- BR RJCOC 05-01-04-01-50
- Dossiê
- 13/08/2004
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
338 resultados com objetos digitais Mostrar resultados com objetos digitais
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Mesa-redonda Visões da Amazônia
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Mesa redonda com Aurélio Michiles, Murilo Santos, Dominique Galois (17/03) e Renato Pereira, Selda Costa e Ricardo Arnt (18/03).
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Palestra Canudos e a Alemanha, por Berthold Zilly
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Registro de palestra de Berthold Zilly, seguida de mesa-redonda A Guerra de Canudos, com Sérgio Rezende, Ivana Bentes, Evandro Teixeira, e mediação de Paulo Reis.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Maria Leide W. de Oliveira, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 13 de maio de 2005.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Nascimento e infância em Porto Alegre, Rio Grande do Sul; considerações sobre a irmã e os pais; comentários sobre a imigração do pai, vindo para o Brasil da antiga Iugoslávia; as atividades no movimento estudantil desde o ensino fundamental até a graduação; o ensino médico na área técnica de laboratorista de Análise Clínica e o interesse pelas Ciências Médicas; a ida do pai para Nova Jersey, Estados Unidos, em 1968, com intuito de, posteriormente, levar a família; o retorno do pai ao Brasil em 1975 e os conflitos com ele; a opção de ir para os Estados Unidos, durante a adolescência, e o vestibular para a Faculdade de Administração.
Fita 1 – Lado B
O período em que trabalhou no hotel da família, na Macedônia; relato de algumas atividades profissionais não vinculadas com a área médica; a graduação em Psicologia e Sociologia, na Rutgers University of New Jersey, nos Estados Unidos, finalizada em 1985, e sua atividade no movimento estudantil; o primeiro contato com a ALM e com a hanseníase; o retorno ao Brasil em 1986, logo após seu casamento; o trabalho como psicóloga no Colégio Batista, em São Paulo, de 1986 a 1990; o trabalho como coordenadora técnica do projeto social para pessoas com deficiência e hanseníase da Sociedade para a Reabilitação e Reintegração do Incapacitado (Sorri), em São Paulo, em 1990, e comentários sobre Thomas Frist; críticas ao trabalho desenvolvido com os pacientes pelo Morhan; relatos sobre alguns pacientes e casos de assistencialismo em detrimento da reinserção social do ex-paciente de hanseníase.
Fita 2 – Lado A
Sobre o término do mestrado e o projeto “Barreiras psicossociais para aderência ao tratamento da hanseníase” realizado com apoio da ONG “Palavra e Ação”, entre 1994 e 1995; o International Leprosy Congress, realizado em Orlando (Flórida/EUA) em 1992; depoimento sobre a fundação da International Association For Dignity And Economic Advancement (IDEA), em 1995; a aprovação
de um projeto de pesquisa pela Kellog Foundation em 1995; a estrutura da IDEA e as dificuldades encontradas; a fundação da Sorri, em Sorocaba, com suas novas propostas e atuação; sobre a dissertação de mestrado em Psicologia Social, que trata do estigma da doença.
Fita 2 – Lado B
Algumas críticas ao Morhan nacional e a atuação deste Movimento em Sorocaba; a tese de doutorado defendida em 2001, pela PUC/SP, na área de Psicologia Social; o trabalho em parceria com a ALM, em 2001, e a atuação como coordenadora nacional da Associação; sobre o trabalho desenvolvido com as ONGs; sobre o adoecimento, após o contágio da hanseníase descoberto no Natal de 2002; a confirmação do diagnóstico, os primeiros sintomas e as reações e complicações apresentadas pelo uso da Sulfona.
Fita 3 – Lado A
Continuação do relato sobre sua doença, o medo da transmissão, o uso dos medicamentos e as reações causadas; a possibilidade de estudos sobre os aspectos emocionais relacionados às reações da hanseníase; discussão sobre a identidade do portador de hanseníase; outros comentários sobre os medicamentos; o estigma e o preconceito que envolvem a hanseníase.
Fita 3 – Lado B
Outras considerações sobre o temor de transmissão; longo relato acerca sobre a experiência de ser paciente de hanseníase, desde 2001; aproximação com os outros doentes; os problemas enfrentados pelas ONGs diante dos governos municipais e estaduais; as orientações de pós-graduação; a atuação da ALM em alguns países na África; discussão sobre a afirmação de alguns governos, de que as ONGs controlam os programas de hanseníase no Brasil; a participação em congressos, e comentários sobre planos para futuros projetos sobre o estigma da doença.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Maria Elisa Ribeiro Lenzi, em Rio Branco (AC), no dia 04 de maio de 2002.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Sobre a origem de seu apelido, ‘Bill’, criado por Maria Leide W. de Oliveira; data e local de nascimento; lembranças da família; comentários a respeito da Segunda Guerra Mundial e da profissão dos pais; a influência da religião em sua vida; o primeiro contato com a hanseníase e as ONGs que ajudavam seus portadores; formação escolar e a passagem por um seminário Batista; a vinda para o Brasil em 1960 como missionário; o trabalho como paramédico e a opção pela Medicina para ajudar os habitantes da Vila de Canutama, na Amazônia; o ingresso na Universidade Federal do Amazonas em 1968 e os colegas de faculdade; o estágio com o professor René Garrido Neves no Hospital Frei Antônio, no Rio de Janeiro, em 1973; a escolha pela especialização em oftalmologia; a mudança do Amazonas para o Acre em 1979; observações sobre a oficina de calçados que montou em Manaus, em 1969, para prevenir as deformidades causadas pela hanseníase, e as oficinas montadas em outras regiões como Marituba, em Belém, e no ILSL, em Bauru; seu trabalho como gerente do Programa de Dermatologia do Acre a partir de 1981; comentários sobre o Leprosário
Souza Araújo e o isolamento compulsório; a situação precária do Leprosário, com cerca de 400 pacientes; ceticismo em relação à municipalização do serviço de hanseníase no Acre; a utilização da Sulfona e a poliquimioterapia no combate à doença; a respeito das 12 doses medicamentosas e os casos de recidivas; sua dúvida em relação à cura da hanseníase.
Fita 1 – Lado B
Relatos sobre pacientes e ex-pacientes e as dificuldades no atendimento a essas populações; comentários sobre o papel das ONGs internacionais e o Morhan no Brasil; observações sobre Francisco Augusto Vieira Nunes, o Bacurau, e o caminho errado que, segundo o depoente, o Morhan vem seguindo; o prêmio de Cavaleiro da Ordem do Império Britânico, concedido pela Rainha da
Inglaterra, em 1997, por seu trabalho no combate à hanseníase no estado do Acre; os congressos de que participou, os planos de aposentadoria e a equipe de trabalho.
Mesa-redonda 'Clonagem: criador e criaturas rumo a mundos possíveis'
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Registro da mesa-redonda com Luiz Alberto Oliveira, Luiz David Castiel, Suzana Schild, Waldemar Zusman e Paulo Vaz.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Maria Leide W. de Oliveira, em Recife (PE), no dia 21 de novembro de 2003.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
A origem familiar na cidade de Guarabira, Paraíba; a mudança para a capital João Pessoa, em 1913, para completar os estudos; comentários sobre os irmãos; o vestibular, a ida para o Rio de Janeiro e o ingresso no curso de Medicina na Universidade do Brasil; comentários sobre o viver no Rio de Janeiro na década de 1930; os primeiros contatos com a hanseníase no Pavilhão São Miguel, na Santa Casa da Misericórdia; a admiração pelas aulas ministradas pelo professor Eduardo Rabello; a amizade com o filho deste, Francisco Eduardo Acioli Rabello, seu colega de turma; lembranças de Deolindo Couto e Oscar da Silva Araujo; Fernando Terra como chefe do Serviço de Dermatologia, na Santa Casa da Misericórdia, e o início de Jorge Lobo neste posto; a experiência profissional após a graduação na Santa Casa; o concurso para médico dermatologista do Departamento de Saúde Pública em Pernambuco, na década de 1930, e o trabalho no Hospital Pedro II; a permanência em Castelo, no Espírito Santo, por indicação do professor Atílio Vivácua, antes do retorno a Pernambuco.
Fita 1 – Lado B
A experiência de ser médico em Pernambuco; o envio de material biológico para o Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, para se fazer biópsias; novas considerações sobre o concurso para o Departamento de Saúde Pública; a vida familiar, o primeiro casamento e os filhos; comentários sobre seu medo em relação ao contágio da lepra, só superado após a leitura do livro La lèpre, de E. Jeanselme; sobre a assistência aos doentes na Paraíba; recordação sobre as três esposas; o curso de pós-graduação no Hospital Saint-Louis, em Paris, durante um ano, e no Instituto de Medicina Tropical da Alemanha, por 8 meses; a fundação da Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, em 1950.
Fita 2 – Lado A
Sobre a época da graduação e os bondes no Rio de Janeiro; o gosto pela literatura e a frequência na Academia Brasileira de Letras, onde conheceu alguns acadêmicos, entre os quais Coelho Neto; o cargo de presidente da Academia de Letras, em Pernambuco; lembranças dos alunos que mais se destacaram na Faculdade de Ciências Médicas, Simon Foguel, seu sucessor, e Francisco Peixoto;
comentários sobre alguns de seus livros como Bouba no Nordeste brasileiro, (1935), Um novo esporotricado e suas reações alérgicas e Alguns aspectos farmacológicos a Jatropha Curcas (1938), uma planta do Nordeste; a importância da faculdade na sua vida e a criação de alguns serviços, como o de Radiologia; lembranças da cidade de Caiçara, Paraíba, e sobre suas atividades na cidade; recordações sobre o Rio de Janeiro e Recife; reflexão sobre o significado de se viver 100 anos; homenagens feitas ao depoente e ao pai em Caiçara; as atividades atuais; comentários sobre como recebeu a mudança no nome da doença de ‘lepra’ para ‘hanseníase’.
Palestra Produção e preservação de fontes orais, por Ignez Cordeiro de Farias
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Palestra História oral e memória, por Verena Alberti
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, em Brasília (DF), no dia 05 de agosto de 2009.
Cerimônia de homenagem a Leonidas de Mello Deane
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Registro de cerimônia em homenagem a Leonidas de Mello Deane, falecido em 1992, pela passagem de seus 79 anos.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Nathacha Regazzini Bianchi Reis, Rio de Janeiro (RJ), no dia 26 de agosto de 2004.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Breve relato sobre a origem de sua família, da cidade de Macaparana, interior de Pernambuco, e a infância em Boa Viagem, Recife; a vinda para o Rio de Janeiro em 1956, aos 4 anos, e os primeiros estudos no colégio Assumpção, em Santa Tereza; a transferência para o colégio Maria Teresa, em Niterói; os problemas financeiros enfrentados pela família e o retorno do pai ao Recife, em 1970; a opção pela Medicina, as circunstâncias do vestibular e o ingresso na Faculdade de Medicina de Valença, em 1973; as dificuldades e experiências de estágios durante a graduação nos hospitais públicos em diferentes especialidades, como o Hospital Souza Aguiar, o Instituto Médico Legal e o Instituto Philippe Pinel; o primeiro contato com a hanseníase através da aula do professor Antônio Carlos Pereira Júnior; os motivos que a levaram a desistir da área de psiquiatria em benefício das doenças infecciosas e parasitárias e a ida para o Hospital São Sebastião, no Caju, Rio de Janeiro, para um período na área de doenças infecciosas; o curso ministrado pelo professor Carlos Lacaz, o “Curso do Lacaz”, em 1979, em São Paulo, e a Residência Médica no Hospital Emílio Ribas, na mesma cidade.
Fita 1 – Lado B
O retorno ao Hospital São Sebastião; comentários sobre alguns médicos desse hospital como Paulo Lopez e Sérgio Setúbal; a ida para o Hospital de Curupaiti, em 1979, e o trabalho realizado; a experiência de trabalhar no Amapá e o contato mais próximo e ativo com a hanseníase; a especialização em Medicina Tropical na Fundação Léon Mba, França, no mesmo ano; sua atuação como supervisora no processo de implantação da poliquimioterapia no Rio de Janeiro e o ingresso no mestrado em Saúde Pública, na ENSP/Fiocruz, em 1987; a experiência como diretora do Hospital Estadual de Curupaiti, de 1983 a 1986, as tentativas de mudanças e as dificuldades encontradas; comentários gerais sobre as condições dos leprosários e dos doentes e sua ressocialização; a resistência encontrada no Brasil para a implantação da poliquimioterapia recomendada pela OMS e a posição do Morhan.
Fita 2 – Lado A
Continuação dos comentários sobre o Morhan e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems); o mestrado em Saúde Pública e lembranças dos professores Paulo Sabroza e Adauto José Gonçalves de Araújo, considerados seus verdadeiros mestres; o doutorado na área de Saúde Pública na mesma instituição em 1992; a bolsa em Tampa, Flórida (EUA), e o curso na área de Epidemiologia e Bioestatística com o professor Manuel Baiona; a ida para o Inca, em 1997, e no ano seguinte para o Ministério da Saúde, como assessora do ministro José Serra; comentários sobre o Conasems e a relação com a Pastoral da Criança; o convite recebido de Maria Neira, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis, para trabalhar na OMS, e o trabalho como assessora, a partir de 2001; a respeito da meta de eliminação da hanseníase no Brasil, proposta para 2005.
Fita 2 – Lado B
Comentários sobre a falta de interesse encontrada atualmente nos estudantes de Dermatologia em se dedicar à Dermatologia Sanitária, em detrimento da Cosmética; a inexistência de centros de treinamento para os profissionais que se especializam em hanseníase; a meta de eliminação da doença no país em 2005 e os posicionamentos contrários; a experiência acadêmica como orientadora de pós-graduação; a importância da publicação de artigos e trabalhos de pesquisa em geral, além do ato de clinicar; o temor que tem em se apresentar em público; os livros publicados; considerações sobre a descentralização da saúde.
Fita 3 – Lado A
Explicação de seu trabalho como assessora da Coordenação de Programa de Implantação das Recomendações da Global Alliance to Eliminate Leprosy (Gael), desde 2002, na OMS; opinião sobre a mudança do nome da doença, de ‘lepra’ para ‘hanseníase’; o estigma que a envolve e comparações com outras doenças; os documentos históricos que estão no Hospital de Curupaiti; a participação em congressos nacionais e internacionais e sua importância na formação intelectual; comentários sobre alguns nomes e eventos relativos à história da hanseníase; a gestão do presidente Luís Inácio Lula da Silva em relação à hanseníase; outras observações sobre o acervo do Hospital de Curupaiti; a importância em se divulgar na internet as pesquisas produzidas.
Fita 3 – Lado B
A importância da divulgação de aspectos da história abranger o máximo de pessoas; sugestões sobre os possíveis desdobramentos desta pesquisa e comentários finais sobre sua entrevista.
A Revolta da Vacina: medicina, tradição e protesto popular no Rio de Janeiro, por Sidney Chalhoub
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Maria Leide W. de Oliveira, em Guarulhos (SP), no dia 04 de maio de 2002.
Palestra de Fernando Lobo Carneiro
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, em Salvador (BA), em 09 de agosto de 2002.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Sobre o local de seu nascimento; lembranças da infância e dos pais; formação escolar nos Estados Unidos, no Davidson College, Carolina do Norte e Universidade de Montpellier, na França; a ida à Índia, para lecionar no Goverment College Commerce, em 1968; a passagem pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) durante a guerra do Vietnã e sua oposição; sua estada por dois anos na Universidade Yale, nos Estados Unidos, e o início do interesse pela hanseníase através do contato com a ALM; a bolsa de estudos para estudar na Tanzânia; o casamento e a vinda para o Brasil para trabalhar na Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária em 1973; a ida a Bauru para fazer pesquisa e o contato com o dr. Opromolla; o início da transformação de sanatórios em
hospitais gerais na década de 1980; o trabalho no Sanatório Aimorés, atual Instituto Lauro de Souza Lima; a passagem em estados como Amazonas, Pará e Rondônia, entrevistando doentes; relatos da resistência de doentes em assumir seus próprios nomes e o estigma em torno da doença; sobre o Projeto de Reabilitação do Hanseniano (PRO-Rehab) implementado por ele em Bauru; a
reestruturação do Sanatório Aimorés e as melhorias em todas as áreas; a criação da Sociedade para a Reabilitação e Reintegração do Incapacitado (Sorri), em 1981, e seu êxito; a criação do primeiro curso no Brasil para conselheiros de reabilitação, com o auxílio da faculdade Southern University, norte-americana; os cursos em Harvard e Columbia em 1984; a criação do programa “A Turma do
Bairro” para esclarecer a população sobre aspectos gerais da doença; sobre a expansão das Sorris para o restante do país; sua luta contra o estigma e o preconceito que envolvem a doença.
Fita 1 – Lado B
Sobre Francisco Augusto Vieira Nunes, o Bacurau, e a ideia de utilizá-lo como símbolo de esclarecimento à população; a reunião em Brasília com a participação de pacientes para consolidar esse movimento; sobre os fatores que levaram à criação do Morhan em São Bernardo do Campo; a respeito da presidência da ALM; a amizade com Bacurau e a participação na administração do Congresso da International Leprosy Association (ILA) em Orlando (Flórida, EUA), em 1993, com a efetiva participação de portadores e ex-portadores de hanseníase; sua permanência no Brasil por 14 anos; opinião sobre a mudança na designação da doença e sobre a necessidade de se dar maior importância à manutenção da dignidade dos pacientes; os movimentos implementados por ele para reintegração do ex-paciente à sociedade; sobre as campanhas de combate à doença no país e o início do uso de medicamentos, como a Talidomida.
Fita 2 – Lado A
Comparação do tratamento da doença no Brasil e nos Estados Unidos; relatos sobre o baixo índice de hanseníase naquele país; comentários a respeito do sanatório de Carville, Louisiana, e a descoberta da Sulfona; sobre a vida de ex-pacientes residentes nos Estados Unidos e a independência destes em relação aos sanatórios, depois de curados; sua opinião favorável em relação à cura da
hanseníase; o receio de contrair a doença em razão de sua baixa resistência; a respeito da meta de eliminação da hanseníase estipulada pelo governo e sobre a possibilidade do surgimento de uma vacina eficaz; sobre as graves questões sociais do país, como a desigualdade social; ênfase na reintegração e manutenção da dignidade dos pacientes e ex-pacientes.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Maria Leide W. de Oliveira, em Cuiabá (MT) e Vitória (ES), nos dias 27 de julho e 09 de setembro de 2003.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Sua infância na cidade de Mendonça, em São Paulo; a opção de estudar no Rio de Janeiro e a chegada à cidade; o ingresso na Faculdade Fluminense de Medicina, em 1966, e as primeiras dificuldades; a influência do professor Rubem David Azulay na escolha pela Dermatologia; a Residência e o Mestrado em Dermatologia, na UFF, de 1971 a 1973; a ida a Lisboa para estudar no Instituto de Medicina Tropical, com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian; comentários sobre a convivência com o professor Juvenal Esteves e o trabalho desenvolvido no Instituto.
Fita 1 – Lado B
Sua amizade com Manuel José Matos de Almeida, ainda em Lisboa; lembranças das viagens pela Europa; o retorno ao Brasil e a retomada do mestrado na UFF; os primeiros contatos com a hanseníase, durante a graduação; os hansenologistas do Instituto de Leprologia, do Serviço Nacional de Lepra; os motivos que o levaram a se interessar em trabalhar no estado do Amazonas; o ingresso no Instituto de Medicina Tropical, no Amazonas; o abandono em que se encontrava o Leprosário Antônio Aleixo e o trabalho realizado como diretor clínico, a partir de 1974; os primeiros contatos do Ministério da Saúde em decorrência das atividades realizadas no Leprosário Antônio Aleixo; a situação do leprosário e a existência de diagnósticos indeterminados; a importância do trabalho das irmãs Fernanda e Maria Ângela Torrecilla, entre outras.
Fita 2 – Lado A
Relato das dificuldades encontradas em sua gestão como diretor clínico do Leprosário Antônio Aleixo e algumas medidas para reorganizá-lo; a proposta de Carlos Augusto Teles Borborema, secretário de Saúde do Estado do Amazonas para fechamento do Leprosário e loteamento do terreno; sua transformação em bairro residencial; a implantação do Centro de Dermatologia no
Dispensário Alfredo da Matta, em 1976; as viagens para o interior do Amazonas para fazer diagnóstico de hanseníase; comentários sobre o cargo de coordenador de Dermatologia Sanitária no estado do Amazonas.
Fita 3 – Lado A
Continuação do relato sobre a implantação do Centro de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta, em 1976, e o início desse processo; a criação do Curso de Dermatopatologia Tropical, em 1978; o período de trabalho em Juriti, no Pará, como último requisito para o título de mestre; o Programa de Controle da Hanseníase do Amazonas para o interior do estado; a discussão sobre a sulfonaresistência, a poliquimioterapia e o uso da Rifampicina; as viagens pelo interior do Amazonas, em 1974; a tese de doutorado em Dermatologia na Unifesp, defendida em 1998; o pós-doutorado informal na Alemanha.
Fita 3 – Lado B
Comentários sobre a vida pessoal, esposa e filhos; os planos para aposentadoria; motivos para a publicação de seu livro Hanseníase, cuja primeira edição é de 1984; seu livro Dermatologia tropical, lançado em 1995, e seu custo final; comentários sobre a carreira docente; a AIDS como novo foco de estudo no Centro de Dermatologia Alfredo da Matta e suas semelhanças com a hanseníase em relação ao estigma; as atividades do Programa de Hanseníase no Amazonas, em 2003; as orientações da OMS sobre a implantação da poliquimioterapia no Brasil; o uso da Talidomida; a eliminação da hanseníase.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Palestra Sonhos tropicais, por Moacyr Scliar
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Maria Eugênia Noviski Gallo, em Campo Grande (MS), no dia 27 de Maio de 2002.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
O trabalho como missionária em Auxiliadora, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 1964; o primeiro contato com filhos de hansenianos no Educandário Getúlio Vargas e no Hospital São Julião; o caso da mulher que fugiu do hospital com medo de se separar do filho recém-nascido; a primeira ida ao hospital e o encontro de um filho com o pai hanseniano e interno da Colônia São
Julião; a proibição das madres superioras em frequentar o hospital; sobre as atividades sociais que desenvolvia com suas alunas do Educandário São Julião; a discriminação de outras irmãs em relação à depoente por trabalhar com pessoas atingidas pela
hanseníase; os familiares dos internados que estudavam no colégio e os renegavam; a visita de um grupo de rapazes italianos ao hospital, em 1969; o curso de Educação Cinematográfica, em Veneza, e o curso de Teologia, na Universidade Franciscana em Petrópolis (RJ); a situação precária e o abandono em que viviam os pacientes na Colônia São Julião; sobre a Operação Mato Grosso (jovens que visitavam leprosários e que mais tarde divulgavam suas experiências pelo mundo); a formação, em 1969, de um grupo de apoio ao Hospital; o início de sua administração no Hospital São Julião em 1970; a socialização entre homens e mulheres doentes para a criação de famílias integradas; a distribuição de remédios como a Talidomida e anticoncepcionais aos internos; o desenvolvimento do Hospital e a verba vinda da Alemanha; a primeira reforma dos pavilhões efetivada pelo governo; as melhorias realizadas em sua gestão, como criação de hortas, criação de gado e construção de salas cirúrgicas; a dificuldade em encontrar médicos para tratar a hanseníase; o convênio com a Universidade de Turim e o intercâmbio entre médicos do Brasil e da Itália; a vinda de Frank Duerksen, do Canadá, e o curso de reabilitação em hanseníase; o atendimento quase integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS); a necessidade em realizar broncoscopia e a doação de dois aparelhos mais apropriados pelo Ministério da Saúde; o atendimento hospitalar no Hospital São Julião e sua equipe de médicos; comentários a respeito dos pacientes que ainda vivem no hospital, como Lino Villachà, sua chegada ao Hospital São Julião e as mutilações sofridas em decorrência da doença; o seu dom de escrever e a máquina elétrica que transmitia eletricidade estática, provocando coceira nos dedos; as obras realizadas no Hospital, suas transformações e melhorias durante os anos em que vem trabalhando na instituição; a integração do Hospital com a cidade através da Escola Estadual Padre Franco Delpiano; a desobediência ao Ministério de Saúde em desativar o Hospital; a derrubada das casas da Colônia e a reestruturação de alguns pavilhões.
Palestra História das ciências ambientais, por Gilles Denis
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, Maria Leide W. de Oliveira e Márcio Campista, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 09 e 17 de outubro de 2001.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Lembranças da infância e o primeiro contato com a hanseníase; admiração pelo livro "La contagion de la lèpre en l'état de la science", de Zambaco Pacha; formação escolar no Colégio São Geraldo Magela, no Pará; o ensino primário, os castigos aplicados pelos professores e a educação rigorosa no Ginásio Paraense; a família, os irmãos; a experiência como líder estudantil e orador do diretório ginasial; o interesse pela medicina; a revista do diretório; a publicação da foto do major Barata na primeira página do jornal do diretório, como forma de agradecimento pelo dinheiro oferecido para ajudar na elaboração da revista; a oposição de Jarbas Passarinho ao major Barata; o projeto de lei para transformar o curso ginasial; a dificuldade financeira em pagar o pré-vestibular, e o primeiro lugar obtido no vestibular; a Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará e sua graduação; a excursão com
a caravana do major Barata, em 1935, e a bolsa oferecida pelo governo para ingressar na faculdade, em 1936; o impeachment de Barata, em setembro de 1936, e a perda da bolsa de estudos; a difícil situação econômica dos pais; a abertura do curso de Histologia; a transferência para o Rio de Janeiro no terceiro ano da graduação; a União Democrática Estudantil e a experiência como orador, o discurso no Teatro da Paz e a suspeita de comunismo.
Fita 1 – Lado B
Sobre os motivos da mudança do Pará para o Rio de Janeiro, em 1938, e lembranças dessa viagem; o ingresso na Faculdade Fluminense de Medicina, a moradia na pensão de dona Buzuga e a descoberta de que estava tuberculoso; a relação com o professor Parreiras Horta, o período de repouso em Itaipava e comentários sobre o tratamento e estigma da tuberculose; o primeiro encontro com sua esposa Ester, com quem viveu por mais de 60 anos; o concurso para Manguinhos entre
1939 e 1940; o Curso de Aplicação no IOC no sexto ano da graduação; relato sobre professores, alunos, disciplinas, duração do curso e a premiação recebida com a medalha de ouro confeccionada por sua mãe; os critérios para a nomeação de pesquisador do IOC; o curso de lepra do professor Heráclides César de Souza-Araújo, no âmbito do Curso de Aplicação do IOC; o concurso para
laboratorista do IOC e a suspeita de discriminação sofrida por ser judeu; o ingresso na carreira universitária e os problemas com o concurso para a Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará; o retorno para Belém, após a formatura, e a volta para o Rio de Janeiro, após curta permanência na terra natal.
Fita 2 – Lado A
A vida profissional na UFF, os cargos ocupados e a melhoria na infraestrutura da faculdade; o início do curso de pós-graduação em dermatologia, a criação do primeiro curso de mestrado em dermatologia do Brasil, o começo da internação de doentes de hanseníase em hospitais universitários, os motivos de sua saída da UFF; a vida profissional na UERJ; o início da carreira como assistente do professor Hildebrando Portugal, a direção do professorado de dermatologia, o início do curso de pós-graduação em dermatologia na UERJ e comentários sobre alguns alunos formados; o concurso para preenchimento da vaga deixada pelo professor Eduardo Rabello e a disputa com o professor Sílvio Fraga; a vida profissional na UFRJ; a retomada da pós-graduação e a criação do doutorado na UFRJ; sua aposentadoria e a entrada do professor René Garrido Neves; a volta para a Santa Casa da
Misericórdia, a chefia de serviço e a pós-graduação; o cargo de professor de graduação na Universidade Gama Filho, na Universidade Souza Marques e na Pontifícia Universidade Católica; comentários sobre a Santa Casa da Misericórdia, a permanência no IL, os cargos ocupados, produção científica, o trabalho realizado no Instituto; a primeira experiência utilizando a vacina BCG; a
viagem para os Estados Unidos e os cursos em Carville e no Skin and Cancer Unit.
Fita 2 – Lado B
O curso realizado nos Estados Unidos e sua produção científica; o contato com a hanseníase durante a vida acadêmica e seu tratamento através do isolamento compulsório; sua experiência profissional, lembranças e casos; a situação social dos doentes com hanseníase; sobre a Campanha Nacional contra a Lepra e o combate à doença durante e depois dela; os professores Francisco
Rabello, filho de Eduardo Rabello, e Luiz Marino Bechelli e a mudança do nome ‘lepra’ para ‘hanseníase’; relato sobre Abraão Rotberg e sua teoria Fator N de Rotberg (fator natural que impede, ou não, que se tenha a doença); sua participação nas Comissões de Alta na década de 1950 e os trabalhos científicos realizados nesse período; a política contida nas Comissões de Alta, quem e
quantos eram os participantes dessas Comissões e as mudanças com os novos tratamentos para a hanseníase; o que era necessário para que obtivesse alta; a existência, ou não, da cura da hanseníase, e os critérios da OMS em relação à cura; as políticas de controle da hanseníase e as divergências entre sanitaristas e epidemiologistas; sobre o professor Ernani Agrícola e o incentivo à produção científica; sobre Eunice Weaver e a bolsa de estudos oferecida ao depoente pelo primeiro lugar no curso de lepra; sobre a promiscuidade nos hospitais-Colônia; a separação dos filhos dos pais, portadores de hanseníase, e a permanência de crianças em preventórios.
Fita 3 – Lado A
Um pouco sobre a história da lepra e de outras doenças infecciosas: a origem da palavra lepra, Moisés como primeiro sanitarista, a lepra, a Bíblia e Jesus Cristo; a entrada em Jerusalém, Cristo como traidor, a ressurreição; lições deixadas para os técnicos mais jovens; o estigma negativo que envolvia a palavra ‘leproso’; possíveis diferenças existentes entre lepra e hanseníase; sobre os
professores Daniel C. Danielssen e Gerhard Armauer Hansen; as diferentes classes sociais e a lepra; aspectos religiosos: a origem do monoteísmo e do “amor ao próximo”, a perseguição aos judeus e sua origem, assim como a da religião católica e da Igreja; alguns aspectos do judaísmo; problemas trazidos com a mudança do nome ‘lepra’ para ‘hanseníase’; lembranças sobre um paciente; outras observações sobre o professor Abraão Rotberg; a perseguição aos judeus e a contribuição científica destes à medicina; a medicina nas antigas civilizações.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Luiz Octávio Coimbra e Marcos Chor Maio, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 27 de junho e 03 de julho de 1986.
Sumário
1ª Sessão: 27 de junho
Fita 1
Nascimento; trajetória profissional do pai; formação escolar: lembranças da campanha civilista de Rui Barbosa na Paraíba; as condições de vida da população paraibana; as condições socioeconômicas da família; lembranças do avô paterno; influência do espírito da Revolução Francesa; a Revolução de 1930; a carreira profissional ao chegar no Rio de Janeiro, em 1923; a opção pela Marinha Mercante; o curso da Escola da Marinha Mercante; a presença de estrangeiros no comando de embarcações brasileiras; as principais companhias de navegação; origem social dos alunos da Marinha Mercante; influência do pai em sua educação; formação política e moral; o Rio de Janeiro da década de 1920; a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP's); a lei Eloy Chaves, em 1923; a criação do IAPM, em 1933; o Departamento de Acidentes de Trabalho do IAPM; a greve nacional pelo aumento salarial dos marítimos, em 1935; a reivindicação pela nacionalização dos comandos; o nacionalismo entre os marítimos; o movimento sindical dos marítimos nos anos 1920; a relação com os armadores; os salários e a contribuição previdenciária; a participação popular na revolução de 1930; a participação na Revolução Constitucionalista de 1932; a repercussão da revolução de 1930 na Marinha Mercante; as pressões para a criação do IAPM.
Fita 2
A prisão de marítimos durante a luta pela criação do IAPM; a criação do Sindicato dos Pilotos e Capitães da Marinha Mercante, em 1932; a legislação trabalhista antes de 1930; as CAP's; a criação do IAPM, em 1933; a disputa para escolha do primeiro presidente do IAPM; a reivindicação pela nomeação de marítimos para dirigir o IAPM; as principais doenças que atingiam os marítimos; alimentação durante as viagens; assistência médica no IAPM; o ingresso no IAPM, em 1934; atuação na organização de sindicatos; a instauração do Estado Novo, em 1937.
2ª Sessão: 03 de julho
Fita 2 (continuação)
Comentários sobre o Estado Novo; a criação da delegacia do IAPM, em Niterói (RJ); atuação como inspetor de segurança do trabalho; os acidentes de trabalho mais frequentes; o tratamento dos acidentados; a intervenção no IAPM em 1946; os hospitais do IAPM; os motivos da intervenção; o regime de capitalização; as demandas por hospitais e ambulatórios; as mudanças na estrutura administrativa dos institutos; a deterioração da Previdência Social após a unificação; as reclamações dos marítimos em relação aos serviços e benefícios do IAPM.
Fita 3
A solicitação de aposentadoria pelo associado; a contribuição dos empregadores; a punição das empresas que se descuidavam da segurança do trabalhador; as mudanças na estrutura administrativa dos institutos; a perda de autonomia administrativa dos IAP's; os motivos das mudanças; a ingerência política nos institutos durante o regime democrático; a política sindical no IAPM; o afastamento do cargo de delegado do IAPM em Niterói, em 1954; atuação como vereador; a nomeação para agente do Lloyd Brasileiro em Buenos Aires; em 1959; atuação em Buenos Aires; atuação durante a greve dos marítimos de 1957; a direção colegiada do IAPM; influência do Partido Trabalhista Brasileiro (PDT) no IAPM; os convênios do IAPM com casas de saúde e hospitais em Niterói; a criação do SAMDU em Niterói; a doação ao IAPM de um hospital em Niterói; o funcionamento dos serviços médicos do IAPM em Niterói; os abusos nas licenças médicas; a fiscalização dos convênios com as casas de saúde.
Fita 4
Os abusos dos médicos conveniados; o funcionamento do SAMDU em Niterói; os marítimos frente à Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS); os sindicatos mais ativos; atuação como agentedo IAPM em Campos (RJ); a gestão de Eduardo Ribeiro na presidência do IAPM; a criação da Recíproca Assistência; comentário sobre a função da Previdência privada e complementar; os funcionários do IAPM depois de 1964; atuação dos comunistas nos sindicatos dos marítimos; a encampação da Caixa de Aposentadorias e Pensões da Cantareira pelo IAPM; a situação financeira dos institutos; comentário sobre o socialismo; a Previdência Social e o regime militar pós-1964; o clientelismo e a corrupção na política brasileira; balanço sobre a unificação; atuação de Pedro Ernesto junto aos marítimos; a situação financeira pessoal; os principais dirigentes do IAPM; a gestão de Armando Falcão no IAPM.
Fita 5
Avaliação da direção colegiada; o Conselho Administrativo do IAPM; as características do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI); os problemas do funcionalismo da Previdência Social; a gestão de Napoleão Alencastro Guimarães no IAPM; as dificuldades na vida do marítimo; os motivos da posição de vanguarda dos marítimos; os problemas da Previdência Social; os investimentos do IAPM; a construção de conjuntos habitacionais; o aluguel e a venda de imóveis.
Palestra de Jaime Tiomno e José Leite Lopes
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada em duas sessões, por Laurinda Rosa Maciel, Maria Leide W. de Oliveira e Márcio Campista, no Rio de Janeiro e em Niterói (RJ), nos dias 21 de setembro e 02 de outubro de 2001.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada em duas sessões, por Laurinda Rosa Maciel, Maria Eugênia Noviski Gallo e Maria Leide W. de Oliveira, em Niterói (RJ), nos dias 02 de outubro e 03 de dezembro de 2001.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Luiz Octávio Coimbra, Marcos Chor Maio e Nilson Moraes, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 01, 08, 16 e 28 de julho de 1986.
Sumário
1ª Sessão: 01 de julho
Fita 1
Origem familiar; a profissão do pai; as condições de trabalho do pai; comentários sobre a família; o nível de escolaridade; a infância em Paulista (PE); a mudança para Recife e os primeiros trabalhos; a vida escolar; trajetória profissional; o início da atividade sindical; as impressões sobre o Estado Novo; atuação dos comunistas em Pernambuco; definição de “pelego”; a eleição para a diretoria do sindicato dos Trabalhadores de Calçados de Recife.
Fita 2
Avaliação do Estado Novo; os comunistas durante o Estado Novo; a gestão como presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Calçados de Recife; as reivindicações dos trabalhadores; atuação de Agamenon Magalhães junto aos sindicatos dos trabalhadores; a política partidária após a queda do Estado Novo; atuação da União Democrática Nacional (UND) em Pernambuco; a eleição para o IAPI; a Previdência Social em Pernambuco; comentário sobre a assistência médica no IAPI; a política do Departamento de Inversões do IAPI; críticas a atual política habitacional; atuação do Conselho Fiscal do IAPI; as reivindicações dos trabalhadores quanto à Previdência Social; a LOPS; a luta pela aprovação da LOPS.
2ª Sessão: 08 de julho
Fita 3
A luta dos trabalhadores pela aprovação da LOPS; o 1º Congresso dos Trabalhadores da Previdência Social, em 1953; os objetivos do IAPI; a política habitacional do IAPI; comentário sobre os conjuntos habitacionais do IAPI; a falta de consciência dos trabalhadores quanto à Previdência Social; comentário sobre o Congresso dos Trabalhadores da Previdência Social, em 1953; comentário sobre os congressos do IAPI e dos trabalhadores em geral; a política e a Previdência Social; os motivos que determinaram a lentidão para a aprovação da LOPS; comentário sobre a UDN; a relação entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e a Previdência Social.
Fita 4
A falta de funcionários para atender os segurados do IAPI; a situação das contratações de funcionários no período da presidência no IAPI; comentários sobre a direção colegiada na administração da Previdência Social; a participação do IAPI na construção de Brasília; a criação do Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU); comentário sobre o Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS); o trabalho como assessor do deputado federal João Batista Ramos; o trabalho do Departamento Nacional de Previdência Social (DNPS); a luta pela implantação da assistência médica no IAPI; a contratação de serviços ambulatoriais e hospitalares.
3ª Sessão: 16 de julho
Fita 4 (continuação)
Comparação entre os serviços médicos contratados e o atendimento em hospitais da Previdência Social; visão sobre o emprego público e o emprego em empresa privada; comentário sobre a consciência de classe; os contratos do IAPI com ambulatórios e hospitais privados; a luta pela estatização do seguro de acidentes na década de 1950; ampliação da assistência médica no IAPI a partir de 1960.
Fita 5
Atuação das empresas privadas contra a estatização; a qualidade dos hospitais dos bancários, marítimos e dos servidores públicos; a diferença entre uniformização e unificação da Previdência Social; o apoio e resistência à aprovação da LOPS; a contribuição de Batista Ramos para a LOPS; comentários sobre a direção colegiada nos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs); comentário sobre os “cardeais” do IAPI; a liderança dos “cardeais” do IAPI na Previdência Social após o golpe de 1964; o desconhecimento da Previdência Social pelas lideranças sindicais; o convite para a presidência do Instituto de Administração Financeira da Previdência Social (IAPAS); a candidatura para deputado federal pela coligação PST-PSB; os temas levantados na campanha eleitoral; atuação parlamentar; comentário sobre o “peleguismo”; a repressão nos IAPs e no sindicato depois do movimento militar de 1964; a clandestinidade.
4ª Sessão: 28 de julho
Fita 6
A criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS); resistência à unificação da Previdência Social; o apoio à proposta de unificação da Previdência Social; o trabalho no Conselho Fiscal do IAPI; a irregularidade da contribuição do governo pela Previdência Social; aplicação de reservas no IAPI; a criação de uma entidade assistencial para os funcionários do IAPI; comentário sobre os ambulatórios do IAPI.
Fita 7
O afastamento dos trabalhadores da gestão da Previdência Social após 1964; o IAPI e as comunidades de serviços; crítica à condenação da privatização da Previdência Social; os benefícios da patronal do IAPI; comentários sobre seguridade social; atuação dos médicos na Previdência Social; referência aos congressos sobre Previdência Social; a ligação com Tancredo Neves; a reivindicação pelo restabelecimento da direção colegiada na Previdência Social; a direção colegiada e as influências políticas; a Previdência Social na Nova República; a questão da estatização do seguro de acidentes de trabalho.
Fita 8
O aumento do nível de mobilização dos trabalhadores no período de aprovação da LOPS; atuação em uma instituição religiosa; a reivindicação dos trabalhadores para dirigir a Previdência Social.
Palestra Fisiologia no Brasil e a contribuição de Álvaro Osório de Almeida, por Haity Moussatché
Parte de Casa de Oswaldo Cruz