Fundo MG - Manoel Carlos de Gouvêa

Manoel Carlos de Gouvêa quando criança Manoel Carlos de Gouvêa junto à sua mãe, esposa e filha Manoel Carlos de Gouvêa abraçando seu sobrinho, Hugo de Gouvea Soares Manoel Carlos de Gouvêa e seu irmão, Gontran (à direita) Cinquentenário de formatura da turma da Faculdade de Medicina da Bahia Cinquentenário de formatura da turma da Faculdade de Medicina da Bahia
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Área de identificação

Código de referência

BR RJCOC MG

Título

Manoel Carlos de Gouvêa

Data(s)

  • 1895-1999 (Produção)

nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

Documentos textuais: 0,28 m
Documentos iconográficos: 64 itens (fotografias)

Área de contextualização

Nome do produtor

(1891-1970)

Biografia

Nasceu em 25 de dezembro de 1891, em Aracajú (AL), filho de Ricardo Viviano de Gouvêa e Clotilde Soares de Gouvêa. Em 1892, devido à transferência de sua família, passou a residir em Fortaleza (CE). Estudou no Colégio Cearense até 1906, quando foi residir em Salvador (BA), e passou a frequentar o Colégio 7 de Setembro. Voltou para Fortaleza em 1910, completando seus estudos no Liceu do Ceará. Durante seu período estudantil, trabalhou nas redações do “Jornal de Notícias”, “A Tarde” e “Diário de Notícias”. Em 1913, retornou a Salvador onde frequentou o Curso Elefante, através do qual garantiu o seu ingresso na Faculdade de Medicina da Bahia. Graduou-se bacharel em medicina em 1919. No mesmo ano, casou com sua prima, Maria Rosa de Gouvêa, e regressou ao Ceará, ocupando o cargo de médico do estado no município de Caucaia. Em 1920 mudou-se para Iguatu, cidade do centro-sul cearense. Quatro anos depois fundou a Sociedade Beneficente de Iguatu e começou as obras de construção do Hospital Santo Antônio dos Pobres, que teve seu primeiro pavilhão inaugurado somente em 1930. Nessa instituição, do qual foi diretor por toda a sua vida , desenvolveu um trabalho beneficente na região, oferecendo atendimento aos enfermos que não tinham condições de arcar com os custos dos tratamentos de saúde. Iniciou a carreira política como o primeiro prefeito eleito de Iguatu (1926-1928), tendo sido reeleito no pleito seguinte (1928-1930). Devido à Revolução de 1930 foi deposto do cargo executivo. Em 1932 foi designado médico da assistências aos operários das frentes de serviços em Lima Campos e Solonópole no combate à febre tifoide. Em 1935 foi nomeado prefeito por poucos meses e elegeu-se nas eleições do mesmo ano. Em 1937, devido à instalação do Estado Novo, foi nomeado prefeito, permanecendo no cargo até 1945. Além de sua atuação política no executivo municipal, foi eleito 1º suplemente a deputado federal em 1945, deputado estadual em 1947 e 2º suplente a deputado federal em 1950. Elegeu-se prefeito de Iguatu pela 4ª vez em 1959. Recebeu em 1965 a medalha Marechal Rondon da Sociedade Geográfica Brasileira, e em 1968 o título honorífico de Cidadão Iguatuense pelo trabalho realizado na cidade, tanto como diretor do hospital quanto prefeito. Morreu em 6 de janeiro de 1970, em Iguatu.

História arquivística

Em junho de 1999, Hugo Porto Soares, servidor do Serviço de Recursos Humanos do Instituto Fernandes Figueira, contatou Nísia Trindade Lima, diretora da Casa de Oswaldo Cruz, afim de doar o arquivo de seu tio-avó, Manoel Carlos de Gouvêa. Nesse conjunto também encontram-se documentos referentes a outros membros da família Gouvêa, como José Soares de Gouvêa e Hugo de Gouvêa Soares Pereira, pai do doador.

Procedência

Doação de Hugo Porto Soares, servidor do Instituto Fernandes Figueira e sobrinho-neto do titular, em 1999.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Reúne telegramas, cartas, fotografias, recortes de jornal, portarias, panfletos, estatutos, livros, cartões, relatórios de atividades, memorandos, atas de reunião, discursos, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória do titular como prefeito municipal de Iguatu e diretor do Hospital de Santo Antônio dos Pobres.

Avaliação, selecção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Grupo Vida Pessoal
Grupo Formação e Administração da Carreira
Grupo Gestão Institucional

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Sem restrição.

Condições de reprodução

Sem restrição.

Idioma do material

  • alemão
  • francês
  • inglês
  • italiano
  • latim
  • português

Forma de escrita do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de pesquisa

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Manoel Carlos de Gouvêa: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2016.

Inventário

Área de fontes relacionadas

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

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Área de notas

Notação anterior

Pontos de acesso

Ponto de acesso - assunto

Ponto de acesso - local

Ponto de acesso - nome

Pontos de acesso de género

Área de controle da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: norma brasileira de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Status da descrição

Final

nível de detalhamento

Integral

Datas de criação, revisão, eliminação

setembro de 2016 (criação)

Fontes utilizadas na descrição

ARAGÃO, R. Batista. Iguatu: história. Fortaleza: Copcultura, 1998. 272 p.
BEZERRA, Francisca Aureny Alves. Vida e obra de dr. Manoel Carlos de Gouvêa. 1. ed. [Fortaleza]: Imprensa Oficial do Ceará (IOCE), 1985. 100 p.
SILVA, Hugo Victor Guimarães e. Ceará: o município e a cidade de Iguatu. Iguatu: Tipografia Chrysallida, 1998. 106 p.

Nota do arquivista

Equipe: Carlos Raphael Oliveira do Rego, Felipe Almeida Vieira e Francisco dos Santos Lourenço.

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Zona da incorporação

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