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Moacyr Vaz de Andrade

Entrevista realizada por Rose Ingrid Goldschmidt e Wanda Hamilton, na Fiocruz, nos dias 14 e 16 de dezembro de 1987, 29 de janeiro e 05 de fevereiro de 1988.
Sumário
Fita 1 e Fita 2 – Lado A

Origem familiar; a importância do meio universitário na formação do indivíduo; a influência do Colégio Batista em sua vida; formação religiosa; o interesse pela leitura; a atividade do pai como líder sindical; o clima de diálogo na família; a descoberta do marxismo; o rompimento com o Partido Comunista Brasileiro (PCB); a militância política no PCB; o ingresso no PCB em 1945; a célula do PCB no IOC; o desligamento do Partido na época da ilegalidade; a preparação para o vestibular de medicina no Colégio Universitário; a reprovação no exame de física; o vestibular para química na Universidade do Distrito Federal (UDF); a encampação da UDF pela Faculdade Nacional de Filosofia em 1937; o interesse pela ciência através do contato com o professor Victor Strawinsky; comentários sobre a UDF; a Segunda Guerra Mundial e o retorno dos professores estrangeiros à Europa; o ingresso na seção de ensaios biológicos e controle do IOC; as dificuldades para se tornar pesquisador; o incentivo do professor Hasselmann e o concurso de Manguinhos; a orientação do curso de química voltada para a formação de professores do segundo grau; os vínculos entre Brasil e Estados Unidos na área de química; o mercado de trabalho na área de química; a convocação para a guerra e o adiamento da contratação no IOC.

Fita 2 – Lado B a Fita 4 – Lado A

O trabalho desenvolvido na seção de ensaios biológicos e controle; a química no IOC; a implantação do ponto obrigatório no IOC; o papel de Gilberto Villela no desenvolvimento da bioquímica no Brasil; a produção de plasma seco durante a guerra; a relação dos pesquisadores do IOC com a Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro; o trabalho de controle de produtos farmacêuticos no IOC; a escassez de mercado de trabalho na área de pesquisa; a produção de penicilina no IOC; a produção de vacinas no IOC; a gestão Henrique Aragão no IOC; o prestígio pessoal como elemento fundamental na distribuição de verbas para o IOC; as irregularidades na administração do IOC; os inquéritos militares e administrativos no IOC e as perseguições aos pesquisadores; o Congresso de Microbiologia realizado em 1950; os desníveis salariais entre funcionários do IOC; o Curso de Aplicação do IOC; a transferência para a seção de micologia a convite de Arêa Leão; as disputas entre os pesquisadores pelo uso de equipamentos científicos.

Fita 4 – Lado B a Fita 6 – Lado A

A amizade com Masao Goto; o trabalho na seção de micologia; a interrupção da pesquisa em conseqüência da cassação e os planos para continuá-la ao retornar a Manguinhos; as pesquisas sobre câncer desenvolvidas por Arêa Leão; a atividade política e comercial da fabricação de vacinas; o perfil de Arêa Leão; a realização profissional na micologia; o veto de Rocha Lagoa à homenagem a Arêa Leão; o afastamento de Olympio da Fonseca do IOC e sua volta como diretor em 1950; a falta de incentivo à pesquisa no Brasil; o desenvolvimento da micologia no IOC; o desenvolvimento da micoteca; os cursos de Manguinhos na área de micologia; as dificuldades profissionais em conseqüência da cassação; o trabalho como professor de fisiologia e bioquímica de fungos; a importância da criação de um conselho administrativo no IOC; opinião sobre a administração de Sérgio Arouca; a ilegalidade do PCB e a apreensão de seus arquivos em 1964; o retorno a Manguinhos depois da cassação.

Fita 6 – Lado B e Fita 7

As aulas de micologia no Curso de Aplicação do IOC; o aproveitamento de alunos do curso como estagiários; a crise do IOC durante a gestão Olympio da Fonseca; a gestão Travassos da Rosa e a exoneração de funcionários; o trabalho desenvolvido na administração do IOC; os conflitos entre os setores de pesquisa e de produção; as dificuldades em conciliar pesquisa e administração; a surpresa pela cassação; o grupo de cassados e o entusiasmo pelo trabalho; a administração de Olympio da Fonseca; a produção de vacinas no IOC; o perfil de José Fonseca da Cunha e seu relacionamento com os pesquisadores; o interesse político-governamental na área de produção; as dificuldades para a realização de pesquisas no Brasil.

José Fernando de Souza Verani

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel no dia 03 de setembro de 2001, no Rio de Janeiro (RJ).

Leila Bugalho

Entrevista realizada por Gilberto Hochman, Marcos Chor Maio e Nísia Verônica Trindade Lima, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 28 de maio, 01, 25 de junho, 02 e 13 de julho de 1987.

Resenha biográfica:
Leila Maria Bugalho nasceu em Barão de Monte Alto, Minas Gerais, a 3 de dezembro de 1930. Seu pai, comerciante português, morreu quando ela tinha seis anos. Sua mãe professora e organizadora do primeiro grupo escolar de Barão de Monte Alto, exerceu influência marcante na sua infância e adolescência.
Cursou o primário no grupo escolar de sua cidade natal e os dois primeiros anos de ginásio no Colégio Santa Marcelina, em Muriaé (MG), completando o curso no Colégio Santa Tereza, no Rio de Janeiro, para onde veio aos 13 anos.
Neste colégio, integrou-se ao movimento Ação Católica Brasileira, no qual permaneceu até o curso secundário, quando então passou a atuar na Juventude Universitária Católica (JUC). Durante o período de militância na Ação Católica, desenvolveu atividades em várias fábricas, junto aos operários, visando a organização local dos trabalhadores e sua conscientização.
Em 1948, ingressou no Colégio Pedro II, onde concluiu o curso clássico. Nesta ocasião, participou do movimento estudantil e das atividades do grêmio literário.
Em 1952, ingressou no quadro de funcionários administrativos do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), como escriturária, sendo então designada para trabalhar no serviço social do instituto. O trabalho no serviço social, que começava a se organizar no IAPB, aliado ao seu antigo interesse por problemas sociais despertado nas atividades que desenvolveu junto à Ação Católica Brasileira, influenciaram a opção pelo curso de graduação em serviço social, que realizou na Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Rio de Janeiro, e que foi concluído em 1958.
No IAPB, atuou como assistente social na Clínica Psiquiátrica Santa Alice e na supervisão do serviço social das clínicas psiquiátricas conveniadas.
Em 1961, foi designada pelo Departamento Nacional de Previdência Social (DNPS) para participar da Comissão Nacional de Reabilitação Profissional. Três anos depois, foi convidada a ocupar o cargo de superintendente geral da Superintendência de Reabilitação Profissional para a Previdência Social (SUSERPS).
De 1968 a 1972, foi assessora-chefe do serviço social da Secretaria de Bem-Estar do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Em 1978, com a implantação do Sistema Integrado de Previdência e Assistência Social (SINPAS), passou a chefiar a Coordenadoria de Serviço Social do INPS, cargo que ocupou até 1981. Nesta ocasião, teve como objetivo a extensão do serviço social nas várias agências regionais do INPS e também a humanização do atendimento aos segurados.
Quanto à atividade docente, iniciou-a em 1958, como monitora na Escola de Serviço Social da PUC-RJ. Nesta mesma instituição, exerce atualmente a função de professora orientadora do curso de mestrado em serviço social.
Em 1975, ingressou também no quadro permanente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde ocupava o cargo de professora adjunta no curso de mestrado da Escola de Serviço Social até a data da entrevista.

Sumário
1ª Sessão: 28 de maio
Fita 1
Nascimento; lembranças de Barão de Monte Alto (MG); o trabalho educacional da mãe; a organização do primeiro grupo escolar de Barão de Monte Alto; a vida familiar; as condições de ensino no grupo escolar de Barão de Monte Alto; as condições socioeconômicas da família; atividade do pai como comerciante; a morte do pai; status da mãe como professora; as condições socioeconômicas da população de Barão de Monte Alto; influência da mãe; o papel da mulher na sociedade; o ingresso no Colégio Santa Marcelina em Muriaé (MG); as matérias preferidas; o interesse pela literatura; características da Congregação das Irmãs Marcelinas; as doenças em Barão de Monte Alto; a vida política em Barão de Monte alto; visão política da mãe; a educação feminina no Colégio Santa Marcelina; o convívio com as filhas de fazendeiros, em Muriaé; as dificuldades de adaptação em Muriaé; características de Muriaé; a ida para o Rio de Janeiro; as dificuldades econômicas da família na cidade; lembranças do Colégio Santa Tereza; a diferença social em relação às alunas do colégio; a rebeldia durante o período de internato no colégio.

Fita 2
O interesse pela literatura; as preferências literárias na adolescência; a participação no clube literário do Colégio Pedro II; atividade profissional da mãe na Companhia Sul América de Seguros; o predomínio de figuras femininas em sua formação; o contato com a Ação Católica Brasileira; o contato com Alceu Amoroso Lima; o trabalho como datilógrafa; o trabalho na Confederação Católica; o ingresso no Colégio Pedro II; os debates políticos no Pedro II; visão política da Ação Católica; influência das ideias políticas do pensador católico Emanuel Mounier; as preocupações sociais de setores da Igreja Católica; os grupos políticos que atuavam no Pedro II; avaliação dos serviços médicos do IAPB como usuária; o lazer entre os jovens da Ação Católica; posicionamento sobre o catolicismo; o trabalho da Ação Católica nas fábricas; o contato com os operários; a relação com os sindicatos; as orientações intelectuais da Ação Católica; posicionamento da mãe sobre sua atividade na Ação Católica; referência ao namoro e casamento.

2ª Sessão: 01 de junho
Fita 3
O ingresso no IAPB; o contato com o serviço social do IAPB; o serviço social na área de saúde; a organização do serviço social no IAPB; o trabalho do assistente social nos conjuntos habitacionais do IAPB; os centros sociais nos conjuntos habitacionais; o serviço social nos demais Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) e nas Caixas; a organização do serviço social na Previdência; reflexões sobre a profissão de assistente social; visão dos funcionários do IAPB sobre o assistente social; a promoção de atividades educacionais nos conjuntos habitacionais; o serviço social na área de saúde; ênfase aos aspectos psicossociais do serviço social nos anos 1950; atividade profissional dos bancários e os problemas psiquiátricos; o ingresso na Faculdade de Serviço Social da PUC; as disciplinas cursadas na faculdade; influência do professor de Previdência Social Moacyr Velloso Cardoso de Oliveira; visão dos técnicos da Previdência sobre o serviço social; influência do serviço social norte-americano; o predomínio da concepção psicossocial do serviço social a partir dos anos 1950; visão funcionalista e a proposta de desenvolvimento de comunidade; o movimento estudantil na PUC-Rio.

Fita 4
Lembranças do professor Alceu Amoroso Lima; a eleição de Getúlio Vargas, em 1950; as condições de ingresso no quadro de funcionários do IAPB; a interferência do Sindicato dos Bancários e do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) no IAPB; a dimensão política da atuação do serviço social nos centros sociais; atuação do assistente social na perícia médica; atuação do serviço social na seleção de moradores para os conjuntos habitacionais do IAPB; a ética profissional dos assistentes sociais do IAPB; atuação na supervisão do serviço social; a criação do Departamento de Serviço Social e Reabilitação Profissional do IAPB.

3ª Sessão: 25 de junho
Fita 5
Influência da ideologia desenvolvimentista no serviço social; a gestão financeira da Previdência Social; o trabalho como assistente social na área de saúde; o serviço social nas clínicas psiquiátricas conveniadas com o IAPB; o trabalho com a família dos doentes; o processo de preparação da família para a alta nas clínicas psiquiátricas; o trabalho do assistente social com o empregado em seu retorno ao trabalho; a incidência de tuberculose entre os bancários; os tratamentos usuais nas clínicas psiquiátricas; a supervisão do atendimento nas clínicas psiquiátricas conveniadas; o serviço social nos ambulatórios e hospitais cirúrgicos do IAPB; as situações em que o segurado era encaminhado ao serviço social; atuação do serviço social nas altas hospitalares; atuação do serviço social nas maternidades; o serviço social e a condição feminina; a relação com os médicos; o exercício profissional e a vida particular; referência ao casamento com um médico; a prestação de concurso público para o cargo de assistente social do IAPB; os problemas político-administrativos e a perseguição sofrida no IAPB; a crise no serviço social após a criação do Departamento de Serviço Social e Reabilitação Profissional do IAPB.

Fita 6
A crise no serviço social após a criação do Departamento de Serviço Social e Reabilitação Profissional do IAPB; a direção colegiada no IAPB; a designação para a Comissão Nacional de Reabilitação Profissional, em 1961.

4ª Sessão: 02 de julho
Fita 7
O debate sobre a criação da direção colegiada pela Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS); a reação dos bancários diante da unificação da Previdência; a participação na Comissão Nacional de Reabilitação Profissional; a criação da SUSERPS; o papel da reabilitação na Previdência Social; os centros de reabilitação como unidades próprias da Previdência; a perícia médica e a concessão de benefícios; o debate político nos anos 1960; as dificuldades enfrentadas pelos usuários na obtenção de benefícios; atuação na Secretaria de Bem-Estar (INPS); o regime político instaurado em 1964 e a atividade dos assistentes sociais; atuação dos assistentes sociais vinculados ao movimento de reconceituação na Previdência.

Fita 8
A disputa pela hegemonia no serviço social da Previdência entre grupos originários do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC) e do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI); atuação como assessora-chefe do serviço social da Previdência (1968/1972); a participação na Comissão de Estudos sobre Assistência Psiquiátrica da Secretaria de Bem-Estar (INPS); as condições de atendimento nas clínicas psiquiátricas contratadas; a localização das unidades de serviços médicos do INPS; avaliação do SINPAS; atividade como assistente social da Companhia Lopes Sá Industrial de Fumo (1961/1965); a visita domiciliar como procedimento do serviço social; a metodologia tradicional utilizada no serviço social e sua crítica; a influência da concepção psicossocial originária do serviço social norte-americano; o documento de Araxá (MG) como precursor do movimento de reconceituação; influência da perspectiva marxista no serviço social brasileiro.

Fita 9
O movimento de reconceituação e o serviço social na América Latina; a teoria e prática do serviço social; visão da população sobre o serviço social.

5ª Sessão: 13 de julho
Fita 9 (continuação)
Atuação como professora no curso de graduação em serviço social da PUC-Rio; o serviço social na área de saúde e a metodologia utilizada no trabalho com indivíduos; o movimento de reconceituação do serviço social na América Latina; o papel do Comitê Brasileiro na Conferência Internacional de Serviço Social (CBCISS) na crítica e aperfeiçoamento da metodologia tradicional; análise marxista do serviço social; a criação do curso de pós-graduação em serviço social na PUC-Rio; a reavaliação do curso de mestrado da PUC-Rio; a prestação de concurso público para a Escola de Serviço Social da UFRJ; a relação entre atividade profissional e vida pessoal; o retorno à Previdência Social após a designação para a chefia do serviço social do INPS; a implantação do serviço social nas agências do INPS após a criação do SINPAS.

Fita 10
A disciplina "Previdência Social" no curso de serviço social; as dissertações de mestrado na PUC-Rio e UFRJ sobre Previdência Social; as contradições na atuação de assistente social nas instituições; a oposição entre trabalho com a coletividade e trabalho com o indivíduo; a dedicação aos filhos; visão do serviço social sobre o atendimento médico; a discussão sobre a utilização do auxílio supletivo (verba a cargo do serviço social para aplicação junto aos segurados); avaliação da Previdência Social brasileira e as perspectivas quanto à atuação do assistente social; comparação entre os cursos de pós-graduação em serviço social da PUC-Rio e UFRJ.

Fita 11
Comparação entre os cursos de pós-graduação em serviço social da PUC-Rio e UFRJ; a dissertação de mestrado sobre prática do serviço social nas agências regionais do INPS; reflexão sobre a atuação dos assistentes sociais.

João Lima Filho

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Dilene Raimundo Nascimento no dia 23 de maio de 2002, em Recife (PE).

Roberto de Andrade Medronho

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, no Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CCS/UFRJ), na cidade do Rio de Janeiro/RJ, no dia 10 de maio de 2018.

Hortêncio Maciel

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, na Colônia Getulio Vargas, em Bayeux (PB), no dia 04 de agosto de 2003.

Lauro Jurandir de Castro Leão

Entrevista realizada por Luiz Octávio Coimbra, Marcos Chor Maio e Nílson Moraes, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 24 e 29 de julho de 1987.

Resenha biográfica:
Lauro Jurandir de Castro Leão nasceu em Belém, no estado do Pará, no dia 1º de janeiro de 1917, filho de um comandante de embarcações no amazonas. Estudou o primário e o ginásio em sua terra natal e concluiu o curso de contabilidade no Rio de Janeiro.
Começou a trabalhar aos 16 anos em uma sapataria, e mais tarde, como praticante de piloto do rio Amazonas. Aos 18 anos, decidiu seguir carreira militar, mudando para São Paulo em dezembro de 1933. Em 1936, quando terminava o curso para sargento, foi excluído do Exército devido à sua ligação, na época, com a Ação Integralista Brasileira (AIB). Trabalhou durante alguns meses em atividade comercial, em São Paulo, até transferir-se um ano depois para o Rio de Janeiro, quando iniciou sua carreira de bancário.
Em 1937, ingressou no Banco Borges e Irmãos S. A. e filiou-se ao Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. No final do Estado Novo, tornou-se membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB), participando desta agremiação durante o pequeno período de sua legalidade.
Em 1946, foi integrante da Junta Interventora no Sindicato dos Bancários. Na década de 50, exerceu, consecutivamente, quatro mandatos na diretoria do sindicato.
Eleito, em 1957, delegado regional do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), ocupou o cargo até 1962, sendo indicado neste mesmo ano, pela Confederação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Crédito (CONTEC), para a direção do setor de arrecadação e fiscalização do IAPB. Em 1964, com o movimento político-militar que derrubou o Presidente João Goulart, foi exonerado e preso, voltando posteriormente às atividades como bancário.
Em 1982, participou, como representante do Sindicato dos Bancários, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado Federal, para apurar a crise da Previdência Social.
Em 1984, participou da criação do Departamento de Aposentados do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, e no ano seguinte, da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio de Janeiro. Em 1986, representou essas instituições na VIII Conferência Nacional de Saúde.

Sumário
1ª Sessão: 24 de julho
Fita 1
Nascimento; origem familiar, lembranças da infância; o primeiro emprego; a experiência como piloto de navios; lembranças do pai; referência aos marítimos em Belém; a mudança para o Rio de Janeiro; a entrada para o Exército; a exclusão do Exército; o ingresso na carreira bancária; a identificação com o nacionalismo e o socialismo; o ingresso na AIB; referência ao Golpe Integralista de 1938 e a Gustavo Barroso; atuação na AIB; o ingresso no Banco Borges e Irmãos; a filiação ao Sindicato dos Bancários; a intervenção no Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro; a capacidade de mobilização do Sindicato dos Bancários; a greve dos bancários de 1934, a criação do IAPB e a luta pela estabilidade no emprego; atividade sindical bancária no Estado Novo; as reivindicações dos bancários no Estado Novo; as lutas dos bancários com a redemocratização de 1945; comentários sobre a Caixa de Previdência dos Empregados do Banco do Brasil; a participação dos funcionários do Banco do Brasil na direção do Sindicato dos Bancários; os motivos para o ingresso na carreira militar.

Fita 2
Os motivos para o ingresso na carreira militar; a prisão como bancário e a anistia como militar, em 1964; visão do Exército; os cargos e funções na carreira de bancário; a trajetória no Sindicato dos Bancários e no IAPB; comentários sobre a profissão de bancário; comentários sobre a greve dos bancários de 1946 e 1962; algumas instâncias de organização do Sindicato dos Bancários; o trabalho como delegado regional do IAPB; influência do Sindicato dos Bancários no IAPB; a eleição para delegado regional do IAPB; administração do IAPB antes da Lei Orgânica da Previdência social (LOPS); os critérios para a ocupação de cargos no IAPB; influência de políticos no IAPB; os motivos da ausência de concurso público no IAPB; atuação de Enos Sadoch na presidência do IAPB; as lideranças bancárias; comentários sobre a LOPS; a unificação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs); comentários sobre o Hospital dos Bancários antes e depois da unificação; críticas ao processo de unificação.

Fita 3
A tuberculose entre os bancários; o Sanatório Cardoso Fontes e o ambulatório do IAPB na Avenida 13 de Maio; posição dos bancários frente à unificação da Previdência social; comentários sobre o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI); críticas à assistência patronal do IAPI; comentário sobre o convênio do IAPB com o Hospital do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM); crítica aos convênios do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) com instituições médicas privadas; comentários sobre os convênios com casas de saúde privadas; assistência médica previdenciária na Espanha; comentários sobre a crise da Previdência Social; o Congresso de Bancários, em 1954, e as principais teses defendidas.

2ª Sessão: 29 de julho
Fita 3 (continuação)
As funções de um delegado regional do IAPB; o regime presidencialista na gestão da Previdência Social; o papel do Conselho Fiscal no IAPB; o processo de escolha do presidente e dos delegados regionais do IAPB; a estrutura interna do IAPB após a LOPS; comentários sobre a direção colegiada; os motivos para o atraso do pagamento da Previdência Social por parte das empresas e do governo; as pressões do IAPB junto ao governo para o pagamento da dívida; a política de aplicação de reservas do IAPB.

Fita 4
A política de aplicação de reservas do IAPB; a utilização dos recursos da Previdência social pelo Governo Federal; comentário sobre a direção colegiada; comentários sobre os projetos de retorno à gestão colegiada na Previdência social; o projeto para o aposentado poder ser eleito para as diretorias dos sindicatos; a importância dos mais experientes dentro do movimento sindical; comentários sobre a direçào colegiada; influência do Sindicato dos Bancários no IAPB; o processo de luta pela LOPS; as questões que mais sensibilizaram os trabalhadores nas discussões sobre a LOPS; a utilização pessoal dos serviços médicos do IAPB; comentários sobre a incidência de tuberculose e de doenças nervosas entre os bancários; a tensão do trabalho em banco; relato da compra do Hospital dos Bancários (atual Hospital da Lagoa); comentários sobre as qualidades do Hospital dos Bancários; a intervenção no IAPB após o golpe de 1964; o processo de unificação da Previdência Social após 1964; o papel do Departamento Nacional de Previdência Social (DNPS); as relações entre o Ministério do Trabalho e o IAPB na década de 1950; referência a Dante Pellacani; comentário sobre a política habitacional do IAPB; os sindicatos bancários mais mobilizados; os líderes bancários que atuaram na luta pela LOPS; as relações entre o IAPB e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB); ausência de “partidarização” na vida sindical dos bancários; comentários sobre os convênios do Sindicato dos Bancários com a Previdência Social; os serviços médicos nos sindicatos bancários; a importância dos serviços assistenciais nos sindicatos de trabalhadores; referência ao Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS) e ao Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU); perfil da União Democrática Nacional (UDN) e de Carlos Lacerda; comentários sobre os movimentos grevistas que antecederam o golpe de 1964.

Fita 5
Comentários sobre os movimentos grevistas que antecederam o golpe de 1964; ausência de questões referentes à Previdência nas greves dos trabalhadores; atuação dos bancários em questões relativas à Previdência Social; origem da CPI; da Previdência Social e do Senado Federal; os depoimentos da CPI da Previdência Social; referência ao projeto de Roberto Campos sobre a privatização da Previdência Social; a participação na VIII Conferência Nacional de Saúde; posição contrária à transferência da assistência médica previdenciária para o Ministério da Saúde; as deficiências do Ministério da Saúde; a criação da Comissão de Reforma da Previdência Social; comentário sobre os tecnocratas; comentário sobre a liderança dos técnicos do IAPI no processo de unificação; os motivos para as fraudes na Previdência Social; defesa da posição dos bancários quanto à unificação; origem social dos bancários; a prisão em 1964; referência aos companheiros na prisão; a viabilidade da Previdência Social; a necessidade de punição dos responsáveis pelas fraudes.

Zoraide Castelo Branco

Entrevista realizada por Dilene Raimundo do Nascimento e Nataraj Trinta, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 10 de abril de 2006.

José Gomes Talarico

Entrevista realizada por Luiz Octávio Coimbra, Marcos Chor Maio e Nísia Verônica Trindade Lima, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 03, 12 de agosto, 04 e 16 de novembro de 1987.

Resenha biográfica:
José Gomes Talarico nasceu na cidade de São Paulo, em 1915. Descendente de imigrantes italianos e portugueses, seu pai era arquiteto e amigo do Presidente Washington Luis (1926-1930) e de várias personalidades do Partido Republicano Paulista (PRP).
Estudou no Ginásio Moura Santos e fez o curso de criminologia na Escola de Polícia do Instituto Paulistano.
Mais tarde, ingressou na Faculdade de Filosofia de São Bento, mas não chegou a completar o curso.
Em 1932, assumiu a direção administrativa do Centro Acadêmico Oswaldo Cruz, da Faculdade de Medicina de São Paulo, e foi secretário do grêmio universitário do PRP.
Partidário do governo provisório chefiado por Getúlio Vargas, trabalhou nesse período no gabinete do presidente do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM), Luis Aranha, e no gabinete do Ministro da Fazenda, Oswaldo Aranha.
Iniciou sua carreira jornalística ainda em 1933, como repórter do Correio Paulistano, tendo trabalhado na sucursal paulista do jornal carioca, A Noite, por dois anos. Foi um dos fundadores da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1937, sendo nomeado inspetor federal do ensino secundário no ano seguinte. Em 1939, foi eleito presidente da Confederação Brasileira de Esportes Universitários, exercendo na mesma época o cargo de secretário-geral da Federação Universitária Paulista de Desportos (FUPD).
Mudou para o Rio de Janeiro, em 1941, e passou a trabalhar na redação do jornal A Noite. Em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), participou das manifestações públicas – organizadas pela UNE e por outras entidades antifascistas – em favor da entrada do Brasil no conflito contra a Alemanha e Itália. Nesse mesmo ano, foi nomeado inspetor do trabalho, passando a desempenhar papel relevante na burocracia do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC).
Em 1944, participou da luta pela regulamentação da profissão de jornalista e ajudou a fundar o sindicato da categoria no Rio de Janeiro, sendo eleito seu representante junto à Federação Nacional dos Jornalistas, então criada. Foi presidente da comissão organizadora da federação e, em seguida, seu primeiro vice-presidente.
Em 1945, participou da fundação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Apoiou o Presidente Getúlio Vargas, sendo preso ao tentar organizar resistência quando de sua queda em outubro daquele ano. Em 1950, participou da campanha de Vargas às eleições presidenciais e, com a sua vitória, chefiou o Comitê de Imprensa do Ministério do Trabalho até 1964.
Em 1951, participou da delegação brasileira no I Congresso Ibero-Americano de Seguridade Social na Espanha, onde teve um estreito contato com a Previdência social espanhola, considerada na época uma das mais avançadas do mundo.
Em 1954, nos últimos meses do governo Vargas, presidiu a Comissão do Imposto Sindical, por designação do Ministro Hugo Faria. Em outubro do mesmo ano, candidatou-se a deputado federal pelo Distrito Federal, na legenda do PTB, obtendo uma suplência.
De novembro de 1955 a janeiro de 1956, presidiu a Comissão Técnica de Orientação Sindical, por designação do Ministro do Trabalho Nelson Omega. Logo depois, foi convocado para exercer o mandato na Câmara Federal, de setembro de 1956 a maio de 1957, tendo participado da Frente Parlamentar Nacionalista (FPN). No ano seguinte, Talarico voltou à Comissão Técnica de Orientação Sindical como substituto do presidente.
Em outubro de 1958, candidatou-se mais uma vez a deputado federal pelo Distrito Federal, na legenda do PTB, e obteve novamente uma suplência, exercendo o mandato de setembro a outubro de 1960. Ainda nesse ano, foi nomeado assessor subchefe do gabinete do Ministro do Trabalho e assessor-técnico do Vice-Presidente João Goulart, além de Presidente da Associação de Servidores do Ministério do Trabalho. De novembro de 1961 a fevereiro de 1962, voltou a exercer o mandato na Câmara, e foi eleito deputado estadual do então estado da Guanabara, na legenda do PTB, sendo empossado em fevereiro de 1963.
Com a vitória do movimento político-militar de 1964, teve seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos pelo Ato Institucional nº 1 (AI-1). Em 1966, após diversas prisões, colaborou na formação da Frente Ampla.
Anistiado em 1978, filiou-se ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) e foi reintegrado ao Ministério do Trabalho. Em 1982, foi eleito deputado estadual, cumprindo o mandato até 1986.

Sumário
1ª Sessão: 03 de agosto
Fita 1
Nascimento; origem familiar, lembranças da infância e da família; o ingresso no mercado de trabalho; as ligações políticas do pai; a participação no “quebra-quebra” na sede do PRP, na época da Revolução de 1930; atuação no movimento estudantil; a participação na Revolta Tenentista de 1924, em São Paulo; as sociedades beneficentes e de lazer em São Paulo; atividade esportiva; retrospectiva da atuação política até 1930; atuação da esquerda no movimento estudantil na década de 1930; o trabalho no Centro Acadêmico Oswaldo Cruz da Faculdade de Medicina em São Paulo.

Fita 2
As conquistas estudantis no primeiro governo de Getúlio Vargas; a campanha contra sífilis, em 1933; o primeiro encontro com Getúlio Vargas, em 1933; comentários sobre a Revolução de 1932; o ingresso no PRP; o apoio à candidatura de José Américo, em 1937; atuação na união cultural Brasil-Estados Unidos contra o nazi-fascismo; referência ao integralismo; origem da UNE; atuação do movimento estudantil contra o nazi-fascismo; análise do Estado Novo; as funções exercidas no Ministério do Trabalho; o emprego no Ministério da Fazenda e no Ministério da Educação; comentários sobre o caso de Olga Benário Prestes; atuação de Oswaldo Aranha no Ministério das Relações Exteriores.

2ª Sessão: 12 de agosto
Fita 2
A função de inspetor do trabalho; a participação de dirigentes sindicais na Previdência Social; comentários sobre o “peleguismo”; o trabalho na Comissão Técnica de Orientação Sindical; o controle do Estado sobre os sindicatos; o contato com sindicatos e Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs); comentário sobre o projeto do Instituto de Serviços Sociais do Brasil (ISSB); referência aos conjuntos habitacionais construídos pelos IAPs; as manifestações do 1º de maio; a participação na Comissão do Imposto Sindical, em 1953.

Fita 4
Comentários sobre a organização sindical no Brasil; ligações com alguns políticos; a queda de Getúlio Vargas e o movimento queremista; a importância do Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS); comentários sobre a assistência médica na Previdência Social; referência ao Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU); origem do PTB; as diferenças entre o PTB e o Partido Comunista Brasileiro (PCB); as atividades profissionais durante o governo Dutra; o Ministério do Trabalho no Estado Novo e no governo Dutra; a Previdência Social no governo Dutra; o jornalismo nos anos 1940 e 1950; referência à origem do PTB; o clientelismo político nos sindicatos e IAPs; o apoio do PTB à candidatura Dutra; trajetória profissional.

Fita 5
Referência à vida familiar.

3ª Sessão: 04 de novembro
Fita 5 (continuação)
A participação no I Congresso Ibero-Americano de Seguridade na Espanha, em 1951; o contato com o General Franco; a indicação para participar do Congresso Ibero-Americano; resistência à unificação da Previdência Social; comentários sobre a Previdência Social espanhola; referência ao I Congresso dos Trabalhadores da Previdência social, em 1953; comentários sobre a unificação da Previdência Social; a situação política que culminou no suicídio de Getúlio Vargas; histórico da Previdência Social; o trabalho como jornalista; os conflitos entre o Partido Social Democrático (PSD) e o PTB no governo Kubitschek; a eleição para deputado federal pelo PTB.

Fita 6
Bases eleitorais e atuação parlamentar; os contatos com lideranças sindicais; atuação junto aos moradores de favelas; os convênios da Previdência Social com hospitais privados a partir do governo Juscelino Kubitschek; comparação entre o governo Dutra e o governo Kubitschek; os conflitos entre Juscelino Kubitschek e João Goulart; comentários sobre a Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS); avaliação da direção colegiada na gestão dos órgãos da Previdência Social; críticas à unificação da Previdência Social e a necessidade de se retornar à direção colegiada; visão da Previdência Social como seguro social.

4ª Sessão: 16 de novembro
Fita 6 (continuação)
Comentário sobre a LOPS; críticas à Previdência Social a partir dos governos militares; a Previdência Social como seguro social; a manipulação dos recursos da Previdência pela União; comentários sobre a direção colegiada nas instituições previdenciárias; referência a questão de Previdência Social discutidas em congresso sindical durante o governo Dutra.

Fita 7
Os descaminhos na Previdência Social: habitação e assistência médica; as discordâncias do PTB com o governo Kubitschek; as diferenças entre os governos autoritários de Getúlio Vargas e os militares pós-1964; avaliação do processo de unificação da Previdência Social; comentários sobre a assistência data aos idosos; a Previdência social como seguro social; a participação na campanha presidencial do Marechal Lott.

Fita 8
A participação na campanha presidencial do Marechal Lott; a trajetória política de João Goulart; atuação política após o golpe de 1964; trajetória política até a década de 1980.

Rita de Cássia Barradas

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCM/Santa Casa), na cidade de São Paulo/SP, no dia 16 de agosto de 2018.

Gerson de Oliveira Penna

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, na Escola Nacional de Saúde Pública/ENSP, da Fiocruz, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 24 de março de 2004.

Waldir Alves Balduino

Entrevista realizada por Dilene Raimundo do Nascimento, em Cuiabá (MT), no dia 13 de abril de 2006.

João Baptista Risi Junior

Entrevista realizada por Dilene Nascimento, Anna Beatriz Almeida e Eduardo Maranhão no dia 21 de novembro de 2000, no Rio de Janeiro (RJ).

Masao Goto

Entrevista realizada por Nara Azevedo de Brito e Wanda Hamilton, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 02 de setembro de 1986.
Sumário
Fitas 1 a 4
Comentários sobre o curso da faculdade de medicina; o concurso para biologista extranumerário de Manguinhos em 1944; a linha de trabalho desenvolvida em Manguinhos na seção de micologia; a interrupção das pesquisas após o golpe de 1964; a posição do IOC em relação às outras instituições de pesquisa do país; a prioridade dada à pesquisa aplicada em detrimento da pesquisa básica; a transformação do IOC em fundação em 1970 e a implantação do regime celetista; a influência da política eleitoral na produção de vacinas; comentários sobre a administração de Rocha Lagoa; o impacto causado pela notícia da cassação; o papel de Rocha Lagoa como ministro da Saúde na cassação de pesquisadores do IOC; a utilização do telegrama enviado por cientistas a Luiz Carlos Prestes em 1946, como prova incriminatória nos inquéritos administrativo e policial pós-1964; o Inquérito Policial-Militar (IPM) no IOC; os entendimentos de Rocha Lagoa com o Centro de Informações da Marinha (CENIMAR); a indicação de Olympio da Fonseca para presidir o inquérito administrativo no IOC; a posição política dos cientistas; a Escola Nacional de Veterinária; o estágio de Sebastião de Oliveira na seção de entomologia do IOC em 1939; o seu trabalho no Serviço de Malária da Baixada Fluminense e no Serviço de Controle de Malária do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) em Minas Gerais em 1942; a participação de Sebastião de Oliveira na construção do primeiro hospital de Governador Valadares (MG); o seu trabalho com inseticidas na Geigy do Brasil S.A. em 1944 e na linha de classificação de insetos no IOC antes do golpe de 1964; a sua atuação na área de entomologia após 1964; o curso de química na Universidade do Distrito Federal (UDF); o concurso do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP) para biologista do IOC e o trabalho de Moacyr Vaz de Andrade como químico analista; o contato de Moacyr Vaz de Andrade com Gilberto Villela e o seu trabalho na Divisão de Bioquímica e na seção de micologia; o projeto desenvolvido por Moacyr Vaz de Andrade e Arêa Leão sobre metabolismo de fungos em 1964; a interrupção de suas pesquisas após a cassação; as consequências do golpe de 1964 em Manguinhos; a administração de Rocha Lagoa no IOC e sua relação com a comunidade científica; a influência da Igreja e da Escola Superior de Guerra (ESG) na indicação de Rocha Lagoa para a direção do IOC; comentários sobre o projeto de criação de um ministério da ciência; as motivações de caráter pessoal como causa das perseguições políticas no IOC; a importância da participação dos cientistas na definição da política científica do país; as áreas de pesquisa privilegiadas na gestão Rocha Lagoa; observações sobre a conjuntura política do IOC pós-1964; o perfil profissional de Walter Oswaldo Cruz; a situação financeira de Moacyr Vaz de Andrade e as perspectivas de trabalho após a cassação; as consequências das cassações no desenvolvimento da ciência brasileira; a “feijoada e o vatapá subversivos” no IOC; as atuais perspectivas de trabalho na FIOCRUZ.
Nota: Entrevista temática sobre o episódio denominado “Massacre de Manguinhos”, que contou com a participação dos pesquisadores Sebastião de Oliveira e Moacyr Vaz de Andrade.

Gerson Fernando Mendes Pereira

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Mariana Santos Damasco, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 14 de maio de 2003.

Ivanildo Franzosi

Entrevista realizada por Anna Beatriz Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel no dia 11 de dezembro de 2001, no Rio de Janeiro (RJ).

Zilton de Araújo Andrade

Entrevista realizada por Simone Kropf e Wanda Hamilton, nos dias 12 e 14 de abril de 2000.

Sumário

Fita 1
Referência ao local e ano de nascimento; comentário sobre a sua adaptação nas escolas e a influência de sua professora Áurea Bittencourt em seus estudos; os estudos na Escola Rio Branco; o perfil profissional dos pais; as atividades econômicas desenvolvidas em sua cidade; os estudos em regime de internato no Ginásio Ipiranga em Salvador; descrição sobre o regime de internato do Ginásio Ipiranga; o perfil da professora Áurea Bittencourt e sua influência na escolha de sua escola; breve referência ao perfil acadêmico de seus irmãos; a vontade inicial de seguir a vocação de odontologia; o incentivo dos pais para que seguisse a carreira de medicina; referência às dificuldades financeiras que sua família possuía; a profissão do avô paterno; a crise de1929 e a decadência da fazenda de seu avô paterno; a profissão de seu avô materno; a origem da família materna e paterna; a decisão em fazer medicina; o concurso para o laboratório da Fundação Gonçalo Moniz, ainda como estudante; breve histórico sobre a criação da Fundação Gonçalo Moniz; o quadro de professores da Fundação Gonçalo Moniz; o contato com o laboratório e o despertar da vocação em pesquisas médicas; referência aos especialistas que deram curso de anatomia patológica na Fundação Gonçalo Moniz; a questão da autópsia nos hospitais em Salvador; o treinamento em anatomia patológica; o primeiro trabalho publicado na revista O Hospital em colaboração com Samuel Pessoa; o trabalho no Instituto de Saúde Pública; os professores do curso de anatomia patológica, organizado por Otávio Mangabeira Filho; a clientela do curso de anatomia patológica; breve histórico sobre a criação da Fundação Gonçalo Moniz; o estágio na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; os estudos com o professor Mário Rubens Montenegro na Universidade de São Paulo; considerações sobre a Faculdade de Medicina da Bahia; a estrutura do Hospital Universitário na Bahia; referência à área de medicina tropical dentro da Faculdade; o interesse pela área de Medicina Tropical a partir da entrada do professor Aluízio Prata na Faculdade; a ida para a Faculdade de Medicina da universidade de Toulaine; considerações sobre o trabalho desenvolvido como bolsista da Fundação Rockefeller; os motivos por que foi levado a estudar doença de Chagas; descrição sobre sua bolsa da Fundação Rockefeller; breve histórico sobre a Fundação Rockefeller; as experiências adquiridas no período em que esteve fazendo o curso nos EUA; o desejo em tornar-se especialista na área de patologia; considerações sobre o seu primeiro contato com a Drª Sônia Andrade; referência à crise que o Centro de Pesquisas enfrentou em 1955.

Fita 2
Considerações sobre a “crise” na fundação Gonçalo Moniz; seu primeiro trabalho sobre doença de Chagas publicado no Boletim da Fundação Gonçalo Moniz; o convite para trabalhar no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a importância do trabalho de Francisco Laranja; o acesso à literatura sobre doença de Chagas; a publicação do trabalho “Patologia em doença de Chagas”; os trabalhos desenvolvidos em colaboração com a Dr. Sônia Andrade; a especialização da Dr. Sônia Andrade em tripanossomíase; as teorias do professor Köberle sobre doença de Chagas e a polêmica em trono da questão das toxinas; referência ao trabalho desenvolvido pela Dr. Sônia Andrade; as contestações sobre as teorias do professor Köberle; o trabalho no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a ida para Ribeirão Preto; os problemas de Otávio Mangabeira Filho para montar o Instituto de Pesquisas; a saída de Otávio Mangabeira Filho do Instituto de Saúde Pública; a volta de Ribeirão Preto e o convite de Edgar Santos para que voltasse a trabalhar no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a tese de doutorado desenvolvida em Ribeirão Preto; a decisão de fazer o curso livre de docência em patologia; descrição das atividades que realizou como professor de patologia; o apoio da Fundação Rockefeller e da Fundação Kellogg’s na residência médica do Hospital Universitário; a trajetória profissional como professor na Faculdade de Medicina da Bahia; o perfil profissional do Dr. Coelho dos Santos; considerações acerca do curso de patologia que ministrava aos alunos da Faculdade de Medicina da Bahia; referências pessoais ao exercício de sua carreira profissional como professor livre docente; referência ao “monopólio” que o professor Coelho dos Santos mantinha sob a cadeira de patologia; o perfil profissional do Dr. Edgar Santos; os profissionais do Hospital Universitário da Bahia; o convite para assumir como chefe o serviço de anatomia patológica do Hospital Universitário; as mudanças introduzidas no serviço de anatomia patológica do Hospital Universitário após a sua chegada dos EUA; referência às sessões de anatomia que ocorriam no hospital; breve referência às suas atividades como patologista do Hospital Universitário e como professor livre docente; considerações sobre seu trabalho em tempo integral e sua dedicação exclusiva; o apoio da Fundação Kellogg’s ao hospital das Clínicas no que se referia ao pagamento do salário dos professores; o interesse da Fundação Kellogg’s no Hospital das Clínicas; a ascensão da área de patologia nos EUA a partir da década de 50.

Fita 3
Considerações acerca do apoio da Fundação Kellogg’s ao Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Bahia; a resistência de alguns profissionais em realizar suas atividades no regime de dedicação exclusiva e tempo integral; o prestígio de sua equipe de trabalho que possuía dedicação exclusiva e tempo integral; a complementação dada pelo CNPq aos professores que se dedicavam em tempo integral; a importância da dedicação exclusiva na vida de um pesquisador; as greves realizadas pelos alunos e sua volta à chefia do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário em 1964; ausência de militância política; considerações sobre suas concepções acerca dos problemas sociais que eram levantados em suas aulas de patologia; a reforma do ensino universitário em 1968 e a situação dos departamentos na Faculdade de Medicina da Bahia; a situação do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina após a reforma do ensino universitário; o seu inconformismo com a ausência de um Departamento de Patologia na faculdade de medicina e seu empenho para a criação do departamento; Considerações sobre a criação do Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal, em 1972; referência à sua admissão como professor titular da cadeira de patologia e a estruturação do curso de patologia da faculdade de medicina; considerações sobre suas pesquisas em doença de Chagas; as mudanças que introduziu na cadeira de patologia no período em que assumiu a cadeira como professor titular; referência à qualidade do curso de patologia da Faculdade de Medicina da Bahia; a situação da Faculdade de Medicina da Bahia após a reforma do ensino universitário; breve comentário sobre sua aposentadoria; a participação como membro do Conselho Técnico Científico da Fundação Oswaldo Cruz; considerações sobre o Plano Nacional de Pós-graduação e sua introdução na Faculdade de Medicina da Bahia; a implantação do curso de mestrado na Faculdade de Medicina; o perfil dos estudantes que entravam para o curso de mestrado; a demanda de serviços da área de patologia; referência ao primeiro grupo de alunos que fizeram o doutorado em patologia humana no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a transferência dos profissionais de patologia da Faculdade de Medicina para o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; os rumores em trono dos problemas enfrentados pela Fundação Gonçalo Momiz e pelo Instituto de Saúde Pública da Bahia; os motivos que o levaram a trabalhar em Ribeirão Preto; a saída de Otávio Mangabeira Filho do Instituto de Saúde Pública; breve histórico sobre a criação do Instituto de Saúde Pública da Bahia; a interferência de Antônio Carlos Magalhães na manutenção do terreno da Fundação Gonçalo Moniz; breve histórico sobre a criação do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a administração de Vinícios da Fonseca como presidente da Fiocruz; a cooperação tripartite pela qual foi criado o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a transferência do curso de pós-graduação da Faculdade de Medicina da Bahia para o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a rotina de trabalho do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a estruturação dos departamentos e laboratórios do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz no período de 1981 a 1990.

Fita 4
Os laboratórios iniciais que foram criados no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; referência às divergências relacionadas ao Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz e o Dr. Morel; a eleição do Moyses Sadigursky como diretor do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; as dificuldades enfrentadas pelo Centro de Pesquisas no período em que Sérgio Arouca foi presidente da Fiocruz; a criação do Laboratório Avançado de Saúde Pública (LASP); a decepção pessoal com a criação do LASP; a ida para o NHI nos EUA; a anexação do LASP ao Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; considerações sobre suas decepções com o Dr. Bernardo Galvão; os motivos pelos quais deixa a direção do Centro de Pesquisas; perfil profissional do Dr. Mitermayer; a participação no Programa Integrado de Doenças Endêmica (PIDE); breve histórico sobre a criação do PIDE; a participação no julgamento dos relatórios de pesquisa enviados ao PIDE; considerações sobre a política e os resultados do PIDE; a estruturação do TDR; os fatores fundamentais do sucesso do PIDE; a autonomia dos cientistas dentro do PIDE; a relação entre ciência e política no período do governo militar; considerações sobre o julgamento de projetos pelo CNPq; referência à sua participação no PIDE; os integrantes do comitê do PIDE na época em que participou do programa; considerações sobre sua participação no TDR e a divulgação de suas pesquisas sobre tripanossomíase; a ida para Nova Iorque em 1961 para treinar sua técnica de imunofluorescência; a doença de Chagas como conhecimento produzido na América Latina; a participação na reunião do “Planning” do TDR; referência às suas atividades desenvolvidas no TDR; considerações sobre a pesquisa de tratamento experimental desenvolvida por sua equipe de trabalho; síntese da contribuição de suas pesquisassem doença de Chagas e esquistossomose; o despertar de seu interesse em pesquisas sobre doença de Chagas; o modelo experimental para o estudo da cardiopatia Chagásica; breve referência ao desenvolvimento de seu trabalho em colaboração com a Dra Sônia Andrade e o Dr. Moyses Sadigursky; considerações sobre o desenvolvimento de seu trabalho a partir de 1997.

Fita 5
Referência sobre os estudos atuais sobre a reversibilidade da fibrose crônica; o atual trabalho desenvolvido pelos mestrandos do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz sobre fibrose hepática a partir de 1993; as linhas de pesquisa do Laboratório de Patologia Experimental do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz; o trabalho desenvolvido pela Dra Sônia Andrade e a colaboração estabelecida entre o Laboratório de Patologia Experimental.

Nelson Soares Marques

Entrevista realizada por Gleide Guimarães, Fábio Souza e Renato Gama-Rosa, no Rio de Janeiro, nos dias 07 e 14 de dezembro de 2004.

Vera Maria Ribeiro Vinhaes

Entrevista realizada por Alex Varela e Dilene Raimundo do Nascimento, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 27 de abril de 2006.

Pedro Miguel dos Santos Neto

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Silvia Santos, no Instituto Aggeu Magalhães, em Recife/PE, no dia 18 de junho de 2019.

Mário Vianna Dias

Entrevista realizada por Nara Azevedo Brito, Rose Ingrid Goldschmidt e Wanda Hamilton, na Academia Brasileira de Ciências (RJ), nos dias 08, 15, 21 e 29 de maio, 06, 12, 19 e 25 de junho, 02 e 09 de julho de 1987.
Sumário
Fita 1 a Fita 3

Origem familiar; a infância em Petrópolis; formação escolar e educação familiar; as concepções de religiosidade e morte; o prematuro interesse pela ciência; crítica aos métodos educacionais de sua época; a iniciação intelectual; os primeiros contatos com o IOC e a morte de Oswaldo Cruz; o índice de sífilis na cidade do Rio de Janeiro no início do século XX; o status social do cientista brasileiro na primeira metade do século.

Fita 3 – Lado B a Fita 6

O ingresso na Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro o curso médico e suas disciplinas; impressões sobre a Revolução de 30; os professores e métodos de ensino do curso de medicina; o ingresso em Manguinhos e o trabalho com Miguel Osório de Almeida; o prestígio do laboratório de fisiologia dos irmãos Osório de Almeida no meio acadêmico; as características do Curso de Aplicação do IIOC; a experiência profissional no setor de psiquiatria da Santa Casa de Misericórdia; o desenvolvimento da terapêutica no início do século XX; a formação acadêmica dos irmãos Osório de Almeida; história do desenvolvimento fisiologia no cenário cientifico brasileiro; a escola naturalista de Adolpho Lutz.

Fita 7 a Fita 10 – Lado A

O trabalho na Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste na década de 30; perfil profissional de Arthur Neiva; Rodolfo Von Ihering e o desenvolvimento da piscicultura no Brasil ; Barros Barreto e a criação da Divisão de Higiene do IOC; o papel do IOC nas políticas de saúde pública e na institucionalização da pesquisa biomédica; o desenvolvimento da pesquisa científica com a fundação da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade do Distrito Federal (UDF); o conflito científico entre Arthur Moses e Oswaldo Cruz; a relação de Cardoso Fontes com o Ministro Gustavo Capanema; a vulnerabilidade política do IOC após a morte de Carlos Chagas; o abandono das pesquisas de ponta após a morte de Oswaldo Cruz e a permanência do IOC nos moldes das instituições científicas do século XIX; o desenvolvimento científico do IOC; a vulnerabilidade político do IOC durante a ditadura militar; a desvalorização da ciência pura na sociedade brasileira, os institutos de pesquisa e a criação das universidades; os objetivos principais da gestão Olympio da Fonseca; o caráter personalizado e centralizador das direções do IOC.

Fita 10 – Lado B a Fita 13

A equipe da Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste e a rotina de trabalho em Campina Grande (PB); as atividades profissionais desenvolvidas no seu Museu Goeldi; o impacto causado pela descoberta da fauna e flora amazônica; o trabalho da translação de espécies de peixe; a pesquisa de campo no interior do Nordeste; comentários sobre Lampião; a queda qualitativa das pesquisas da comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste após 1937; a importância do mecenato de Guilherme Guinle para as atividades científicas no Brasil; o retorno ao Rio de Janeiro, em 1937 e a conclusão do curso de medicina; o trabalho desenvolvido por Aity Moussatché na Fundação Rockefeller; a tentativa de transformar Manguinhos em campas universitário e a conjuntura política durante a ditadura Vargas; impressões sobre os movimentos comunistas e integralistas nos anos 30; a guerra civil espanhola e o totalitarismo europeu.

Fita 14 a Fita 17 – Lado A

A contratação pelo IOC em 1938; as aulas de higiene ministradas pelo professor Arfando Peixoto; o perfil da psiquiatria brasileira em mediados do século XX; a influência do Instituto Pasteur na formação dos cientistas brasileiros no início do século; as influências francesa e alemã no desenvolvimento científico brasileiro; o caráter prático das pesquisa realizadas pela Fundação Rockefeller no Brasil; a relação entre ciência e saúde pública no IOC; a formação técnica dos sanitaristas brasileiros até meados do século XX; a importância da atividade prática na formação médica; o perfil profissional de Evandro Chagas, o conflito entre a Faculdade Nacional de Medicina e o IOC; a posição da Academia Nacional de Medicina diante da descoberta do Trypanossoma cruzi por Carlos Chagas; comentários sobre o antigo processo de doutoramento na área médica; a experiência profissional na área de parasitologia como aluno de Olympio da Fonseca; o concurso para biologista promovido pelo DASP para integrar o quadro do IOC; o desprestígio da seção de fisiologia em Manguinhos até os anos 30; a organização da Divisão de Fisiologia do IOC; observações sobre as vantagens e desvantagens do vínculo administrativo entre instituições de pesquisa e universidades no Brasil; as deficiências no Curso de Aplicação do IOC na área de fisiologia; comparação entre o desenvolvimento científico do Rio de Janeiro e de São Paulo; a baixa qualidade dos profissionais recrutados pelo IOC durante algumas administrações; o caráter centralizador das direções do IOC.

Fita 17 – Lado B e Fita 18

O impulso dado por Miguel Osório de Almeida e Thales Martins à fisiologia no IOC; a equipe de Miguel Osório de Almeida na seção de fisiologia; a relação com Antônio Augusto Xavier; o perfil profissional de Thales Martins; a relação de Thales Martins com os colegas de trabalho; as pesquisas desenvolvidas por Fernando Ubatuba e Thales Martins em endocrinologia; a competência profissional da equipe de Thales Margins; a necessidade de independência na escolha das linhas de pesquisa, pesquisas e o ambiente de trabalho no laboratório de Miguel Osório, perfil científico de Carlos Chagas Filho e o Instituto de biofísica.

Fita 19 a Fita 21

Os pesquisadores estrangeiros visitantes do laboratório de fisiologia; Miguel Osório de Almeida a criação do Instituto Franco-Brasileiro de Alta Cultura; a influência estrangeira na ciência brasileira; a formação francesa de Miguel Osório de Almeida o trabalho desenvolvido em neurologia; a influência americana na fisiologia brasileira; os primeiros contatos com o acervo bibliográfico do IOC; perfil da família Osório de Almeida; o interesse de Miguel Osório de Almeida pelo movimento cultural de sua época; o perfil ideológico dos irmãos Osório de Almeida e o envolvimento com a Associação Brasileira de Ensinos.

Fita 22 a Fita 24

O impacto da Segunda Guerra Mundial no Rio de Janeiro; a produção científica durante a Segunda Guerra Mundial e a sua utilização para fins bélicos; o impacto causado pela explosão da bomba atômica e a evolução tecnológica no período pós-guerra; a tentativa de Olympio da Fonseca em equipar tecnicamente o IOC; a baixa qualidade dos pesquisadores contratados pelo IOC nos anos 50 e 60; a avaliação da reforma dos cursos do IOC realizada por Olympio da Fonseca; o trabalho em nutrição desenvolvido por Moura Campos no IOC; o desenvolvimento da fisiologia em São Paulo nas décadas de 40 e 50; o trabalho desenvolvido por Paulo Galvão em fisiologia no Instituto Biológico de São Paulo; a importância da Sociedade de Fisiologia e dos pesquisadores mineiros; comparação entre o desenvolvimento tecnológico do IOC e das demais instituições de pesquisa do país; os métodos de trabalho utilizados por Miguel Osório de Almeida e a orientação para o desenvolvimento de pesquisas em áreas diversificadas.

Fita 24 a Fita 26

As divergências entre o Ministro Clemente Mariani e o diretor do IOC Henrique Aragão; a participação de Olympio da Fonseca no pleito acadêmico Potsch-Mello Leitão; as reivindicações pela criação de um conselho consultivo do IOC; a gestão Francisco Laranja; a relação pessoal e profissional de Olympio da Fonseca com os pesquisadores do IOC; crítica à gestão Antônio Augusto Xavier; a luta do Herman Lent e Haity Moussatché pelo intercâmbio entre o IOC e as universidades; a influência negativa da política na escolha da direção do IOC; a fragilidade política e científica do Ministério da Saúde; as gestões Tito Cavalcanti e Amilcar Vianna Martins; a criação do CNPq em 1951 e os benefícios obtidos pelo IOC; o militarismo na América Latina e o caráter corporativo dos militares; a importância da participação dos pesquisadores nos rumos da política científica; a ciência e como instrumento de poder e seu papel na política; a marginalização da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) na política nuclear durante o governo Geisel; o trabalho desenvolvido no National Instituto for Medical Reasearch em Londres com Lindon Brown; o trabalho com Francisco Gomes e a importância da colaboração dos auxiliares para o desenvolvimento da pesquisa no IOC; perfil de Joaquim Venâncio; o perfil profissional dos bibliotecários Mário Araújo Filho e Emília de Bustamante; a qualidade do acervo bibliográfico de Manguinhos.

Fita 27 a Fita 30

Impressões sobre o governo João Goulart; a gestão Joaquim Travassos; a tentativa de implantação da pesquisa aplicada no IOC durante o governo Goulart e a reação dos pesquisadores; perfil de Nicanor Botafogo; crítica ao baixo investimento da União do IOC; o trabalho em microbiologia desenvolvido por Genésio Pacheco; a baixa credibilidade científica de José Guilherme Lacorte; o cenário político no início dos anos 60; o descrédito político de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek em Manguinhos; o golpe militar em 1964 e a repercussão em Manguinhos; a perseguição de Olympio da Fonseca e Herman Lent; a perseguição de Rocha Lagoa a Walter Oswaldo Cruz; a divisão ideológica da comunidade científica brasileira; prisão do filho de Herman Lent; as motivações de caráter pessoal como causa das perseguições políticas no IOC; a personalidade de Rocha Lagoa; o convite para a direção do Instituto Biomédico da UFF; as cassações dos pesquisadores; as consequências para o IOC; as ligações pessoais de Rocha Lagoa com os militares; avaliação das pesquisas em fisiologia realizadas na UFF; o desejo de retornar a Manguinhos; a situação atual das instituições de pesquisa no país; comentários sobre a gestão Sérgio Arouca na Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Fitas 27 a 30.

José de Segadas Vianna

Entrevista realizada por Marcos Chor Maio e Nilson Moraes, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 15 de janeiro de 1987.

Resenha biográfica:
José de Segadas Vianna nasceu no Rio de Janeiro, a 1º de julho de 1906, filho de João Vieira de Segadas Vianna e Violeta Brandão de Segadas Vianna. Casado com Isolina Becker de Segadas Vianna, tem três filhos.
Depois de realizar os estudos básicos no Colégio Paula Freitas, ingressou na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, bacharelando-se em ciências jurídicas e sociais, em 1929. Atuou, em seguida, como promotor público na comarca de Monte Carmelo (MG). Em 1930, aderiu à Aliança Liberal (AL), coligação oposicionista que patrocinou a candidatura de Getúlio Vargas à Presidência da República e o levante armado de 3 de outubro. Em 1932, manifestou apoio à Revolução Constitucionalista de São Paulo, mas depois voltou a apoiar o governo Vargas.
Retornando ao Rio de Janeiro, ingressou no jornalismo como secretário do Diário da Noite e do O Jornal, que pertenciam à cadeira dos Diários Associados. Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, foi enviado pelos Diários Associados a Roma, onde permaneceu durante 10 dias. Neste mesmo ano, assumiu o cargo de Procurador da Justiça do Trabalho, atuando no setor de Previdência Social.
Em 1942, após ser nomeado assistente-técnico do Ministro do Trabalho, Alexandre Marcondes Filho, tornou-se diretor-geral do Departamento Nacional do Trabalho (DNT). Em 1943, passou a chefiar a Divisão de Organização e Assistência Sindical, além de participar com Dorval de Lacerda e Arnaldo Lopes Sussekind, da elaboração da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)>
Nos anos seguintes, presidiu a Comissão de Enquadramento Sindical e a Comissão Técnica de Orientação Sindical, e também integrou a Comissão do Imposto Sindical, Comissão Permanente de Direito Social e a Seção de Segurança Nacional do Ministério do Trabalho.
Ainda no Estado Novo, foi um dos fundadores do Centro Trabalhista de Estudos Políticos e Sociais que, após a redemocratização de 1945, teve destacado papel na articulação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Em agosto de 1945, assumiu a presidência do diretório do PTB, no Distrito Federal, e em setembro foi eleito secretário-geral da primeira Comissão Executiva do partido. Nas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, elegeu-se deputado pelo Ditrito Federal, tornando-se líder da bancada carioca e vice-líder da bancada nacional do PTB. Com a transformação da Constituinte em Congresso Ordinário, te3ve seu mandato estendido até 1951.
Assumiu em seguida o Ministério do Trabalho, enfrentando dois anos depois expressivos movimentos de trabalhadores, como a greve dos 300 mil e a greve dos marítimos no Rio de Janeiro, Santos e Belém. Tentando utilizar-se de um decreto promulgado durante a Segunda Guerra Mundial, através do qual a Marinha Mercante poderia ser convocada como reserva da Marinha de Guerra, provocou a oposição aberta do então presidente nacional do PTB, João Goulart, que terminou por substituí-lo no ministério.
Em 1954, concorreu novamente pela legenda do PTB à Cãmara dos Deputados do Distrito Federal, alcançando a primeira suplência.
Em 1961, após a renúncia de Jânio Quadros, assumiu interinamente a chefia do Ministério do Trabalho, cargo que ocupou até a posse de João Goulart. Pouco depois, participou do governo Carlos Lacerda no então estado da guanabara, tendo ocupado os cargos de secretário do interior e segurança, e chefe de polícia.
Como especialista em direito do trabalho, foi consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), tendo elaborado os projetos do Código de Trabalho da República Dominicana do Panamá. Integrou as delegações brasileiras que participaram da Conferência de Seguro Sociel a em Viena e Madri, das duas Conferências Internacionais de Serviço Social em Porto rico e Tóquio, da Conferência dos Chanceleres em Washington, da X Assembleia da Previdência Social em Viena, e do Congresso Sindical Mundial em Milão.
Lecionou direito do trabalho e direito social na Faculdade Cândido Mendes e na Pontifícia Universidade Católica (PUC). Com diversas obras publicadas, especialmente sobre direito do trabalho, dedica-se atualmente às atividades no setor jurídico da Santa Casa da Misericórdia e à publicação de novos livros.

Sumário
Fita 1
O convite para assumir o DNT na gestão do Ministro Marcondes Filho; o trabalho como procurador da Justiça do Trabalho, responsável pelo setor de Previdência; o incidente entre Getúlio Vargas e João Carlos Vital face à nomeação de Hélio Beltrão para a chefia de gabinete do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI); a responsabilidade de Getúlio Vargas em sua nomeação como procurador da Justiça do Trabalho; os motivos do interesse pela Previdência social; um exemplo da concepção de Getúlio Vargas sobre a forma de lidar com movimentos grevistas; as diferenças entre os ministros Waldemar Falcão e Marcondes Filho; a situação financeira das Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs) e a necessidade de ampliação da cobertura previdenciária; referência aos recursos encaminhados à Justiça do Trabalho relativos à aposentadorias e pensões; comentários sobre Moacyr Velloso Cardoso de Oliveira; o papel dos sindicalistas “pelegos” no governo Getúlio Vargas; posicionamento sobre greves; autonomia dos técnicos do DNT na gestão do Ministro Marcondes Filho; visão social de Getúlio Vargas; ausência de condições para a extensão da Previdência ao trabalhador rural; comentários sobre Assis Chateaubriand; a paixão pelo jornalismo; os principais técnicos do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC) na gestão de Marcondes Filho; o Serviço de Recreação Operária; os objetivos da Comissão Técnica de Orientação Sindical; comentário sobre Luiz Augusto Rego Monteiro; resistência à proposta de maior liberdade sindical e de inclusão da segurança do trabalho na CLT; a proposta de criação de um partido trabalhista semelhante ao partido trabalhista da Inglaterra; os centros trabalhistas como embriões do PTB; referência ao Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS); referência ao Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU); posicionamento sobre a candidatura de Eurico Gaspar Dutra à Presidência da República.

Fita 2
O interesse pelo direito coletivo do trabalho; o objetivo político da Comissão do Bem-Estar Social; concepção sobre seguridade social; o processo de nomeação para o MTIC; comentário sobre a volta de Getúlio Vargas ao governo; o tratamento às greves em sua gestão no MTIC; os motivos da demissão do cargo; referência à falta de recursos financeiros no MTIC; a intervenção no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transportes e Cargas (IAPETC); o processo de escolha dos presidentes dos institutos de Previdência; a decisão de não mais se candidatar ao Legislativo; a participação na OIT; as divergências regionais no PTB; as dificuldades para obtenção do registro do PTB; referência a lideranças sindicais expressivas durante a sua gestão no MTIC; as diferenças entre os institutos quanto a organização e atendimento aos segurados; o trabalho na comissão que elaborou a CLT; comentários sobre a Assembleia Nacional Constituinte eleita em 1986; definição ideológica; comentários sobre o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e a liderança de Leonel Brizola; a rotina de trabalho e o gosto por escrever.

Zigman Brener

Entrevista realizada por Nara Azevedo e Luiz Otávio Ferreira, em Belo Horizonte (MG). nos dias 09 e 10 de maio de 1995.

Germano Traple

Entrevista realizada por Maria Eugênia Noviski Gallo, em Curitiba (PR), no dia 15 de novembro de 2001.

José Fuks

Entrevista realizada por Luiz Octávio Coimbra, Marcos Chor Maio e Nilson Moraes, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 10, 23 e 28 de setembro.

Resenha biográfca:
José Fuks nasceu no Rio de Janeiro, em 1923, filho de imigrantes poloneses de origem judaica. Seu pai era alfaiate e sua mãe dona de casa. Entre os três filhos que tiveram, José Fuks é o mais velho.
Estudou em escolas públicas, cursando o ginásio e o complementar noturno no Colégio Pedro II. Aos 13 anos, começou a trabalhar para ajudar nas despesas da família; alfabetizando crianças.
Em 1945, enquanto trabalhava em um escritório de contabilidade, prestou concurso para o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), sendo designado para a delegacia do Paraná como escriturário-auxiliar. Neste mesmo ano, iniciou o curso de engenharia na Universidade Federal do Paraná.
De volta ao Rio de Janeiro, em 1948, foi trabalhar no setor de arrecadação do IAPI, transferindo-se no ano seguinte para o setor de engenharia, onde assumiu a direção de fiscalização das obras do conjunto residencial da Penha. Com o término destas obras, transferiu-se para o conjunto residencial de Bangu, ocupando o mesmo cargo.
A partir de 1952, já então formado, exerceu vários cargos no setor de engenharia do IAPI, tais como: chefe de seção, de serviço, assistente de departamento, chefe de departamento. Depois da unificação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), assumiu a chefia de engenharia do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
Entre 1970 e 1977, trabalhou na empresa de engenharia Carvalho Hosken, porém, não se desligou do INPS, do qual tornou-se engenheiro-chefe, em 1977. Um ano depois, ocupou o cargo de secretário-geral de engenharia e patrimônio do Instituto de Administração Financeira da Previdência Social (IAPAS), aposentando-se em 1985.

Sumário
1ª Sessão: 10 de setembro
Fita 1
Origem familiar; a imigração dos pais para o Brasil; a vida profissional do pai; formação escolar; lembranças da escola pública; recordações da família; formação religiosa; comparação entre a situação dos judeus e não-judeus no Brasil nas décadas de 1920 e 1930; referência ao apoio comunitário existente entre os judeus; comentários sobre a situação dos judeus no mundo; a comunidade judaica na época do Estado Novo; lembranças do integralismo; as atividades de lazer na infância; as comemorações de festas judaicas; lembranças do Colégio Pedro II; a situação familiar no período da Segunda Guerra Mundial; comentário sobre os professores do Pedro II; o impacto da Segunda Guerra Mundial no ambiente familiar; assistência médica na família; o início da vida profissional; a experiência com os concursos para a Aeronáutica, Banco do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto de Aposentadorias e Pensões do Industriários (IAPI).

Fita 2
O ingresso no IAPI do Paraná; o trabalho como escriturário-auxiliar no IAPI; relato da concessão de benefícios no IAPI; a política de descentralização da concessão de benefícios no IAPI; comentário sobre o rigor excessivo na concessão de benefícios no IAPI; avaliação dos benefícios concedidos pela Previdência Social ao longo de sua existência; reflexões sobre um possível modelo de assistência médica na Previdência social; as doenças mais frequentes entre os segurados do IAPI; a relação dos funcionários do IAPI com os segurados; posição político-ideológica; comentário sobre o quadro político-partidário; as lutas estudantis no período universitário; o retorno ao Rio de Janeiro; o trabalho social na comunidade judaica; o trabalho no setor de arrecadação do IAPI; o ingresso no Departamento de Investimentos do IAPI; o trabalho de fiscalização das obras do conjunto residencial da Penha.

Fita 3
Comentário sobre a política de construção dos conjuntos habitacionais do IAPI; a venda de apartamentos da Previdência social após a unificação; avaliação da política habitacional da Previdência Social; origem dos programas habitacionais dos IAPs; a política de capitalização do IAPI; a importância da habitação para o segurado e os critérios de aquisição; comentário sobre o modelo de conjunto habitacional construído pelo IAPI; os problemas provenientes da construção de conjuntos habitacionais; a importância social dos conjuntos habitacionais; as contradições da política habitacional do Banco Nacional de Habitação (BNH); a polêmica em torno do plano de investimentos do IAPI; as qualidades das construções dos conjuntos habitacionais; as diferenças existentes nas políticas habitacionais dos IAPs; a resistência dos funcionários do IAPI diante de influências externas; assistência médica própria dos funcionários do IAPI; influência do concurso na trajetória do IAPI.

2ª Sessão: 23 de setembro
Fita 4
Os cargos ocupados na Previdência social; a visita do Presidente Dutra ao conjunto habitacional da Penha antes da inauguração; referência a Alim Pedro; lembranças da fase de construção do conjunto habitacional da Penha; a estrutura física dos conjuntos habitacionais; visão de técnicos e políticos em relação aos conjuntos habitacionais; concepção de Previdência social no passado e no presente; assistência médica na Previdência Social; comentários gerais sobre os conjuntos habitacionais; o comportamento dos segurados do IAPI nos conjuntos habitacionais; atuação da direção do IAPI nos conjuntos habitacionais; atuação dos centros sociais nos conjuntos habitacionais; os critérios para a compra de áreas para construção de conjuntos habitacionais; a importância política dos conjuntos habitacionais; os critérios políticos para a localização dos conjuntos habitacionais nos estados; o “boom” imobiliário dos anos 1950 e a Previdência Social.

3ª Sessão: 28 de setembro
Fita 5
Comentários sobre o regime de capitalização e de repartição; os planos de investimento na área habitacional do IAPI; relato de um caso polêmico de investimento imobiliário no IAPI; avaliação do período da direção colegiada no IAPI; a crise na política habitacional dos IAPs; a construção de unidades habitacionais em Brasília com recursos da Previdência Social; as irregularidades nestas obras; atuação da Fundação da Casa Popular; lembranças do processo de unificação dos IAPs; a construção de agências e unidades de assistência médica após a unificação da Previdência social; os problemas dos imóveis alugados pela Previdência Social; a situação do IAPI após o golpe de 1964; o golpe de 1964 e a unificação dos IAPs.

Fita 6
Avaliação da Previdência social na gestão de Jarbas Passarinho no Ministério do Trabalho; comentário sobre a influência da ditadura militar de 1964 na Previdência social; avaliação da direção colegiada; a situação da assistência médica da Previdência social; os motivos de apoio à unificação; o processo político da unificação; o processo técnico da unificação; a saída da direção da Secretaria-Geral de Patrimônio, em 1970; lembranças da gestão de Júlio Barata no Ministério do Trabalho; atuação na direção-geral do IAPAS; comentário sobre o Sistema Nacional de Previdência Social (SINPAS).

Fita 7
Comentário sobre as invasões de terrenos da Previdência Social; a saída do IAPAS; o período de crise financeira da Previdência Social; comentário sobre a política; perspectivas da Previdência Social.

Paulo Marchiori Buss

Entrevista realizada por Tania Fernandes, André Lima e Vanessa Pinheiro, no Centro de Relações Internacionais em Saúde (Fiocruz/CRIS - RJ), no dia 3 de outubro de 2016.

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