Mostrando 4 resultados

descrição arquivística
Otto Richard Gottlieb
Visualização de impressão Ver:

1 resultados com objetos digitais Mostrar resultados com objetos digitais

Cartas

Jornal do Brasil

Otto Richard Gottlieb

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Lina Rodrigues , no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 28 de maio, 10 de junho, 03 de julho, 02 de dezembro de 1996 e 12 de fevereiro de 1999.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Comentário sobre sua família, a infância fora do país e a mudança para o Brasil; os estudos sobre Química na década de 40; a relação de seus pais com a música.

Fita 1 - Lado B
Aborda a saída da sua família da Tchecoslováquia; suas atividades como funcionário em fábrica de óleo no Rio de Janeiro; o Instituto de Química Agrícola (IQA); referências a Pérola Zaltzman e Roderick Barros; os amigos de infância que migraram durante as guerras mundiais; a extinção do IQA.

Fita 2 - Lado A
Referência a sua ida para a Universidade de Brasília e as universidades no Brasil; a ida para ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; referência ao estagiário inglês na Universidade de Brasília (UnB); a decadência da UnB; a ida para a Universidade Rural do Rio de Janeiro.

Fita 2 - Lado B
Comentário sobre convite para ir à Universidade de São Paulo (USP) e o trabalho na USP.

Fita 3 - lado A
Referência a origem de seus avós maternos e a relação de sua família com o comércio de café brasileiro; a vinda para o Brasil; seu pai e a fábrica de louça esmaltada; a educação na Inglaterra e os estudos no Brasil.

Fita 3 - Lado B
Referência aos professores e o curso na Escola Nacional de Química; o trabalho de químico na indústria; a mudança de ramo de trabalho da família: de louças esmaltadas para óleos essenciais; a passagem pelo Instituto Weizman em Israel.

Fita 4 - Lado A
Aborda a diferença entre substância natural e substância sintética; o Instituto de Química Agrícola e a ida para a Universidade de Brasília (UnB); a viagem para a Inglaterra e para os Estados Unidos como professor da UnB; a saída da UnB e a ida para a Universidade Rural do Rio de Janeiro; o curso de Química na Universidade Rural; a relação com a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Fita 5 - Lado A
Comenta seus estágios nos Estados Unidos e na Inglaterra; a atividade docente no Brasil; a Faculdade de Química da UnB; as características e propriedades das plantas.

Fita 5 - Lado B
Referência a sua ida para o Instituto de Química da Universidade de São Paulo; as pesquisas sobre plantas; seu trabalho no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia.

Fita 6 - Lado A
Referência a seu trabalho no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); o estado da pesquisa científica em Química no país: recursos humanos, órgãos de fomento à pesquisa, planejamento e coordenação da área.

Fita 7 - Lado A
Comenta a extinção do Instituto de Química Agrícola (IQA); referência a Joaquim B. de Morais e o envio de plantas e extratos para fora do Brasil; o químico Djerassi; a relação do IQA com outras instituições de pesquisa; o avanço técnico da química orgânica e a introdução de novas tecnologias (espectrômetros) no país; a relação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) com outras instituições de pesquisa; a situação do INPA e sua relação atual com a instituição.

Fita 7 - Lado B
Comenta sobre a atividade dos técnicos na área de pesquisa; a produção de artigos sobre produtos naturais no Brasil e fora do país; o trabalho de FAR-MANGUINHOS e a necessidade de automação nas pesquisas sobre plantas; avalia quantitativamente as pesquisas sobre plantas no país.

Fita 8 - Lado A
Aborda o envolvimento do Japão na pesquisa de plantas; o papel das instituições e do pessoal qualificado para pesquisa de plantas; o sistema de ensino nas universidade brasileiras; a política de patentes; referência ao livro que publicou sobre biodiversidade; sua equipe de trabalho e suas atividades atualmente.

Fita 9 - Lado A
Comenta a situação do campo profissional dos produtos naturais no Brasil atualmente; aborda os simpósios sobre plantas medicinais no país; referência a política de patentes de produtos naturais; comenta sobre espaços de divulgação de trabalhos de química e farmácia; discute a estrutura de produção de pesquisa na área de plantas medicinais no Brasil.

Fita 9 - Lado B
Comenta sobre o cultivo aleatório das plantas medicinais e a relevância da pesquisa científica; aborda experiência de trabalho de grupo brasileiro com plantas medicinais; referência a simpósios de plantas medicinais no país; comenta o trabalho da Reunião de Ecologia e Produção Sistemática; discute a abordagem interdisciplinar no trabalho com plantas; tece comentário sobre as pesquisas científicas na China com plantas medicinais.

Plantas medicinais: história e memória da pesquisa e da política científica no Brasil

Reúne 16 depoimentos orais de cientistas e professores vinculados à universidades e institutos dedicados à pesquisa na área de plantas medicinais. Estes depoentes foram escolhidos em função de sua inserção acadêmica e participação na condução e organização de grupos de pesquisa. Foram entrevistados, ainda, dois técnicos do Ministério da Saúde que tiveram relevante atuação neste processo. Questões de fundamental importância para o tema, como a relação entre ciência e tecnologia, a indústria farmacêutica nacional, a legislação sobre patentes na área, as agências de fomento à pesquisa e os financiamentos de projetos e programas foram abordados no âmbito do projeto.