Fundo SC - Sólon de Camargo

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Área de identificação

Código de referência

BR RJCOC SC

Título

Sólon de Camargo

Data(s)

  • 1910-1996 (Produção)

nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

Documentos textuais: 9,10 m
Documentos iconográficos: 254 itens (104 fotografias, 10 fotografias de documentos, 13 adesivos, 52 cartões-postais, 25 selos postais, 9 fotolitos, 2 charges, 27 cartões de cumprimentos, 1 desenho, 1 caricatura, 1 fotograma de negativo flexível, 1 fotograma de cópia-contato e 8 cartazes)
Documentos cartográficos: 40 itens (33 mapas e 7 plantas)
Documentos sonoros: 14 itens (3 discos e 11 fitas magnéticas)
Documentos tridimensionais: 9 itens (lanterna, torneira de aquecimento de água, porta-caneta, prendedor de notas, gravador, placa de identificação, emblema, bandeira e régua)

Área de contextualização

Nome do produtor

(1912-1993)

Biografia

Nasceu em 27 de junho de 1912, em Alfenas (MG), filho de João de Camargo e Amélia de Oliveira Camargo. Em 1935 graduou-se em medicina pela Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemmaniano do Brasil. Em 1937 iniciou sua trajetória profissional no campo da saúde pública ao ingressar no Serviço de Febre Amarela, que esteve a cargo da Fundação Rockefeller até 1939, quando passou para a esfera administrativa do Ministério da Educação e Saúde, sob a denominação de Serviço Nacional de Febre Amarela. Nesses órgãos atuou como médico (1937-1940) e chefe (1939-1946) dos setores Pernambuco, Ceará, Espírito Santo e Piauí, e chefe (1946-1950) da Circunscrição Nordeste. De 1950 a 1965, por meio de convênio celebrado entre o governo brasileiro e a Repartição Sanitária Pan-Americana, da Organização Mundial da Saúde, foi médico e consultor especializado junto a diversos países do continente americano, como Guatemala, Argentina, Colômbia, Venezuela e Jamaica. As ações empreendidas no período se concentraram em torno da supervisão e treinamento de recursos humanos para o controle da febre amarela, erradicação do Aedes aegypti e administração sanitária em geral. Em 1961 tornou-se mestre em saúde pública pela Escola de Higiene e Saúde Pública da Universidade de Johns Hopkins, em Baltimore, Estados Unidos. De volta ao Brasil, trabalhou no Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), entre 1965 e 1968. Além do cargo de chefe do Núcleo Central de Pesquisas da Guanabara (1966-1968), também respondeu pela coordenação, no bairro de Jacarepaguá, do plano piloto estabelecido pelo diretor do INERu, José Rodrigues da Silva, para o controle da esquistossomose mansônica em áreas experimentais, identificadas por seus altos índices de ocorrência da doença (1965). Na Superintendência de Campanhas de Saúde Pública, criada a partir da fusão do DNERu e das Campanhas de Erradicação da Varíola e da Malária, exerceu os seguintes postos de comando: chefe da Circunscrição Guanabara (1970), chefe da Campanha Contra a Esquistossomose e outras Verminoses, da Divisão de Campanhas (1972-1973) e diretor da Divisão de Esquistossomose do Departamento de Erradicação e Controle de Endemias (1977-1979). Após a aposentadoria, ocorrida em 1978, atuou no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de 1980 a 1985. Nesse último ano foi cedido pelo CNPq à Fiocruz, onde desenvolveu atividades de ensino e pesquisa no Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos da Escola Nacional de Saúde Pública até 1990. Integrou ainda o Colégio Médico do Norte de Santander, Colômbia (1958), a Associação Americana de Saúde Pública (1964), a Sociedade Americana de Medicina Tropical e Higiene (1965), a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (1966) e a Sociedade Argentina de Parasitologia (1979), entre outras instituições médico-científicas. Morreu em 22 de abril de 1993, no Rio de Janeiro.

História arquivística

Procedência

Transferência do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos da Escola Nacional de Saúde Pública.
Doação formalizada pelo filho do titular, João Alberto de Camargo, em 2013.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Reúne cartas, ofícios, memorandos, artigos, relatórios, diários, projetos e planos de pesquisa, folhetos, informativos, programas de congressos e seminários, gráficos e fotografias, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular em campanhas de combate e controle da febre amarela, dengue e esquistossomose no Brasil e na América Latina.

Avaliação, selecção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Grupo Vida Pessoal
Grupo Formação e Administração da Carreira
Grupo Gestão Institucional
Grupo Relações Interinstitucionais e Intergrupos

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Sem restrição.

Condições de reprodução

Sem restrição.

Idioma do material

  • chinês
  • espanhol
  • francês
  • inglês
  • português

Forma de escrita do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de pesquisa

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Sólon de Camargo: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013.

Inventário

Área de fontes relacionadas

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Fundo Escola Nacional de Saúde Pública
Fundo Instituto Nacional de Endemias Rurais

Área de notas

Notação anterior

Pontos de acesso

Ponto de acesso - assunto

Ponto de acesso - local

Ponto de acesso - nome

Pontos de acesso de género

Área de controle da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: norma brasileira de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Status da descrição

Final

nível de detalhamento

Integral

Datas de criação, revisão, eliminação

2013 (criação)

Fontes utilizadas na descrição

objeto digital (URI externo) zona de direitos

objeto digital (Referência) zona de direitos

objeto digital (Visualização) zona de direitos

Zona da incorporação

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