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Casa de Oswaldo Cruz Saúde pública
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Claudio do Amaral Júnior

Esta gravação é resultado de uma série de seis encontros com o depoente para registro de suas experiências profissionais sobre a erradicação da varíola no contexto brasileiro, indiano e etíope. As entrevistas abordam aspectos operacionais e metodológicos de sua passagem pelo Brasil, India e Etiópia para atividades de gestão e controle da erradicação da doença, bem como abordam o contexto pós-erradicação da varíola. Foram gravadas entre agosto de 2014 e maio de 2015.

Virgínia Maria de Niemeyer Portocarrero

A entrevista trata da história de vida da depoente, abordando aspectos como vida familiar, escolha profissional, valorização da carreira de Enfermagem no contexto da Segunda Guerra Mundial, período em que foi enfermeira da FEB na Itália durante a Segunda Guerra, dentre outros temas. Foi gravada na doação de seu arquivo pessoal à Casa de Oswaldo Cruz.
Sumário:

0min à 15min:

  • Identificação da depoente e descrição sobre a infância; narração breve da história militar de seu avô e a descrição da convivência com os primos na casa da avó paterna; informações sobre os irmãos e os pais;
  • Considerações sobre os colégios em que estudou;
  • Descrição da casa da avó paterna: estrutura e funcionamento, convivência com os funcionários.

15min à 30min

  • Continuação da narração da convivência com os funcionários; comentário sobre a vizinhança do Morro da Mangueira;
  • Sobre o desejo de ser militar; sua entrada na Escola Nacional de Engenharia (escola Politécnica) no curso de Arte Decorativa, paralelamente ao de samaritana, na Cruz Vermelha; menção à motivação para o curso de enfermagem.
  • Descrição do contexto de sua apresentação voluntária para a guerra e a reação da família;
  • Citação da atuação das enfermeiras da Ana Néri na guerra;
  • Descrição do episódio da sua reprovação no exame médico.

30min à 45min

  • Continuação sobre o último tópico acima descrito e o desfecho do mesmo com a intervenção de seu pai;
  • Descrição do funcionamento do curso de enfermeiras de emergência da reserva do exercito;
  • Menção à participação como dama de honra do casamento da princesa D. Maria Francisca.
  • Sobre a formatura do curso de samaritanas e a “Benção dos Braçais” (formatura do curso de enfermeiras de emergência da reserva do exército);
  • Citação sobre os regimentos que foram para a guerra: o 6° RI e o Regimento Sampaio;
  • Sobre a convocação; considerações sobre o uniforme.

45min à 01h

  • Continuação sobre os uniformes; a adaptação dos uniformes americanos para o uso das enfermeiras brasileiras; menção ao salário (vencimentos);
  • Descrição da partida para a guerra; listagem das enfermeiras que embarcaram com a Virgínia;
  • Sobre a base de Parnamirim; a instrução de seu pai sobre como enviar suas correspondências; a construção do seu diário de guerra;
  • Citação do batismo de fogo em Nápoles;
  • Considerações sobre a convivência com as colegas no período da viagem, especificamente em Nápoles.

01h à 01h15min

  • Descrição do batismo de fogo em Nápoles;
  • Sobre o convívio com as americanas no front;
  • Descrição da estrutura dos hospitais de campanha e a rotina do trabalho realizado pelas enfermeiras;
  • Considerações sobre os pacientes: a diferença entre os americanos e os alemães;

01h15min à 01h30min

  • Continuação das considerações sobre os soldados, especificamente os alemães;
  • Descrição da estrutura das enfermarias;
  • Sobre o processo de transferência dos pacientes;
  • Sobre a operação de apendicite que sofreu enquanto estava no front;
  • Menção à máquina fotográfica que ganhou em Pistoia;
  • Sobre a baixa na enfermaria de Hélio Portocarrero, seu primo.

1h30min à 1h45min
-Continuação do tópico acima descrito e os cuidados com o seu primo após a operação;

  • Menção sobre como reagia ao cotidiano da guerra; os cuidados com a beleza que as enfermeiras tinham na guerra, sua relação com os pacientes, especificamente os alemães;
  • Sobre o término da guerra; o episódio da morte de Mussolini;
  • A relação com o clima; narração de um episódio no front: a compra de cachimbos por engano;

1h45min à 2h

  • Detalhes de como procedia quando ocorriam os bombardeios;
  • Sobre a comemoração do natal no front;
  • Sobre o transporte da cama móvel nas mudanças dos hospitais;
  • Citação dos trabalhos de Rubens Braga e Joel Silveira como correspondentes na guerra;
  • Detalhes sobre o retorno ao Brasil; o desligamento do exercito;
  • Citação sobre os empregos anteriores e posteriores à ida para a guerra
    -Sobre a “volta” para o exército: as enfermeiras que foram para a guerra recebem o título de segundo-tenente.

2h à 2h17min

  • Considerações sobre a política de Getúlio quanto aos que retornaram da guerra;
  • Menção sobre a volta pra o convívio da família;
  • Sobre a colega Nair;
  • A passagem para a reserva do exército como capitão, por tempo de serviço, após ter trabalhado na Policlínica do Exercito;
  • Citação do seu trabalho com pintura no departamento de Saúde Escolar;
  • Sobre sua relação com os ex-combatentes no retorno da guerra; informações sobre a participação na Associação dos Veteranos de Guerra e a atuação dessa instituição;
  • Menção às relações familiares no período em que a entrevista foi realizada;
  • Agradecimentos e considerações finais.

Nuno Crespo

Entrevista realizada por Cristiane D'Ávila no dia 28 de março de 2022, na sede do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, localizado em Lisboa, Portugal.

Nísia Trindade

Entrevista realizada por Cristiane D'Ávila no dia 4 de outubro de 2022, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

Luiza Gomes

Entrevista realizada por Cristiane D'Ávila no dia 5 de julho de 2022, em modo virtual pela Plataforma Teams.

Fernando de Almeida

Entrevista realizada por Cristiane D'Ávila no dia 28 de março de 2022, na sede do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, localizado em Lisboa, Portugal.

Elisa Andries

Entrevista realizada por Cristiane D'Ávila no dia 11 de julho de 2022, em modo virtual pela Plataforma Teams.

Denise Lobo

Entrevista realizada por Cristiane D'Ávila no dia 8 de junho de 2022, no Rio de Janeiro/RJ.

Daniela Rangel

Entrevista realizada por Cristiane D'Ávila no dia 31 de maio de 2022, em modo virtual pela Plataforma Teams.

Baltazar Nunes

Entrevista realizada por Cristiane D'Ávila no dia 28 de março de 2022, na sede do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, localizado em Lisboa, Portugal.

Fiocruz (Brasil) e INSA (Portugal): desafios da comunicação pública na pandemia de Covid-19

Reúne oito entrevistas realizadas por Cristiane D'Ávila, no modo presencial (Lisboa e Rio de Janeiro) e via plataforma Teams, entre março e outubro de 2022. As entrevistas resultam do projeto de pós-doutorado, realizado no Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, entre 2022 e 2023. O objetivo foi apurar desafios e elementos de aprendizado institucional de duas instituições de saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), com o intuito de verificar possibilidades e limites da comunicação praticada em contexto de infodemia, desinfodemia e crise política. O estudo foi realizado por meio de pesquisa qualitativa de natureza exploratória, com realização de oito entrevistas semiestruturadas gravadas com dirigentes e assessores de comunicação que estiveram na linha de frente na definição de políticas e ações de comunicação pública, nas duas instituições, durante a pandemia de COVID-19. Pela Fiocruz foram entrevistados um dirigente e quatro técnicos que exerceram funções na comunicação social em instâncias diretamente implicadas no enfrentamento da pandemia e pelo INSA um dirigente e dois técnicos que exerceram funções na comunicação social em instâncias diretamente implicadas no enfrentamento da pandemia.

Floroaldo Albano

Entrevista realizada pelos pesquisadores Renato Gama Rosa, Laurinda Rosa Maciel e Renata Silva Borges, e pelos estagiários do projeto Rafael Allam e Luciana Campos, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 26 de março de 2010.
Sumário
O min à 6min e 25seg
Identificação do local e data da entrevista; data de nascimento e composição familiar do
entrevistado, assim como a atividade de formação de cada um.
6 min e 25seg a 11 min e 47seg
Descrição do período em que estudou no Colégio Pedro II (São Cristóvão): informações sobre
a turma, os professores e as disciplinas cursadas.
11 min e 47seg a 35 min e 02 seg
Sobre a entrada no curso de Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes; considerações
sobre a faculdade: professores, perfil dos alunos, disciplinas.
35 min e 47seg à 40min e 11 seg
Sobre o contexto político na época de sua graduação e o impacto causado sobre si.
40min e 11 seg à 57min e 25seg
Descrição sobre seu ingresso na Divisão de Obras, do Ministério da Educação e Saúde como
desenhista; menção ao trabalho na Divisão de Obras e sobre o quadro de funcionários; o ofício
de arquiteto dentro da Divisão, o interesse em projetos de hospitais; menção à criação das
instituições de saúde no governo Vargas.
57min e 25seg à 1h 4min e 53seg
Sobre o fechamento do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) pela
ditadura; considerações sobre a organização do serviço público; as sessões da Divisão de
Obras; sobre a consulta a outros ministérios.
1h 4min e 53seg à 1h 10min e 27seg
A transferência da Divisão de Obras para Brasília e considerações sobre a criação da cidade; a
terceirização do serviço arquitetônico.
1h 10min e 27seg à 1h 17min e 44seg
4
Menção à relação entre engenheiros, arquitetos e médicos na construção dos prédios da
FIOCRUZ e da ENSP; sobre o processo de construção da ENSP; a submissão dos projetos à
autorização do DASP.
1h 17min e 44seg à 1h 20min e 49seg
Referência ao escritório particular em parceria com colega de turma; descrição dos tipos de
projetos realizados.
1h 20 min e 49seg à 1h 39min e 23 seg
Considerações sobre os diretores/presidentes da FIOCRUZ; a nomeação como diretor da
Divisão de Obras; sua participação da obra no Hospital Souza Aguiar; a reforma do cais onde
Oswaldo Cruz desembarcava para chegar a Manguinhos no início do século XX; o prédio da
Expansão da FIOCRUZ, inicialmente construído para a delegacia de saúde no Rio de Janeiro.
1h 39min e 23seg à 1h 43min e 17seg
Menção ao trabalho na construtora Oxford após sua aposentadoria do serviço público;
comparação entre os funcionários dos setores público e privado; sobre o curso realizado no
DASP de Administração de Obras Públicas e o curso no IDORT sobre hospitais.
1h 43min e 17seg à 1h 47min e 42seg
Menção à participação no diretório estudantil na época da graduação; considerações sobre
congressos de arquitetura; sobre sua sociedade no IABE.
1h 47min e 42seg à 1h 58min e 50seg
Considerações sobre a FIOCRUZ e a construção dos prédios atualmente; como era o terreno
de Manguinhos, os salários, narração do caso da pavimentação das vias internas do Instituto
Oswaldo Cruz (IOC); sobre seus filhos.
1h 58min e 50seg à 2h 7min e 55seg.
Sobre a formação profissional de seus filhos; a produção de projetos para o Brasil inteiro;
agradecimentos finais.

Anna Kohn Hoineff

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, Magali Romero Sá e Natacha Regazzini Bianchi Reis, na Fiocruz (RJ), nos dias 14 de junho e 05 de julho de 2000.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar, seus cursos básico e científico; o trabalho como assistente no Colégio Anglo-Americano; as atividades no Programa Ciência no Ar, na TV Tupi; a preparação para o curso de história natural; seus trabalhos com aranhas e cobras no programa Ciência no Ar; referência ao convite para trabalhar com Lauro Travassos no IOC e suas atividades com borboletas; o Curso de Especialização em Helmintologia e seu interesse pelo estudo de helmintos parasitos de peixes por sugestão de Lauro Travassos; a opção por este estudo em detrimento ao de borboletas; o primeiro trabalho publicado sobre helmintos parasitos de peixes e início do trabalho remunerado em Manguinhos; a rotina nos meios de transporte disponíveis para Manguinhos; a efetivação como pesquisadora no IOC; o estágio na Hebrew University, Israel; comentários sobre sua passagem por Paris, no Museu de História Natural, e o contato com os professores Alain Chabaud e Robert Philippe Dollfus.

Fita 1 - Lado B
Continuação dos comentários sobre a passagem por Paris e a pesquisa realizada no acervo do Museu de História Natural; a chegada em Israel e o encontro com os professores Wertheim e Illan Papema; comentários sobre o trabalho com parasitos de peixes do Mediterrâneo e parasitos de peixes de aquário; avaliação do estágio realizado por três meses e a oportunidade de estudar parasitos monogenéticos (parasitos de branquías); o retomo ao Brasil e seu casamento, as pesquisas no IOC e os trabalhos de campo; referência à publicação do catálogo de parasitos de peixes do Brasil; o falecimento de João Ferreira Teixeira de Freitas, de seu pai e de Lauro Travassos, todos no ano de 1970; o convite de Oswaldo Cruz Filho para o cargo de assessora técnica da direção do IOC; o impacto da criação da Fiocruz na atividade de pesquisa; os efeitos do Massacre de Manguinhos; referência ao trabalho de direção de Wladimir Lobato Paraense, no IOC, e de Vinícius da Fonseca, na Presidência da Fundação; a permanência no IOC como estatutária e a reforma no prédio do biotério que propiciou a crianção de caramujos e camundongos; o trabalho com Míriam Tendler; o uso do primeiro microscópio eletrônico no Instituto; referência à administração de José Coura; o credenciamento dos laboratórios do IOC, em 1991; o período do presidente da República, Fernando Collor de Melo, e seu pedido de aposentadoria.

Fita 2, - Lado A
Comentários sobre atividades acadêmicas como docente do curso de mestrado em Zoologia do Museu Nacional e sua orientação na primeira dissertação de Mestrado em Zoologia defendida na instituição; as bolsas do CNPq e a sua efetivação como pesquisadora titular na Fiocruz; o trabalho de orientação de teses; referência à gratificação oferecida aos pesquisadores pós-graduados na Fiocruz e o trabalho de docente no IOC; a criação e o desenvolvimento da Coleção Helmintológica no IOC; a importância das coleções científicas nas atividades de pesquisa; considerações sobre a definição dos tipos nas coleções científicas; os empréstimos de exemplares das coleções científicas do IOC para o exterior; as atividades de pesquisa sobre helmintos parasitos de peixes em reservatórios da usina hidrelétrica Itaipu; a abertura da linha de pesquisa sobre ultra-estrutura dos parasitos de peixes e a orientação de teses e dissertações sobre este tema; a elaboração do catálogo sobre parasitos de peixes da América do Sul; atualização do catálogo de espécies de trematódeos existentes no Brasil, cuja primeira edição foi elaborada com Travassos e Teixeira, em 1969.

Fita 2 - Lado B
Atualização do catálogo sobre parasitos de peixes e as publicações sobre o tema no Brasil; referência à sua equipe de trabalho na Fiocruz; tentativa de transferência da Coleção Helmintológica do IOC para o Museu Nacional na década de 1970; comentários sobre as dificuldades de contratação de pessoal; considerações sobre a questão da remuneração das atividades de pesquisa no país.

Constituição de acervo sobre a elaboração e implementação de políticas prioritárias do INAMPS: 1985-1988

Reúne 16 entrevistas de História Oral, que obedecem a critérios temáticos referentes às políticas prioritárias do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) entre 1985 e 1988. Os temas referem-se à reforma sanitária, universalização e equalização do atendimento, humanização das ações assistenciais, combate à fraude e à corrupção, ciência e tecnologia, dentre outros temas.

Seminário - Registros da História: de lepra à hanseníase

Trata-se da gravação de um seminário realizado em 10 de setembro de 2010, organizado por Laurinda Rosa Maciel (COC) e Maria Leide Wand-Del-Rey de Oliveira (UFRJ). O objetivo foi promover um debate acerca de fatos recentes da política de combate à hanseníase no Brasil, sobretudo após maio de 1976, com a Portaria 165, do Ministério da Saúde, oficializando a hospitalização dos doentes em detrimento do isolamento em leprosários e seus desdobramentos, sobretudo após a poliquimioterapia. A mudança desta política vem acompanhada de fatores decisórios que guardam elo com a tecnologia, as ações governamentais, seu contexto de criação e a história como um todo e que remetem aos primórdios do programa de controle da doença no Brasil. Foram lançados os seguintes produtos: 'Memória e história da hanseníase no Brasil através de seus depoentes (1960-2000) - Catálogo de depoimentos', Inventário do Arquivo Pessoal de Souza-Araújo em CD; Inventário do Laboratório de Hanseníase (IOC/Fiocruz) em CD e a Coleção ‘História da Lepra no Brasil’ e Caderno de Laboratório, de Souza-Araújo (DVD Rom).

Halfdan Mahler

Entrevista gravada em fevereiro de 2004, na Fiocruz, a respeito da experiência profissional em políticas de saúde pública e a história de Alma Ata. Meeting with Dr. HALFDAN MAHLER; transcribed by Annabella Blyth. Participantes: Halfdan Mahler; Nisia Trindade Lima; José Carvalheiro; Diana Maul de Carvalho; Gilberto Hochman; Euzenir Sarno; Luiz Fonseca e Kennet Camargo.

Maria Penna

Entrevista realizada em duas sessões, por Nísia Trindade Lima, Ricardo Augusto dos Santos e Eduardo Thielen, nos dias 2 e 31 de agosto de 1990, no Rio de Janeiro, a respeito do sanitarista Belisário Penna, pai da depoente, enfatizando sua trajetória política e profissional.

Nildo Aguiar

Entrevista realizada no dia 07 de fevereiro de 1979, a respeito das Associações Médicas no Brasil.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Comentário sobre a diferença entre empresas médicas e grupos médicos; sobre a posição da Previdência Social em relação à pressão das entidades representativas da classe médica; sobre a política de saúde pública no momento atual; a contribuição da Previdência Social para a evolução da assistência médica no Brasil; sobre a questão: privatização vs. estatização da assistência médica.
Fita 1 - Lado B
Sobre a questão: privatização X estatização da assistência médica; necessidade de “institucionalização” da medicina pública; controle da compra de equipamentos médicos no âmbito da Previdência; projeto de criação da carreira de médico previdenciário; convênios entre empresas e grupos de assistência médica; comentário sobre a posição dos médicos frente aos grupos de assistência médica.

Fita 2 - Lado A
A ação do Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência da Previdência Social (SAMDU) na assistência médica; papel do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI) e do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários (IAPC) na assistência médica; unificação dos Institutos; papel do PPA no âmbito da política previdenciária; sobre a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS); administração do Dr. Luís Seixas na residência do INPS.
Fita 2 - Lado B
A administração do Dr. Luís Seixas na presidência no INPS e várias medidas adotadas; elaboração do Plano de Pronta Ação (PPA); análise da administração de Reinold Stephanes, à frente do INPS; participação dos secretários de assistência médica na elaboração das políticas de saúde; comentário sobre a ênfase dada à assistência médica na administração de Reinold Stephanes.

Ernani Braga

Sumário:
Fita 1 - Lado A
Influência familiar para entrar na Marinha; a vinda para o Rio de Janeiro e a opção pela Medicina; menção a alguns professores ilustres na graduação; referência ao curso do Centro Internacional de Leprologia; a volta para o Rio Grande do Sul para trabalhar no Serviço Anti-Venéreo da Fronteira; a ida para Pernambuco a fim de fazer o censo da hanseníase (lepra) no estado; o curso de saúde pública com Barros Barreto e o convite para ser seu assistente; o cargo de delegado federal de saúde e o trabalho como sanitarista, no Pará; referência ao surte de malária ocorrido no Nordeste, em 1937; alusão a origem do Serviço Especial de Saúde Pública; referência aos operários que trabalharam na extração da borracha na Amazônia; a 'nacionalização' do SESP e a criação de escolas de Enfermagem.
Fita 1 - Lado B:
O curso de Saúde Pública na Universidade de Columbia; seu trabalho no SESP e o caráter social das atividades do órgão; a criação do Ministério da Saúde e seu cargo de diretor-geral do DNS; a desarticulação do Ministério da Saúde com o suicídio de Getúlio Vargas; referência a sua saída do Ministério da Saúde; ida para a CAPES e o trabalho conjunto com a Fundação Rockefeller na formação de profissionais de saúde; referência a criação de novas escolas de medicina; sua dedicação aos programas de formação de pessoal para a área médica; menção à criação da ENSP; referência a Muniz Aragão e a criação do laboratório de drogas e medicamentos; seu lugar de diretor executivo da Federação Pan-Americana de Associações de Faculdades de Medicina; a ida para Genebra trabalhar como diretor da Divisão de Educação e Treinamento da OMS; a volta ao Brasil para dirigir a ENSP; sobre suas atividades atuais na Universidade, na Fundação Getúlio Vargas.

Fita 2 - Lado A:
A respeito da participação em debates sobre questões ligadas à saúde; sobre a criação dos departamentos de medicina preventiva; referência ao papel da saúde pública nas escolas de medicina; sua opinião sobre as escolas de saúde pública; comentário sobre a política de saúde no tempo de Juscelino Kubitschek e situação atual; sobre sua participação em debate na Escola Superior de Guerra (ESG), sobre planejamento familiar; referência ao trabalho de saúde pública nos centros urbanos; o convite de Carlos Lacerda para ser Secretário de Saúde na Guanabara.
Fita 2 - Lado B:
Sobre a atuação do Ministério da Saúde ao longo dos anos e o papel das campanhas de saúde no passado; referência ao Almirante Gerson Ortiz e suas preocupações com a Previdência Social; a necessidade de entrosamento das ações de saúde da Previdência Social com os estados; sobre a escolha de ministros para a pasta de Saúde e a referência a alguns ex-ministros; menção a indicação de seu nome para o Ministério da Saúde no governo João Goulart; a elaboração do plano de saúde do estado e o convite para ser Secretário de Saúde do Estado; referência ao SESP e sua ligação com a Fundação Rockefeller.

Liléia Gonçalves Diotaiuti

Entrevista realizada por Nara Azevedo e Simone Kropf, no dia 6 de março de 2020, no Auditório do Centro de Documentação em História da Saúde (CDHS), na COC/Fiocruz; gravação dirigida por Cristiana Grumbach, fotografia e câmera por Eduardo Brantes, da Crisis Produtivas.

Keyla Belízia Feldman Marzochi

Entrevista realizada por Luis Otávio Ferreira, Nara Azevedo e Daiane Rossi, no dia 6 de agosto de 2021, via plataforma Zoom, sendo responsável pela gravação Cristiana Grumbach, da Crisis Produtivas.

Alzira Maria Paiva de Almeida

Entrevista realizada por Aline Lacerda e Luciana Heymann, via plataforma Zoom, no dia 12 de março de 2021, sendo responsável pela gravação Cristiana Grumbach, da Crisis Produtivas; as entrevistadoras estavam no Rio de Janeiro e a depoente em Recife.

História da Vigilância Sanitária no Brasil

Resumo do projeto: as ações voltadas para o controle sanitário do exercício da medicina e farmácia, da produção, circulação e venda de produtos de interesse da saúde, assim como da circulação de pessoas apresentam, no Brasil, uma trajetória vinculada à constituição dos serviços sanitários iniciada no começo do século XIX, embora os rudimentos já aparecessem com a instalação da Colônia. Foram criados, desde então, vários órgãos públicos ao longo do período que se destinavam a estes serviços respondendo às características dos diversos contextos, tanto no que diz respeito às de ordem econômica e política, como institucionais e técnico-científicas, propiciando mudanças significativas de práticas de “fiscalização” para “vigilância”. Este projeto abordou o processo de formulação das políticas de vigilância sanitária no Brasil, sobretudo a partir da criação da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, em 1976, e estes depoimentos contribuem para elaborar uma análise específica do panorama histórico que possibilitou a construção deste campo. Destacamos neste panorama as questões que englobam a vigilância sobre os medicamentos, especificamente os fitoterápicos, estabelecendo um diálogo com as pesquisas sobre plantas medicinais. Este projeto foi desenvolvido em articulação com o Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia, e a Casa de Oswaldo Cruz, coordenado por Tania Fernandes. Foram realizadas três entrevistas com Alexandre K Picanso, Edná Alves Costa e Hélio Pereira Dias, entre dezembro de 2004 e outubro de 2005.

O Pioneirismo Feminino na Medicina Brasileira: o caso das primeiras docentes em Ginecologia do Rio de Janeiro

Projeto de pesquisa coordenado por André Pereira, como parte das atividades de iniciação científica (PIBIC), da aluna Bárbara Araújo Machado. Foi realizada entrevista com Clarice Amaral Ferreira em duas sessões, nos dias 22 (fitas 1 e 2) e 29 de fevereiro de 2008 (fitas 3 e 4), no Rio de Janeiro.

Vera Lucia Almeida Formigli

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Joel Nolasco, na Faculdade de Medicina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador/BA, no dia 19 de março de 2016.

Tatiana Wargas de Faria Baptista

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP/Fiocruz (Manguinhos), no Rio de Janeiro/RJ, no dia 6 de fevereiro de 2017.

Sonia Fleury

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), no Rio de Janeiro/RJ, no dia 26 de junho de 2018.

Sebastião Loureiro

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Joel Nolasco, no Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA), em Salvador/BA, no dia 26 de novembro de 2015.

Ronaldo Ribeiro Jacobina

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Joel Nolasco, na Faculdade de Medicina, da Universidade Federal da Bahia-UFBA, na cidade de Salvador/BA, no dia 7 de março de 2016.

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