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Nísia Trindade

Entrevista realizada por Cristiane D'Ávila no dia 4 de outubro de 2022, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

Nuno Crespo

Entrevista realizada por Cristiane D'Ávila no dia 28 de março de 2022, na sede do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, localizado em Lisboa, Portugal.

Virgínia Maria de Niemeyer Portocarrero

A entrevista trata da história de vida da depoente, abordando aspectos como vida familiar, escolha profissional, valorização da carreira de Enfermagem no contexto da Segunda Guerra Mundial, período em que foi enfermeira da FEB na Itália durante a Segunda Guerra, dentre outros temas. Foi gravada na doação de seu arquivo pessoal à Casa de Oswaldo Cruz.
Sumário:

0min à 15min:

  • Identificação da depoente e descrição sobre a infância; narração breve da história militar de seu avô e a descrição da convivência com os primos na casa da avó paterna; informações sobre os irmãos e os pais;
  • Considerações sobre os colégios em que estudou;
  • Descrição da casa da avó paterna: estrutura e funcionamento, convivência com os funcionários.

15min à 30min

  • Continuação da narração da convivência com os funcionários; comentário sobre a vizinhança do Morro da Mangueira;
  • Sobre o desejo de ser militar; sua entrada na Escola Nacional de Engenharia (escola Politécnica) no curso de Arte Decorativa, paralelamente ao de samaritana, na Cruz Vermelha; menção à motivação para o curso de enfermagem.
  • Descrição do contexto de sua apresentação voluntária para a guerra e a reação da família;
  • Citação da atuação das enfermeiras da Ana Néri na guerra;
  • Descrição do episódio da sua reprovação no exame médico.

30min à 45min

  • Continuação sobre o último tópico acima descrito e o desfecho do mesmo com a intervenção de seu pai;
  • Descrição do funcionamento do curso de enfermeiras de emergência da reserva do exercito;
  • Menção à participação como dama de honra do casamento da princesa D. Maria Francisca.
  • Sobre a formatura do curso de samaritanas e a “Benção dos Braçais” (formatura do curso de enfermeiras de emergência da reserva do exército);
  • Citação sobre os regimentos que foram para a guerra: o 6° RI e o Regimento Sampaio;
  • Sobre a convocação; considerações sobre o uniforme.

45min à 01h

  • Continuação sobre os uniformes; a adaptação dos uniformes americanos para o uso das enfermeiras brasileiras; menção ao salário (vencimentos);
  • Descrição da partida para a guerra; listagem das enfermeiras que embarcaram com a Virgínia;
  • Sobre a base de Parnamirim; a instrução de seu pai sobre como enviar suas correspondências; a construção do seu diário de guerra;
  • Citação do batismo de fogo em Nápoles;
  • Considerações sobre a convivência com as colegas no período da viagem, especificamente em Nápoles.

01h à 01h15min

  • Descrição do batismo de fogo em Nápoles;
  • Sobre o convívio com as americanas no front;
  • Descrição da estrutura dos hospitais de campanha e a rotina do trabalho realizado pelas enfermeiras;
  • Considerações sobre os pacientes: a diferença entre os americanos e os alemães;

01h15min à 01h30min

  • Continuação das considerações sobre os soldados, especificamente os alemães;
  • Descrição da estrutura das enfermarias;
  • Sobre o processo de transferência dos pacientes;
  • Sobre a operação de apendicite que sofreu enquanto estava no front;
  • Menção à máquina fotográfica que ganhou em Pistoia;
  • Sobre a baixa na enfermaria de Hélio Portocarrero, seu primo.

1h30min à 1h45min
-Continuação do tópico acima descrito e os cuidados com o seu primo após a operação;

  • Menção sobre como reagia ao cotidiano da guerra; os cuidados com a beleza que as enfermeiras tinham na guerra, sua relação com os pacientes, especificamente os alemães;
  • Sobre o término da guerra; o episódio da morte de Mussolini;
  • A relação com o clima; narração de um episódio no front: a compra de cachimbos por engano;

1h45min à 2h

  • Detalhes de como procedia quando ocorriam os bombardeios;
  • Sobre a comemoração do natal no front;
  • Sobre o transporte da cama móvel nas mudanças dos hospitais;
  • Citação dos trabalhos de Rubens Braga e Joel Silveira como correspondentes na guerra;
  • Detalhes sobre o retorno ao Brasil; o desligamento do exercito;
  • Citação sobre os empregos anteriores e posteriores à ida para a guerra
    -Sobre a “volta” para o exército: as enfermeiras que foram para a guerra recebem o título de segundo-tenente.

2h à 2h17min

  • Considerações sobre a política de Getúlio quanto aos que retornaram da guerra;
  • Menção sobre a volta pra o convívio da família;
  • Sobre a colega Nair;
  • A passagem para a reserva do exército como capitão, por tempo de serviço, após ter trabalhado na Policlínica do Exercito;
  • Citação do seu trabalho com pintura no departamento de Saúde Escolar;
  • Sobre sua relação com os ex-combatentes no retorno da guerra; informações sobre a participação na Associação dos Veteranos de Guerra e a atuação dessa instituição;
  • Menção às relações familiares no período em que a entrevista foi realizada;
  • Agradecimentos e considerações finais.

José de Carvalho Filho

O depoente foi fotógrafo na Fiocruz e esta entrevista foi gravada por Aline Lopes de Lacerda, Eduardo Thielen, Maria Alice Franco e Nathacha R. B. Reis, nos dias 14 e 19 de dezembro de 2012, para relembrar aspectos a respeito de sua trajetória profissional e formalizar a entrega de seu arquivo pessoal ao Departamento de Arquivo e Documentação.
Entrevistadores: Aline Lacerda (AL), Eduardo Thielen (ET), Maria Alice Franco (MA) e Nathacha R. B. Reis (NR).
Sumário: Poliana Orosa
[00:15]
Nascido em Manguinhos, era morador da estrada de Manguinhos e conta que quando criança conseguia enxergar da janela de seu quarto o Castelo e o pavilhão do Quinino; memórias sobre o aterro no mangue, a barreira do Vasco e o aeroclube do Brasil; estudou no colégio Bahia em Bonsucesso, conta que seu pai era severo em relação a sua educação; período em que quando criança passava por baixo da cerca e brincava dentro do espaço da Fiocruz, no antigo aquário; lembrança das vezes em que quando criança e ficava doente, frequentou o Hospital Evandro Chagas para ser atendido; chegava de seu pai ao Brasil na década de 1920, onde posteriormente veio a trabalhar como motorista do Dr. Lauro Travassos e ainda depois como técnico de laboratório na helmintologia.
[00:30]
Conta que seus pais se conheceram na Fiocruz, quando sua mãe vinha trazer sua avó para tratamento; seus pais casaram em 1935, o depoente nasceu em 25 de fevereiro de 1936; trabalho de seu pai com animais, sendo responsável por sua alimentação e outros cuidados; período de trabalho do pai no Serviço Nacional de Febre Amarela para complementar sua renda; aposentadoria do pai em 1956, que passou a trabalhar como vendedor de terrenos; em 1955 passou a servir no exército, e após um assalto na Avenida Brasil, seu pai comprou um apartamento em Higienópolis e todos passaram a morar lá; compra de outros apartamentos pelo seu pai na área de Manguinhos; descoberta de câncer do pai e a cirurgia no Hospital de Bonsucesso; passou a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz e conseguiu esta oportunidade através de seu pai; o estudo noturno nesse período; o início do trabalho como distribuidor de vacinas e a ida para o setor fotográfico também através do pai.
[00:45]
No setor fotográfico seu início como servente; a doença de seu chefe, tuberculose, e a aproximação maior do serviço de fotografia; a chefia do Dr. Augusto José de Nin Ferreira, responsável pela área da fotografia por 8 divisões no Instituto; o livro de registro das fotografias que era elaborado por Anadir Fernandes de Queiroz.
[01:00:00]
Comenta sobre fotografias do Curso de Aplicação do IOC e também do que incluía pacientes e animais; divisão dos setores de fotografia dentro da Fiocruz; entrada para o serviço da ENSP e posterior aposentadoria em 1977, devido a mudanças legislativas da presidência; o trabalho em horário integral no Hospital das Pioneiras Sociais; retorno em 1986 para a Fiocruz, por convite do dr. Hermann Schatzmayr, para trabalhar no laboratório da Dr. Monika Barth; o surto da dengue e o trabalho na virologia.
[01:15:00]
O laboratório fotográfico na ENSP e produção de material didático e diapositivos para aulas, onde trabalhou por sete anos; a saída da Fundação Rockefeller; o trabalho antes da ENSP e no Pavilhão de Cursos durante a década de 1960; comentários sobre a gráfica quando estava começando no térreo do Castelo e os serviços de restauração de livros e publicação de trabalhos.
[01:30:00]
Comentários sobre o relatório anual de fotos que enumerava a quantidade de fotografias feitas e preservava todos os trabalhos; sobre as fotografias e fichas antigas para organização dos documentos produzidos; explica o processo de preparação para fotografar doentes; as circunstâncias da morte do irmão na época de seu casamento; comentários sobre o nascimento de sua primeira filha, que faleceu com 42 dias de vida; sua terceira filha que também nasceu doente com galactosemia.
[01:45:00]
Conta sobre o período de internação da filha e a dificuldade de tratamento, mas que ao final teve sucesso; comenta sobre a primeira eleição na Fiocruz e os mandatos seguintes; a identificação da Dengue 2 e Dengue 3; sua permanência na área da virologia até sua aposentadoria compulsória.
[02:00:00]
Problemas com sua aposentadoria e o retorno pela Fiotec como terceirizado; comenta que na medida em que mudava seu local de trabalho, as fotografias ficavam onde haviam sido feitas; a respeito da origem do serviço de comunicação social da presidência da Fiocruz; a reformulação promovida por Sérgio Arouca na Fiocruz; referência à perda de documentos e fotografias, que foram removidos e levados para outros locais que não o laboratório de fotografia; comentários sobre as casas construídas dentro dos terrenos da Fiocruz; explica o processo de identificação das fichas das fotografias.

Eduardo Oswaldo Cruz

Entrevista realizada por Ana Luce Girão Soares de Lima, Eduardo Vilela Thielen, Stella Oswaldo Cruz Penido e Renato da Gama Rosa Costa, em 13 de junho de 2000, a respeito de sua trajetória profissional e familiar, e as lembranças de seu pai e seu avô, Oswaldo Cruz Filho e Oswaldo Gonçalves Cruz.

Chagas do Brasil

Traça um roteiro da doença de Chagas e seus condicionantes no Brasil desde os primeiros anos do século XX. Adotando um viés histórico, com contribuição de pesquisas recentemente desenvolvidas, foi elaborado para exibição em rede de televisão. Sua linguagem simples e direta inclui depoimentos de pessoas que conviveram com Chagas, sanitaristas, pesquisadores, técnicos, curandeiras, políticos, agricultores atingidos pelo barbeiro, populares e chagásicos, formando um mosaico de vivências. São registrados aspectos de Oliveira (MG), cidade natal de Carlos Chagas, onde na época um foco de barbeiros assustou a população; de Bambuí (MG), local que Emanuel Dias construiu um centro de profilaxia e pesquisa, e de Lassance (MG) onde Carlos Chagas descobriu a moléstia.

Saúde no Vale das Plantas Medicinais

Registra a viagem de um grupo de pesquisadores da Fiocruz que refez, em 1991, parte do trajeto realizado por Carlos Chagas em 1912. Com depoimentos de doentes, de profissionais da área de saúde e de populares, o vídeo mostra as condições médico-sanitárias das populações ribeirinhas do Amazonas e de índios e seringueiros do vale do rio Juruá, onde ainda grassam as mesmas doenças anotadas por Carlos Chagas. Mostra ainda a extração da borracha como atividade quase abandonada e as novas possibilidades econômicas, como a extração de petróleo e gás natural cuja exploração e afetada pela incidência de doença, entre as quais a malária, a leishmaniose, a hepatite, a hanseníase e as verminoses.

Uma Ciência Tupiniquim?

Relata a história da ciência no Brasil através de depoimentos de cientistas das mais diversas áreas do conhecimento humano. Traz ainda entrevistas com populares que permitem uma observação sobre o imaginário social da ciência.

A Revolta da Vacina

Apresenta a história da varíola, da vacina e da revolta popular de 1904, ocorrida no Rio de Janeiro, contada através de depoimentos de médicos, pesquisadores e historiadores. Traz ainda esquetes teatrais alusivos à revolta.

Ora (Direis) Ouvir Estrelas

Aborda alguns temas relativos a astronomia e a história da astronomia no Brasil, os pioneiros, os principais eventos até o início do século XX e as perspectivas da pesquisa espacial para o século XX. A relação da astronomia com a informática, com a física e a astrofísica e com as outras ciências.

Arqueologia Brasileira

As pesquisas arqueológicas no Brasil abordada a partir de depoimentos de arqueólogos brasileiros e as novas teorias da chegada do homem a América, os principais sítios arqueológicos brasileiros, os Sambaquis, as técnicas de escavações e a participação de arqueólogos mirins nas atividades em sítios arqueológicos.

Chagas na Amazônia

Primeira parte do Projeto Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, o qual refaz a expedição científica de Carlos Chagas à Amazônia, de 1912, tendo como objetivo fazer uma comparação entre as condições de vida e de saúde da região, no início do século e hoje. Aqui são visitados os rios Juruá, Tarauacá e Solimões.

Chagas nos Rios Negro e Branco

Segunda parte do Projeto Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, o qual refaz a expedição científica de Carlos Chagas à Amazônia, de 1912, tendo como objetivo fazer uma comparação entre as condições de vida e de saúde da região, no início do século e hoje. Refaz o mesmo trajeto realizado por Carlos Chagas nos rios Negro e Branco. Entrevistando moradores das comunidades ribeirinhas, vilas e cidades e profissionais de saúde, os pesquisadores procuraram verificar as atuais condições sanitárias do médio Amazonas. Intercalando trechos do relatório da expedição de Chagas com a voz dos pesquisadores, tem-se um panorama da situação médico sanitária da Amazônia.

Chagas no Acre e Purus

Terceira parte do projeto Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, o qual refaz a expedição científica de Carlos Chagas à Amazônia, de 1912, tendo como objetivo fazer uma comparação entre as condições de vida e de saúde da região, no início do século e hoje. Neste documentário são visitadas as populações ribeirinhas dos rios Acre e Purus.

Oswaldo Cruz na Amazônia

Documentário histórico que resgata as viagens de Oswaldo Cruz à Amazônia. Após implantar as campanhas sanitárias no Rio de Janeiro, Oswaldo Cruz realizou, em 1905, viagem de inspeção sanitária aos portos do norte do Brasil, entrando no Amazonas até Manaus. Em 1910, voltou ao Pará para realizar campanha contra febre amarela em Belém. No mesmo ano, visitou Porto Velho e as obras de construção da estrada de ferro Madeira- Mamoré, estabelecendo um plano de combate à malária na região. O vídeo mostra filmes, fotografias, caricaturas, cartas e relatórios de Oswaldo Cruz. Quase um século depois, uma equipe de pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz refaz seu percurso na Amazônia.

Hianhekhetti - Sabedoria Baniwa

Em Tunuí Cachoeira, rio Içana, lideranças indígenas avaliam 20 anos de luta dos povos Baniwa e Coripaco. O que conquistaram e as mudanças que ocorreram na sua cultura. O momento atual exige reflexão para a retomada do movimento indígena rionegrino. Em março de 2011 a Assembléia Geral Baniwa e Coripaco debatem as políticas públicas para a saúde e a educação e projetam uma nova estratégia política para o futuro do movimento.

Cinematógrafo Brasileiro em Dresden

Com imagens de época e entrevistas com pesquisadores de história da saúde e do cinema, o documentário resgata dois filmes exibidos em 1911 no pavilhão brasileiro da Exposição Internacional de Higiene realizada em Dresden, Alemanha. Tematizando o combate à febre amarela no Rio de Janeiro e a recém descoberta doença de Chagas em Lassance, Minas Gerais, são os primeiros filmes científicos brasileiros conhecidos, marcando o pioneirismo do Brasil e do Instituto Oswaldo Cruz na utilização de imagens em movimento na comunicação e informação em saúde.

Fé Eterna na Ciência

Documentário sobre o médico, poeta e pesquisador Luiz Fernando Ferreira, da Fiocruz. Criou a Paleoparasitologia, ciência que estuda parasitas em material arqueológico. Neste documentário nos relata sua trajetória de pesquisas e aventuras.

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