Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1998 (Produção)
nível de descrição
Dimensão e suporte
Área de contextualização
Nome do produtor
Entidade custodiadora
História arquivística
Procedência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar; chegada dos pais ao Brasil no contexto da Segunda Grande Guerra e do regime fascista na Itália; a primeira viagem à Itália aos três anos; lembranças da infância em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais; a adolescência nas cidades de Ouro Preto, Belo Horizonte e Rio de Janeiro; os primeiros estudos em Minas Gerais e o ambiente escolar; os hábitos familiares e a disciplina imposta pelo pai; o curso científico no Colégio Andrews e os professores; a graduação em educação física e a mudança para o curso de história natural.
Fita 1 - Lado B
O apoio do pai à opção pelo curso de história natural, na Faculdade Nacional de Filosofia; considerações sobre o curso na Escola de Educação Física; a transferência para a Universidade Estadual; as aulas de Olympio da Fonseca e o interesse pela biologia e pela pesquisa laboratorial; lembranças da adolescência em Minas Gerais e no Rio de Janeiro com a irmã; o ingresso no IOC como bolsista na área de esquistossomose, com os professores Olympio da Fonseca e Geth Jansen; a mudança para cancerologia com o professor Jorge Guimarães, na década de 1950.
Fita 2 - Lado A
Comentários sobre a nomeação como biologista interina do IOC na área de cancerologia; considerações sobre a tese em cancerologia experimental elaborada para um concurso organizado pelo DASP e as disputas na época; o trabalho de pesquisa no INCA.
Fita 2 - Lado B
Considerações sobre a cassação de Jorge Guimarães; o retorno ao IOC; comentários sobre a gestão de Vinícius da Fonseca e as mudanças estruturais no IOC; o desmembramento do Departamento de Patologia, o momento da mudança regimental do IOC e a opção pelo regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Fita 3 - Lado A
Comentários sobre a opção pela CLT e as diferenças entre os regimes estatutário e celetista; a gestão Guilardo Martins Alves, reestruturação do Departamento de Patologia e as dificuldades de trabalho com o Paracoccidioides brasiliensis; a ajuda de Pedrina de Oliveira neste período e os estudos sobre as várias espécies de fungos.
Fita 4 - Lado A
Menção ao trabalho da bolsista Júlia Rolão Araripe; os cursos de biologia parasitária ministrados no IOC; algumas considerações sobre questões de segurança no trabalho, biossegurança etc; comentários sobre a importância da Coleção de Anatomia Patológica.
Fita 4 - Lado B
A Coleção de Anatomia Patológica; comentários sobre o trabalho entre a Fundação Rockefeller e o Serviço Nacional de Febre Amarela (SNFA); o contato com a coleção de Febre Amarela da Fundação Rockefeller; as mudanças ocorridas durante a presidência de Vinícius da Fonseca; a mudança do Departamento de Patologia para o Pavilhão Lauro Travassos; considerações sobre a produção de vacinas na Fiocruz.
Fita 5 - Lado A
A produção de vacinas na Fiocruz; a gestão de Vinícius da Fonseca e Guilardo Martins Alves; comentários sobre a gestão de José Rodrigues Coura no IOC e a produção de vacinas; considerações sobre Henrique Lenzi e o interesse pela Coleção de Febre Amarela; a importância dos auxiliares técnicos na mudança da coleção; as consequências da mudança; a recuperação das Coleções de Febre Amarela e de Anatomia Patológica; o processo de construção das coleções: gavetas, lâminas, amostras, documentação etc.
Fita 5 - Lado B
A Coleção de Febre Amarela: a recuperação do acervo, a reestruturação do espaço, a participação da COC/Fiocruz; menção a Rostan Soares e a localização da coleção; a recuperação da Coleção de Anatomia Patológica; as técnicas de conservação das peças anatômicas; os cuidados com os armários e gavetas; as lâminas da Coleção de Febre Amarela.
Fita 6 - Lado A
Breve consideração sobre o trabalho da Fundação Rockefeller no Brasil; a importância da documentação relativa à Coleção de Febre Amarela para a história da doença; agradecimentos pela realização da entrevista.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Condições de reprodução
Idioma do material
Forma de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de pesquisa
Área de fontes relacionadas
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Nota
Filha de imigrantes italianos, Itália Kerr viveu seus primeiros anos de vida no Estado de São Paulo, mas fez o ginásio em Belo Horizonte e o científico no Colégio Andrews, no Rio de Janeiro. Seu pai era engenheiro e geólogo e sua mãe, professora de italiano. Após o científico, optou pela Faculdade de Educação Física, onde graduou-se antes de ingressar na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em 1954, na UERJ, concluindo-o em 1957. No curso de história natural teve a oportunidade de conhecer Olympio da Fonseca e Geth Jansen, responsáveis pelo convite para estagiar no Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Com os dois pesquisadores, Itália Kerr iniciou sua carreira em estudos sobre esquistossomose, permanecendo na instituição como estagiária até os anos 1970, quando passou a condição de biologista interina do Instituto. Itália Kerr trabalhou no Departamento de Patologia do IOC, com Jorge Guimarães, em cancerologia experimental, área na qual viria a se especializar. Como funcionária do IOC, também trabalhou com Jorge Guimarães, por um curto período, na Seção de Patologia Experimental do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A partir de 1980, passou a estudar e publicar trabalhos sobre a paracoccidioidomicose, doença encontrada de forma endêmica no Brasil. Nessa pesquisa, Itália Kerr contou com a colaboração de Henrique Lenzi e da então estagiária Júlia Araripe. Kerr ministrou aulas de patologia geral no Curso de Mestrado em Biologia Parasitária do IOC, em 1987. No ano seguinte, foi professora de noções básicas em técnicas aplicadas à patologia experimental, no Curso de Auxiliar-Técnico de Pesquisa em Biologia Parasitária no IOC. Trabalhou com Gilberto Teixeira no Programa de Outras Doenças Parasitárias do IOC, onde realizou pesquisas sobre blastomicose. Em 1985, Itália Kerr tomou-se responsável pela recuperação e reorganização do acervo da Coleção de Febre Amarela e do Museu de Anatomia Patológica. No final da década de 1980, interrompeu suas atividades junto a esta coleção por falta de recursos e condições de trabalho. Aposentou-se como pesquisadora do IOC em 1991. Em 1994, reiniciou suas atividades como curadora, no momento em que o Departamento de Patologia do IOC e a Casa de Oswaldo Cruz passaram a apoiar o seu trabalho de conservação e manutenção do acervo, tendo permanecido nesta função por alguns anos.
Notação anterior
Pontos de acesso
Ponto de acesso - assunto
Ponto de acesso - local
Ponto de acesso - nome
- Instituto Oswaldo Cruz (IOC) (Assunto)
- Itália Guarany Angiola Kerr (Assunto)