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Oswaldo Cruz Série
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Documentos Complementares

Seus três dossiês somam 180 documentos. Possui como datas-limite os anos 1917 a 1972. O primeiro refere-se às condolências e manifestações de pesar proferidas imediatamente após o falecimento do titular. O segundo, às homenagens póstumas prestadas por médicos e cientistas, em especial aqueles que conviveram com Oswaldo Cruz em Manguinhos, e o último, ao concurso de monografias comemorativo do centenário do nascimento, promovido pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Euvaldo Lodi em 1972.

Instituto Oswaldo Cruz

Os documentos espelham a criação do Instituto de Manguinhos, bem como seu desenvolvimento político, científico e administrativo. Os temas contemplados referem-se principalmente à construção da filial de Belo Horizonte; ao XIV Congresso de Higiene e Demografia de Berlim, em 1907; e à Exposição Internacional de Higiene e Demografia de Dresden, em 1911; à construção do conjunto arquitetônico de Manguinhos; à produção de soros e vacinas; à transformação do Instituto Soroterápico Federal em Instituto de Medicina Experimental de Manguinhos e posteriormente Instituto Oswaldo Cruz; às expedições científicas na Amazônia.

Correspondência

Possui 1.184 itens documentais divididos em três subséries. A Subsérie Pessoal, com 342 documentos, subdivididos em 12 dossiês, enviados pelo titular a sua esposa, como também aos filhos e entre estes personagens. A Subsérie Científica que está subdividida em 17 dossiês por missivas, possui 259 itens documentais. A Subsérie Político-Administrativa com 583 documenos subdivididos em 5 dossiês representados por cada um dos cadernos em que o titular deixava cópias de telegramas e cartas emitidos tanto a partir do IOC, da DGSP e da Prefeitura de Petrópolis.

Memórias do Instituto Oswaldo Cruz

Os 27 itens desta série receberam tratamento individual. Trata-se de trabalhos científicos de Henrique de Beaurepaire Aragão, Arthur Neiva, Adolpho Lutz, Alcides Godoy, Arthur Moses, Costa Lima, entre outros, enviados para publicação nas 'Memórias do Instituto Oswaldo Cruz'. Suas datas-limite situam-se entre 1912 e 1918.

Recortes de Jornais

É formada por dez cadernos com recortes de jornais e revistas, com datas-limite que vâo de 1893 a 1917. Estes cadernos possuem informações sobre a atuação política e científica de Oswaldo Cruz no comando da saúde pública na capital federal e no Instituto de Manguinhos.

Documentos Pessoais

Possui documentos que espelham boa parte da vida privada e trajetória profissional titular. Contém desde recibos de aluguel a nomeações para cargos que ocupou, livros caixa onde o titular anotava seu orçamento doméstico aos quais chamava de "Livro da Verdade". Neles também escrevia pensamentos, frases filosóficas e registrava datas importantes de sua vida.

Prefeitura de Petrópolis

Seus cinco documentos são representativos da passagem do titular pela prefeitura de Petrópolis. Entre estes encontra-se o documento de nomeação do titular para o cargo de prefeito da cidade. Tem como datas-limite os anos de 1916 e 1917.

Diretoria Geral de Saúde Pública

Os 84 itens textuais que compõem esta série relatam as campanhas de saúde pública contra as doenças epidêmicas (febre amarela, varíola e peste bubônica) que grassavam no Rio de Janeiro durante a primeira década do século XX. Tem como datas-limite os anos de 1903-1909, cobrindo todo o período em que Oswaldo Cruz esteve à frente da Diretoria Geral de Saúde Pública. A série está dividida em 4 dossiês: o primeiro refere-se aos documentos administrativos da Diretoria, o segundo descreve a organização dos serviços sanitários da capital e o terceiro possui documentos relativos às principais campanhas sanitárias do período de combate às epidemias acima referidas. Documento referente à campanha de saneamento dos portos, onde o titular descreve os portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Produção Intelectual

Os documentos receberam tratamento individual. São representativos de toda obra científica do titular, bem como trabalhos enviados a ele por outros cientistas. Dividi-se em duas subséries. A Subsérie Trabalhos Próprios, com datas limite que vão de 1890 a 1917 e cobre o período em que o titular ainda era estudante da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, até o fim de sua vida. Cadernos de anotações de aula, bem como manuscritos referentes aos estudos realizados na França, que não foram publicados. A Subsérie Trabalhos de Terceiros com datas limite entre os anos de 1886 e 1963. O documentos mais antigo deste conjunto, de autoria de Bento Gonçalves Cruz, pai do titular, versa sobre o saneamento da Lagoa Rodrigo de Freitas, e o Relatório Semestral do Instituto Bacteriológico de São Paulo, datado de 1894 e enviado por Adolpho Lutz ao titular, informando sobre os casos de febre amarela e de outras febres não identificadas em São Paulo, no momento que uma das maiores epidemias de febre amarela explodia também no Rio de Janeiro. Este é, provavelmente, o primeiro registro que se tem do intercâmbio de informações entre o titular e o grupo de bacteriologistas de São Paulo, chefiado por Emílio Ribas e do qual também vazia parte Vital Brazil. O intercâmbio intensificar-se-ia no segundo semestre deste mesmo ano quando, juntos, trabalharam no combate à epidemia de cólera do Vale do Paraíba.