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Código de referência
Título
Data(s)
- 2001 (Produção)
nível de descrição
Dimensão e suporte
Área de contextualização
Nome do produtor
Entidade custodiadora
História arquivística
Procedência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Seu nascimento e infância em Niterói, no Rio de Janeiro; as atividades profissionais de seus pais e sua intenção de seguir a carreira militar; lembranças do Curso Científico no Liceu Nilo Peçanha, em Niterói; a opção pela Medicina e o ingresso na Faculdade Fluminense de Medicina, atual UFF, em 1948; comentários sobre professores, colegas e o fim da obrigatoriedade da tese para obtenção do diploma no curso de Medicina.
Fita 1 – Lado B
Sobre a opção pela Dermatologia e as aulas do professor Paulo de Figueiredo Parreiras Horta e seu assistente, Rubem David Azulay; o estágio no ambulatório de Dermatologia da Universidade, em 1951; a contratação para trabalhar no Laboratório de Anatomia Patológica, no Instituto de Leprologia (IL), após a formatura, em 1954; suas perspectivas de trabalho durante a graduação e a primeira experiência como professor da parte prática do Curso de lepra, oferecido pelo Ministério da Saúde, em 1954; os cursos de extensão oferecidos pela Sociedade dos Internos da Santa Casa do Rio de Janeiro, tais como o Curso de Dermatologia, em 1952; comentários sobre o curso de Histopatologia da Pele com o professor Hildebrando Portugal, na Universidade do Brasil, em 1962, a impossibilidade de fazer o curso de Micologia e o pouco valor dados à qualificação profissional no país; o concurso para auxiliar médico da Secretaria de Saúde e Assistência do Distrito Federal, de 1953 a 1954; a transferência do IL para a fundação Oswaldo Cruz, na década de 1970; sobre a Campanha Nacional contra a Lepra e o Dr. Orestes Diniz, diretor do Serviço Nacional da Lepra à época, comentários sobre Ernani Agrícola.
Fita 2 - Lado A
Comentários sobre a política de isolamento compulsório; o funcionamento do Hospital Frei Antônio, em São Cristóvão/RJ; o Curso de Leprologia, do Serviço Nacional de Lepra, em 1956, cujos professores eram Rubem David Azulay e Avelino Miguez Alonso, entre outros; as mudanças na estrutura do curso, como enviar os professores para os estados para realizar cursos intensivos; as atividades do IL; a pesquisa para a implantação da Sulfona no Brasil; comentários sobre o Dr. Diltor Vladimir Araújo Opromolla, médico do Instituto Lauro de Souza Lima, em Bauru (SP); as pesquisas do Dr. Inálio de Castro; o curso de Especialização em Lepra, do Departamento Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, em 1957.
Fita 2 – Lado B
As atividades do IL no combate a hanseníase após a descentralização; os critérios das comissões de alta; relato de um estudo de caso em paciente. Seu trabalho como diretor do IL, em 1964; o projeto com a Organização Mundial de Saúde, para tornar o instituto um centro de referência em pesquisa de Sulfona; algumas dificuldades; a produção da Lepromina. O trabalho como Chefe de Anatomia Patológica do IL, em 1969. Comentários sobre os vínculos empregatícios e os salários dos funcionários públicos que trabalham na área da saúde.
Fita 3 – Lado A
Outras observações sobre a incorporação do Instituto de Leprologia a Fundação Oswaldo Cruz, na década de 1970; a biblioteca do IL especializada em hanseníase; relato sobre a transferência da área do IL para a Irmandade da Candelária, em 1976; e a transferência do Serviço Nacional de Lepra para Brasília; as tentativas de resistência; sua ida para o Instituto do Câncer; as dificuldades de implantação do serviço de atendimento ao câncer de pele; o curso de Dermatologia, de 1952.
Fita 3 – Lado B
Os estágios oferecidos pelo IL; a assessoria dada pelo Instituto para diagnóstico de lepra de outros estados e até de outros países, como a Guiana Holandesa; sobre o Dr. Lauro de Souza Lima e suas atividades com a hanseníase; sua carreira de docente como professor titular da Universidade Federal Fluminense, em 1986; as atividades do Dr. Rubem David Azulay; sobre as técnicas de laboratório para diagnóstico de lepra; o trabalho como Assistente do Serviço de Dermatologia, em 1958.
Fita 4 – Lado A
As atividades como presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, em 1986; sobre a Associação Brasileira de Leprologia e o simpósio acerca da utilização da vacina BCG contra a lepra; o primeiro Curso de Dermatologia Tropical realizado em 1979, na cidade de Manaus, Amazonas e as circunstâncias da realização do curso em Porto Velho, Rondônia; comentários sobre o médico Abraão Rotberg; o ensino da Dermatologia no Brasil; observações sobre a catalogação de seus artigos publicados; as circunstâncias de sua aposentadoria, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1979; como se deu a organização da pós-graduação na UFF, durante o período em que trabalhou como Coordenador, sendo, ao mesmo tempo, aluno.
Fita 4 – Lado B
Lembranças de situações vivenciadas durante o curso de pós-graduação; seu trabalho como avaliador da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) nos cursos de pós-graduação; as circunstâncias de sua ida para a UFRJ, como professor titular em Dermatologia, em 1992 e como foi realizado o concurso; os títulos de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em 1967, e de Especialista em Hansenologia, pela Sociedade Brasileira de Hanseníase (SBH), em 1974; o concurso para médico dermatologista do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), em 1973; sua formação musical em teoria e solfejo pelo Teatro Municipal de Niterói, em 1939.
Fita 5 – Lado A
O Curso de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas, realizado em 1985, no Instituto de Pós-Graduação Carlos Chagas; a diminuição da carga horária da disciplina Dermatologia na graduação, atualmente e o maior interesse dos professores e alunos na área de estética; sua participação em congressos; a meta de eliminação da hanseníase no Brasil e o alto índice dos casos da doença; a importância da mudança do nome lepra para hanseníase.
Fita 5 – Lado B
O estigma que envolve a doença; comentários sobre a proposta de Abraão Rotberg para a adesão internacional do termo hanseníase e o embate deste com Luís Marino Bechelli devido a isto.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Condições de reprodução
Idioma do material
Forma de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de pesquisa
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Nota de publicação
Disponível em: <http://revista.historiaoral.org.br/index.php?journal=rho&page=article&op=view&path%5B%5D=696&path%5B%5D=pdf>
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Nota
René Garrido Neves nasceu em 17 de março de 1929, em Niterói, Rio de Janeiro, filho de Adelino Silva Neves e de Helena Garrido Neves. Sua opção profissional recaiu primeiramente pelo atletismo, por isso estava mais propenso a seguir a carreira militar e chegou a fazer prova para a Academia Militar das Agulhas Negras. Em 1948, foi aprovado no vestibular
da Faculdade de Medicina da UFF, em Niterói (RJ). O que despertou seu interesse pela Dermatologia foram as aulas do professor Paulo de Figueiredo Parreiras Horta. Ao terminar a graduação, em 1953, foi contratado pelo Laboratório de Anatomia Patológica do Instituto de Leprologia, do Serviço Nacional de Lepra (SNL). Tem vários títulos de pós-graduação, dentre eles o de Especialista em Leprologia, pelo SNL, em 1956, além de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em 1967, e de Especialista em Hansenologia, pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), em 1974. Foi nomeado diretor do Instituto de Leprologia (IL), em 1964. Entre 1969 e 1975, esteve no cargo de chefe de Anatomia Patológica do IL e, de posição francamente contrária à absorção do Instituto pela Fiocruz, transferiu-se para Brasília, para trabalhar no Instituto do Câncer, onde implantou o atendimento ao câncer de pele. Atuou como professor titular da UFF, substituindo o professor Rubem David Azulay, até 1982. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia em 1986 e professor titular de Dermatologia na UFRJ, de 1993 a 1999, quando foi compulsoriamente aposentado. Considerado um dos dermatologistas com importante atuação na hanseníase, colaborou em vários momentos da política de controle da doença no país, da Campanha Nacional contra a Lepra e da Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária. Faleceu em 12 de maio de 2012.
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- René Garrido Neves (Assunto)