a gestão de Marcos Oliveira; as diferenças entre a administração de Akira Homma e de Marcos Oliveira; o declínio verificado em Bio-Manguinhos durante a gestão de Otávio Oliva; a estratégia para trazer Akira Homma de volta a Bio-Manguinhos nos anos 1990; as discussões relativas aprovação do contrato de gestão com a Fiocruz; o aumento de produtividade verificado na gestão de Marcos Oliveira; sobre o fato de Bio-Manguinhos ter voltado atrás da decisão de não mais eleger um presidente; sobre o posicionamento de funcionários para a discussão das questões políticas referentes a Bio-Manguinhos.
Fita 2 - Lado B
A relação de Bio-Manguinhos com a área de pesquisa da Fiocruz; os motivos da interrupção da produção vacina contra o sarampo; a relação com o governo federal; situação financeira de Bio-Manguinhos; os produtos que atualmente merecem investimento; as dificuldades de se estabelecer parcerias com outras instituições de pesquisa; sobre os motivos que levaram à reestruturação de Bio-Manguinhos; a política de priorização de projetos.
Fita 3 - Lado A
Sobre a reação dos laboratórios de Bio-Manguinhos frente à reestruturação da Unidade; os setores que atualmente se encontram sob sua responsabilidade; do processo de valorização da área de mercado em Bio-Manguinhos; considerações sobre a inserção de Bio-Manguinhos na Fiocruz; da importância de a Unidade estar sempre preparada para atender a eventuais demandas; sobre a necessidade de se ter flexibilidade dentro do modelo administrativo público; considerações sobre os salários pagos por Bio-Manguinhos.
Fita 3 - Lado B
Sobre o projeto de venda de serviços de Bio-Manguinhos; o maior comprador de Bio-Manguinhos e a venda de produtos para empresas privadas; sobre OMS, UNICEF e OPAS serem outros grandes clientes de Bio-Manguinhos; a relação de Bio-Manguinhos com o Instituto Butantan, o Instituto Tecpar e a Fundação Ataulfo de Paiva; sobre a defasagem da planta de vacinas bacterianas e as preocupações em não cometer os mesmos erros em relação à planta cuja construção atualmente se encontra em pauta; considerações sobre a legislação que envolve a produção, no sentido da garantir a qualidade do produto; de como é dinâmico o trabalho em Bio-Manguinhos.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Carlos Fidelis Ponte e Claudia Trindade, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), no dia 21 de setembro de 2005.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar; a militância política no PCdoB; a influência do professor Sérgio Escarlate, do Colégio Santo Inácio, na escolha da carreira; o desejo de aliar profissionalmente a atividade política e as ciências da natureza; a graduação em farmácia; seu ingresso no curso de saúde pública da ENSP, em 1979; o contrato na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; a vice-diretoria do Instituto Noel Nutels, em 1983, instituição da qual passaria a ser diretor interino em 1986; as mudanças políticas e o convite para trabalhar em Bio-Manguinhos; o ingresso em Bio-Manguinhos em 1987, no Laboratório de Garantia de Qualidade; considerações sobre a relação de Bio-Manguinhos com a Fiocruz quando de seu ingresso na Unidade; os motivos da crise de Bio-Manguinhos durante a gestão de Otávio Oliva.
Fita 1 - Lado B
A implantação dos Procedimentos Operacionais Padrão (POP); os desafios enfrentados por Bio-Manguinhos em decorrência da construção da planta industrial; a origem dos recursos financeiros para a construção da planta industrial; a proposta do Conselho Deliberativo da Fiocruz de impor sanções a Bio-Manguinhos em função de não atingir suas metas; as discussões em torno do uso dos recursos diretamente arrecadados com a venda de vacinas; as demandas de Bio-Manguinhos no início de sua administração; a crise da meningite; a ideia de Bio-Manguinhos abrir mão de seu orçamento do Tesouro destinado à produção, para usar os recursos diretamente arrecadados; sobre a proposta de substituição do Conselho Deliberativo da Unidade; a criação do Conselho Superior e da decisão de adotar eleições indiretas para diretoria de Bio-Manguinhos; da parceria feita com o IOC através de Ricardo Galler; a organização de Bio-Manguinhos durante sua gestão; o início da discussão do contrato de gestão de Bio-Manguinhos com a Fiocruz.
Fita 2 - Lado A
A pressão sofrida por Bio-Manguinhos pela implementação de novas tecnologias e as estratégias utilizadas pela Unidade para evitar sua decadência; a relação com Isaias Raw, diretor do Instituto Butantan; considerações sobre a inserção de Bio-Manguinhos na Fiocruz; sobre a contribuição do IOC a Bio-Manguinhos; o investimento em biofármacos; a escolha de Marcos Oliveira para dirigir Bio-Manguinhos; o fim de sua gestão; as implementações realizadas em sua administração; considerações sobre o crescimento e o futuro de Bio-Manguinhos.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Carlos Fidelis Ponte, Claudia Trindade e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), nos dias 03. 17 e 29 de agosto de 2005.
Sumário
CD 1
Origem familiar; as atividades profissionais do pai e da mãe; escolha da carreira; a formação de seus irmãos; o ingresso na UFF em veterinária; a participação nos movimentos estudantis; o estágio no Instituto Vital Brazil, no Departamento de Microbiologia Veterinária; a efetivação no Vital Brazil, em 1982; a crise no Vital Brazil e o ingresso em Bio-Manguinhos em 1984; as atividades no projeto de transferência de tecnologia do sarampo; o contrato como tecnologista de Bio-Manguinhos; a preocupação com o controle de qualidade; as atividades desenvolvidas no infectório; o desenvolvimento de um novo estabilizador para a vacina contra sarampo; o treinamento em Londres; as patentes com os pesquisadores George Mann e Ricardo Galler; o trabalho realizado por George Mann; a tese de doutorado; os estudos com vírus de sarampo e febre amarela; o primeiro trabalho conjunto com Ricardo Galler.
CD 2
O primeiro trabalho de pesquisa realizado com Ricardo Galler; a reestruturação de Bio-Manguinhos, em fins dos anos 1980; considerações sobre disciplina e os problemas administrativos advindos de sua falta; o incentivo dado por João Quental à área de desenvolvimento tecnológico; o trabalho em febre amarela e dengue desenvolvido com Ricardo Galler; sobre a primeira patente obtida com Galler; os casos de reações adversas da vacina de febre amarela; os atuais estudos desenvolvidos por Freire; o ingresso no doutorado do IOC, em 2000; sobre o pouco estímulo de Bio-Manguinhos às tentativas de titulação de seus funcionários, nos anos 1980; a atual preocupação de Bio-Manguinhos com a formação de pessoal; sobre a prioridade dada atualmente ao produto; comentários sobre o PDTIS (Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Insumos para Saúde); considerações sobre a necessidade de avaliação dos projetos visando o desenvolvimento de produtos.
CD 3
A crise de Bio-Manguinhos, no fim do período João Quental; a gestão de Marcos Oliveira; as transferências de tecnologia das vacinas MMR e a Hib; o gosto pelo trabalho no laboratório; o papel do gerente de programa de desenvolvimento tecnológico em virais; da necessidade de se trabalhar para obtenção de produtos; os projetos que considera interessantes, atualmente desenvolvidos em Bio-Manguinhos; do atual trabalho desenvolvido com o vírus da caxumba; sobre a ideia de desenvolver uma vacina tríplice em Manguinhos; do seu conhecimento em estabilizadores e em produção de vírus; considerações sobre a necessidade de se construir uma planta de protótipo em Bio-Manguinhos; do surgimento de sua gerência e de como foi chamado para ocupá-la; a criação da Vice-direção de Desenvolvimento Tecnológico; o convite de Akira Homma feito a Ricardo Galler para ocupar a Vice-direção de Desenvolvimento Tecnológico; comentários sobre a necessidade de manter separadas as áreas de desenvolvimento tecnológico, produção e controle de qualidade; sobre o grupo do LATEV e as atividades desenvolvidas nesse laboratório, chefiado por Freire; a criação de uma área de manipulação de vírus no LATEV; a nova reestruturação física pela qual passarão alguns setores de Bio-Manguinhos; considerações sobre a estrutura matricial por programas implantada em Bio-Manguinhos; a questão da propriedade intelectual, em relação à produção de vacinas; da importância de a Fiocruz induzir pesquisas direcionadas para a inovação tecnológica; da política empreendida pelo PDTIS, vinculada à inovação; considerações sobre os recursos financeiros para o desenvolvimento tecnológico; o impacto causado pela produção de biofármacos em Bio-Manguinhos e na Fiocruz; a política de compra de vacinas pelo governo federal; da ideia de transformar o Pavilhão Rocha Lima em um departamento de desenvolvimento tecnológico; a necessidade de diversificar a pauta de produtos para garantir a auto-sustentabilidade de Bio-Manguinhos; considerações sobre o veto ao projeto voltado à obtenção do fator 9 com leite de porcas transgênicas.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Carlos Fidelis Ponte e Wanda Hamilton, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 15 de dezembro de 2005.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Considerações acerca das questões da transferência de tecnologia e da propriedade intelectual; a preocupação do governo brasileiro com a imunização e a criação de mercado para produtores de vacinas; o início dos programas de vacinação infantil no Brasil; o interesse de Bio-Manguinhos na produção de vacinas múltiplas.
Fita 1 - Lado B
A transferência de tecnologia e desenvolvimento tecnológico; considerações sobre o modelo norte-americano de inovação tecnológica; o governo brasileiro e o financiamento de projetos de pesquisa acadêmicos; a necessidade de integração entre a academia e a indústria; críticas à capacidade gerencial da Fiocruz; o impacto financeiro da Hib em Bio-Manguinhos e o apoio a pesquisas em desenvolvimento tecnológico.
Fita 2 - Lado A
Características dos investimentos em desenvolvimento tecnológico; considerações acerca da gestão de recursos orçamentários governamentais; a negociação de Bio-Manguinhos e GSK para a transferência de tecnologia da Hib; o crescimento da instituição após a transferência de tecnologia da Hib
Fita 2 - Lado B
As dificuldades de Bio-Manguinhos para estruturar os setores de controle e garantia de qualidade; o projeto de instalação de uma planta de protótipos de Bio-Manguinhos; o ingresso em Bio-Manguinhos; considerações sobre a eleição direta do diretor de Bio-Manguinhos; as dificuldades encontradas para gerenciar Bio-Manguinhos.
Fita 3 - Lado A
Considerações sobre a integração entre as unidades da Fiocruz; os atuais entraves ao desenvolvimento de Bio-Manguinhos.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Claudia Trindade, Carlos Fidelis Ponte e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), nos dias 11 e 28 de julho de 2005.
Sumário
Fita 1 - Lado A
A vinda de sua mãe para o Brasil e a sua infância em Portugal; o reencontro com sua mãe e a vinda para o Brasil; as escolas nas quais estudou no Brasil; o choque cultural sofrido quando chegou a São Paulo; a escolha do curso de Farmácia; o ingresso na Universidade Federal do Rio de Janeiro; o curso de Farmácia.
Fita 1 - Lado B
Sobre o mercado de trabalho para Farmácia, no final da década de 1970 e início dos anos 1980; o interesse em fazer pesquisa acadêmica; as atividades desenvolvidas no estágio do Hospital Getúlio Vargas; seu primeiro trabalho ligado à poliomielite; o término da faculdade e a aprovação no mestrado; o ingresso em Bio-Manguinhos para trabalhar no projeto de transferência de tecnologia da vacina contra polio; a ida para o Japão, para trabalhar no controle de qualidade da vacina oral contra a poliomielite; o processo de transferência de tecnologia da vacina contra a poliomielite.
Fita 2 - Lado A
O contrato com a Fiocruz; o trabalho com Akira Homma; panorama do processo de transferência de tecnologia da polio; o início da produção de vacina contra polio por Bio-Manguinhos; as transferências de tecnologia de sarampo e polio no contexto do PASNI (Programa de Nacional de Auto-suficiência em Imunobiológicos).
Fita 2 - Lado B
O surgimento do tipo 3 da poliomielite e a estratégia definida por Bio-Manguinhos para combater a doença; sobre a atual discussão referente à erradicação da poliomielite; do montante produzido por Bio-Manguinhos para atender as campanhas de vacinação contra polio.
Fita 3 - Lado A
Sobre a transferência de tecnologia da vacina contra o sarampo, por Bio-Manguinhos; do interesse de Bio-Manguinhos em fazer transferência de tecnologia da polio e de sarampo; a equipe que foi para o Japão, realizar o processo de transferência da tecnologia; sobre o trabalho do pesquisador Renato Marchevsky; o crescimento de Bio-Manguinhos a partir da vinda das vacinas de polio, sarampo e Hib, e da implantação do PASNI; a importância do PASNI; sobre as negociações para implantação da planta industrial em Bio-Manguinhos.
Fita 3 - Lado B
A inauguração do Centro de Processamento Final, em 1998; a crise pela qual passou Bio-Manguinhos nos anos 1990; a inserção de Bio-Manguinhos na Fiocruz; a recuperação de Bio-Manguinhos; as atividades do Conselho Superior de Administração; a introdução da Hib à pauta de produção; a gestão de Marcos Oliveira em Bio-Manguinhos.
Fita 4 - Lado A
A gestão de Marcos Oliveira; sobre a escolha de Oliveira para diretor da instituição; a interinidade na direção de Bio-Manguinhos, enquanto Marcos Oliveira não assumia o cargo; considerações acerca da importância das questões de gestão, inovação e do controle de qualidade; os eventos adversos ocorridos com a vacina da febre amarela; os cursos de “Boas Práticas de Laboratório” e “Boas Práticas de Fabricação” em Bio-Manguinhos; a administração João Quental; a instalação da Garantia de Qualidade em Bio-Manguinhos; a preocupação com a profissionalização da gestão em Bio-Manguinhos, a partir de 1996; as mudanças implementadas por Marcos Oliveira; a criação da vice-direção de gestão; sobre as propostas de introdução de novos produtos, aceleração do desenvolvimento tecnológico e sustentabilidade, atualmente colocadas em prática pelo diretor Akira Homma
Fita 4 - Lado B
A criação da vice-diretoria de desenvolvimento e dos programas de desenvolvimento de vacinas bacterianas, de vacinas virais e de biofármacos; considerações acerca de questões salariais; da dificuldade de se manter um quadro de funcionários estável em alguns setores de Bio-Manguinhos, devido à concorrência de outras empresas.
5ª Entrevista
O modelo de articulação entre as empresas e a universidade, realizado por países desenvolvidos; as inovações na área de produção de vacinas; o trabalho desenvolvido pelo DEDET – Departamento de Desenvolvimento Tecnológico; considerações sobre os investimentos brasileiros em capacitação de pessoal e desenvolvimento tecnológico; a importância do PDTIS; sobre as discussões estabelecidas no seminário Inovacina; o orçamento de Bio-Manguinhos para desenvolvimento tecnológico; sobre a mudança na forma de gerencia do DEDET; da reorganização dos projetos desenvolvidos em Bio-Manguinhos, a partir da definição de prioridades; da prioridade dada por Bio-Manguinhos à vacina contra Meningite B e a vacina contra Haemophilus influenzae; a transferência de tecnologia da vacina Hib; o impacto que a produção da Hib terá sobre Bio-Manguinhos; sobre a diminuição da apresentação de doses nas vacinas de sarampo, febre amarela e Hib; sobre a entrada da MMR em Bio-Manguinhos; a complexidade de um processo de transferência de tecnologia; o consenso em torno dos objetivos da instituição; suas expectativas em relação à transferência de tecnologia e introdução de biofármacos em Bio-Manguinhos; considerações sobre a articulação entre Bio-Manguinhos e o CDTS; sobre o mestrado profissional de Bio-Manguinhos; a escolha para chefiar a vice-direção de produção; as expectativas para o seu mandato como vice-diretora de produção.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Claudia Trindade e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), no dia 15 de agosto de 2005.
Sumário
Origem familiar; escolaridade; sobre a opção pela biologia; o curso de biologia na Universidade Gama Filho; o trabalho como estagiária no Hospital Geral de Bonsucesso; o estágio no Hospital Pedro Ernesto, da UERJ; das pesquisas realizadas pelos grupos do Hospital Pedro Ernesto; a entrada na Fiocruz para trabalhar no projeto de transferência de vacina contra o sarampo; o trabalho que realizou em sarampo nos primeiros anos em Bio-Manguinhos; sobre ter sido chefe do infectório; a participação no laboratório chefiado pelo pesquisador José Roberto Chaves, visando fazer vacina anti-rábica em célula de embrião de galinha; a chefia do laboratório de sarampo; considerações sobre a perda de lotes de vacina contra o sarampo, nos anos 1990, e a estratégia utilizada para combater a crise daí decorrente; a implantação de BPF e dos POPs em Bio-Manguinhos; da reforma nos laboratórios e a troca dos equipamentos, visando a melhora da qualidade dos produtos de Bio-Manguinhos; comparação entre as gestões de Akira Homma e Otávio Oliva; do incentivo dado por Oliva à área de pesquisa e desenvolvimento; a implantação da Garantia de Qualidade, por João Quental; o impacto da crise de Bio-Manguinhos nos anos 1990 sobre os funcionários; considerações sobre a falta de unidade verificada em Bio-Manguinhos durante a crise; a importância da gestão Marcos Oliveira para a reestruturação de Bio-Manguinhos; sobre a queda da procura por vacinas de sarampo, depois do surgimento da vacina tríplice; sobre o intercambio e a reciclagem das equipes da produção; da coesão verificada entre a equipe do sarampo; os passos da produção de vacina contra o sarampo; a construção da planta industrial; o processo de transferência de tecnologia da vacina tríplice viral (TVV); o convite para que assumir a Gerência de Produção de Vacinas Virais; o prêmio por ter colocado a máquina de DTP em funcionamento; de suas expectativas enquanto gerente de vacinas virais; o mestrado profissional realizado em Bio-Manguinhos; sobre a necessidade de Bio-Manguinhos continuar a produção de pólio; sobre as estratégias utilizadas para aumentar a fabricação da vacina contra febre amarela; explicação sobre o PROQUAL; o perfil dos integrantes do departamento de produção de vacinas virais.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Carlos Fidelis Ponte, Claudia Trindade e Wanda Hamilton, em Bio-Manguinhos/Fiocruz (RJ), entre os dias 15 de junho e 08 de julho de 2005.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar; escolaridade; primeiras experiências de trabalho; a escolha da carreira profissional.
Fita 1 - Lado B
O ingresso na Fiocruz em 1981; a estratégia utilizada para conciliar a vida profissional e o exercício da maternidade; a entrada em Bio-Manguinhos, em 1982; o trabalho com anticorpos monoclonais; a montagem do Laboratório de Anticorpos Monoclonais (Latam); considerações sobre Bio-Manguinhos quando de seu ingresso na instituição.
Fita 2 - Lado A
Os projetos realizados pelo Latam; a chefia do Latam; os primeiros trabalhos com HIV, realizados por Bio-Manguinhos; as atividades atualmente desenvolvidas por Bio-Manguinhos para atender os programas de Aids; o crescimento do Latam e sua equipe.
Fita 2 - Lado B
A entrada da Fiocruz no campo dos biofármacos; a especialização em Biologia Médica na UFRJ; o mestrado no IOC; o projeto de desenvolvimento da vacina contra a meningite B; as pesquisas realizadas para sua dissertação.
Fita 3 - Lado A
Os testes clínicos da vacina contra meningite B; a bolsa na Universidad de Biologia Molecular de La Plata, na Argentina; a necessidade de conciliar o mestrado com suas atividades profissionais e domésticas.
Fita 3 - Lado B
O apoio do marido; considerações acerca das diferenças entre a pesquisa acadêmica e de desenvolvimento tecnológico; sobre a implantação de normas de BPL (Boas Práticas de Laboratório).
Fita 4 - Lado A
Criação do Setor de Hibridomas em 1983; produção e importância dos anticorpos monoclonais; humanização de anticorpos monoclonais e os biofármacos; papel de Otávio Oliva na criação do Setor de Hibridomas; a montagem e os trabalhos desenvolvidos pelo Setor de Hibridomas.
Fita 4 - Lado B
O trabalho desenvolvido em Caxambu, em 1998, para implementar a saúde básica do município; as atribuições como chefe do Setor de Hibridomas de Bio-Manguinhos; as expectativas da Fiocruz sobre os biofármacos; os motivos da ida a Caxambu; o retorno para Bio-Manguinhos, em 2003.
Fita 5 - Lado A
O trabalho desenvolvido em Caxambu; o retorno a Bio-Manguinhos, em 2003; o convite de Akira Homma para implantar a produção de biofármacos em Bio-Manguinhos.
Fita 5 - Lado B
O acordo Brasil-Cuba de transferência de tecnologia de eritropoetina e interferon; sobre a construção da planta de biofármacos de Bio-Manguinhos; os usos terapêuticos da eritropoetina e do interferon; considerações acerca da demanda nacional por esses produtos; a diferença entre o interferon clássico e o interferon peguilado.
Fita 6 - Lado A
As pesquisas sobre interferon peguilado de Bio-Manguinhos e a relação com os laboratórios farmacêuticos; descrição das diferentes fases dos testes clínicos, realizados com o objetivo de verificar a eficácia de um produto; as parcerias realizadas para a realização dos testes clínicos; sobre o trabalho do médico Paulo Picon, consultor de biofármacos de Bio-Manguinhos; a relação de Bio-Manguinhos com o INCQS; considerações acerca das normas de qualidade; implantação dos Procedimentos Operacionais Padrão (POP) em Bio-Manguinhos.
Fita 6 - Lado B
O custo financeiro da planta para produção de biofármacos; a estrutura da planta e sua utilidade para a Fiocruz; sobre o financiamento para a construção da planta; o surgimento e expansão do controle e da garantia de qualidade em Bio-Manguinhos ao longo dos anos; sobre a reestruturação de Bio-Manguinhos, no início da década de 2000.
Fita 7 - Lado A
Sobre a reestruturação de Bio-Manguinhos, no início da década; sobre o andamento do projeto referente ao interferon; considerações acerca da estrutura “matricial” de projetos; a questão da propriedade intelectual em Bio-Manguinhos; relação do IOC com Bio-Manguinhos no campo da biologia molecular; as parcerias de Bio-Manguinhos com outras unidades da Fiocruz.
Fita 7 - Lado B
A questão do patenteamento em Bio-Manguinhos; os projetos atuais do setor de biofármacos; os parâmetros utilizados para definir projetos prioritários em biofármacos; as novas descobertas científicas no campo da engenharia genética e o impacto sobre Bio-Manguinhos; considerações sobre os transgênicos.
Fita 8 - Lado A
As dificuldades envolvidas no investimento em transgênicos; a expectativa de produção da planta de biofármacos.