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Casa de Oswaldo Cruz Dossiê
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Palestra de François Delaporte

Versões acerca da descoberta da Doença de Chagas. O palestrante inicia lendo 2 textos com diferentes versões históricas sobre a descoberta da Doença de Chagas: o primeiro texto é de Oswaldo Cruz, produzido em 1915 e o segundo, de Carlos Chagas, datado de 1921. Em seguida, François Delaporte faz uma análise comparativa das duas versões apresentadas. Segue-se, então, debate com participação de pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz.

Memória da tuberculose no Brasil

Reúne 11 depoimentos orais de médicos com atuação nas áreas de ensino, pesquisa e serviços de controle da tuberculose no Brasil desde a década de 1930. Buscou-se dar subsídios à reconstituição da história da tuberculose, questões como as representações sociais da doença, a evolução terapêutica e as políticas de saúde implementadas ao longo deste período. Este projeto resultou de convênio firmado entre a Casa de Oswaldo Cruz e a extinta Campanha Nacional contra a Tuberculose e sua continuidade foi assegurada através do Centro de Referência Professor Hélio Fraga e da Coordenação Nacional de Pneumologia Sanitária, órgãos da Fundação Nacional de Saúde.

Memória do Centro de Pesquisa René Rachou

Reúne 13 depoimentos orais com pesquisadores e técnicos do Centro de Pesquisa René Rachou (CPRR), cujas trajetórias profissionais permitem subsidiar a reconstituição da história da instituição, sediada em Belo Horizonte (MG) e integrada em 1970 à estrutura organizacional da Fiocruz. Os depoimentos permitem resgatar a atuação do Instituto Oswaldo Cruz no estado de Minas Gerais desde 1906. O período abordado pelo projeto abrange desde a criação do CPRR em 1955 até dezembro de 1991.

Hélio Gelli Pereira

Entrevista realizada por Jaime Benchimol, Luiz Antonio Teixeira e Ana Palma, narrando a trajetória de vida pessoal e profissional do depoente, bem como a pesquisa no IOC e na Inglaterra, sua convivência com outros pesquisadores da instituição, dentre outros temas.
Sumário:
Fita 1 - Lado A:

  • sua formação em Medicina na UFF e o curso de aplicação no IOC;
  • o estágio na Inglaterra;
  • seu trabalho no IAPTEC, no laboratório de microbiologia;
  • o trabalho no IOC com Joaquim Travassos da Rosa;
  • alusão à construção do Pavilhão do Vírus no IOC;
  • referência a seu casamento;
  • a saída do IAPTEC e a volta para trabalhar na Inglaterra;
  • sobre os estudos na área da Virologia e seu trabalho na Inglaterra;
  • sobre a febre amarela e sua repercussão mundial;
  • o microscópio eletrônico e sua importância para a Virologia;
  • referência à técnicas de laboratório empregados na Virologia;
  • os estudos sobre a poliomielite e a utilização de antibióticos nas pesquisas;
  • menção às pesquisas sobre a penicilina;
  • sobre sua opção em especializar-se em Virologia.
    Fita 1 - Lado B:
  • o desenvolvimento da virologia enquanto campo de pesquisa;
  • sobre palestra que assistiu acerca da virologia sob a ótica da Física;
  • referência à gênese da Biologia Molecular;
  • o IV Congresso Internacional de Microbiologia, em 1950, a afirmação da virologia como disciplina autônoma e a elaboração de sua nomenclatura;
  • seu trabalho de pesquisa no IOC e alguns pesquisadores da Instituição;
  • referência à Fundação Rockfeller;
  • a importância da Biologia Molecular para o desenvolvimento da Virologia e o papel do microscópio eletrônico neste processo;
  • sobre os métodos de pesquisas em Virologia anteriores ao microscópio eletrônico.
    Fita 2 - Lado A:
  • a pesquisa em Virologia a partir da microscopia eletrônica, e a estrutura viral;
  • sobre a relação da Virologia com a Imunologia;
  • comentário sobre o desenvolvimento de vacinas na atualidade;
  • referência ao campo da Virologia e menção ao desenvolvimento deste tipo de pesquisa no mundo;
  • introdução no Brasil do vírus da peste sul africana;
  • seu trabalho com gastroenterite viral;
  • referência à Sociedade Brasileira de Virologia;
  • à respeito do financiamento de pesquisas no exterior;
  • sobre seu trabalho de pesquisas em Londres e o financiamento de pesquisas nos Estados Unidos;
  • sobre o projeto que desenvolve acerca do vírus da gastroenterite.
    Fita 2 - Lado B:
  • comentário sobre os estudos de Virologia e alguns métodos utilizados;
  • sua colaboração e de sua esposa aos estudos sobre a AIDS;
  • os princípios da Biologia Molecular e da Engenharia Genética e o treinamento de profissionais para estas áreas;
  • sobre o campo de Virologia Molecular na FIOCRUZ e as condições de equipamento e pessoal;
  • a formação de pessoal para a área de pesquisa e os cursos de pós-graduação oferecidos em Manguinhos;
  • referência a seu trabalho em Patologia Clínica, na Santa Casa;
  • alusão ao potencial da Virologia Molecular;
  • a questão da interdisciplinaridade na pesquisa, atualmente;
  • referência a alguns ex-diretores do IOC.
    Fita 3 - Lado A:
  • sua participação na organização do Congresso Internacional de Microbiologia, realizado no Brasil;
  • referência à Aragão, ex-diretor do IOC;
  • alusão ao seu trabalho da UFRJ, no Instituto de Microbiologia;
  • menção à cassação de pesquisadores do IOC;
  • sua volta para a FIOCRUZ para trabalhar com meningite;
  • seu envolvimento na área de produção de vacinas;
  • o impacto dos antibióticos na microbiologia;
  • alusão à tentativa de produção de antibióticos no IOC e à fabricação de vacinas;
  • alguns personagens importantes na história do IOC, com destaque para Joaquim Travassos da Rosa;
  • a personalidade e o trabalho de Aragão;
  • sobre o perfil dos cientistas da sua geração;
  • lembrança da sua ida para o IOC;
  • sobre a preferência dos profissionais pela clínica em detrimento da pesquisa;
  • referência à profissão de seu filho e nora.
    Fita 3 - Lado B:
  • Não há gravação.

Chagas na Amazônia

Reúne um conjunto de depoimentos coletados durante viagem realizada por equipe de pesquisadores da Fiocruz pelas regiões próximas aos rios Solimões, Juruá e Tarauacá, com o objetivo de levantar dados sobre as condições médico-sanitárias destas regiões, a fim de possibilitar a comparação com as condições encontradas por Carlos Chagas, em 1912. Dentre os depoentes encontram-se médicos, políticos, agentes de saúde e habitantes das localidades percorridas, cujo trabalho e vivência possibilitam traçar um quadro das condições de vida encontradas nestas regiões.

Maria Penna

Entrevista realizada em duas sessões, por Nísia Trindade Lima, Ricardo Augusto dos Santos e Eduardo Thielen, nos dias 2 e 31 de agosto de 1990, no Rio de Janeiro, a respeito do sanitarista Belisário Penna, pai da depoente, enfatizando sua trajetória política e profissional.

Curso A construção moderna dos conceitos de informação e documentação, por Juan Samaja

Registro de palestras sobre os temas:

  • A construção moderna dos conceitos de informação e documentação
  • A administração dos processos científicos e sua relação com as políticas de desenvolvimento científico e tecnológico
  • As soluções epistemológicas contemporâneas: sua relação com os principais descobrimentos do século XX
  • A intedisciplinaridade nas ciências e sua relação com as ciências cognitivas.

Memória de Manguinhos

Reúne 30 depoimentos que foram coletados com o objetivo de reconstituir a história do Instituto Oswaldo Cruz através da vivência de alguns de seus cientistas, auxiliares e administradores, enfocando questões relativas ao ensino, pesquisa, política institucional e governamental, produção de terapêuticos e o desenvolvimento da ciência. As entrevistas tratam principalmente do período compreendido entre a década de 1930 e o "Massacre de Manguinhos" nos anos 1970. O projeto obteve apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Wilson Pinto

Entrevista realizada pelos pesquisadores Eduardo Thielen, Ricardo Augusto dos Santos e Jaime Benchimol e teve breve participação da irmã do depoente, Elza Pinto. O tema foi a produção de fotografias no IOC e a importância de J. Pinto, pai do depoente.
Sumário:
Elaboração de Poliana Orosa

Fita 1 - Lado A:
Entrevistado comenta sobre as pessoas com as quais teve contato dentro do Instituto Oswaldo Cruz, dentre elas estão Bertha Lutz e seu pai Adolpho Lutz; comenta sobre o nascimento de seu pai J. Pinto, as casas por onde morou e a ida para Manguinhos; sobre a passagem breve de seu irmão Milton Pinto como fotógrafo na Fiocruz; sobre a morte de seu pai em 1951 e também de sua primeira esposa; dá detalhes do temperamento de seu pai e também do equipamento que utilizava como, por exemplo, sua máquina fotográfica, uma Leica 35mm e também sobre os relacionamentos em Manguinhos; processo de trabalho de fotografia dentro de Manguinhos e também fora; ações políticas de seu pai, dá detalhes sobre as memórias da revolução de 30; reconhecimento de fotos propostas pelos entrevistadores e localização do laboratório de J. Pinto; fala sobre as memórias afetivas de seu pai e sua mãe Isaura da Costa Silva; comenta a aposentadoria e afastamento de J. Pinto de Manguinhos por conta de uma hemiplegia e também do salário da época; idas a Manguinhos com seu pai e seu irmão e rotina de seu pai até a Fiocruz.

Fita 1 - Lado B:
Depoente fala sobre foto teleobjetiva feita por seu pai J. Pinto em Manguinhos que alcançou até o corcovado e conta de outra imagem feita do alto de uma chaminé em Manguinhos; sobre a trajetória do pai, desde de seu nascimento em Alagoinhas, Bahia, seu desgosto pelo nome Joaquim, fato que o fez adotar J. Pinto, até sua vinda ainda adolescente para o Rio de Janeiro e a chegada em Manguinhos onde já entrou como fotógrafo; aprendizado de J. Pinto em microfotografia ensinado por Oswaldo Cruz e tendo trabalhado exclusivamente em Manguinhos; período de trabalho de seu irmão Milton Pinto na Fiocruz; lembrança da amizade do pai com Cardoso Fontes; o laboratório de J. Pinto, seu trabalho em Manguinhos e o processo de microfotografia implantado por ele; lembranças de seus irmãos e período de trabalho de sua irmã Zeni Pinto da Silva em Manguinhos; comentários sobre a amizade de seu pai com Carlos Éboli e menção a filme feito por J. Pinto sobre Manguinhos; referência das visitas de Adolpho Lutz à sua casa e às caçadas de rã em brejos no Méier; a participação de J. Pinto em expedição científica à região do Rio São Francisco; referência a Dr. José Teixeira, que o tratou de uma doença venérea.

Fita 2 - Lado A:
Referência ao colégio onde estudou na infância; comenta o fato de seu pai não ter mantido atividades como fotógrafo fora de Manguinhos e ter apenas feito fotos para título eleitoral; mostra à equipe a certidão de batismo de J. Pinto e também a certidão de óbito de sua esposa Isaura; início do depoimento de D. Elza, também filha de J, Pinto que comenta da saudade do pai e de suas viagens à Minas Gerais com Carlos Chagas; breve comentário sobre o trabalho de sua mãe Isaura, como professora de piano; alusão a amizade de J. Pinto e Oswaldo Cruz; menciona o período de trabalho de sua irmã Zeni na Fiocruz; Wilson Pinto menciona Walter Arouca e alguns médicos que conheceu por meio do trabalho de seu pai no IOC; Wilson Pinto apresenta algumas fotografias antigas; menciona o antigo desenhista do IOC, e liga para o mesmo para convidá-lo a depor para a equipe; alusão a doença de seu pai e também ao seu temperamento.

Fita 2 - Lado B:

  • Não há gravação.
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