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As Queimada da Amazônia (The fires of the Amazon)

Filme sobre o impacto causado na floresta amazônica pelo acelerado crescimento e mecanização das plantações de soja ao longo da rodovia BR -163.

Ficha Técnica

Direção: Adrian Cowell
Produção: Alexandre Cameron / Charlotte Davi / Sarah Eva /Martha O’ Sullivan
Co-produção: UCG / Vicente Rios / Mário Arruda
Produtor Executivo: Roger James
Câmera: Vicente Rios
Som: Nélio Rios / Albert Bailey / Godfrey Kirby / Vanderlei de Castro / Clive Pendry / Stephen Bray
Edição: Terry Twigg / Chris Christophe
Produtor Associado: Morrow Cater
Adaptação: Verbo Filmes
Fotografia Adicional: Chris Cox / Jimmy Dibling / John Gordon / Pasco Mcfarlane
Mixagem e Dublagem: Francisco Borges
Distribuição no Brasil: Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Oswaldo Cruz na Amazônia

Documentário histórico que resgata as viagens de Oswaldo Cruz à Amazônia. Após implantar as campanhas sanitárias no Rio de Janeiro, Oswaldo Cruz realizou, em 1905, viagem de inspeção sanitária aos portos do norte do Brasil, entrando no Amazonas até Manaus. Em 1910, voltou ao Pará para realizar campanha contra febre amarela em Belém. No mesmo ano, visitou Porto Velho e as obras de construção da estrada de ferro Madeira- Mamoré, estabelecendo um plano de combate à malária na região. O vídeo mostra filmes, fotografias, caricaturas, cartas e relatórios de Oswaldo Cruz. Quase um século depois, uma equipe de pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz refaz seu percurso na Amazônia.

História e memória das comunidades de Manguinhos

Reúne 23 depoimentos orais. Este projeto visou um estudo sobre a ocupação de área de Manguinhos com o objetivo de dar suporte de caráter histórico ao Programa de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS/ Manguinhos) que vem sendo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz junto às 14 comunidades territorialmente circunvizinhas ao seu campus, em Manguinhos. Este projeto maior assumiu como questão central a criação de uma instância de intervenção pedagógica que promova círculos de inclusão da comunidade, no âmbito do desenvolvimento ambiental, urbanístico, social e cultural.

O Sonho do Chico (Chico's Dream)

Mostra como Marina Silva, antiga companheira política de Chico Mendes no Acre, pretende, como ministra do Meio Ambiente, levar adiante os ideais do líder seringueiro, atuando em defesa da Amazônia.

Ficha Técnica

Direção: Adrian Cowell
Produção: Vicente Rios
Co-produção: PUC GO / Mário Arruda
Produtor Executivo: Roger James
Câmera: Vicente Rios
Som: Vanderlei de Castro / Nélio Rios
Edição: Terry Twigg / Chris Christophe / Andrew Mason
Produtor Associado: Morrow Cater
Adaptação: Verbo Filmes
Fotografia Adicional: John Gordon / Greg Kelly
Mixagem e Dublagem: Francisco Borges
Distribuição no Brasil: Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Batida na Floresta (The Jungle Beat)

A luta de Walmir de Jesus, o gerente do IBAMA em Ji-Paraná, para conter o desmatamento desenfreado da Amazônia no estado de Rondônia. O filme mostra Walmir combatendo a extração e a venda ilegal de madeira, a corrupção na política e no funcionalismo público local, o desemprego e as invasões em áreas de Parques Nacionais e de índios isolados.

Ficha Técnica

Narrador: Ian Curtis
Câmera / Produtor Associado: Vicente Rios
Mixagem e Dublagem: Nigel Read
Colourist: Brian Metherell
Edição Online: Rod Hutson
Metragens Adicionais: Alexis Bastos
Co-Produção Brasileira: UCG / IGPA / Mário Arruda
Editor de Fotografia: Mark Collins
Produção e Direção: Adrian Cowell / Nomad Films para BBC
Editor: Karen O’ Connor
Distribuição no Brasil: Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Transferência do acervo de Londres para o Brasil

Filmagens realizadas em Anson Road, Londres, na casa do diretor Adrian Cowell quando a equipe do projeto Histórias da Amazônia, Vicente Rios (IGPA/PUC-GO), Mario Arruda (IGPA/PUC-GO), e Stella Oswaldo Cruz Penido (COC/Fiocruz) esteve em Londres, novembro e dezembro de 2007, para preparar o vinda do acervo de filmes para o Brasil. Registros da organização das latas de filmes, higienização, Packing List (discriminação de todos os itens enviados para os trâmites burocráticos junto ao Consulado Brasileiro e desembaraço Alfândegário), embalagem, transporte das caixas e Steenbeck (mesa de montagem) para o depósito do aeroporto onde aguardaram o embarque (TAM) para o Brasil. Registro da equipe trabalhando, do acondicionamento do acervo na casa do diretor, entrevistas com parceiros de Adrian Cowell que participaram dos projetos realizados no Brasil. Entrevista com Adrian Cowell.

A Tribo que se Esconde do Homem

Realizado na década de 1960, este documentário mostra o esforço dos irmãos Villas Bôas com a ajuda de índios de diferentes etnias, para contatar os índios isolados Panará, conhecidos como Kreen-Akarore. A abertura de uma estrada, perto do território Kreen-Akarore, ameaça sua sobrevivência. Na opinião dos sertanistas, a melhor opção para estes índios é levá-los para o Parque do Xingu antes que a estrada chegue, trazendo todos os males da nossa civilização.

Ficha Técnica

Direção: Adrian Cowell
Produção: ATV
Co-produção: Cláudio e Orlando Villas Boas
Câmeras: Chris Menges / Jesco von Puttkamer / Richard Stanley / Charles Stewart/ Ernest Vincze
Som: Gareth Haywood / Bruce White / Mike Billing
Edição: Adrian Cowell / Keith Miller
Produtor Associado: ATV
Editor de Fotografia: Adrian Cowell
Distribuição no Brasil: Pontifícia Universidade Católica de Goiás/ Família Orlando Villas Bôas

Equipe de Restauração 2008:
Produção: Stella Oswaldo Cruz Penido
Imagem: Joana Collier
Som: Aurélio Dias/ Maria Byington
Transcrição de som: CTAV/ SAV/ MinCDiretor: Adrian Cowel

The Last Explorers

Material bruto telecinado a partir de negativos 16mm relativo às filmagens realizadas por Adrian Cowell nos dois anos que morou no Parque Indígena do Xingu a convite dos irmãos Claudio e Orlando Villas Boas. Adrian foi convidado para filmar o contato com o grupo indígena isolado Panará, conhecidos naquela época como os Kreen Akarore. O contato não se deu nestes dois anos, mas três meses depois. No entanto Adrian Cowell realizou o renomado filme A Tribo que se Esconde do Homem (The Tribe that Hides from Man) e O Reinado na Floresta (The Kingdom in the Jungle).

Imagens de caçadas, dos Txucarramãe correndo na mata, cercando e matando animais; dia a dia no Parque do Xingu, a convivência de Claudio e Orlando Villas Boas com indígenas de diferentes grupos; filmagens aéreas; encenações e diversas tomadas de cenas que integram o filme A Tribo que se Esconde do Homem, como por exemplo, encenação dos índios Txukahamãe do ataque à aldeia Panará e imagens da queimada de uma maloca; Adrian Cowell e Claudio Villas Boas no interior de avião sobrevoando a floresta a procura de evidência de roças dos índios isolados Panará; fogos de artifício à noite; danças e rituais indígenas, pajelanças; tartarugas, jacarés, lontras nadando no rio; Cláudio e Orlando Villas Boas distribuindo roupas na aldeia Juruna; na aldeia Kararaô, indígenas doentes sendo medicados; sertanista Francisco Meirelles; dia a dia de Claudio Villas Bôas.

Mostra Amazônia Segundo Adrian Cowell - 50 Anos de Cinema

Em 2008, quando o acervo de filmes do diretor Adrian Cowell chega ao Brasil, foram organizadas Mostras de Filmes com mesas de debates para sua divulgação, no Rio de Janeiro e em Brasília. Os debates foram gravados e transcritos (decupados).

CAIXA CULTURAL – Rio de Janeiro – 25 DE NOVEMBRO A 07 DE DEZEMBRO DE 2008
Debate: O DOCUMENTARISTA ADRIAN COWELL
Com participação de Carlos Alberto Mattos, Vincent Carelli (VÍdeo nas Aldeias), Carlos Alberto de Mattos (crítico de cinema), Adrian Cowell (documentarista).
Coordenador: Beth Formaggini

Debate: MEMÓRIA E PRESERVAÇÃO DE ACERVOS FÍLMICOS INDÍGENAS
Participação de Mario Arruda (Centro de Documentação do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia da Universidade Católica de Goiás), Mauro Domingues (Arquivo Nacional), Hernani Heffner (MAM) e Denise Portugal (Museu do Índio).
Coordenador: Paulo Elian (Casa de Oswaldo Cruz).

CCBB – Brasília – 08 A 14 DE DEZEMBRO DE 2008
Abertura: Palestra de Walmir de Jesus, personagem do filme exibido na Abertura da Mostra, “Batida na Floresta”
Debate: O PARQUE INDÍGENA DO XINGU E O MOVIMENTO INDÍGENA NO BRASIL
Participação de Marawe Kayabi, Mutuá Mehinaku, Adrian Cowell, André Villas Boas (Instituto Socioambiental), Márcio Meira (Presidente da FUNAI),
Cordenador: Bruna Franchetto (Museu Nacional)

Debate: AS TRIBOS ISOLADAS E O DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA
Participação de Sydney Possuelo (sertanista), José Meirelles (Dep. Índios Isolados – FUNAI) e Marcos Apurinã (Presidente da COIAB- Coordenação Indígena da Bacia do Amazonas)
Coordenador: Ricardo Arnt (jornalista)

Debate: O LEGADO DE CHICO MENDES: AS RESERVAS EXTRATIVISTAS
Participação de Joaquim Belo (CNS) e Julio Barbosa (CNS) Paulo Maia (ICM - BIO), Mary Allegretti,
Coordenador: Nilo Diniz (CONAMA-MMA)
Debate: GRANDES OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL NA AMAZÔNIA: rumo à sustentabilidade?
Participação de Julio Miragaya (Ministério da Integração Nacional), Nilfo Wandsheer (Sind. Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde – MT), Adriana Ramos - ISA(Instituto Socioambiental), Venilson José Taveira da Silva - CEFT-BAM (Centro de Estudo, Pesquisa e Formação dos Trabalhadores do Baixo Amazonas) e demais representantes do CONDESSA – Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR-163, Mary Alegretti (antropóloga).
Coordenador: Brent Millikan.

Virgínia Maria de Niemeyer Portocarrero

A entrevista trata da história de vida da depoente, abordando aspectos como vida familiar, escolha profissional, valorização da carreira de Enfermagem no contexto da Segunda Guerra Mundial, período em que foi enfermeira da FEB na Itália durante a Segunda Guerra, dentre outros temas. Foi gravada na doação de seu arquivo pessoal à Casa de Oswaldo Cruz.
Sumário:

0min à 15min:

  • Identificação da depoente e descrição sobre a infância; narração breve da história militar de seu avô e a descrição da convivência com os primos na casa da avó paterna; informações sobre os irmãos e os pais;
  • Considerações sobre os colégios em que estudou;
  • Descrição da casa da avó paterna: estrutura e funcionamento, convivência com os funcionários.

15min à 30min

  • Continuação da narração da convivência com os funcionários; comentário sobre a vizinhança do Morro da Mangueira;
  • Sobre o desejo de ser militar; sua entrada na Escola Nacional de Engenharia (escola Politécnica) no curso de Arte Decorativa, paralelamente ao de samaritana, na Cruz Vermelha; menção à motivação para o curso de enfermagem.
  • Descrição do contexto de sua apresentação voluntária para a guerra e a reação da família;
  • Citação da atuação das enfermeiras da Ana Néri na guerra;
  • Descrição do episódio da sua reprovação no exame médico.

30min à 45min

  • Continuação sobre o último tópico acima descrito e o desfecho do mesmo com a intervenção de seu pai;
  • Descrição do funcionamento do curso de enfermeiras de emergência da reserva do exercito;
  • Menção à participação como dama de honra do casamento da princesa D. Maria Francisca.
  • Sobre a formatura do curso de samaritanas e a “Benção dos Braçais” (formatura do curso de enfermeiras de emergência da reserva do exército);
  • Citação sobre os regimentos que foram para a guerra: o 6° RI e o Regimento Sampaio;
  • Sobre a convocação; considerações sobre o uniforme.

45min à 01h

  • Continuação sobre os uniformes; a adaptação dos uniformes americanos para o uso das enfermeiras brasileiras; menção ao salário (vencimentos);
  • Descrição da partida para a guerra; listagem das enfermeiras que embarcaram com a Virgínia;
  • Sobre a base de Parnamirim; a instrução de seu pai sobre como enviar suas correspondências; a construção do seu diário de guerra;
  • Citação do batismo de fogo em Nápoles;
  • Considerações sobre a convivência com as colegas no período da viagem, especificamente em Nápoles.

01h à 01h15min

  • Descrição do batismo de fogo em Nápoles;
  • Sobre o convívio com as americanas no front;
  • Descrição da estrutura dos hospitais de campanha e a rotina do trabalho realizado pelas enfermeiras;
  • Considerações sobre os pacientes: a diferença entre os americanos e os alemães;

01h15min à 01h30min

  • Continuação das considerações sobre os soldados, especificamente os alemães;
  • Descrição da estrutura das enfermarias;
  • Sobre o processo de transferência dos pacientes;
  • Sobre a operação de apendicite que sofreu enquanto estava no front;
  • Menção à máquina fotográfica que ganhou em Pistoia;
  • Sobre a baixa na enfermaria de Hélio Portocarrero, seu primo.

1h30min à 1h45min
-Continuação do tópico acima descrito e os cuidados com o seu primo após a operação;

  • Menção sobre como reagia ao cotidiano da guerra; os cuidados com a beleza que as enfermeiras tinham na guerra, sua relação com os pacientes, especificamente os alemães;
  • Sobre o término da guerra; o episódio da morte de Mussolini;
  • A relação com o clima; narração de um episódio no front: a compra de cachimbos por engano;

1h45min à 2h

  • Detalhes de como procedia quando ocorriam os bombardeios;
  • Sobre a comemoração do natal no front;
  • Sobre o transporte da cama móvel nas mudanças dos hospitais;
  • Citação dos trabalhos de Rubens Braga e Joel Silveira como correspondentes na guerra;
  • Detalhes sobre o retorno ao Brasil; o desligamento do exercito;
  • Citação sobre os empregos anteriores e posteriores à ida para a guerra
    -Sobre a “volta” para o exército: as enfermeiras que foram para a guerra recebem o título de segundo-tenente.

2h à 2h17min

  • Considerações sobre a política de Getúlio quanto aos que retornaram da guerra;
  • Menção sobre a volta pra o convívio da família;
  • Sobre a colega Nair;
  • A passagem para a reserva do exército como capitão, por tempo de serviço, após ter trabalhado na Policlínica do Exercito;
  • Citação do seu trabalho com pintura no departamento de Saúde Escolar;
  • Sobre sua relação com os ex-combatentes no retorno da guerra; informações sobre a participação na Associação dos Veteranos de Guerra e a atuação dessa instituição;
  • Menção às relações familiares no período em que a entrevista foi realizada;
  • Agradecimentos e considerações finais.

O Reinado na Floresta

O olhar de Adrian Cowell sobre o trabalho dos irmãos Cláudio e Orlando Villas Bôas no Parque Indígena do Xingu. Suas crenças, a influência que tiveram junto aos índios e os problemas enfrentados com as frentes de expansão que abriam estradas no Brasil Central. A preocupação dos sertanistas é de que os indígenas possam viver uma transição sutil ao mundo civilizado.

Ficha Técnica
Direção: Adrian Cowell
Produção: ATV
Co-produção: Cláudio e Orlando Villas Boas
Câmeras: Chris Menges / Jesco von Puttkamer / Richard Stanley / Charles Stewart/ Ernest Vincze
Som: Gareth Haywood / Bruce White / Mike Billing
Produtor Associado: ATV
Editor de Fotografia: Adrian Cowell
Distribuição no Brasil: Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Jangadeiros

O filme se passa numa aldeia de pescadores na praia de Caponga, próximo à Fortaleza, Ceará. Um pescador chega morto na praia amarrado ao mastro da jangada. Acompanhamos o que sucede com a vida da viúva e dos filhos. O apoio da comunidade e o destino do filho mais velho, José, que agora deve assumir o posto do pai na jangada, ficando responsável pelo sustento da família. De um dia para o outro o menino de 13 anos deixa a infância, a escola e as brincadeiras e assume o lugar de proeiro na jangada. Começa a aprender sobre o comportamento dos peixes e o movimento do mar. É assim que a comunidade se organiza: as viúvas são protegidas pela solidariedade da aldeia e os valentes e obstinados pescadores enfrentam o mar com suas frágeis jangadas.

Romeiros

Filme realizado em 1963 nos sertões do Nordeste. Os romeiros são, em geral, vaqueiros e sua religiosidade é influenciada pela violência da luta pela terra. Cruzam quilômetros sem fim na caatinga castigada pelo sol, numa tradição mantida por milhares de devotos que se reúnem todos os anos nos locais de romarias. No final do século XIX em Canudos, uma multidão liderada por Antonio Conselheiro derrotou três expedições do exército. A munição ainda está espalhada no chão. Uma velha senhora que escapou alguns dias antes do massacre final relata o que viu. Em Juazeiro encontramos esta mesma devoção que reflete a dura vida do sertão. Herdeiro de Padre Cícero, o beato José de Moura exerce forte influência política junto aos devotos. A aprovação de um político por José de Moura – como Padre Cícero no passado - é vital para sua eleição.

Carnaval da Violência

Filmado nos arredores do lago Titicaca em 1960. Este carnaval é o maior festival no planalto dos Andes. Em centenas de vilas camponesas as pessoas dançam por semanas celebrando suas colheitas. O carnaval hoje é diferente dos festivais dos ancestrais incas. Antes, cada família tinha terra suficiente para o seu sustento. Hoje a maior parte das terras indígenas foi tomada. Os índios dos Andes resistiram por séculos aos conquistadores espanhóis. Do lado peruano do lago Titicaca, Puno é a cidade-mercado dos índios Aymara, o centro de troca de notícias com a Bolívia. Há dez anos os índios na Bolívia se revoltaram e dividiram entre eles as terras dos grandes fazendeiros. Vemos as pichações nas paredes. Os agitadores comunistas e suas armas cruzam a fronteira. Há outra solução a não ser revolução? Em Lima, todo ano, 30 mil índios incham as favelas. Ruas cheias de lixo. Aqui o índio ganha dez vezes mais que nas montanhas. É triste perceber que depois de quatro séculos de contato com a nossa civilização, essas favelas são as suas melhores oportunidades de sobrevivência.

Ficha Técnica
Câmera: Louis Wolfers
Som: Robert Saunders
Edição: Larry Toft
Produção: Harry Hastings
Série: Adventure
Realização: David Attenborough
BBC TV

O Destino do Coronel Fawcett

Em 29 de maio de 1925, o coronel Percy Fawcett entrou na selva amazônica e desapareceu misteriosamente. O objetivo da sua viagem era achar, escondida na floresta, a cidade fundada pelos refugiados da antiga Atlântida. Neste filme, o diretor Adrian Cowell é repórter numa viagem investigativa. Partindo de Cuiabá, visita os locais onde possivelmente Fawcett teria passado. No Brasil, entrevista personagens que tiveram contato com o explorador inglês e sua equipe. Entrevista também intelectuais brasileiros que têm conhecimento das inúmeras e frustradas expedições de resgate em busca de vestígios que trouxessem alguma verdade sobre o desaparecimento do coronel. O filme foi rodado em 1960, e nos 50 anos seguintes, as áreas ao redor do local onde Fawcett e sua equipe desapareceram foi desmatada e atravessada por estradas. Não surgiu evidência nova para esclarecer o mistério.

O Coração da Floresta ( The Heart of the Forest)

O primeiro filme da série apresenta o trabalho dos irmãos Villas Bôas no início do Parque Indígena do Xingu. Os sertanistas buscam atrair povos indígenas para o interior do Parque com o objetivo de proteger sua cultura e os próprios indígenas das ameaças causadas pelo avanço da nossa civilização. Os povos do Xingu fugiram para esta região vindos de todos os quadrantes da América do Sul. Ali se refugiam dos brancos. Esse filme revela a importância que têm a terra e os rituais para a sobrevivência destes povos que se sentem ameaçados porque suas terras estão sendo compradas por especuladores. Para os índios a terra é amiga, personalizada em seres míticos e espíritos que são os donos das dádivas da vida: seja para a mandioca ou para a cobertura da casa, o índio depende da natureza e espiritualmente se prende a rituais. Ninguém pode ver onde os espíritos vivem, mas todo índio sabe que estão embaixo d’água, dançando. Os rituais são o fundamento da vida indígena.

Ficha Técnica
Câmera: Louis Wolfers
Filmagem adicional: Jesco von Puttkamer
Som: Robert Saunders
Edição: Larry Toft
Produção: Harry Hastings
Série: Adventure
Realização: David Attenborough
BBC TV

Caminho para Extinção

Filme realizado em 1960 na região do Alto rio Xingu, um ano antes da criação do Parque Nacional do Xingu pelo governo brasileiro. Nesta época as florestas intactas do norte do Mato Grosso adquiriram valor especulativo, na forma de títulos de terra, revendidos no mercado mundial. Os grupos indígenas da região nada ganhavam com a valorização da terra - para eles a terra é a mãe que nunca morre, aquela que provê subsistência e cura, um santuário essencial para a vida. Os sertanistas Orlando e Cláudio Villas Boas, e o SPI (Serviço de Proteção aos Índios), trabalhavam para atrair para o Parque Indígena grupos ainda não contatados e fortemente ameaçados pelo avanço das violentas frentes pioneiras na região do Brasil Central.

Ficha Técnica:
Câmera: Louis Wolfers
Filmagem adicional: Jesco von Puttkamer
Som: Robert Saunders
Edição: Larry Toft
Produção: Harry Hastings
Série: Adventure
Realização: David Attenborough
BBC TV

Os Filhos de Santo

Os rituais da umbanda eram os cultos que mais cresciam no Brasil na década de 1960. O filme se concentra em terreiros de umbanda nos subúrbios e favelas de Recife, onde os escravos libertos, sobretudo dos canaviais, se tornaram donos de tendas. Vemos nos rituais as oferendas e os sacrifícios para os deuses e deusas africanos que no Brasil são também reverenciados como santos cristãos: Ogum como São Jorge e Iemanjá como Maria, mãe de Cristo. O filme aborda a vida dos médiuns, sua formação como Pais de Santo e a legalização dos terreiros de umbanda. Na vida da cidade, a influência do ritmo africano na musicalidade brasileira esta presente nas festas populares.

Evento PUC Gôiania

Evento comemorativo do lançamento da página da WEB imagensamazonia.pucgoias.edu.br/oacervo.html, descerramento da placa dos apoios institucionais para o Projeto Histórias da Amazônia na PUC de Goiás. Participação de representantes da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, do Reitor da PUC de Goiás, de profissionais do IGPA (Instituto Goiano de Pré-história e Antropologia). Formação de mesa, com Adrian Cowell, Stella Oswaldo Cruz Penido, Eugênia.

Hianhekhetti - Sabedoria Baniwa

Em Tunuí Cachoeira, rio Içana, lideranças indígenas avaliam 20 anos de luta dos povos Baniwa e Coripaco. O que conquistaram e as mudanças que ocorreram na sua cultura. O momento atual exige reflexão para a retomada do movimento indígena rionegrino. Em março de 2011 a Assembléia Geral Baniwa e Coripaco debatem as políticas públicas para a saúde e a educação e projetam uma nova estratégia política para o futuro do movimento.

Cinematógrafo Brasileiro em Dresden

Com imagens de época e entrevistas com pesquisadores de história da saúde e do cinema, o documentário resgata dois filmes exibidos em 1911 no pavilhão brasileiro da Exposição Internacional de Higiene realizada em Dresden, Alemanha. Tematizando o combate à febre amarela no Rio de Janeiro e a recém descoberta doença de Chagas em Lassance, Minas Gerais, são os primeiros filmes científicos brasileiros conhecidos, marcando o pioneirismo do Brasil e do Instituto Oswaldo Cruz na utilização de imagens em movimento na comunicação e informação em saúde.

José de Carvalho Filho

O depoente foi fotógrafo na Fiocruz e esta entrevista foi gravada por Aline Lopes de Lacerda, Eduardo Thielen, Maria Alice Franco e Nathacha R. B. Reis, nos dias 14 e 19 de dezembro de 2012, para relembrar aspectos a respeito de sua trajetória profissional e formalizar a entrega de seu arquivo pessoal ao Departamento de Arquivo e Documentação.
Entrevistadores: Aline Lacerda (AL), Eduardo Thielen (ET), Maria Alice Franco (MA) e Nathacha R. B. Reis (NR).
Sumário: Poliana Orosa
[00:15]
Nascido em Manguinhos, era morador da estrada de Manguinhos e conta que quando criança conseguia enxergar da janela de seu quarto o Castelo e o pavilhão do Quinino; memórias sobre o aterro no mangue, a barreira do Vasco e o aeroclube do Brasil; estudou no colégio Bahia em Bonsucesso, conta que seu pai era severo em relação a sua educação; período em que quando criança passava por baixo da cerca e brincava dentro do espaço da Fiocruz, no antigo aquário; lembrança das vezes em que quando criança e ficava doente, frequentou o Hospital Evandro Chagas para ser atendido; chegava de seu pai ao Brasil na década de 1920, onde posteriormente veio a trabalhar como motorista do Dr. Lauro Travassos e ainda depois como técnico de laboratório na helmintologia.
[00:30]
Conta que seus pais se conheceram na Fiocruz, quando sua mãe vinha trazer sua avó para tratamento; seus pais casaram em 1935, o depoente nasceu em 25 de fevereiro de 1936; trabalho de seu pai com animais, sendo responsável por sua alimentação e outros cuidados; período de trabalho do pai no Serviço Nacional de Febre Amarela para complementar sua renda; aposentadoria do pai em 1956, que passou a trabalhar como vendedor de terrenos; em 1955 passou a servir no exército, e após um assalto na Avenida Brasil, seu pai comprou um apartamento em Higienópolis e todos passaram a morar lá; compra de outros apartamentos pelo seu pai na área de Manguinhos; descoberta de câncer do pai e a cirurgia no Hospital de Bonsucesso; passou a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz e conseguiu esta oportunidade através de seu pai; o estudo noturno nesse período; o início do trabalho como distribuidor de vacinas e a ida para o setor fotográfico também através do pai.
[00:45]
No setor fotográfico seu início como servente; a doença de seu chefe, tuberculose, e a aproximação maior do serviço de fotografia; a chefia do Dr. Augusto José de Nin Ferreira, responsável pela área da fotografia por 8 divisões no Instituto; o livro de registro das fotografias que era elaborado por Anadir Fernandes de Queiroz.
[01:00:00]
Comenta sobre fotografias do Curso de Aplicação do IOC e também do que incluía pacientes e animais; divisão dos setores de fotografia dentro da Fiocruz; entrada para o serviço da ENSP e posterior aposentadoria em 1977, devido a mudanças legislativas da presidência; o trabalho em horário integral no Hospital das Pioneiras Sociais; retorno em 1986 para a Fiocruz, por convite do dr. Hermann Schatzmayr, para trabalhar no laboratório da Dr. Monika Barth; o surto da dengue e o trabalho na virologia.
[01:15:00]
O laboratório fotográfico na ENSP e produção de material didático e diapositivos para aulas, onde trabalhou por sete anos; a saída da Fundação Rockefeller; o trabalho antes da ENSP e no Pavilhão de Cursos durante a década de 1960; comentários sobre a gráfica quando estava começando no térreo do Castelo e os serviços de restauração de livros e publicação de trabalhos.
[01:30:00]
Comentários sobre o relatório anual de fotos que enumerava a quantidade de fotografias feitas e preservava todos os trabalhos; sobre as fotografias e fichas antigas para organização dos documentos produzidos; explica o processo de preparação para fotografar doentes; as circunstâncias da morte do irmão na época de seu casamento; comentários sobre o nascimento de sua primeira filha, que faleceu com 42 dias de vida; sua terceira filha que também nasceu doente com galactosemia.
[01:45:00]
Conta sobre o período de internação da filha e a dificuldade de tratamento, mas que ao final teve sucesso; comenta sobre a primeira eleição na Fiocruz e os mandatos seguintes; a identificação da Dengue 2 e Dengue 3; sua permanência na área da virologia até sua aposentadoria compulsória.
[02:00:00]
Problemas com sua aposentadoria e o retorno pela Fiotec como terceirizado; comenta que na medida em que mudava seu local de trabalho, as fotografias ficavam onde haviam sido feitas; a respeito da origem do serviço de comunicação social da presidência da Fiocruz; a reformulação promovida por Sérgio Arouca na Fiocruz; referência à perda de documentos e fotografias, que foram removidos e levados para outros locais que não o laboratório de fotografia; comentários sobre as casas construídas dentro dos terrenos da Fiocruz; explica o processo de identificação das fichas das fotografias.

Fé Eterna na Ciência

Documentário sobre o médico, poeta e pesquisador Luiz Fernando Ferreira, da Fiocruz. Criou a Paleoparasitologia, ciência que estuda parasitas em material arqueológico. Neste documentário nos relata sua trajetória de pesquisas e aventuras.

Jingle de Campanha

Mensagem musicada elaborada para candidatura de Leonel Brizola à Presidência da República.

Financiando o Desastre (Banking on Disaster)

Aborda de maneira crítica a política ambiental do Banco Mundial para a Amazônia, enfocando a devastação feita sob seu financiamento com depoimentos do colono Renato. Mostra como este empréstimo, de meio bilhão de dólares para o Polo noroeste financiou parcialmente a destruição da floresta do oeste da Amazônia, no Estado de Rondônia e como o banco foi finalmente forçado a admitir seu erro. O documentário traz depoimentos dos ambientalista José Lutzemberger e Chico Mendes.

Ficha Técnica

Produtor - Diretor: Adrian Cowell
Editor: Chris Christophe
Produtor Associado: Vicente Rios
Produtor Executivo: Roger James
Co-Produção: UCG, Vanderlei de Castro
Assistente de Produção: Gillian Hazell
Assistente: Andrew Mason
Câmeras: Jimmy Dibling, John Gordon, Pasco Macfarlane, Vicente Rios
Central Independent Television p/c MCMLXXXVII
Distribuição no Brasil: Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Matando por Terras (Killing for Land)

Rodado na fronteira leste da Amazônia, ao longo da rodovia Belém Brasília, em 1986, período em que foram assassinadas mais de 100 pessoas. Grandes fazendeiros, prestes a perder benefícios adquiridos durante o governo militar, contratam pistoleiros para expulsar grupo de sem-terra acampado. Casas queimadas, assassinatos, famílias expulsas: fatos que levam à retaliação dos sem-terra com queimada de pastos e protestos, forçando os pistoleiros a abandonar o local e à partilha das terras por intermédio do Incra. Contudo, a eficácia de tais medidas só dura até o assassinato de mais dois sem-terra e de uma criança de três anos. Nem mesmo a polícia ousa enfrentar os assassinos e a justiça libera os mandantes do crime por falta de evidências. Uma entrevista com o pistoleiro mais famoso da região, conhecido por ter assassinado mais de 300 pessoas, deixa evidente que a justiça não alcança pistoleiros e latifundiários.
A versão brasileira deste filme, que teve produção, tradução e narração feitas por Adrian Cowell, só foi realizada em 2011 por medida de proteção à personagens que denunciam e nomeiam os mandantes dos assassinatos narrados pelo filme. Adrian Cowell faleceu no dia 11 de outubro de 2011, véspera de viagem ao Rio de Janeiro onde acompanharia a gravação da narração e finalização da versão brasileira feitas pela equipe.

Climate Challenge

Filme composto por 2 episódios com 22 minutos em inglês, Market for the world e Money on trees.
Market for the world fala sobre a emissão de carbono; mudanças climáticas, mercado de carbono, créditos de carbono, combustível fóssil, Protocolo de Kioto, biodisel, poluição do ar. Projetos desenvolvidos em vários países. Filmado na Índia, China, Africa do Sul e Brasil. No Brasil, a empresa ECOSECURITIES com sede no Rio de Janeiro, foi a empresa que mais fez projetos para créditos de carbono no mundo. Um exemplo é a Celulose Irani, que é uma fábrica de papel que planta as árvores para produzir sua celulose. É uma empresa neutra em emissão de carbono.
Direção: Justin Mills (Índia), Rahana Dada (África do Sul), Steve Hobbs (China), Adrian Cowell (Brasil).

Money on trees mostra a emissão de carbono, políticas e novas tecnologias para diminuir a emissão de carbono e recompensar as pessoas e as comunidades que plantam e preservam a floresta. Políticas para manter a floresta em pé.
O desmatamento no Brasil faz com que o país seja um dos 10 maiores em produção de gazes de efeito estufa, dióxito de carbono, poluindo a atmosfera. Estado do Amazonas, queimadas, desmatamento. Perspectivas do mercado de carbono para incentivar indígenas, seringueiros e pequenos produtores a não desmatarem.
Direção: Steve Hobbs (China), Adrian Cowell (Brasil).

Tempestades da Amazônia (The Storms of the Amazon)

Enfoca a tese de doutoramento do Dr. Eneás Sallati, (ex-diretor do Inpa) discorrendo sobre as questões climáticas da floresta amazônica. Busca saber se a floresta é conseqüência do clima ou o clima é conseqüência da floresta. Ele explica como a floresta gera 50% de sua própria chuva. Isto significa que o desmatamento não somente reduzirá a quantidade de chuvas da Amazônia, mas também da região central do Brasil.

Ficha Técnica

Agradecimentos: Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia, Instituto de Pesquisas Espaciais
Imagens: Jimmy Bailey, Vanderlei de Castro, Jodfrey Kirby
Montagem: Chris Christophe
Co-produtores: Mário Arruda, Vicente Rios
Produtor: Roger James
Diretor: Adrian Cowell
Distribuição no Brasil: Pontifícia Universidade Católica de Goiás

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