O diário apresenta os dias de chegada e de partida de Oswaldo Cruz a Santos; programa de experimentação a ser seguido; descrição de sua experimentação; observação do caso que serviu de base aos estudos bacteriológicos; lista dos doentes tratados por ele, entre os quais encontrava-se Vital Brazil, e a descrição de um caso terminado pela morte.
Caderno de anotações de Oswaldo Cruz contendo os seguintes assuntos: atividades automáticas do aparelho circulatório; protuberâncias e fisiologia do cerebelo e movimentos de rotação.
Lista de plantas para a construção das instalações do Instituto de Manguinhos, indicando as futuras instalações (23 ao todo) que possuíam plantas realizadas.
Projetos com desenhos e medidas de mesas, pias, prateleiras, além do material a ser utilizado para a sua confecção. Contém, ainda, uma lista de material necessário para cada sala e duas fotos de laboratórios.
Manuscritos do regulamento da Inspetoria Geral de Higiene (órgão que antecedeu a Diretoria Geral de Saúde Pública); esboços dos projetos de reorganização sanitária de 1903 e da reforma dos serviços sanitários em 1907; os documentos acerca da discussão sobre a unificação dos serviços de higiene, entre estes, uma carta enviada pelo prefeito Francisco Pereira Passos ao ministro José Joaquim Seabra, criticando a interferência do órgão federal de saúde pública nas atribuições municipais, além dos recortes de jornais mostrando a repercussão desta questão na imprensa.
Texto no qual o titular discorre sobre a epilepsia e o tratamento legal dispensado aos portadores da doença que cometeram atos criminosos. Ao fim faz anotações considerando a bibliografia referente ao assunto.
Anotações feitas por Oswaldo Cruz com bibliografia sobre os seguintes assuntos: hematologia, acompanhamento termométrico de um cavalo para a produção de soro; algumas referências a moléstias infecciosas e parasitárias do homem e dos animais.
Texto apresentado a Augusto Tavares de Lyra, ministro da Justiça e Negócios Interiores pelo titular, enquanto diretor da Diretoria Geral de Saúde Pública, referindo-se às atividades desenvolvidas pelo órgão no decorrer do ano de 1907, onde destacam-se: a participação do Instituto de Manguinhos no XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim; o novo arcabouço institucional do Instituto de Manguinhos; a organização sanitária dos portos; a profilaxia geral das moléstias infecciosas e a participação em congressos.
Manuscritos do relatório enviado por Oswaldo Cruz ao ministro da Justiça e Negócios Interiores, J. J. Seabra, enquanto encarregado pelo governo federal da verificação, do ponto de vista bacteriológico, da natureza da moléstia epidêmica reinante na cidade de Santos. Oswaldo Cruz detalha todo o trabalho por ele empreendido desde sua chegada àquela cidade, das observações clínicas e pesquisas bacteriológicas até a observação do paciente Joaquim Castorino de Guimarães Pires (12 anos de idade), apresentado pelo próprio Oswaldo Cruz como a "pedra angular" dos estudos por ele empreendidos, os quais o levaram ao diagnóstico de ser a peste bubônica a moléstia que grassava na cidade. O documento traz, em anexo, desenhos de culturas, observações dos animais de experiências e observações clínicas.
Texto da descrição minuciosa do referido exame feito por incumbência de Tavares Bastos, juiz da câmara civil do Tribunal Civil e Criminal do Distrito Federal. Em anexo relatório sobre um exame microscópico de urina datado de 22 de fevereiro de 1894, que consiste em uma ficha preenchida por Oswaldo Cruz contendo laudo deste exame.
Memória apresentada pelo titular abordando como principais assuntos as condições sanitárias do Brasil; as medidas adotadas para impedir e combater a febre amarela, a peste bubônica, o impaludismo, o tracoma e o béri-béri, e o estado sanitário dos portos brasileiros.
Resenha feita por Oswaldo Cruz, do artigo citado no título, na qual considera-se o trabalho de diversos cientistas acerca da albumina tóxica e suas origens.
Trabalho produzido por Oswaldo Cruz sobre rícino, abordando sua origem, virtudes curativas, ação tóxica, estudos científicos já realizados e, por fim, os resultados obtidos nas pesquisas. Anexo uma edição em francês.
Texto produzido pelos servidores do Serviço de Estudos e Pesquisas sobre a Febre Amarela, órgão vinculado ao Ministério da Educação e Saúde Pública, porém dirigido por representantes da Fundação Rockefeller. Neste documento os servidores denunciam que não dispõem de amparo nas leis de proteção ao trabalho.