Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 2003 (Produção)
nível de descrição
Dimensão e suporte
Área de contextualização
Nome do produtor
Entidade custodiadora
História arquivística
Procedência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Sumário
Fita 1 – Lado A
Sobre o local do nascimento em Cruz do Espírito Santo, na Paraíba, a mudança para Bayeux, em 1928, aos três meses de vida, e o trabalho familiar na agricultura; o trabalho na padaria durante a adolescência, a entrada no serviço militar, em 1946, e a alfabetização neste período; a contratação, na função de cozinheiro, para trabalhar na Colônia Getúlio Vargas, em Bayeux, Paraíba, em 1949; o cotidiano da Colônia Getúlio Vargas durante a administração de Alberto Fernandes Cartacho por volta das décadas de 1950 e 1960 e comentários sobre os funcionários da colônia; a vida social dos internos da Colônia Getúlio Vargas que participavam das missas, cinema e festas; comentários sobre a separação que o Alberto Cartacho fazia entre os pacientes e as pessoas externas à colônia em decorrência do espanto que a hanseníase causava; os diretores que sucederam Alberto Fernandes Cartacho; a moradia em uma área da colônia e o cultivo de verduras.
Fita 1 – Lado B
Continuação dos comentários sobre a produção de alimentos e o fornecimento que fazia à Colônia Getúlio Vargas; a perseguição sofrida por esta prática durante o governo de Luís Braga?, em ??; comentários sobre a alimentação dos internos, no período da administração de Alberto Cartacho e a falta de verbas para a compra de alimentos após a saída deste; a decadência da colônia, segundo o depoente, pelas más administrações e o corte de verbas do governo; o diagnóstico negativo de contágio da hanseníase após trabalhar vinte anos na Colônia Getúlio Vargas e a perda do medo da doença; as funções que ocupou como cozinheiro, capitão de campo e administrador; considerações sobre os prédios já demolidos e explicações sobre a funcionalidade que cada pavilhão possuía; a estrutura existente na colônia como delegacia e prefeitura; sobre a criação dos nove filhos e a esposa; a aposentadoria como funcionário da colônia, em 1995; comentários sobre a desativação dos hospitais-colônias, a partir da década de 1980; considerações sobre a internação como um tratamento eficaz no combate à hanseníase e contra o aumento no número de novos casos; relato de pacientes que eram separados dos filhos; comparação entre a administração de Cartacho e os outros diretores da colônia Getúlio Vargas.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Condições de reprodução
Idioma do material
Forma de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de pesquisa
Área de fontes relacionadas
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Nota de publicação
Disponível em: <http://revista.historiaoral.org.br/index.php?journal=rho&page=article&op=view&path%5B%5D=696&path%5B%5D=pdf>
Área de notas
Nota
Arnaldo Sobrinho de Moraes nasceu em 1928, em Cruz do Espírito Santo, Paraíba. Por ser filho de agricultor, desde criança ajudava o pai na lavoura. Aos 18 anos já trabalhava em uma padaria, e o proprietário do estabelecimento o encaminhou ao Exército, onde se alfabetizou com a ajuda dos colegas. Em 1949, ao deixar as Forças Armadas, foi trabalhar como auxiliar de cozinha na Colônia Getúlio Vargas, Paraíba, dirigida pelo leprologista Humberto Cartacho. A partir daí, passou a testemunhar o sofrimento dos pacientes com sequelas de hanseníase, uma realidade que não conhecia. Como empregado da Colônia, podia residir na chamada ‘área sadia’ e tinha autonomia para plantar legumes e comercializá-los na feira, o que aumentava a renda familiar. Por residir até hoje no mesmo local, presenciou sucessivas administrações como as de Cláudio Baracuí, Manuel Menezes de Oliveira, Antônio Ramalho e Francisca Estrela Dantas Maroja. Trabalhou ainda como ‘capitão de campo’, uma espécie de supervisor da Colônia. Arnaldo Sobrinho de Moraes casou-se, teve nove filhos e se aposentou como servidor da Colônia em 1995.
Notação anterior
Pontos de acesso
Ponto de acesso - assunto
Ponto de acesso - local
Ponto de acesso - nome
- Arnaldo Sobrinho de Moraes (Assunto)