História institucional

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A biotecnologia em saúde no Brasil

Reúne 14 entrevistas de História Oral. O objetivo do projeto foi analisar a trajetória científica e profissional de pesquisadores da Fiocruz que atuam na área da biotecnologia. A pesquisa integrou um projeto maior realizado pela Vice-Presidência de Desenvolvimento Institucional da Fiocruz em convênio com a Organização Pan-americana de Saúde, que visou promover uma série de estudos sobre o panorama das instituições de pesquisa em saúde na América Latina, particularmente no que diz respeito a novos mecanismos de gestão e novos padrões de inovação científica e tecnológica. Foram realizadas entrevistas com pesquisadores e dirigentes institucionais da Fiocruz cujas trajetórias profissionais estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento da área de biotecnologia no Brasil e na instituição. Os depoimentos foram colhidos tendo como critério norteador os temas pertinentes à pesquisa, não se constituindo, portanto, em histórias de vida. As informações de natureza qualitativa, obtidas através das entrevistas, serviram como subsídio para a interpretação dos dados quantitativos resultantes de uma pesquisa realizada com o auxílio da plataforma Survey Monkey aplicada inicialmente, da qual participaram cerca de 100 pesquisadores vinculados à sete unidades técnico-científicas da Fiocruz.

Amilcar Arandas Rego

Entrevista realizada por Pedro Jurberg e Laurinda Rosa Maciel, na Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, no Rio de Janeiro, em 26 de fevereiro de 2019, com a duração de 1h12min.

Anna Kohn Hoineff

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, Magali Romero Sá e Natacha Regazzini Bianchi Reis, na Fiocruz (RJ), nos dias 14 de junho e 05 de julho de 2000.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar, seus cursos básico e científico; o trabalho como assistente no Colégio Anglo-Americano; as atividades no Programa Ciência no Ar, na TV Tupi; a preparação para o curso de história natural; seus trabalhos com aranhas e cobras no programa Ciência no Ar; referência ao convite para trabalhar com Lauro Travassos no IOC e suas atividades com borboletas; o Curso de Especialização em Helmintologia e seu interesse pelo estudo de helmintos parasitos de peixes por sugestão de Lauro Travassos; a opção por este estudo em detrimento ao de borboletas; o primeiro trabalho publicado sobre helmintos parasitos de peixes e início do trabalho remunerado em Manguinhos; a rotina nos meios de transporte disponíveis para Manguinhos; a efetivação como pesquisadora no IOC; o estágio na Hebrew University, Israel; comentários sobre sua passagem por Paris, no Museu de História Natural, e o contato com os professores Alain Chabaud e Robert Philippe Dollfus.

Fita 1 - Lado B
Continuação dos comentários sobre a passagem por Paris e a pesquisa realizada no acervo do Museu de História Natural; a chegada em Israel e o encontro com os professores Wertheim e Illan Papema; comentários sobre o trabalho com parasitos de peixes do Mediterrâneo e parasitos de peixes de aquário; avaliação do estágio realizado por três meses e a oportunidade de estudar parasitos monogenéticos (parasitos de branquías); o retomo ao Brasil e seu casamento, as pesquisas no IOC e os trabalhos de campo; referência à publicação do catálogo de parasitos de peixes do Brasil; o falecimento de João Ferreira Teixeira de Freitas, de seu pai e de Lauro Travassos, todos no ano de 1970; o convite de Oswaldo Cruz Filho para o cargo de assessora técnica da direção do IOC; o impacto da criação da Fiocruz na atividade de pesquisa; os efeitos do Massacre de Manguinhos; referência ao trabalho de direção de Wladimir Lobato Paraense, no IOC, e de Vinícius da Fonseca, na Presidência da Fundação; a permanência no IOC como estatutária e a reforma no prédio do biotério que propiciou a crianção de caramujos e camundongos; o trabalho com Míriam Tendler; o uso do primeiro microscópio eletrônico no Instituto; referência à administração de José Coura; o credenciamento dos laboratórios do IOC, em 1991; o período do presidente da República, Fernando Collor de Melo, e seu pedido de aposentadoria.

Fita 2, - Lado A
Comentários sobre atividades acadêmicas como docente do curso de mestrado em Zoologia do Museu Nacional e sua orientação na primeira dissertação de Mestrado em Zoologia defendida na instituição; as bolsas do CNPq e a sua efetivação como pesquisadora titular na Fiocruz; o trabalho de orientação de teses; referência à gratificação oferecida aos pesquisadores pós-graduados na Fiocruz e o trabalho de docente no IOC; a criação e o desenvolvimento da Coleção Helmintológica no IOC; a importância das coleções científicas nas atividades de pesquisa; considerações sobre a definição dos tipos nas coleções científicas; os empréstimos de exemplares das coleções científicas do IOC para o exterior; as atividades de pesquisa sobre helmintos parasitos de peixes em reservatórios da usina hidrelétrica Itaipu; a abertura da linha de pesquisa sobre ultra-estrutura dos parasitos de peixes e a orientação de teses e dissertações sobre este tema; a elaboração do catálogo sobre parasitos de peixes da América do Sul; atualização do catálogo de espécies de trematódeos existentes no Brasil, cuja primeira edição foi elaborada com Travassos e Teixeira, em 1969.

Fita 2 - Lado B
Atualização do catálogo sobre parasitos de peixes e as publicações sobre o tema no Brasil; referência à sua equipe de trabalho na Fiocruz; tentativa de transferência da Coleção Helmintológica do IOC para o Museu Nacional na década de 1970; comentários sobre as dificuldades de contratação de pessoal; considerações sobre a questão da remuneração das atividades de pesquisa no país.

Antonio Gomes Ferreira

Entrevista realizada por Wanda Hamilton e Simone Kropf, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 24 de julho e 09 de outubro de 1996.

Attílio Borriello

Entrevista realizada por Nara Brito e Rose Ingrid Goldschmidt, na Fiocruz/RJ, nos dias 13 e 27 de junho de 1986.

Resenha biográfica
Attílio Borriello nasceu a 20 de agosto de 1905, em São Luiz de Paraitinga, São Paulo, na casa da família Oswaldo Cruz. Aos 15 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, sendo contratado em maio de 1920 pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC), onde iniciou seu trabalho como tipógrafo. Mais tarde, passou a trabalhar como auxiliar no laboratório de protozoologia, sob a chefia dos cientistas Henrique Aragão, Aristides Marques da Cunha e Júlio Muniz.
Paralelamente à atividade profissional, realizou estudos complementares no Colégio Pedro II e no Liceu Literário Português. Em 1931, trabalhou com Carlos Chagas, na época diretor do IOC. Com a morte do cientista em 1934, Attílio Boriello retornou ao laboratório de protozoologia, onde ficou até sua aposentadoria, em 1958.

Sumário
Fitas 1 e 2
A família de imigrantes italianos e a infância em São Luiz de Paraitinga; a ligação com a família de Oswaldo Cruz; a mudança dos irmãos Borriello para o Rio de Janeiro e o ingresso em Manguinhos; o trabalho na tipografia do IOC em 1921; o trabalho no laboratório de protozoologia em 1924; a moradia dos funcionários de Manguinhos; os riscos do trabalho em laboratório no início do século; perfil de Henrique Aragão; os surtos de febre amarela em 1926 e 1928; a incorporação da Fundação Rockefeller ao IOC; a doação de amostras de culturas de leptospira feita por Noguchi ao IOC; o ingresso de Francisco Gomes ao IOC; comentários sobre os colegas e o cotidiano no laboratório; a localização do laboratório de Adolpho Lutz; o trabalho no laboratório do diretor Carlos Chagas em 1931; o perfil administrativo de Carlos Chagas; o Curso de Aplicação do IOC e os alunos Walter Oswaldo Cruz e Emmanuel Dias; a contribuição dos auxiliaras na formação de jovens cientistas; o orçamento do IOC e a verba proveniente da vacina contra a manqueira; a influência política de Carlos Chagas; a incidência de tuberculose no Rio de Janeiro no início do século; observações sobre a Revolução de 1930 e a de São Paulo em 1932; o contato com o prefeito Pedro Ernesto e a adesão ao getulismo; o Boletim Revolucionário feito no IOC em 1932; o apoio dos funcionários de Manguinhos ao prefeito do Distrito Federal, Henrique Dodsworth; os benefícios obtidos com a criação das leis trabalhistas; a hierarquia de funções no IOC; a participação dos auxiliares nas pesquisas dos cientistas; as dificuldades financeiras no IOC; a implantação do ponto freqüência com a criação do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP) em 1938; a contratação de mulheres na administração de Olympio da Fonseca.

Fitas 3 a 5
A influência dos cientistas na formação profissional dos auxiliares; a contratação de Walter Oswaldo Cruz e de Emmanuel Dias para trabalhar no laboratório de Carlos Chagas; as diferentes áreas de pesquisa do IOC; comentários sobre o Curso de Aplicação do IOC; o namoro e o casamento com Ana da Cunha; as famílias de técnicos e auxiliares do IOC; os empregos em laboratórios particulares; comentários sobre a disparidade entre os salários de auxiliares e cientistas; o ingresso do filho no IOC; a amizade com Rocha Lagoa; o almoço dos auxiliares veteranos com Carlos Chagas Filho; a volta para a seção de protozoologia durante a administração Cardoso Fontes; observações sobre as administrações Carlos Chagas, Cardoso Fontes e Olympio da Fonseca; a insatisfação entre alguns pesquisadores provocada pela nomeação de Carlos Chagas para a direção do IOC; a gestão Cardoso Fontes e a vendetta contra Chagas; a ausência de projetos científicos significativos durante a administração de Cardoso Fontes e a decadência do IOC; descrição da ocupação física do prédio do castelo mourisco e do campus de Manguinhos; perfil de José Guilherme Lacorte.

Carlos Médicis Morel

Entrevista realizada por Nara Azevedo, Simone Kropf e Luiz Otávio Ferreira, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 05 e 08 de janeiro de 1998.

Carlos Roberto Oliveira

Entrevista realizada por Nara Brito, Rose Goldschmidt e Wanda Hamilton, no dia 05 de maio de 1987, para obter subsídios para a história da saúde pública do Brasil.
Sumário:
Fita 1 - Lado A
Sobre sua formação em Psiquiatria; sua atuação no internato da UFRJ e as doutrinas psiquiátricas empregadas então; sobre a noção de socialização do atendimento e do doente psiquiátrico; sua especialização na UERJ, em 1977 e o curso de Psiquiatria Social;
referência a Jurandir Freire Costa e Joel Birman e as discussões em torno de métodos preventivos na Psiquiatria; menção à polêmica entre o setor público e o privado na Psiquiatria; o mestrado em Medicina Social da UERJ e o trabalho desenvolvido; o contato da Psiquiatria com a Medicina Social; comentário sobre o papel da pesquisa histórica na década de 1970; nova referência a Jurandir e Joel e sua ida para a Medicina Social; sobre o curso de Ciências Sociais no mestrado de Medicina Social da UERJ, e os professores que nele lecionaram.
Fita 1 - Lado B
Sobre o curso de Ciências Sociais no mestrado de Medicina Social da UERJ; a contribuição das Ciências Sociais para a formação de uma nova geração de sanitaristas; o início da industrialização no país e a criação concomitante do conceito de higiene pela medicina; comentário sobre a tese que desenvolveu acerca da relação da burguesia industrial baiana com a Medicina, no século XIX; referência a Oswaldo Cruz e o início da Medicina Experimental no país; comparação da organização da Medicina na França e na Alemanha; sobre o trabalho de Lombroso na higienização do social, no Brasil; migração de médicos baianos para o sudeste, e suas realizações; referência ao papel de destaque da medicina legal; sobre a tragédia profissional de Afrânio Peixoto e seu trabalho como higienista.

Fita 2 - Lado A
Comentário sobre personalidades que se destacaram na saúde pública; alusão ao trabalho dos especialistas da Medicina Legal; os fundamentos da eugenia e sua introdução no Brasil, com referência a seus defensores e à Liga de Eugenia; os diversos grupos que compõem o movimento sanitarista; referência ao discurso da Liga Eugenista, sua atuação e a ligação com o Integralismo; breve comentário sobre os Pelotões de Saúde; referência a Barros Barreto e outros sanitaristas quanto à saúde pública; as diversas especialidades da medicina e o papel desprestigiado do sanitarista.
Fita 2 - Lado B
Sobre o desprestígio do sanitarista frente a outros especialistas; o papel político desempenhado pela FSESP (Fundação Serviço Especial de Saúde Pública); a importância da III Conferência Nacional de Saúde, em 1963; menção à diferença de objetivos da Previdência Social do Rio de Janeiro e de São Paulo; a III Conferência Nacional de Saúde e a questão da universalização da assistência médica no país; sobre o surgimento de um novo tipo de sanitarista; a existência de um modelo novo de sanitarismo na atualidade e o papel das Ciências Sociais neste processo; a queda paulatina de prestígio do Ministério da Saúde; a Fundação Oswaldo Cruz e a chegada de Sérgio Arouca à instituição: referência ao modelo Leavell-Clark de incorporação das Ciências Sociais à saúde.

Fita 3 - Lado A
Sobre o modelo Leavell-Clark de incorporação das Ciências Sociais à saúde e os estudos de Sérgio Arouca sobre essa questão; referência a teóricos das Ciências Sociais e sua aplicação na formação do sanitarista.

Cartas

Curso Especial de Higiene e Saúde Pública

Delir Corrêa Gomes

Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar; os estudos primário e secundário realizados no colégio da Irmandade das Freiras Servas do Espírito Santo; o incentivo do pai para o estudo da Medicina e o interesse pela área de Biologia; primeiros contatos com o IOC, encontro com Lauro Travassos; incentivo para que prestasse vestibular para história natural; a opção pelo curso de história natural na UEG; o início do estágio no IOC e a importância deste no seu aperfeiçoamento profissional; breve comentário sobre os cursas e professores da UEG; reflexões sobre os cursos de entomologia e helmintologia realizados no IOC durante a graduação; comentários sobre a opção pela helmintologia; referência aos pesquisadores dos Laboratórios de Entomologia e Helmintologia, em 1961; a presença das mulheres no IOC e na UEG e as relações estabelecidas entre homens e mulheres; comentários acerca das cobranças de Lauro Travassos e João Ferreira Teixeira de Freitas em relação às avaliações dos estagiários nos cursos universitários; a importância do Curso de Aplicação do IOC em sua formação, as disciplinas e exigências curriculares; comentários sobre a questão da remuneração de estagiários do IOC; menção às bolsas fornecidas pelo CNPq; referências ao primeiro trabalho publicado em 1964; comentários sobre o estágio no IOC e as expectativas de contratação; referência à matrícula no primeiro Curso Avançado de Protozoologia, realizado na Universidade de Brasília (UnB), em 1970; o Curso de Imunoparasitologia, realizado no Instituto Castelo Branco, atual Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), em 1973; o interesse pela área de imunoparasitologia; breve comparação dos cursos de especialização e de pós-graduação, a partir dos anos 1970.

Fita 1 - Lado B
Considerações sobre os cursos de pós-graduação no início dos anos 1970; as exigências de títulos de pós-graduação; a opção pelo curso de pós-graduação na área de parasitologia na UFRRJ; o interesse por novos temas de pesquisa; referência ao convite de João Ferreira Teixeira de Freitas para ministrar curso de helmintologia no Curso de Aplicação; comentários acerca da prática na pesquisa e no magistério; breve relato das experiências no ensino de helmintologia; comparação dos requisitos para frequentar os cursos de medicina tropical e de parasitologia médica, ministrados na Fiocruz nos anos 1970; a experiência no ensino secundário durante a gestão de Vinícius da Fonseca, na Fiocruz; dificuldades enfrentadas para conciliar o Curso de Mestrado na UFRRJ e atividades profissionais do magistério; breve relato da efetivação na Fiocruz em fins dos anos 1970; considerações acerca da sua chefia no Departamento de Helmintologia; o perfil profissional dos pesquisadores Lauro Travassos e João Ferreira Teixeira de Freitas e as viagens de coleta realizadas por eles; a organização de excursões de coleta e sua importância na formação de várias coleções; a utilização do material da Coleção Helmintológica para as pesquisas da dissertação de mestrado; dificuldades financeiras enfrentadas nos 1970 para a realização de novas excursões de coleta; as coleções da Fiocruz e os materiais coletados por pesquisadores de outras instituições; reflexões acerca do período em que foi curadora da Coleção Helmintológica, entre 1982 e 1989; o acesso ao cargo de curadora, seu trabalho na recuperação e organização do material e a questão da falta de apoio institucional.

Fita 2 - Lado A
A situação das coleções científicas da Fiocruz na gestão Vinícius da Fonseca (1975-1979) e a ameaça de sua transferência para o Museu Nacional; comentários acerca do quadro de pesquisadores da Fiocruz durante a gestão de Vinícius da Fonseca; considerações sobre o trabalho de pesquisadores com espécimes da Coleção Helmintológica; relatos sobre o cotidiano do uso da Coleção Helmintológica; as trocas de materiais da coleção com pesquisadores de outras instituições; considerações acerca das medidas tomadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em relação à entrada e saída de espécimes no país; comentário sobre a importância do Projeto das Coleções Científicas da Fiocruz promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz); sua participação na Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro; origem das verbas destinadas à manutenção da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro e publicação dos trabalhos nas Atas da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro, breves reflexões sobre a importância das coleções científicas.

Delir Corrêa Gomes Maués da Serra Freire

Entrevista realizada por Pedro Jurberg e Laurinda Rosa Maciel, no Laboratório de Helmintologia, no IOC/Fiocruz, Rio de Janeiro, no dia 16 de março de 2018, com a duração de 53min.

Dely Noronha

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida, Laurinda Rosa Maciel e Nathacha Regazzini Bianchi Reis, na Fiocruz (RJ), no dia 01 de fevereiro de 2000.
Sumário
Fita 1 – Lado A
Origem familiar e o fascínio pelo pai; os primeiros estudos; a sensação quando pela primeira vez foi ao Teatro Municipal; o prêmio recebido do presidente Dutra; resultado de um concurso promovido entre estudantes de jardim de infância; lembranças da infância; o desejo de fazer um concurso para integrar o corpo do balé do Teatro Municipal e a reação da família; as disciplinas durante o curso básico e seu interesse por História e, principalmente, Química, a partir da vivência em laboratórios; as aulas de ciências com Domingos Arthur Machado Filho, pesquisador do IOC; o primeiro pré–vestibular em Química e o motivo de sua desistência; a segunda opção, História; a opção por Medicina e as aulas de Biologia com Fritz de Lauro.

Fita 1 - Lado B
Influência de Fritz de Lauro e o primeiro contato com uma coleção científica; a desistência da Medicina e a escolha por História Natural; comentários sobre o estágio no Departamento de Bacteriologia do IOC e a importância de Arthur Machado Filho; o convite de Lauro Travassos para trabalhar na coleção de borboletas e o início de sua carreira em pesquisa científica; a reação da família por sua opção pelo trabalho no IOC e pelo vestibular em História Natural; o trabalho na coleção de borboletas e sua relação com Lauro Travassos, Hugo de Souza Lopes e outros pesquisadores, neste período; a experiência como aluna na Faculdade de História Natural no período do golpe militar de 1964; as várias disciplinas e os professores da faculdade; comentários sobre as diferenças entre História Natural e Biologia; as bolsas de estudo para pesquisa; a repressão política na Faculdade Nacional de Filosofia.

Fita 2 – Lado A
Comentários sobre a repercussão do período de repressão política na década de 1960, no IOC; o início do trabalho na helmintologia junto a João Ferreira Teixeira de Freitas e o aprendizado com desenhos microscópicos; as atividades como professora de ciências na rede particular e estadual de ensino; o trabalho no IOC ainda como bolsista; comentários sobre as atividades de Delir Corrêa Gomes na Coleção Helmintológica e sobre a situação dos pesquisadores bolsistas no IOC; a contratação efetiva em 1983 para trabalhar com Míriam Tendler no Laboratório de Esquistossomose Experimental; o trabalho como responsável pelo moluscário; a difícil situação das Coleções Científicas na mudança do IOC para Fundação Oswaldo Cruz, na década de 1970 e o desejo da transferência para o Museu Nacional; mulheres cientistas no IOC e dificuldades do campo profissional feminino em ambiente majoritariamente masculino; as reuniões realizadas mensalmente para discussão de trabalhos na Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro; a publicação de trabalho próprio nas Atas da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro, sua importância como periódico de divulgação científica e o processo de extinção; detalhamento das rotinas de trabalho no moluscário, cuidados com a temperatura ambiente e a cloração da água; o retorno para a helmintologia e o trabalho de rotina na manutenção da coleção; a atividade docente no IOC.

Fita 2 – Lado B
Continuação da abordagem sobre a atividade docente no IOC e a predileção pela área de pesquisa em laboratório; considerações sobre o início da constituição da Coleção Helmintológica com Adolpho Lutz e Gomes de Faria; importância histórica e científica das amostras do Instituto Bacteriológico de São Paulo, do Instituto Pasteur, do Butantan e da Escola Baiana de Medicina, incorporadas posteriormente à coleção do IOC; depósitos, empréstimos e doações entre instituições e o trabalho de agregar novas amostras coletadas nas excursões científicas à Coleção Helmintológica; informatização das coleções e o trabalho do curador; viagens para coleta de novas amostras; a divulgação e o envio de material das coleções para outras instituições; as condições ideais para a existência e manutenção de uma coleção; o apoio do IOC às coleções; a falta de quadros na Fiocruz e a necessidade de realização de concurso público.

Fita 3 – Lado A
A carência de funcionários para um tratamento adequado à Coleção Helmintológica; a descontinuidade nas atividades cotidianas de bolsistas e seu vínculo precário com a Fiocruz; a utilização da coleção por um pequeno grupo de pesquisadores do departamento; o apoio do IOC na participação em congressos e o incentivo às publicações; diversidade e particularidade da Coleção Helmintológica; considerações sobre o nome da coleção e sua correta designação como Coleção Parasitológica; trabalhos desenvolvidos em equipe e seus resultados; os procedimentos de informatização e acondicionamento da coleção; a abrangência da formação de Lauro Travassos; comentário sobre as metas de trabalho dos pesquisadores; a importância da informatização das lâminas e dos cadernos da coleção; breve comentário sobre o período pós-64 e o trabalho na Coleção Helmintológica.

Dyrce Lacombe

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida, Magali Romero Sá e Renata Fernandes Marques, na Fiocruz (RJ), nos dias 02 de julho e 11 de agosto de 1999.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar e a rotina na Ilha do Governador; o curso secundário e a relação com o professor Newton Santos; comentário sobre seu primeiro contato com o IOC e sobre o professor Olympio da Fonseca; o ingresso na FNFi; os professores e o curso de História Natural; a presença de mulheres na faculdade, tanto alunas quanto professoras; o interesse pela biologia; o trabalho como assistente de Olympio da Fonseca no curso do IOC; as relações dos professores com as alunas; a viagem para os Estados Unidos logo após a conclusão da graduação; o convite para trabalhar em Manguinhos; o trabalho com o professor Rudolf Barth.

Fita 1 - Lado B
O trabalho com o professor Rudolf Barth; referência às pesquisadoras do IOC; a importância do desenho e da fotografia na histologia; a relação de amizade entre os departamentos e as unidades do IOC; referência ao temperamento de Rocha Lagoa; o concurso para zoóloga do Museu Nacional: o ingresso e as atividades na instituição; o movimento dos bolsistas no IOC e seus resultados.

Fita 2 - Lado A
Comentários acerca do Congresso Internacional sobre Doença de Chagas, realizado no Hotel Glória, em 1979, e o contato com importantes pesquisadores de várias nacionalidades.

Fita 3 - Lado A
Referência ao pesquisador José Cândido de Melo Carvalho e à equipe de trabalho da expedição no Rio Negro, na Amazônia, em 1962 e 1963; a saída do Museu Nacional e o ingresso no IOC; a relação com José Cândido e Newton Santos; as excursões e os trabalhos realizados com Lauro Travassos, Amilcar Vianna Martins e Rudolf Barth; a excursão a Belém do Pará, em 1964, com Lauro Travassos; viagem de férias à Europa com José Cândido e sua esposa; comentários sobre as primeiras participações em congressos internacionais realizados nos Estados Unidos, na América Central e na Europa; comentários sobre o seu interesse em cracas, a partir do trabalho realizado na Baía de Guanabara no começo dos anos 1960.

Fita 3 - Lado B
Considerações sobre a experiência de trabalho em instituições de pesquisa nos Estados Unidos; a relação entre Lauro Travassos e Olympio da Fonseca; referência a Herman Lent; comentários sobre o trabalho com embiídeos; referência a artigos publicados; comentários sobre Lejeune Pacheco H. de Oliveira; considerações sobre a Coleção de Cracas e a importância da Biologia Marinha no IOC; comentários sobre a administração de Vinícius da Fonseca e a transferência de Lejeune Pacheco H. de Oliveira para a UFRJ; o destino de várias coleções após a década de 1970, como a de Anatomia Patológica e de Febre Amarela; referência à palestra sobre cracas na cidade de Cabo Frio; sua relação com José Rodrigues Coura e Leonidas Deane; comentários sobre Alina Szumlewicz.

Fita 4 - Lado A
Comentários sobre a transferência da Alina Szumlewicz para Manguinhos e do Laboratório de Anatomia e Histologia de Vetores de Doença de Chagas de Manguinhos para Jacarepaguá; a relação com a direção do IOC; considerações sobre o universo feminino do IOC; os critérios para obtenção de recursos e bolsas de pesquisa; comentários sobre o trabalho como docente.

Eduardo Oswaldo Cruz

Entrevista realizada por Ana Luce Girão Soares de Lima, Eduardo Vilela Thielen, Stella Oswaldo Cruz Penido e Renato da Gama Rosa Costa, em 13 de junho de 2000, a respeito de sua trajetória profissional e familiar, e as lembranças de seu pai e seu avô, Oswaldo Cruz Filho e Oswaldo Gonçalves Cruz.

Ernesto Hofer

Entrevista realizada por Pedro Jurberg e Laurinda Rosa Maciel, no Pavilhão Rocha Lima/Laboratório de Zoonoses Bacterianas/IOC/Fiocruz – Rio de Janeiro, no dia 23 de maio de 2018, com a duração de 1h16min.

Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP): 50 anos de história

O projeto, coordenado por Nísia Trindade, teve como objetivo constituir um acervo de entrevistas de História Oral realizadas por profissionais da Casa de Oswaldo Cruz com atores sociais que participaram da criação e organização da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em comemoração de seu cinquentenário (1953/2003). Foram gravados 10 entrevistas, entre 14/11/2003 e 17/06/2004, com personagens importantes na criação e consolidação da ENSP como espaço de formação e atuação na saúde pública brasileira.

Eventos

Reúne registros de eventos no campo da história das ciências e da saúde.

Floroaldo Albano

Entrevista realizada pelos pesquisadores Renato Gama Rosa, Laurinda Rosa Maciel e Renata Silva Borges, e pelos estagiários do projeto Rafael Allam e Luciana Campos, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 26 de março de 2010.
Sumário
O min à 6min e 25seg
Identificação do local e data da entrevista; data de nascimento e composição familiar do
entrevistado, assim como a atividade de formação de cada um.
6 min e 25seg a 11 min e 47seg
Descrição do período em que estudou no Colégio Pedro II (São Cristóvão): informações sobre
a turma, os professores e as disciplinas cursadas.
11 min e 47seg a 35 min e 02 seg
Sobre a entrada no curso de Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes; considerações
sobre a faculdade: professores, perfil dos alunos, disciplinas.
35 min e 47seg à 40min e 11 seg
Sobre o contexto político na época de sua graduação e o impacto causado sobre si.
40min e 11 seg à 57min e 25seg
Descrição sobre seu ingresso na Divisão de Obras, do Ministério da Educação e Saúde como
desenhista; menção ao trabalho na Divisão de Obras e sobre o quadro de funcionários; o ofício
de arquiteto dentro da Divisão, o interesse em projetos de hospitais; menção à criação das
instituições de saúde no governo Vargas.
57min e 25seg à 1h 4min e 53seg
Sobre o fechamento do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) pela
ditadura; considerações sobre a organização do serviço público; as sessões da Divisão de
Obras; sobre a consulta a outros ministérios.
1h 4min e 53seg à 1h 10min e 27seg
A transferência da Divisão de Obras para Brasília e considerações sobre a criação da cidade; a
terceirização do serviço arquitetônico.
1h 10min e 27seg à 1h 17min e 44seg
4
Menção à relação entre engenheiros, arquitetos e médicos na construção dos prédios da
FIOCRUZ e da ENSP; sobre o processo de construção da ENSP; a submissão dos projetos à
autorização do DASP.
1h 17min e 44seg à 1h 20min e 49seg
Referência ao escritório particular em parceria com colega de turma; descrição dos tipos de
projetos realizados.
1h 20 min e 49seg à 1h 39min e 23 seg
Considerações sobre os diretores/presidentes da FIOCRUZ; a nomeação como diretor da
Divisão de Obras; sua participação da obra no Hospital Souza Aguiar; a reforma do cais onde
Oswaldo Cruz desembarcava para chegar a Manguinhos no início do século XX; o prédio da
Expansão da FIOCRUZ, inicialmente construído para a delegacia de saúde no Rio de Janeiro.
1h 39min e 23seg à 1h 43min e 17seg
Menção ao trabalho na construtora Oxford após sua aposentadoria do serviço público;
comparação entre os funcionários dos setores público e privado; sobre o curso realizado no
DASP de Administração de Obras Públicas e o curso no IDORT sobre hospitais.
1h 43min e 17seg à 1h 47min e 42seg
Menção à participação no diretório estudantil na época da graduação; considerações sobre
congressos de arquitetura; sobre sua sociedade no IABE.
1h 47min e 42seg à 1h 58min e 50seg
Considerações sobre a FIOCRUZ e a construção dos prédios atualmente; como era o terreno
de Manguinhos, os salários, narração do caso da pavimentação das vias internas do Instituto
Oswaldo Cruz (IOC); sobre seus filhos.
1h 58min e 50seg à 2h 7min e 55seg.
Sobre a formação profissional de seus filhos; a produção de projetos para o Brasil inteiro;
agradecimentos finais.

Geraldo Armôa

Entrevista realizada por Nara Azevedo, Luis Otávio Ferreira e Simone Kropf, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 20 de novembro de 1996.

Herman Lent

Entrevista realizada por Flavio Coelho Edler e Wanda Suzana Hamilton, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 12, 20 e 27 de setembro, 11 e 21 de outubro, 8 e 23 de novembro de 1994.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Comparação entre os cientistas da década de 1920 e dos tempos atuais; considerações sobre a trajetória escolar e sua opção pela medicina; alusão ao currículo e aos professores da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (FMRJ), da Universidade do Brasil, no período da graduação no final dos anos 1920; a opção pela carreira científica e o relato da primeira tentativa de ingresso no IOC; a influência de Carlos Chagas em sua matrícula no Curso de Aplicação do IOC.

Fita 1 - Lado B
O ingresso no Curso de Aplicação do IOC, reflexões sobre o ensino neste curso e o perfil de Lauro Travassos; o estágio no Laboratório de Helmintologia, em 1932; breve referência à sua relação com João Ferreira Teixeira de Freitas; o Curso de Aplicação do IOC e seus professores; reflexões sobre o projeto de Oswaldo Cruz para o IOC; a formação em medicina; breve comentário sobre Carlos Chagas Filho, fundador do Instituto de Biofísica, da UFRJ; considerações sobre a FMRJ; o perfil de João Ferreira Teixeira de Freitas; menção às aulas ministradas por Carlos Chagas no anfiteatro da FMRJ.

Fita 2 - Lado A
Comparações entre a FMRJ e o Curso de Aplicação do IOC; a opção pela medicina; o perfil de Haity Moussatché; menção à sua contratação como assistente de Lauro Travassos na cadeira de zoologia da Faculdade de Ciências da UDF, em 1935; comentários acerca da Lei de Desacumulação de Cargos Públicos (1937) e a opção por permanecer no IOC; o perfil do professor Aristides Marques da Cunha, do Curso de Aplicação do IOC; as refeições no IOC; o perfil de Adolpho Lutz, Joaquim Venâncio, Miguel Ozório de Almeida e Carneiro Felipe.

Fita 2 - Lado B
As aulas ministradas por Lauro Travassos no Curso de Aplicação do IOC; considerações sobre o perfil de Lauro Travassos e a influência recebida na opção pela helmintologia; o perfil de Costa Lima; o período em que foi estagiário de Lauro Travassos; o perfil de Carlos Chagas; o trabalho na Seção de Zoologia Médica com Lauro Travassos; referência à importância da Coleção Helmintológica; a evolução da biologia e a influência da tecnologia nas linhas de pesquisa; o perfil de Miguel Ozório de Almeida; a importância da taxonomia para o pesquisador; os tipos conhecidos de helmintos; as excursões de coletas promovidas por Lauro Travassos; comentários sobre a tradição de realizar excursões de coletas de espécies no IOC; breve comentário sobre a doença de Chagas.

Fita 3 - Lado A
A primeira expedição de coleta; breve relato sobre o perfil de M. Cavalcanti Proença; os discípulos de Lauro Travassos no estado de São Paulo; considerações sobre o Boletim Biológico e os procedimentos técnicos após a coleta de material; a importância em publicar a respeito da descoberta de novas espécies; a importância da atualização bibliográfica na pesquisa; o convite de Pedro Wygodzinsky para permanecer em Nova York, com financiamento da Fundação Rockefeller; reflexões sobre o uso da expressão “Escola de Travassos” no IOC; considerações sobre o perfil de Lauro Travassos.

Fita 3 - Lado B
O perfil de Lauro Travassos; as publicações Ciência Médica, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Memórias do Instituto Butantan e Boletim Biológico, breve relato de sua participação na criação da Revista Brasileira de Biologia, a colaboração como editor da Memórias do Instituto Oswaldo Cruz e Anais da Academia Brasileira de Ciências, o perfil de César Pinto; o convite para participar da Missão Científica Brasileira no Paraguai; considerações sobre o perfil de João Ferreira Teixeira de Freitas, os trabalhos publicados em colaboração com João Ferreira Teixeira de Freitas; a influência de Arthur Neiva no seu interesse pela entomologia; o perfil de Arthur Neiva.

Fita 4 - Lado A
Comentários sobre a helmintologia; o perfil de Gomes de Faria; a personalidade de Adolpho Lutz; as publicações em helmintologia; a importância da Coleção Helmintológica do IOC; as regras de nomenclatura na área de zoologia; as contribuições para a formação das coleções científicas; a importância da Coleção Helmintológica; reflexões sobre o empréstimo e a coleta de espécies; a relação entre o grupo da helmintologia no IOC e o grupo da parasitologia da “Escola do professor Samuel Pessoa”, no estado de São Paulo; a sistemática e a filogenia dos helmintos; comentários sobre o intercâmbio entre helmintologistas.

Fita 4 - Lado B
Os pesquisadores estrangeiros da área de helmintologia; a importância das separatas para a divulgação de trabalhos; a importância da revisão bibliográfica; as publicações internacionais na área de zoologia; a fotografia como novo recurso tecnológico trazido de Hamburgo por Lauro Travassos; críticas ao tratamento dispensado à Coleção Helmintológica do IOC.

Fita 5 - Lado A
A importância das separatas para o pesquisador; os temas publicados na área de helmintologia; comentários sobre os helmintólogos do laboratório de Lauro Travassos e a pesquisa em entomologia; o processo de sua transferência para a entomologia; o período em que chefiou a Seção de Entomologia; o primeiro trabalho em entomologia; o perfil de Arthur Neiva; considerações sobre a transferência para a entomologia e sobre sua contratação pelo IOC; o perfil de Costa Lima; a gestão Vinícius da Fonseca; o contexto da criação da Fiocruz; a definição das linhas de pesquisas prioritárias do IOC; considerações sobre Carlos Alberto Seabra e a formação de coleções entomológicas; o perfil de Fábio Leoni Werneck.

Fita 5 - Lado B
O perfil de Fábio Leoni Werneck; a gestão de Sebastião José de Oliveira como curador da Coleção Entomológica; comentários sobre coleções abertas e fechadas; o processo de aquisição da Coleção Zikán pelo IOC; comentários sobre Carlos Alberto Seabra, Fábio Leoni Wemeck e Hugo de Souza Lopes.

Fita 6 - Lado A
O perfil de Fábio Leoni Werneck e sua coleção depositada no IOC; o momento de ingresso no IOC e a possibilidade de escolha das linhas de pesquisa; considerações sobre Miguel Ozório de Almeida, Lauro Travassos e Costa Lima; comentários sobre troca de espécies e correspondência entre pesquisadores; o perfil de Carlos Alberto Seabra; considerações sobre a Coleção Zikán; o perfil de Costa Lima; comentários sobre a revista Chácaras e Quintais; reflexões sobre o contexto de criação da Fiocruz e o universo de pesquisas; a importância de Manguinhos na formação de profissionais; as Memórias do Instituto Oswaldo Cruz; reflexões sobre as seções científicas do IOC; breve comentário sobre o período inicial do IOC.

Fita 6 - Lado B
Considerações sobre o período inicial do IOC; referência ao projeto de Oswaldo Cruz para Manguinhos; considerações sobre as seções científicas do IOC; os trabalhos publicados com Sebastião José de Oliveira, na Revista Brasileira de Biologia; o processo aberto pelo pesquisador José Jurberg relativo às Memórias do Instituto Oswaldo Cruz; reflexões sobre a passagem por Manguinhos e o envolvimento com a instituição; considerações sobre pesquisadores da área de entomologia; críticas à gestão do IOC no período das cassações; breve análise de sua personalidade; o perfil de Francisco de Paula Rocha Lagoa; comentário sobre sua demissão da Divisão de Entomologia; o perfil de Hugo de Souza Lopes; considerações sobre o Laboratório de Helmintologia e seu papel na assessoria aos pesquisadores de outras instituições.

Fita 7 - Lado A
Menção a Hugo de Souza Lopes e a homenagem recebida por este ao nomear uma espécie com o sobrenome Lent; comentários sobre as atividades na FMRJ.

Fita 8 - Lado A
A importância das publicações científicas; a diversidade de suas publicações desde o período da faculdade; menção ao perfil dos irmãos Álvaro e Miguel Ozório de Almeida; o financiamento de Guilherme Guinle, nos anos 1940, para a publicação da Revista Brasileira de Biologia, comentários sobre a participação como editor da Revista Brasileira de Biologia, menção à eleição como membro titular da Academia Brasileira de Ciências, em 1968; o convite de Aristides Pacheco Leão para editar os Anais da Academia Brasileira de Ciências, considerações sobre a repercussão da sua cassação na Revista Brasileira de Biologia, os perfis de Tito Cavalcanti e Sebastião José de Oliveira; considerações sobre a “doação” da Revista Brasileira de Biologia à Academia Brasileira de Ciências, na década de 1970; as revistas existentes na época da fundação da Revista Brasileira de Biologia.

Fita 8 - Lado B
As revistas existentes na época da fundação da Revista Brasileira de Biologia, o artigo denunciando plágio na revista O Campo, o conhecimento das publicações de referência na área de zoologia; o desligamento da supervisão das publicações da Academia Brasileira de Medicina, em 1981; a Revista Brasileira de Biologia, a parceria com José Jurberg para publicar trabalhos em colaboração nas Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, descrição dos atributos de um periódico científico ideal; o trabalho publicado no boletim do American Museum of Natural History, de Nova York; menção à falta de financiamento dos periódicos científicos nos anos 1940; as instituições de fomento à pesquisa; o financiamento para a participação em eventos científicos no exterior, na gestão de Amilcar Vianna Martins no IOC; o perfil de Olympio da Fonseca, reflexões sobre as opções dos funcionários no momento da Lei de Desacumulação de Cargos Públicos, de 1937.

Fita 9 - Lado A
Considerações sobre sua relação com Olympio da Fonseca; os trabalhos de helmintologia publicados no Boletim Biológico, dirigido por Lauro Travassos e César Pinto; importância da Sociedade Brasileira de Entomologia; considerações sobre a Revista de Entomologia e a Revista Brasileira de Entomologia, homenagem recebida pela contribuição à pesquisa científica.

Fita 9 - Lado B
A participação como editor das Atas do Simpósio da Biota Amazônica; o perfil de José Cândido de Carvalho, do Museu Nacional; considerações sobre a Revista de Biologia e a Revista Brasileira de Biologia, menção à área de editoração científica; indicação para integrar o corpo editorial das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, comentários sobre os critérios de publicação de algumas revistas estrangeiras; considerações sobre a utilização de “estrangeirismos” nas publicações científicas; comentários sobre os diversos diretores do IOC; a gestão de Gustavo Capanema no Ministério da Educação e Saúde; recebimento da verba originada da vacina da manqueira.

Fita 10 - Lado A
O ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema; os cientistas Alcides Godoy e Astrogildo Machado, criadores da vacina contra a peste da manqueira; a situação do IOC com a perda da verba da vacina da manqueira; o gosto pela pesquisa e o estágio no IOC; o convite de Lauro Travassos para ser seu assistente na cátedra de zoologia da UDF, em 1935; a gestão de Cardoso Fontes em Manguinhos; a influência da política na gestão dos diretores do IOC; os reflexos da instabilidade política em 1960 e 1970 no IOC; a gestão de Henrique Aragão; breve comentário sobre o “Massacre de Manguinhos”, em 1970; a participação como presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Niterói, atual Associação Médica Fluminense de Niterói; a experiência como assistente de Lauro Travassos na UDF e comentários sobre os professores; o perfil de Anísio Teixeira; a conjuntura da Lei de Desacumulação de Cargos Públicos, em 1937; o perfil de Costa Lima.

Fita 10 - Lado B
A presença de profissionais de outros estados no Curso de Aplicação do IOC; reflexões sobre o Curso de Saúde Pública, na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP); o projeto de Oswaldo Cruz e de Carlos Chagas para o IOC; as instituições de pesquisa do Estado de São Paulo; a trajetória profissional de Henrique de Beaurepaire Aragão; considerações sobre as atividades de um cientista; a gestão de Cardoso Fontes no IOC, entre 1934 e 1942; os recursos extras cedidos ao IOC por instituições de fomento à pesquisa; os remédios fabricados pelo IOC; comentário acerca da sua ocupação na gestão de Henrique de Beaurepaire Aragão, entre 1942 e 1944; reflexões sobre as expectativas dos profissionais que frequentavam o Curso de Aplicação do IOC e o Curso de Saúde Pública da ENSP; as aulas que ministrou no Instituto Gonçalo Muniz, na Bahia.

Fita 11 - Lado A
A insatisfação com o tratamento dado, pelo IOC, à Coleção Geral Entomológica; a gestão de Rocha Lagoa no Ministério da Saúde; a mudança da Coleção Entomológica para o Hospital Evandro Chagas e suas consequências; referência a Orlando Vicente Ferreira; comentários sobre o papel de José Jurberg na preservação da Coleção Entomológica; o momento em que a coleção retomou ao Castelo, na gestão de Sérgio Arouca na Fiocruz (1985-1989); reflexões sobre as novas intenções de transferência da Coleção Entomológica; o perfil de Rocha Lagoa; considerações sobre a atuação de Costa Lima na preservação da Coleção Entomológica; o quantitativo de espécies da Coleção Entomológica; os motivos que o levam, até hoje, a proteger as coleções; comparação entre as coleções particulares e as institucionais; considerações sobre Orlando Vicente Ferreira; a organização da Coleção Entomológica; os empréstimos de espécies da coleção que não foram devolvidos ao IOC; o papel das coleções científicas e a postura de alguns dirigentes com a mesma; menção à coleção de barbeiros.

Fita 11 - Lado B
O ciclo evolutivo do barbeiro; o perfil de Dario Mendes; referência ao período em que as coleções eram utilizadas para fins didáticos; a importância da Coleção Entomológica do IOC; comparação entre as coleções do Museu Nacional e as do IOC; explicação sobre os elementos que constituem uma coleção; a preferência em Manguinhos por alguns grupos de espécies; a importância da coleção do pesquisador Costa Lima; reflexões sobre coleções abertas e fechadas; considerações sobre Costa Lima e a diversidade dos temas por ele pesquisados; as espécies estudadas por Costa Lima que estão na Coleção Entomológica; o recebimento do prêmio Costa Lima, da Academia Brasileira de Ciências; o intercâmbio de espécies para identificação; considerações sobre as regras internacionais na Nomenclatura Zoológica; o perfil de Antônio Pugas; considerações sobre o intercâmbio de espécies.

Itália Kerr

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Magali Romero Sá, na Fiocruz (RJ), nos dias 01 e 29 de abril de 1998.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar; chegada dos pais ao Brasil no contexto da Segunda Grande Guerra e do regime fascista na Itália; a primeira viagem à Itália aos três anos; lembranças da infância em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais; a adolescência nas cidades de Ouro Preto, Belo Horizonte e Rio de Janeiro; os primeiros estudos em Minas Gerais e o ambiente escolar; os hábitos familiares e a disciplina imposta pelo pai; o curso científico no Colégio Andrews e os professores; a graduação em educação física e a mudança para o curso de história natural.

Fita 1 - Lado B
O apoio do pai à opção pelo curso de história natural, na Faculdade Nacional de Filosofia; considerações sobre o curso na Escola de Educação Física; a transferência para a Universidade Estadual; as aulas de Olympio da Fonseca e o interesse pela biologia e pela pesquisa laboratorial; lembranças da adolescência em Minas Gerais e no Rio de Janeiro com a irmã; o ingresso no IOC como bolsista na área de esquistossomose, com os professores Olympio da Fonseca e Geth Jansen; a mudança para cancerologia com o professor Jorge Guimarães, na década de 1950.

Fita 2 - Lado A
Comentários sobre a nomeação como biologista interina do IOC na área de cancerologia; considerações sobre a tese em cancerologia experimental elaborada para um concurso organizado pelo DASP e as disputas na época; o trabalho de pesquisa no INCA.

Fita 2 - Lado B
Considerações sobre a cassação de Jorge Guimarães; o retorno ao IOC; comentários sobre a gestão de Vinícius da Fonseca e as mudanças estruturais no IOC; o desmembramento do Departamento de Patologia, o momento da mudança regimental do IOC e a opção pelo regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Fita 3 - Lado A
Comentários sobre a opção pela CLT e as diferenças entre os regimes estatutário e celetista; a gestão Guilardo Martins Alves, reestruturação do Departamento de Patologia e as dificuldades de trabalho com o Paracoccidioides brasiliensis; a ajuda de Pedrina de Oliveira neste período e os estudos sobre as várias espécies de fungos.

Fita 4 - Lado A
Menção ao trabalho da bolsista Júlia Rolão Araripe; os cursos de biologia parasitária ministrados no IOC; algumas considerações sobre questões de segurança no trabalho, biossegurança etc; comentários sobre a importância da Coleção de Anatomia Patológica.

Fita 4 - Lado B
A Coleção de Anatomia Patológica; comentários sobre o trabalho entre a Fundação Rockefeller e o Serviço Nacional de Febre Amarela (SNFA); o contato com a coleção de Febre Amarela da Fundação Rockefeller; as mudanças ocorridas durante a presidência de Vinícius da Fonseca; a mudança do Departamento de Patologia para o Pavilhão Lauro Travassos; considerações sobre a produção de vacinas na Fiocruz.

Fita 5 - Lado A
A produção de vacinas na Fiocruz; a gestão de Vinícius da Fonseca e Guilardo Martins Alves; comentários sobre a gestão de José Rodrigues Coura no IOC e a produção de vacinas; considerações sobre Henrique Lenzi e o interesse pela Coleção de Febre Amarela; a importância dos auxiliares técnicos na mudança da coleção; as consequências da mudança; a recuperação das Coleções de Febre Amarela e de Anatomia Patológica; o processo de construção das coleções: gavetas, lâminas, amostras, documentação etc.

Fita 5 - Lado B
A Coleção de Febre Amarela: a recuperação do acervo, a reestruturação do espaço, a participação da COC/Fiocruz; menção a Rostan Soares e a localização da coleção; a recuperação da Coleção de Anatomia Patológica; as técnicas de conservação das peças anatômicas; os cuidados com os armários e gavetas; as lâminas da Coleção de Febre Amarela.

Fita 6 - Lado A
Breve consideração sobre o trabalho da Fundação Rockefeller no Brasil; a importância da documentação relativa à Coleção de Febre Amarela para a história da doença; agradecimentos pela realização da entrevista.

Jaime Araújo Oliveira

Entrevista realizada por Nara Britto, Rose Goldschmidt e Wanda Hamilton, no dia 28 de abril de 1987, para um projeto sobre a Administração de Sérgio Arouca na Fiocruz.
Sumário:
Fita 1 - Lado A
Sobre a criação do PESES (Programa de Estudos Socioeconômicos em Saúde); o perfil do sanitarista tradicional em oposição ao novo sanitarista; os projetos desenvolvidos pelos PESES e referência ao PEPE; a crise da Associação Médica Previdenciária na década de 1960 e a consequente incorporação das Ciências Sociais na formação do novo sanitarista; referência à sua entrada no PESES, através de concurso; sobre cursos de especialização oferecidos pela ENSP, com ênfase em Medicina Social; referência a instituições no país que promovem cursos de especialização na área de Medicina Social; sobre personalidades que se destacaram na Medicina Social com alusão a Sônia Fleury; a carência de técnicos que reformulem o sistema de saúde e previdência social.

Fita 1 - Lado B
A criação de cursos de especialização de administração em saúde pública, com referência a Fundação Getúlio Vargas; sobre a “Reunião de Alma ata”, realizada pela OMS, em 1982, e as propostas da Organização para os sistemas de saúde; alusão à OPS, órgão da OMS para a América Latina; a influência das propostas internacionais para a reforma do sistema de saúde na América Latina; referência aos conflitos que norteiam a política de saúde no Brasil; sua participação em encontro promovido pela OPS para discutir a organização dos sistemas de saúde na América Latina; referência a Ernani Braga, ex-diretor da ENSP; sobre os cursos da OMS levados aos diversos estados, as resistências encontradas e clientela; as resistências da esquerda às propostas do sistema de saúde do país; a VIII Conferência Nacional de Saúde e a posição tomada pela esquerda; sobre a existência de movimentos de reforma em outros setores além da saúde.

Fita 2 - Lado A
Sobre a importância da VIII Conferência Nacional de Saúde, seus resultados e os setores sociais que dela participaram; a crise financeira da Previdência Social, em 1981; a criação do CONASP, em 1982, e o plano de Ações Integradas de Saúde; referência a Aloísio Sales, seu papel na direção do CONASP (Conselho Consultivo de Administração de Saúde Previdenciária) e a extinção do órgão; o CONASP e suas propostas para a crise da Previdência Social; a VIII Conferência Nacional de Saúde e a tentativa de implementação das Ações Integradas de Saúde; referência à relação de Sérgio Arouca com o 'Partido Sanitário'; breve comentário sobre o status do Ministério da Saúde frente aos demais.

Fita 2 - Lado B
O papel da VIII Conferência Nacional de Saúde no fortalecimento da proposta do Sistema Único de Saúde; sobre a 'Reforma Sanitária Italiana'; referência à criação da Comissão Nacional de Reforma Sanitária; comentário sobre a dificuldade de viabilizar a reforma sanitária no país; comparação entre o Brasil e a Itália no que se refere a reforma sanitária; sobre a entidade 'Grupo Internacional de Economia Política da Saúde' com destaque para a participação brasileira; comentário sobre a incapacidade dos partidos políticos brasileiros refletirem sobre a reforma sanitária; o projeto de reforma sanitária que se desenvolvia na década de 1980; as discussões, na América Latina, em torno da saúde, com referência à OPS (Organização Pan-Americana da Saúde) e algumas personalidades que se destacaram; alusão às Ações Integradas de Saúde e a participação da sociedade civil; sobre a política de saúde dos anos 1980 e as tendências estatizantes e privatizantes.

Fita 3 - Lado A
Sobre a atual política de saúde; a compra de tecnologia para a área da saúde e a questão da administração hospitalar; a prevalência de pesquisas operacionais na área da saúde nos anos 1980.

Jorge de Azevedo Castro

Entrevista realizada pelos pesquisadores Renato Gama Rosa e Laurinda Rosa Maciel, no campus da Fiocruz, em Manguinhos, cidade do Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 2010.
Sumário
0 min a 6 min e 15 seg
Identificação do local, da data e da entrevista, breve comentário sobre a formação escolar e
acadêmica, e a composição familiar.
6 min e 15 seg a 10 min e 24 seg
Descrição de obras arquitetônicas do subúrbio e opinião sobre intervenções em tais obras.
Descrição da vida estudantil no Colégio Pedro II e a opção pela UFRJ.
10 min e 24 seg a 17 min e 04 seg
Fatores que levaram a optar por arquitetura, a experiência da graduação na UFRJ, os contatos
estabelecidos e experiências profissionais obtidas ao longo do curso de graduação.
17 min e 04 seg a 20 min
Trabalhos com o INCQS.
20 min a 25 min e 32 seg
Envolvimento com a vida acadêmica, relação com a Universidade Gama Filho, a visão da
profissão de professor e suas experiências no exercício desta.
25 min e 32 seg a 31 min e 11 seg
Ingresso na UFF e o seu mestrado.
31 min e 11 seg a 40 min e 43 seg
Ingresso em curso na França, a opção pelo doutorado e comentários sobre obras de Niemeyer.
40 min e 43 seg a 55 min e 09 seg
Trabalho na ICOPLAN, relacionamento com Sérgio Arouca, execução de trabalho na Fiocruz,
projetos arquitetônicos relacionados ao Governo Estadual, estudos e trabalho em manutenção.
55 min e 09 seg a 1 h 1 min e 23 seg
Arquitetura e avaliação pós-ocupação e o projeto nessa área desenvolvido na Casa de Rui
Barbosa.
1 h 1 min e 23 seg a 1 h e 9 min
4
Mudanças na arquitetura, resultantes da tecnologia e seu perfil profissional.
1 h e 9 min a 1 h 19 min e 45 seg
Opinião sobre mudanças arquitetônicas nos últimos 25 anos.
1 h 19 min e 45 seg a 1 h 30 min e 13 seg
Lembranças da época em que trabalhava na Dirac, na época da chegada de novos arquitetos no
campus, para a Casa de Oswaldo Cruz; e o convite para ser diretor.
1 h 30 min e 13 seg a 1 h 40 min e 11 seg
Atual papel na Dirac, desenvolvimento do projeto do “primeirão”, união entre arquitetura e
saúde, curso de especialização em gestão da infraestrutura e saúde.
1 h 40 min e 11 seg a 1 h 44 min e 27 seg
Problemas em projetos arquitetônicos pela falta de conhecimento sobre saúde, projeto Cidade
Saudável.
1 h 44 min e 27 seg a 1 h 51 min e 45 seg
Experiência como professor na UFRJ e seu papel no meio acadêmico.
1 h 51 min 45 seg a 2 h 4 min e 18 seg
Opinião sobre a visão de diferentes profissionais dentro da Fiocruz, sua atuação na UFF, a
NIT e o trabalho em inovação tecnológica na ENSP.
2 h 4 min e 18 seg a 2 h 7 min e 27 seg
Participação em congressos, eventos e encontros na área de arquitetura, saída da Dirac.
2 h 7 min e 27 seg a 2 h 9 min e 54 seg
Conversas sobre o projeto ao qual a entrevista pertence, agradecimentos finais.

José Jurberg

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Magali Romero Sá, na Fiocruz (RJ), em 25 e 31 de maio de 1999.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar e referência ao irmão Pedro Jurberg, pesquisador do IOC; a trajetória escolar; breve comentário sobre religião e costumes judaicos; o primeiro vestibular para medicina e a influência do pai: o curso ginasial no Instituto Lafayette; a vocação profissional; referência à formação na Faculdade de Farmácia e Odontologia do Estado do Rio de Janeiro, em Niterói; a inscrição no Curso de Entomologia do IOC; o gosto pela fotografia e pelo desenho; menção ao estágio realizado sob a orientação de Herman Lent; o convite para trabalhar com Hugo de Souza Lopes; referência à primeira publicação; o primeiro contato com os triatomíneos e a descoberta de uma nova espécie; menção ao financiamento CAPES para sua manutenção no IOC; referência à contratação como professor da cadeira de higiene e legislação farmacêutica na Faculdade de Farmácia e Odontologia, do Estado do Rio de Janeiro; considerações a respeito da impossibilidade de acumulação de cargos públicos e a opção por permanecer no IOC; a contratação no IOC, em 1963, através de Regime Jurídico Único (RJU); o processo de seleção de pesquisadores no IOC, no passado e no presente; o perfil do professor José Messias do Carmo e o trabalho na Faculdade de Farmácia e Odontologia do Rio de Janeiro; alusão ao período em que foi assistente-estagiário de Hugo de Souza Lopes, na Escola Nacional de Veterinária, da atual UFRRJ; a remuneração no IOC e a necessidade de trabalhar com o pai para se manter; a bolsa do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) na categoria de pesquisador assistente, em 1965; referência ao Curso de Especialização em Saúde Pública para Farmacêuticos da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz); o período como assistente de Herman Lent na cadeira de parasitologia aplicada, no curso da ENSP; breve referência à cassação de 1970; a gestão de Francisco Paulo da Rocha Lagoa como Ministro da Saúde; o ingresso no mestrado do Museu Nacional, em 1970, sob a orientação de José Cândido de Melo Carvalho.

Fita 1 - Lado B
A diversidade de suas publicações e a habilidade para o desenho; comentários sobre o período dos trabalhos de campo e a interrupção em 1970; o perfil profissional de Herman Lent; os pesquisadores do IOC no momento de seu ingresso; comparação entre pesquisadores do passado e presente; o perfil de Costa Lima e Fábio Leoni Werneck; a ética profissional da nova geração de pesquisadores da Fiocruz; o curso de Histologia de Invertebrados do IOC, ministrado pelo professor Rudolf Barth, em 1964; o mestrado no Museu Nacional; a influência da tecnologia na entomologia; reflexões sobre o grau de dificuldade de aperfeiçoamento dos antigos pesquisadores; a gestão de Vinícius da Fonseca na Fiocruz; sobre a coordenação do Projeto dos Programas Prioritários de Pesquisa da Fiocruz e o Programa de Doença de Chagas, em 1976; a transferência da Coleção Entomológica para o prédio do Castelo, na gestão de Vinícius Fonseca; o crescimento do Departamento de Entomologia após o ingresso de novos pesquisadores; o reingresso na gestão de Sergio Arouca dos cientistas cassados Hugo de Souza Lopes e Sebastião José de Oliveira; a participação como membro do Grupo Executivo do Curso de Mestrado em Parasitologia Médica da Fiocruz, em 1979; a mudança da Coleção Entomológica para o Hospital Evandro Chagas (HEC); o retorno da Coleção Entomológica para o prédio do Castelo na gestão de Vinícius da Fonseca e suas consequências; os problemas institucionais vividos por Sebastião José de Oliveira; a importância da Coleção Entomológica; a atuação no Departamento de Entomologia do IOC; alusão à Vice-Presidência de Pesquisa, sob a direção de José Rodrigues Coura; a gestão de Leonidas Deane como chefe do Departamento de Entomologia; o convite de Leonidas Deane para atuar como chefe substituto do Departamento de Entomologia; considerações sobre Leonidas e Maria Deane; o pedido de demissão do cargo de chefe substituto do Departamento de Entomologia; considerações sobre Wladimir Lobato Paraense e a Coleção Entomológica do IOC.

Fita 2 - Lado A
O perfil de Leonidas e Maria Deane; o período como assessor especial da Presidência da Fiocruz, em 1990; o convite do Ministério da Saúde, em 1988, para a implantação do Laboratório Nacional e Internacional de Referência em Taxonomia de Triatomíneos do Departamento de Entomologia do IOC, com o auxílio do BIRD, em convênio com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA); considerações sobre a administração dos recursos cedidos pelo convênio; comentários sobre os pesquisadores selecionados no primeiro convênio; a importância da Coleção de Triatomíneos para o Departamento de Entomologia: a aquisição da coleção do argentino Rodolfo Carcavalho; menção ao quantitativo atual de exemplares da coleção; a presença de Rodolfo Carcavalho no laboratório de Entomologia; referência à publicação do Atlas dos Vetores da Doença de Chagas nas Américas, reflexões sobre a definição de coleção institucional; breve relato sobre a Coleção de Arthur Neiva; as coleções emprestadas a pesquisadores cassados em 1970; considerações sobre as coleções que se encontram no Museu Nacional desde o período da cassação.

Fita 3 - Lado A
A Biblioteca da Fiocruz e sua importância para as atividades dos pesquisadores; a participação como secretário do Conselho Técnico Científico da Fiocruz; a gestão de Hermann Schatzmayr na Fiocruz e a reforma da biblioteca; a participação como coordenador da comissão designada para realizar o projeto da biblioteca; a importância da biblioteca para os pesquisadores; comentários sobre a European Community Latin America Triatominae Research Network (ECLAT); considerações sobre a viabilidade da profilaxia de alguns insetos; menção às atas das reuniões quando secretariava o Conselho Técnico Científico da Fiocruz; análise sobre a unificação, nos anos 1970, da Coleção Entomológica e das Coleções Laboratoriais; breve referência a Orlando Vicente Ferreira e sua participação na unificação das coleções; a experiência em trabalhar com os pesquisadores Costa Lima e Hugo de Souza Lopes; referência acerca da designação de curadoria para as coleções; considerações sobre a curadoria de parte da coleção; considerações sobre a gestão de Francisco de Paula da Rocha Lagoa; comentários acerca da transferência da Coleção Entomológica para o HEC e suas consequências; alusão à importância de Orlando Vicente Ferreira para a coleção; considerações sobre a gestão de José Guilherme Lacorte; reflexões sobre o período que a Coleção Entomológica ficou no HEC; nova menção à gestão de Vinícius da Fonseca; breve relato sobre a aposentadoria compulsória de Orlando Vicente Ferreira e sua recontratação; reflexões acerca da atual conservação da coleção; novas considerações à gestão de Vinícius da Fonseca; a normatização da Coleção Entomológica; menção ao professor Costa Lima; a aquisição da Coleção Zikán; comentários sobre o desaparecimento do livro de registro; reflexões acerca das avarias sofridas pela coleção; a postura de alguns dirigentes quanto à Coleção Entomológica; a atuação de Wladimir Lobato Paraense como vice-presidente de Pesquisa da Fiocruz.

Fita 3 - Lado B
O perfil de Wladimir Lobato Paraense e sua postura frente à manutenção da Coleção Entomológica; referência ao papel de José Cândido de Melo Carvalho na manutenção da Coleção Entomológica no IOC; a postura de Francisco de Paula da Rocha Lagoa, Wladimir Lobato Paraense, Leonidas Deane e Paulo Gadelha quanto à Coleção Entomológica; a importância da Coleção Entomológica; o perfil de Sebastião José de Oliveira; as gestões de José Rodrigues Coura e Elói Garcia, na Vice-Presidência de Pesquisa; considerações sobre as técnicas de conservação da Coleção Helmintológica; comparação entre o quantitativo da Coleção Helmintológica e Entomológica; opinião acerca da entomologia vinculada à área médica; a implantação de laboratórios como centros de referência; considerações acerca do Laboratório Nacional e Internacional de Referência em Taxonomia de Triatomíneos do Departamento de Entomologia do IOC; a estratégia administrativa para os centros de referência criados na Fiocruz; menção à criação da Câmara Técnica de Implantação dos Centros de Referência e de Institucionalização das Coleções do IOC, em 1997; considerações sobre o processo de formação do centro de referência do Departamento de Entomologia; a importância da coleção de triatomíneos; breve relato sobre o fim do convênio com o BIRD; considerações sobre a manutenção do centro de referência apenas com verbas da FUNASA; considerações sobre a formação de coleções particulares e institucionais e sobre o registro de algumas coleções; breve referência à contratação de Dario Mendes pelo IOC para o registro das coleções; o perfil do pesquisador Leonidas Deane; menção ao estágio no The Natural History Museum para desenvolver projeto sobre morfologia e taxonomia de triatomíneos, em 1992; considerações sobre o Laboratório de Taxonomia e Bioquímica; referência ao número de artigos publicados; a abertura de um processo para publicar nas Memórias do Instituto Oswaldo Cruz em português; comentários sobre o periódico Entomologia y Vetores, criada por Rodolfo U. Carcavallo; a participação como 'referee' e editor no periódico Entomologia y Vetores; considerações sobre o perfil do pesquisador Herman Lent.

Fita 4 - Lado A
O perfil de Herman Lent; referência ao estágio na Divisão de Zoologia do Museu Nacional, com José Lacerda de Araújo Feio; reflexões sobre sua experiência profissional e pessoal.

Leon Rabinovitch

Entrevista realizada por Nara Azevedo e Wanda Hamilton, nos dias 6 de dezembro de 1996 e 13 de janeiro de 1997, no Rio de Janeiro.

Leon Rabinovitch

Entrevista realizada por Pedro Jurberg e Laurinda Rosa Maciel, no Laboratório de Fisiologia Bacteriana/IOC/Fiocruz – Rio de Janeiro, em duas sessões nos dias 6 de setembro (1h14min) e 27 de novembro de 2017 (48min).

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