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Bernardo Galvão

Entrevista realizada por Simone Kropf e Wanda Hamilton, no dia 13 de abril de 2000.

Sumário
Fita 01
Referência ao local e ano de nascimento; a formação do pai como professor de geografia e história; o perfil profissional do pai; considerações sobre a dedicação de sua mãe à família; a dificuldade encontrada ao assumir a administração da escola de sua família por conta da doença do pai; a venda da escola de sua família; a decisão em não assumir a escola pelo fato de ter passado para medicina; a residência em patologia com o professor Zilton Andrade; os estudos no Colégio Estadual da Bahia; considerações sobre sua vocação em medicina; referência à carreira acadêmica de seus quatro irmãos; referência ao teste vocacional que realizou para decidir sua carreira acadêmica; considerações sobre seus objetivos em fazer medicina; o cursos de patologia na Escola Baiana de Medicina; a importância do professor Zilton Andrade no despertar de seu interesse em patologia; o grupo de pesquisadores em patologia dirigido pelo professor Zilton Andrade; considerações sobre os motivos que o levaram a fazer patologia; descrição do trabalho em patologia; as condições de pesquisa do grupo do professor Zilton Andrade e o ambiente de trabalho; o reconhecimento e o apoio dado ao grupo do professor Zilton Andrade; os estudos em patologia; comentários sobre sua participação como membro do Partido Comunista; a militância política; considerações sobre a posição da universidade perante os alunos que eram militantes políticos; a opção pelos estudo e não pela militância política; a aprovação na residência médica; o convite do professor Zilton Andrade para trabalhar em Brasília; o perfil de Aluízio Prata; as perseguições sofridas por Samuel Pessoa em conseqüência de sua militância política; a amizade com o Dr. Aluízio Prata; o convite do Dr. Aluízio Prata para trabalhar na Universidade de Brasília na cadeira de patologia; referência às dificuldades de vida encontradas em Brasília; a volta para a Bahia; considerações sobre o processo de seleção e avaliação do alunos que trabalhavam no laboratório do professor Zilton Andrade; os trabalhos desenvolvidos pelo grupo do professor Zilton Andrade; referência à metodologia de trabalho do grupo do professor Zilton Andrade; as sessões de anátomo-clínica realizadas na Faculdade de Medicina da Bahia; a linha de pesquisa de trabalho do professor Zilton Andrade em doenças parasitárias: chagas, esquistossomose , leishmaniose; a metodologia de trabalho realizada no laboratório do professor Zilton Andrade; o primeiro trabalho realizado com o professor Zilton Andrade; os casos de doenças parasitárias mais freqüentes que apareciam no hospital; considerações sobre sua não adaptação em Brasília; o interesse em fazer mestrado; referência sobre seu interesse pessoal na qualificação de seus estudos; considerações sobre as novas técnicas que aprendeu no mestrado em Patologia Humana; o convite para fazer doutorado no laboratório da Organização Mundial de Saúde, na Universidade de Genebra; considerações sobre as novas técnicas da área de imunologia que estavam entrando no Brasil; o corpo docente do mestrado em Patologia Humana; os avanços tecnológicos na área de imunologia; o primeiro trabalho sobre “Miocardite Chagásica”, publicado em 1970 em colaboração com o professor Zilton Andrade; considerações sobre seu trabalho em doença de chagas; referência às experiências feitas em camundongos infectados com Trypanosoma Cruzi; considerações sobre o trabalho de desenvolvido em Genebra; a volta para Salvador; considerações sobre a criação do TDR; referência aos problemas políticos enfrentados na implantação do Centro de Imunologia Parasitária em Salvador; comentários sobre o convite para fazer o doutorado em Genebra; o convite de Vinícius da Fonseca em 1977 para trabalhar na FIOCRUZ; a montagem do laboratório de imunologia na FIOCRUZ; considerações sobre a participação de Paul Henrie Lambert na montagem de seu projeto de pesquisa na FIOCRUZ; a criação do Centro de Imunologia Parasitária no campus de Manguinhos; o quadro de pesquisadores que trabalharam no Centro de Imunologia Parasitária.

Fita 02
O crescimento da área de imunologia após a criação do Centro de Imunologia Parasitária na FIOCRUZ; os recursos do TDR para o Centro de Imunologia Parasitária; o vínculo do TDR com a FIOCRUZ; os trabalhos desenvolvidos no Departamento de Imunologia Parasitária sobre doença de chagas e as outras linhas de pesquisa; o apoio de Paul Henrie Lambert na criação do Centro de Imunologia Parasitária; os recursos materiais adquiridos com o projeto de imunologia parasitária; os avanços na pesquisa sobre aids na FIOCRUZ; os motivos pelos quais foi levado a trabalhar em pesquisas relacionadas à aids; considerações sobre o sentido social da pesquisa; os primeiros contatos com os doentes de aids; a abertura de uma nova linha de pesquisa após o primeiro contato com um doente de aids; a reação das pessoas que trabalhavam no laboratório de imunologia parasitária em relação à aids; a organização de um projeto sobre aids em conjunto com o Hospital Grafée Guinle; o perfil de Hélio Gelli Pereira e sua colaboração nos projetos do laboratório de imunologia parasitária; referência ao isolamento do vírus da aids em 1983, na França; considerações sobre as primeiras células infectadas pelo vírus da aids que chegam ao Brasil para fins pesquisa, por intermédio da Drª. Marguerite Peggy Pereira; a montagem da primeira triagem de HIV em bancos de sangue no Brasil; o avanço da aids no Brasil e a sua prevalência nas cidades brasileiras; a produção de imunoflorescência para os estudos em aids em 1985; os cursos de diagnóstico sorológico para pesquisadores da América Latina e Brasil criados através do Departamento de Imunologia Parasitária da FIOCRUZ; o pioneirismo do laboratório de imunologia parasitária na América Latina em pesquisas sobre aids; as vantagens da infra-estrutura do laboratório de imunologia parasitária que foi propiciada através dos recursos do TDR; considerações sobre o isolamento do vírus da aids em 1987, no Brasil; a repercussão do isolamento do vírus da aids na imprensa e a projeção da FIOCRUZ; considerações sobre os cursos de biologia molecular e celular que eram oferecidos para os jornalistas; a ascensão do jornalismo científico; o papel social da FOCRUZ perante a população e o aumento de seu prestígio na imprensa após o isolamento do vírus da aids em 1987; referência ao projeto de reforçamento institucional apresentado pelo Departamento de Imunologia ao TDR; considerações sobre outras modalidades de financiamento concedidas pelo TDR aos demais departamentos e pesquisadores da FIOCRUZ; a relação do Departamento de Imunologia com outros departamentos e outros grupos de pesquisa dentro da FIOCRUZ; as origens do Departamento de Imunologia; os grupos de maior afinidade dentro da FIOCRUZ com os profissionais do Departamento de Imunologia; considerações sobre as linhas de pesquisa do Departamento de Imunologia; os fatores da divisão estrutural do Departamento de Imunologia em laboratórios; considerações sobre o desenvolvimento de pesquisas dentro da FIOCRUZ e sua política institucional; o Programa de AIDS da FIOCRUZ; considerações sobre a desarticulação do Programa de AIDS da FIOCRUZ; referência à disseminação da aids no Brasil e ao projeto apresentado à Fundação Banco do Brasil para obter financiamento nas pesquisas sobre aids.

Fita 03
Comentários sobre o desenvolvimento de um trabalho sobre aids com Maria Inês Carvalho, que era ligada ao Banco da Providência; a ação de Don Eugênio Sales no auxílio aos doentes de aids; considerações sobre a intervenção de Don Eugênio Sales na continuidade e aprovação do projeto sobre aids; considerações sobre as idéias de descentralização da ações da FIOCRUZ na gestão de Sérgio Arouca; as razões da Construção do Laboratório Isolamento e Caracterização de HIV em Salvador; as hipóteses relacionadas ao perfil epidemiológico da aids no Brasil; considerações sobre o perfil epidemiológico da aids na África e no Brasil; os investimentos da FIOCRUZ na obra de construção do laboratório de pesquisas em aids em Salvador e o financiamento do Banco do Brasil; considerações pessoais sobre os motivos que atrasaram o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil; os problemas enfrentados pelo laboratório de Salvador por estar politicamente vinculado ao IOC; referência às falhas da política de integração externa da FIOCRUZ; a dificuldade institucional que fora enfrentada no início da implementação do laboratório em pesquisa sobre aids em Salvador; as relações política na escolha de presidentes da FIOCRUZ; a intervenção de Hebert de Souza (Betinho) na questão política de escolha do diretor de Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; os problemas políticos internos enfrentados pelo programa institucional de aids; a insatisfação pessoal em relação à forma de integração do Laboratório Avançado de Saúde Pública (LASP) de Salvador com o IOC; os projetos financiados pelo Banco do Brasil na FIOCRUZ e as regras de financiamento; justificativa para a escolha da denominação “Laboratório Avançado de Saúde Pública”; os investimentos desenvolvidos em pesquisa após a criação do LASP; o perfil de Jairo Ivo dos Santos e sua importância no desenvolvimento do programa sobre aids; considerações sobre os objetivos da pesquisa em aids na época de criação do LASP; as conquistas adquiridas após o isolamento do vírus da aids no Brasil; a participação no programa da ONU sobre avaliação de vacinas em aids; considerações sobre as primeiras caracterizações do vírus da aids no Brasil; a implantação da Rede Nacional de Isolamento e Caracterização de HIV no Brasil; os atuais objetivos e finalidades do LASP; as ONGs e a luta contra a aids no Brasil; a sintonia entre os cientistas e as ONGs no que se refere às discussões sobre aids; o papel da FIOCRUZ perante a comunidade e o exercício de cidadania.

Fita 04
Considerações sobre o Projeto de Vigilância de Poliformismo do HIV no Brasil; os grupos científicos que trabalham em pesquisas sobre aids no Brasil; referência ao projeto do PRONEX; a desarticulação do Programa de AIDS da FIOCRUZ; críticas à avaliação de projetos na FIOCRUZ; as perspectivas atuais na pesquisa sobre aids; o programa de vacina contra a aids; o papel do Brasil e da FIOCRUZ diante do panorama de desenvolvimento tecnológico em aids; as pesquisas de novas drogas de combate à aids no Brasil; as razões e o descontentamento pessoal por não ter o projeto aprovado pelo PRONEX; a atual situação dos bancos de sangue no Brasil; a “feminilização” da aids; os impactos das campanhas do Ministério da Saúde em relação à aids; as pesquisas em HTLV (vírus da família do vírus da aids); as origens da entrada do HTLV no Brasil; as perspectivas de pesquisas do LASP e a incorporação de novas tecnologias; a organização do VI Simpósio Nacional de HTLV no Brasil e os atuais planos de trabalho.

Italo Sherlock

Entrevista realizada por Wanda Hamilton e Simone Kropf , nos dias 10 e 11 de abril de 2000.

Sumário

Fita 1
Considerações sobre o local de nascimento e origem familiar; as áreas de atuação de seu pai; o hobby pessoal em desenho e pintura; o despertar da carreira de pesquisador entomologista ainda quando garoto; considerações sobre a criação de seu museu particular de história natural; seus irmãos e a história familiar; a profissão de sua mãe; os estudos no Ginásio Sobralense; referência aos destaques culturais da cidade de Sobral, no Estado do Ceará; a tendência para os estudos em ciências naturais; referência à visita dos professores Samuel Pessoa, Leônidas Deane e Maria Deane à cidade de Sobral na campanha da leishmaniose em 1952; o entusiasmo dos professores Samuel Pessoa, Leônidas Deane e Maria Deane com o museu de história natural e o convite, aos dezesseis anos, para trabalhar na campanha contra a leishmaniose; a iniciação de seus primeiros estudos em ciências e entomologia com o professor Arquibaldo Galvão; considerações sobre o trabalho de levantamento entomológico feito para os Deane na cidade de Sobral; a ida para São Paulo com os Deane e o curso de entomologia realizado na Faculdade de Higiene e Saúde Pública da Universidade de São Paulo; a ida para o Rio de Janeiro; o estágio no Instituto Oswaldo Cruz e aproximação com o professor Herman Lent e Hugo Lopes; o término do curso de entomologia na Faculdade de São Paulo e o quadro de professores do curso; a nomeação, aos vinte anos, como “Conselheiro da Sociedade Brasileira de Entomologia”; o estágio no laboratório do Dr. Herman Lent, no Instituto Oswaldo Cruz; o convite de Otávio Mangabeira Filho para trabalhar na Bahia; o Dr. Deane como “modelo” profissional; considerações sobre suas perspectivas em fazer ciência; o incentivo de Otávio Mangabeira Filho aos seus estudos na Faculdade de Medicina da Bahia; referência ao trabalho como bolsista de iniciação científica (CNPq) do IOC; perfil profissional de Amilcar Viana Martins; referência aos trabalhos que desenvolveu sobre flebótomos; considerações sobre sua trajetória profissional; os trabalhos desenvolvidos com o Dr. Otávio Mangabeira Filho; o perfil de Otávio Mangabeira Filho; a criação da Fundação Gonçalo Moniz; breve referência aos problemas enfrentados por Otávio Mangabeira Filho após a criação da Fundação Gonçalo Moniz; a criação do Centro de Pesquisa da Bahia; a morte de Otávio Mangabeira Filho e a ocupação do cargo de diretor do Centro de Pesquisa da Bahia (Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz); os desafios enfrentados como diretor do Centro de Pesquisa; o vínculo do Centro de Pesquisa com outras instituições; os objetivos do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz; considerações sobre o perfil profissional de Otávio Mangabeira Filho; os estudos realizados por Otávio Mangabeira Filho acerca do vetor da leishmaniose; a proveniência dos recursos do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz; o quadro de pesquisadores do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz; as verbas do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz; as perspectivas do Centro de Pesquisas após a morte do Dr. Otávio Mangabeira Filho; considerações sobre sua incorporação no quadro de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz; a admiração por Samuel Pessoa; as demandas em pesquisa do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz; referência aos trabalhos publicados em colaboração com Otávio Mangabeira Filho; considerações sobre a falta que sentiu do Dr. Mangabeira após o seu falecimento; a transferência do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz para o INERu; o incentivo de Samuel Pessoa para que ingressasse na especialização em otorrinolaringologia; os testes realizados para ingressar na especialização em otorrinolaringologia.

Fita 2
Considerações sobre o ingresso no curso de otorrinolaringologia e seu trabalho em sua clínica particular; referência ao trabalho realizado como médico contratado da Marinha; ausência de militância política; a admiração por Samuel Pessoa; considerações sobre o período em que o Dr. Samuel Pessoa e sua esposa ficaram escondidos em sua casa; considerações sobre a transferência do Núcleo de Pesquisas em conseqüência da tomada do prédio pelo DENERu; referência à falta de instalação do Centro de Pesquisas em sua sede permanente como um dos impecílios para o desenvolvimento do Centro de Pesquisa; as decepções acumuladas em incertezas devido às peregrinações do Centro de Pesquisa por diversas sedes; os conflitos enfrentados pelo Centro de Pesquisa; os motivos do afastamento de Otávio Mangabeira Filho da Fundação Gonçalo Moniz e a criação do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; os problemas enfrentados pelo Centro de Pesquisa após a morte do Dr. Mangabeira Filho; menção à sua premiação com a medalha Gerhard Domack, concedida pelo Laboratório Bayer; o sacrifício em manter o Centro de Pesquisas após a morte do Dr. Mangabeira Filho; a orientação das pesquisas durante os seus dezoito anos de chefia no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a sua dedicação aos estudos em leishmaniose; a participação do Centro de Pesquisas no inquérito nacional sobre doença de Chagas; considerações sobre as experiências adquiridas na Faculdade de Medicina da Bahia; o desejo em se espelhar, na época de estudante, em pesquisadores como o Dr. Deane, Samuel Pessoa e Otávio Mangabeira Filho; as cátedras da Faculdade de Medicina da Bahia; o apoio e incentivo do Dr. Mangabeira Filho em sua época de estudante de medicina; as matérias com que mais se identificou na faculdade de medicina; considerações sobre o perfil de Otávio Mangabeira Filho; as colaborações de Otávio Mangabeira Filho na universidade; o estatuto da Fundação Gonçalo Moniz, criada pelo Dr. Mangabeira Filho; breve histórico sobre a vida de Gonçalo Moniz; a origem do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz; as áreas de maior destaque na Faculdade de Medicina; a bolsa concedida pela Kellogg’s Fundation para o desenvolvimento de um projeto, ainda como estudante de medicina; a atuação de Edgar Santos como Reitor da Faculdade de Medicina da Bahia; referência ao projeto que desenvolveu como bolsista da Kellogg’s Fundation; os programas de controle para doença de Chagas no Estado da Bahia, em sua época de estudante de medicina, e sua participação em alguns destes projetos; referência ao trabalho do Dr. Mangabeira Filho sobre doença de Chagas; os contatos que teve com os grupos de pesquisadores que se dedicavam ao estudo da doença de Chagas; breve referência às dificuldades financeiras que teve em sua época de medicina e após a morte do Dr. Otávio Mangabeira Filho.

Fita 3
Considerações sobre sua época de estudante na Faculdade de Medicina da Bahia; o curso de entomologia realizado na Faculdade de Higiene e Saúde Pública da Universidade de São Paulo; referência às dificuldades financeiras de sua família para ajudá-lo no estudos; o convênio estabelecido, entre o Centro de Pesquisas e a Harvard School no período em que esteve como diretor do Centro de Pesquisas; breve referência aos cursos de especialização feitos após a conclusão da Faculdade de Medicina; os pesquisadores da Harvard Schooll que desenvolveram projetos no Centro de Pesquisas; o trabalho sobre os barbeiros da Bahia publicado com o cientista da Harvard School Phillip Mardsden; o encantamento dos cientistas da Harvard School com o tema das doenças tropicais; a dificuldade em manter os pesquisadores no Centro de Pesquisas no período de 1964 até 1970; referência à sua família, esposa e filhos; a vocação da esposa em cuidar da casa; a relação do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz com as Universidades fora do Brasil; os problemas enfrentados com a falta de instalação do Centro de Pesquisas; considerações sobre sua viagem à London ShoolI na década de 1970; as experiências adquiridas nas viagens para instituições da Inglaterra; breve referência a origem de seu sobrenome “Sherlock “; as relações com os institutos de pesquisa da Inglaterra e os pesquisadores com quem manteve contato; as experiências adquiridas na viagem à London School; breve referência aos pesquisadores estrangeiros que se instalaram no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz para desenvolverem seus projetos; menção ao trabalho do Dr. Kenneth Mott e sua importante atuação no Centro de Pesquisas como intermediador entre a Harvard Scholl; os projetos do Centro de Pesquisas desenvolvidos em colaboração com institutos estrangeiros; o trabalho sobre doença de Chagas no interior da Bahia e o acordo com a Harvard Sholl; o interesse dos pesquisadores estrangeiros na área de medicina tropical; o término das colaborações entre o Centro de Pesquisa e os institutos estrangeiros quando sai da direção do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; os recursos mobilizados para o desenvolvimento do projeto em parceria com a Harvard School e as verbas destinadas ao Centro de Pesquisas; breve comentário sobre o desperdício na compra de aparelhos dentro das instituições; considerações acerca das mudanças ocorridas no Centro de Pesquisas em decorrência de sua integração à Fiocruz; as especialidades estabelecidas pelo Dr. Mangabeira Filho no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; as demandas em pesquisa aplicada do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz; referência ao modelo ideal de pesquisadores na visão do Dr. Otávio Mangabeira Filho; os intercâmbios do Centro de pesquisas com outros institutos do Nordeste; o Centro de Pesquisa como pólo de atração de pesquisas na Região Nordeste; a atuação de Aluízio Prata no Centro de Pesquisas; descrição das pesquisas aplicadas desenvolvidas pelo Centro de Pesquisas; referência às dificuldades do centro de pesquisas após a sua incorporação à Fundação Oswaldo Cruz; os motivos que levaram à extinção da Fundação Gonçalo Moniz; as grandes dificuldades em manter a sede do Centro de Pesquisas em um local fixo; os pesquisadores que pediram demissão do Centro de Pesquisas em decorrência da crise pela qual estava passando; o convênio estabelecido com a Escola Nacional de Saúde Pública para a montagem de cursos regionalizados.

Fita 4
Referência à sua opção de passar de estatutário para CLT na Fiocruz; as razões por sua opção por CLT; a repercussão do prêmio Gerhard Domack que recebeu; a visita do presidente Ernesto Geisel à Fiocruz; a indicação do Dr. Aluízio Prata e do Dr. Zilton Andrade para serem membros do Conselho Científico Tecnológico na Bahia; os primeiros contatos do Dr. Zilton Andrade com o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz através do Conselho Científico Tecnológico; considerações sobre o seu grande ressentimento com o Dr. Zilton Andrade; perfil profissional do Dr. Zilton Andrade considerações sobre as negociações acerca das instalações do Centro de Pesquisas; a interferência de Antônio Carlos Magalhães nas negociações do terreno de Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a gestão de Vinícius da Fonseca na presidência da Fiocruz; a assinatura do comodato como garantia das instalações físicas do Centro de Pesquisas; referência a seu afastamento do Centro de Pesquisas em 1980 e a nomeação do Dr. Zilton Andrade; referência às dificuldades do Centro de Pesquisas após o falecimento do Dr. Otávio Mangabeira Filho; os trabalhos realizados pelo Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz na gestão do Dr. Vinícius da Fonseca como presidente da Fiocruz; as dificuldades do Centro de Pesquisas no período em que ficou incorporado ao DENERu; referência a incorporação do INERu pela Fiocruz e as esperanças de prosperidade; a situação do Centro de Pesquisas após a incorporação com a Fiocruz; considerações sobre o seu período de gestão extra-oficial no Centro de Pesquisas; a nomeação do Dr. Zilton Andrade como diretor do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; o desgaste pessoal perante as dificuldades porque passou o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; referência ao ressentimento pessoal com o Dr. Zilton Andrade; as decepções que considera ter sofrido na gestão de Zilton Andrade e Moyses Sadigurksy como diretores do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; breve referência ao perfil profissional do Dr. Zilton Andrade; referência ao desenvolvimento atual de seu trabalho; o estudo atual sobre a interação do hospedeiro e vetor nas doenças parasitológicas; o doutorado em Biologia Parasitária; a perda de alguns funcionários de seu laboratório; descrição de alguns trabalhos sobre vetores de doenças parasitárias que possui para publicação; considerações sobre os projetos desenvolvidos para o PAPES e para o CNPq; sua dedicação e pioneirismo ao estudo da leishmaniose no Brasil; a decepção pessoal por nunca ter sido convidado para os projetos do PRONEX; a aprovação do projeto sobre doenças reemergentes no Brasil pelo CNPq; os estudos sobre leishmaniose visceral realizado por sua equipe; as hipóteses de trabalho sobre leishmaniose e o trabalho sobre doença de Chagas; referência à colônia de flebótomos que possui o laboratório; o convite para ser, em 2002, presidente do Simpósio Internacional de Flebótomos; breve avaliação sobre a área de estudos e doenças parasitárias no Brasil; a utilização de técnicas de biologia molecular nas pesquisas de seu laboratório; a situação do controle da doença de Chagas na Bahia; a colaboração de pesquisadores e instituições no projeto sobre leishmaniose.

Fita 5
Referência aos trabalhos desenvolvidos por sua equipe de pesquisa; opinião pessoal de que as perseguições que sofre ou sofreu não possui fundamentos; considerações sobre o descaso que um pesquisador sofre; o trabalho em seu consultório particular; o gosto pelo trabalho no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; os cursos e conferências que ministra na Faculdade de Medicina; os motivos pelos quais deixou de ser assistente de otorrinolaringologia na Universidade.

Sebastião de Oliveira

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Magali Romero Sá, na Fiocruz (RJ), em 08 de novembro de 2000.
Sumário
Fita 1 - Lado A
O primeiro contato com a Coleção de Dípteros, no Laboratório de Lauro Travassos, chefe da Seção de Zoologia do IOC; referência aos trabalhos realizados por Lauro Travassos, Hugo de Souza Lopes e Ferreira de Almeida em entomologia; a opção de trabalhar com mosquitos; as viagens de coleta de parte do acervo da Coleção Entomológica; relato das primeiras excursões à Fazenda Japuíba, de Lauro Travassos, em Angra dos Reis; breve comentário sobre as habilidades de Francisco José Rodrigues Gomes, o Chico Trombone, auxiliar no IOC; os primeiros mosquitos coletados; o início das coleções da entomologia; comparação entre os procedimentos dos atuais coletores de insetos e dos pioneiros do IOC; o caráter multidisciplinar da organização das excursões para coleta realizadas por Lauro Travassos; o momento da consolidação da Coleção Entomológica do IOC e a atuação de Herman Lent; as coleções dos laboratórios do IOC; as coleções da Fiocruz nos dias atuais; considerações acerca da coleção de Adolpho Lutz; a diferença entre coleções fechadas e coleções gerais; alguns exemplos de coleções que tiveram continuidade mesmo após o falecimento do precursor; considerações acerca da interferência das aposentadorias compulsórias, na década de 1970, durante o processo de organização da Coleção Entomológica; os problemas enfrentados por José Jurberg, pesquisador do IOC, para assegurar a conservação da Coleção Entomológica; a transferência da coleção para o Hospital Evandro Chagas (HEC); comentários sobre a falta de incentivo às coleções científicas; referência à formação e atuação de Leonidas Deane.

Fita 1 - Lado B
Considerações acerca da posição de Leonidas Deane diante da Coleção Entomológica; as tentativas de doação das coleções para outras instituições e a resistência de José Jurberg; as dificuldades enfrentadas atualmente para a manutenção e a classificação da Coleção Entomológica; a necessidade de pessoal para trabalhar na organização da coleção; considerações acerca do perfil dos contratados para tal função; o perfil profissional de Wanda Cunha; a importância de um inventário do material da coleção; a aquisição de novos espécimes para a coleção; o perfil dos antigos coletores de espécimes do IOC; a falta de infra-estrutura para incorporação de novos espécimes; considerações sobre as últimas coleções adquiridas; referência à Coleção Zikán, incorporada à Coleção Geral; considerações sobre o entomologista Carlos Alberto Seabra; breve referência ao entusiasmo de Moacyr Alvarenga, coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), para a coleta de besouros; os espécimes de moscas cedidos por Moacyr Alvarenga a Hugo de Souza Lopes; considerações acerca da coleção de Aldo Ferreira de Almeida adquirida pelo Museu Nacional e sua trajetória; referência à Coleção de Mosquitos da Fundação Rockefeller; considerações sobre o método utilizado pela Fundação Rockefeller na coleta e organização dos espécimes; comentário sobre o perfil de Lélio Gomes, coletor de espécimes da Fundação Rockefeller incorporado ao IOC; comentários sobre o destino da Coleção de Mosquitos da Fundação Rockefeller, sob a guarda do Centro de Pesquisas René Rachou.

Fita 2 - Lado A
Comentários acerca da Coleção de Flebótomos, sob curadoria de Olga Falcão no CPqRR; novas considerações acerca da coleção de mosquitos da Fundação Rockefeller; referências ao aprendizado com John Lane e Nelson Cerqueira e seus trabalhos desenvolvidos junto à Fundação Rockefeller; considerações acerca da Coleção de Mosquitos da Faculdade de Higiene e Saúde Pública de São Paulo; a proibição do envio de espécimes, sem autorização, para outros países; a situação atual das Coleções Científicas da Fiocruz.

Edmar de Oliveira

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida, Laurinda Rosa Maciel e Nathacha R. B. Reis, no Centro Psiquiátrico Pedro II, atual Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira (Imas Nise), Rio de Janeiro (RJ), nos dias 24 e 31 de maio de 2000.
Sumário
Fita 1 – Lado A
Comentários sobre a importância do trabalho de história oral realizado com a pesquisa. A história de sua família, em Palmerais, Piauí; lembranças da infância, o trabalho do pai e o início de sua formação escolar. O curso ginasial no Colégio Americano Batista, em Terezina, Piauí; lembranças e casos, dificuldades e facilidades nos estudos. O ensino médio e a bolsa de estudos no Colégio Diocesano. Sua participação na fundação do jornal cultural Gamma; nomes de alguns colegas que participaram deste jornal como Arnaldo Albuquerque, Francisco Pereira e Paulo José Cunha.

Fita 2 – Lado A
A influência de Torquato Mendes em sua escolha pela área de Psiquiatria. A formação em medicina na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Piauí, em 1977; sua participação como presidente do diretório acadêmico e no jornal da faculdade. A vinda para o Rio de Janeiro para fazer a Residência Médica em Psiquiatria, na UERJ, em 1976. A dificuldade de conciliação de suas atividades neste período; a militância política e os grupos de estudo. O mestrado no Instituto de Medicina Social, da UERJ, em 1984, onde cumpriu todos os créditos, mas não defendeu a dissertação. Suas atividades profissionais, as clínicas particulares em Tanguá, Jacarepaguá e Vilar dos Teles, no Rio de Janeiro. Comentários sobre o professor Robalino Tobodeti. Sua entrada na Colônia Juliano Moreira (CJM) para realizar um censo entre os pacientes.

Fita 2 – Lado B
Continuação dos comentários sobre o censo e os recursos da Campanha Nacional de Saúde Mental. A criação do Hospital Jurandir Manfredini para tratar os doentes agudos e impedir novas internações na CJM. As circunstâncias da contratação dos estagiários que trabalharam no censo. A população de pacientes e moradores que invadiram o terreno da CJM. Os primeiros problemas ocorridos em conseqüência das mudanças implantadas na instituição. Comentários sobre a crise política entre os dirigentes da CJM. Sua nomeação como Diretor do Ambulatório Central, do Centro Psiquiátrico Pedro II (CPP II), em 1984. As internações irregulares nas clínicas privadas. A união dos três hospitais, Colônia Juliano Moreira, Hospital Philip Pinel e Centro Psiquiátrico Pedro II, para a criação dos pólos de internação e emergência psiquiátrica para dificultar as internações, principalmente nas clínicas privadas. O trabalho de Juarez Montenegro Cavalcanti como diretor do CPP II. As circunstâncias de sua nomeação como Coordenador Geral de Saúde do CPP II, em 1986. A intervenção do Ministério da Saúde no CPP II nomeando Dr. Pedro Monteiro como diretor, em 1988.

Fita 3 – Lado A
Comentário sobre o artigo de Jurandir Freire Costa “Faca no peito”, contando a história do suicídio de um paciente do CPP II. Os conflitos causados durante a intervenção na CJM; as transferências de funcionários para outras instituições para minar a resistência. A intervenção na CJM. Sua experiência como Diretor do Instituto Psiquiátrico Adauto Botelho (IPAB), no CPP II. O trabalho de Luis Wanderlei e Nise da Silveira na enfermaria do CPP II, no programa Enfermaria Aberta ao Tempo (EAT). As circunstâncias de sua nomeação como Diretor do CCP II, em 1989. A demissão dos diretores das unidades federais no governo do, então, Presidente da República Fernando Collor de Melo; relato sobre acontecimentos curiosos ocorridos durante seu mandato. A criação do Conselho Diretor no CPP II para democratizar a instituição. A experiência de ensino na UERJ, em diferentes momentos de sua trajetória profissional.

Fita 3 – Lado B
O trabalho em 1991 no EAT usando a Literatura como tratamento terapêutico; o jornal O Grito, criado a partir deste projeto, que contava com a colaboração dos pacientes. A experiência de trabalhar com psicóticos no EAT.

Anna Kohn Hoineff

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, Magali Romero Sá e Natacha Regazzini Bianchi Reis, na Fiocruz (RJ), nos dias 14 de junho e 05 de julho de 2000.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar, seus cursos básico e científico; o trabalho como assistente no Colégio Anglo-Americano; as atividades no Programa Ciência no Ar, na TV Tupi; a preparação para o curso de história natural; seus trabalhos com aranhas e cobras no programa Ciência no Ar; referência ao convite para trabalhar com Lauro Travassos no IOC e suas atividades com borboletas; o Curso de Especialização em Helmintologia e seu interesse pelo estudo de helmintos parasitos de peixes por sugestão de Lauro Travassos; a opção por este estudo em detrimento ao de borboletas; o primeiro trabalho publicado sobre helmintos parasitos de peixes e início do trabalho remunerado em Manguinhos; a rotina nos meios de transporte disponíveis para Manguinhos; a efetivação como pesquisadora no IOC; o estágio na Hebrew University, Israel; comentários sobre sua passagem por Paris, no Museu de História Natural, e o contato com os professores Alain Chabaud e Robert Philippe Dollfus.

Fita 1 - Lado B
Continuação dos comentários sobre a passagem por Paris e a pesquisa realizada no acervo do Museu de História Natural; a chegada em Israel e o encontro com os professores Wertheim e Illan Papema; comentários sobre o trabalho com parasitos de peixes do Mediterrâneo e parasitos de peixes de aquário; avaliação do estágio realizado por três meses e a oportunidade de estudar parasitos monogenéticos (parasitos de branquías); o retomo ao Brasil e seu casamento, as pesquisas no IOC e os trabalhos de campo; referência à publicação do catálogo de parasitos de peixes do Brasil; o falecimento de João Ferreira Teixeira de Freitas, de seu pai e de Lauro Travassos, todos no ano de 1970; o convite de Oswaldo Cruz Filho para o cargo de assessora técnica da direção do IOC; o impacto da criação da Fiocruz na atividade de pesquisa; os efeitos do Massacre de Manguinhos; referência ao trabalho de direção de Wladimir Lobato Paraense, no IOC, e de Vinícius da Fonseca, na Presidência da Fundação; a permanência no IOC como estatutária e a reforma no prédio do biotério que propiciou a crianção de caramujos e camundongos; o trabalho com Míriam Tendler; o uso do primeiro microscópio eletrônico no Instituto; referência à administração de José Coura; o credenciamento dos laboratórios do IOC, em 1991; o período do presidente da República, Fernando Collor de Melo, e seu pedido de aposentadoria.

Fita 2, - Lado A
Comentários sobre atividades acadêmicas como docente do curso de mestrado em Zoologia do Museu Nacional e sua orientação na primeira dissertação de Mestrado em Zoologia defendida na instituição; as bolsas do CNPq e a sua efetivação como pesquisadora titular na Fiocruz; o trabalho de orientação de teses; referência à gratificação oferecida aos pesquisadores pós-graduados na Fiocruz e o trabalho de docente no IOC; a criação e o desenvolvimento da Coleção Helmintológica no IOC; a importância das coleções científicas nas atividades de pesquisa; considerações sobre a definição dos tipos nas coleções científicas; os empréstimos de exemplares das coleções científicas do IOC para o exterior; as atividades de pesquisa sobre helmintos parasitos de peixes em reservatórios da usina hidrelétrica Itaipu; a abertura da linha de pesquisa sobre ultra-estrutura dos parasitos de peixes e a orientação de teses e dissertações sobre este tema; a elaboração do catálogo sobre parasitos de peixes da América do Sul; atualização do catálogo de espécies de trematódeos existentes no Brasil, cuja primeira edição foi elaborada com Travassos e Teixeira, em 1969.

Fita 2 - Lado B
Atualização do catálogo sobre parasitos de peixes e as publicações sobre o tema no Brasil; referência à sua equipe de trabalho na Fiocruz; tentativa de transferência da Coleção Helmintológica do IOC para o Museu Nacional na década de 1970; comentários sobre as dificuldades de contratação de pessoal; considerações sobre a questão da remuneração das atividades de pesquisa no país.

Delir Corrêa Gomes

Sumário
Fita 1 - Lado A
Origem familiar; os estudos primário e secundário realizados no colégio da Irmandade das Freiras Servas do Espírito Santo; o incentivo do pai para o estudo da Medicina e o interesse pela área de Biologia; primeiros contatos com o IOC, encontro com Lauro Travassos; incentivo para que prestasse vestibular para história natural; a opção pelo curso de história natural na UEG; o início do estágio no IOC e a importância deste no seu aperfeiçoamento profissional; breve comentário sobre os cursas e professores da UEG; reflexões sobre os cursos de entomologia e helmintologia realizados no IOC durante a graduação; comentários sobre a opção pela helmintologia; referência aos pesquisadores dos Laboratórios de Entomologia e Helmintologia, em 1961; a presença das mulheres no IOC e na UEG e as relações estabelecidas entre homens e mulheres; comentários acerca das cobranças de Lauro Travassos e João Ferreira Teixeira de Freitas em relação às avaliações dos estagiários nos cursos universitários; a importância do Curso de Aplicação do IOC em sua formação, as disciplinas e exigências curriculares; comentários sobre a questão da remuneração de estagiários do IOC; menção às bolsas fornecidas pelo CNPq; referências ao primeiro trabalho publicado em 1964; comentários sobre o estágio no IOC e as expectativas de contratação; referência à matrícula no primeiro Curso Avançado de Protozoologia, realizado na Universidade de Brasília (UnB), em 1970; o Curso de Imunoparasitologia, realizado no Instituto Castelo Branco, atual Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), em 1973; o interesse pela área de imunoparasitologia; breve comparação dos cursos de especialização e de pós-graduação, a partir dos anos 1970.

Fita 1 - Lado B
Considerações sobre os cursos de pós-graduação no início dos anos 1970; as exigências de títulos de pós-graduação; a opção pelo curso de pós-graduação na área de parasitologia na UFRRJ; o interesse por novos temas de pesquisa; referência ao convite de João Ferreira Teixeira de Freitas para ministrar curso de helmintologia no Curso de Aplicação; comentários acerca da prática na pesquisa e no magistério; breve relato das experiências no ensino de helmintologia; comparação dos requisitos para frequentar os cursos de medicina tropical e de parasitologia médica, ministrados na Fiocruz nos anos 1970; a experiência no ensino secundário durante a gestão de Vinícius da Fonseca, na Fiocruz; dificuldades enfrentadas para conciliar o Curso de Mestrado na UFRRJ e atividades profissionais do magistério; breve relato da efetivação na Fiocruz em fins dos anos 1970; considerações acerca da sua chefia no Departamento de Helmintologia; o perfil profissional dos pesquisadores Lauro Travassos e João Ferreira Teixeira de Freitas e as viagens de coleta realizadas por eles; a organização de excursões de coleta e sua importância na formação de várias coleções; a utilização do material da Coleção Helmintológica para as pesquisas da dissertação de mestrado; dificuldades financeiras enfrentadas nos 1970 para a realização de novas excursões de coleta; as coleções da Fiocruz e os materiais coletados por pesquisadores de outras instituições; reflexões acerca do período em que foi curadora da Coleção Helmintológica, entre 1982 e 1989; o acesso ao cargo de curadora, seu trabalho na recuperação e organização do material e a questão da falta de apoio institucional.

Fita 2 - Lado A
A situação das coleções científicas da Fiocruz na gestão Vinícius da Fonseca (1975-1979) e a ameaça de sua transferência para o Museu Nacional; comentários acerca do quadro de pesquisadores da Fiocruz durante a gestão de Vinícius da Fonseca; considerações sobre o trabalho de pesquisadores com espécimes da Coleção Helmintológica; relatos sobre o cotidiano do uso da Coleção Helmintológica; as trocas de materiais da coleção com pesquisadores de outras instituições; considerações acerca das medidas tomadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em relação à entrada e saída de espécimes no país; comentário sobre a importância do Projeto das Coleções Científicas da Fiocruz promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz); sua participação na Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro; origem das verbas destinadas à manutenção da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro e publicação dos trabalhos nas Atas da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro, breves reflexões sobre a importância das coleções científicas.

João Baptista Risi Junior

Entrevista realizada por Dilene Nascimento, Anna Beatriz Almeida e Eduardo Maranhão no dia 21 de novembro de 2000, no Rio de Janeiro (RJ).

Miguel Chalub

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 19 de fevereiro de 2001.
Sumário
Fita 1 – Lado A
Lembranças da cidade natal, São João Nepomuceno, em Minas Gerais; ida da família para o Rio de Janeiro em função da crise econômica na cidade na década de 1940. As origens familiares libanesa e italiana; o curso primário na Escola Rio Grande do Sul, no Engenho de Dentro e a continuação dos estudos no Colégio Metropolitano, no Méier, e no Colégio Pedro II, no Engenho Novo. Lembranças do curso secundário quando era presidente do grêmio estudantil e os principais professores que marcaram este período, tais como o de Latim, Florentino Marques Leite, e Manuel Jairo Bezerra, de Matemática. As leituras de História que suscitaram o interesse pela medicina. As circunstâncias que o levaram a ser professor primário aos 15 anos. O ingresso na graduação de medicina, na UERJ, em 1958; a simpatia pela área de ciências humanas que o levaria à Psiquiatria. Sobre a Faculdade de Ciências Médicas, na Universidade do Estado da Guanabara (UEG, hoje UERJ) e comentários sobre professores que marcaram esse momento, como Américo Piquet Carneiro e Raul Bittencourt. O estágio no Centro Psiquiátrico Pedro II (CPP II), que o levou a conhecer o Dr. Washington Loyello. Comentários sobre os hospitais em que trabalhou como plantonista, tais como Fernando Magalhães, em São Cristóvão e Antônio Pedro, em Niterói. Sobre a Especialização em Psiquiatria, da Escola de Saúde Pública, atual Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), em 1964. A contratação definitiva no CPP II, em 1962. O curso de especialização em Neurologia no Instituto de Neurologia da UFRJ, em 1965, coordenado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio). A rotina administrativa do CPP II, as internações e o programa de reabilitação de pacientes, cuja responsabilidade era da Dra. Nise da Silveira.

Fita 1 – Lado B
Opinião sobre os motivos de criação de um hospital psiquiátrico como a Colônia Juliano Moreira. Uso de medicamentos no tratamento aos pacientes. Concursos para professor na UFRJ e na UERJ, na década de 1960. Razões para fazer os mestrados de Psiquiatria e de Psicologia, comentários sobre psicoses reativas, tema da dissertação em Psiquiatria na UFRJ, em 1973. Comentários sobre delírio, tema de sua dissertação em Psicologia defendida na UERJ, em 1974. A importância dos cursos de Filosofia e Ciências Sociais em sua formação. A tese de doutorado em Medicina, defendida na UFRJ, em 1979, com tema de psiquiatria legal. Comentários sobre a lei brasileira de isenção da pena ao doente mental. A história de Custódio Serrão, um paciente que foi internado no Hospício de Pedro II, no início do século XX, e pediu para ser julgado. As atuais atividades profissionais, o consultório particular, a docência e a supervisão em Residência Médica. A formação psicanalítica no Instituto de Psicanálise da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro, em 1980. As atividades acadêmica e de pesquisa. O pós-doutorado na Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, sobre dependência química. Comentários sobre o Movimento da Reforma Psiquiátrica e a assistência hétero-familiar de Gustavo Riedel.

Fita 2 – Lado A
Comentários sobre a fundação do Hospício de Pedro II, na Praia Vermelha, no século XIX e o tratamento aos doentes naquele momento; as mudanças ocorridas com o movimento de reforma da psiquiatria tais como o CAPS, os ambulatórios e o hospital-dia. Sobre a rotina da Residência Terapêutica, recentemente regulamentada. Observações sobre a diminuição do interesse dos alunos pelo curso de Psiquiatria e, por outro lado, a procura cada vez maior pelas áreas mais tecnológicas da Medicina; sua preocupação em ensinar a importância da relação médico-paciente e motivos para continuar as atividades de professor na graduação. Sobre os congressos financiados pela indústria farmacêutica; a participação na Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro e no Conselho Regional de Medicina (CREMERJ). A publicação do livro Introdução à psicopatologia forense, pela Editora Forense, em 1981, originalmente sua tese de doutorado. A publicação de Temas de Psicopatologia, pela Editora Zahar, em 1977, onde reuniu as dissertações de mestrado em psiquiatria e em psicologia. O curso de psiquiatria jurídica, ministrado na UERJ, destinado a advogados e psicólogos. Relato sobre a experiência em perícia civil; comentários sobre a propaganda de cigarros. A falta de financiamento ao projeto de pesquisa desenvolvido no IPUB, em psiquiatria forense que pretende analisar a cidadania do doente mental. As diferenças entre clínica pública e privada.

Fita 2 – Lado B
A necessidade de um atendimento ambulatorial mais humano, destacando algumas dificuldades para manter a relação médico-paciente, como a falta de lugar adequado para atendimento ao doente. Comentários sobre o Hospital Pinel, anteriormente considerado um modelo de assistência e por isso uma contradição na vida humilde dos pacientes. A importância do atendimento no posto de saúde na formação dos alunos.

Germano Traple

Entrevista realizada por Maria Eugênia Noviski Gallo, em Curitiba (PR), no dia 15 de novembro de 2001.

René Garrido Neves

Entrevista realizada em duas sessões, por Laurinda Rosa Maciel, Maria Leide W. de Oliveira e Márcio Campista, no Rio de Janeiro e em Niterói (RJ), nos dias 21 de setembro e 02 de outubro de 2001.

Lygia Madeira César de Andrade

Entrevista realizada em duas sessões: 21 de agosto de 2001 e em 29 de abril de 2003; na primeira sessão os entrevistadores foram Laurinda Rosa Maciel, Maria Eugênia Noviski Gallo, Márcio Campista e Vivian Cunha e foram gravadas as fitas 1 e 2 lado A; na segunda sessão, os entrevistadores foram Laurinda Rosa Maciel, Mariana Santos Damasco e Nathacha Regazzini Bianchi Reis e foram gravadas as fitas 2 Lado B e 3.

Osmar Mattos

Entrevista realizada em duas sessões, por Laurinda Rosa Maciel, Maria Eugênia Noviski Gallo e Maria Leide W. de Oliveira, em Niterói (RJ), nos dias 02 de outubro e 03 de dezembro de 2001.

Orlando Vicente Ferreira

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Magali Romero Sá, no Rio de Janeiro (RJ), em 21 de fevereiro de 2001.
Sumário
Fita 1 - Lado A
O perfil de Fred Soper, dirigente da Fundação Rockefeller no Brasil; comentários a respeito da participação como assistente-técnico e desenhista na Fundação Rockefeller entre 1940 e 1946; a organização do Setor de Entomologia da Fundação Rockefeller e a rotina de trabalho; o destino das coleções científicas da Fundação Rockefeller após a saída da instituição do Brasil; considerações acerca de sua especialização e a necessidade de reconhecer as várias espécies de mosquitos para a realização do trabalho de taxonomia; a participação na coleta de mosquitos em Teresópolis (RJ); considerações sobre as várias espécies coletadas por profissionais da Fundação Rockefeller e levadas para os Estados Unidos; as excursões de coletas organizadas pela Fundação Rockefeller e sua participação nestas; os vários espécimes de mosquitos e larvas coletados nas excursões organizadas pela Fundação Rockefeller; a catalogação e o armazenamento do material coletado pelo Laboratório de Entomologia da Fundação Rockefeller.

Fita 1 - Lado B
O perfil de Nelson Cerqueira e suas funções na Fundação Rockefeller, assim como aquelas exercidas pelos desenhistas contratados; a transferência para o Serviço Nacional de Febre Amarela (SNFA), como auxiliar de entomologia, após a saída da Fundação Rockefeller do Brasil; o destino das coleções de mosquitos organizadas pela Fundação Rockefeller; os atuais curadores de parte das coleções de mosquitos da Fundação Rockefeller, catalogadas no Centro de Pesquisas René Rachou; comparação entre os curadores das coleções científicas atuais e os do passado; o processo de transferência da Fundação Rockefeller para o SNFA; breve comentário sobre as rivalidades entre os funcionários da Fundação Rockefeller e os do IOC; o ingresso no setor de desenhos da Seção de Zoologia Médica na década de 1950 no IOC; referência à formação de grupos na Seção de Entomologia; o perfil profissional de Edith da Fonseca e de Antônio Pugas, desenhistas da Seção de Zoologia Médica do IOC; a formação profissional e os primeiros trabalhos como desenhista.

Fita 2 - Lado A
O investimento profissional na área de desenho científico; o trabalho com a Coleção Entomológica de Costa Lima, pesquisador do IOC; a formação da coleção do professor Costa Lima; os critérios para a incorporação de novos espécimes coletados por pesquisadores do IOC na coleção organizada por Costa Lima; referência à Bertha Lutz; as coleções deixadas por Adolpho Lutz; o perfil profissional de Adolpho Lutz e de Costa Lima; a formação da coleção organizada por Costa Lima; o relacionamento profissional entre os pesquisadores Lauro Travassos e Costa Lima; a formação da Coleção Geral de Entomologia; referência aos
roubos de espécimes das coleções científicas; considerações acerca de sua participação na organização da Coleção Geral de Entomologia; as coletas realizadas pelo coronel Moacyr Alvarenga; a falta de apoio institucional do IOC para a coleta, catalogação e organização das coleções científicas; a idealização de um prédio para armazenar as coleções na Fiocruz; a necessidade de curadores para as coleções científicas; o envolvimento dos pesquisadores na organização das coleções no passado; o perfil profissional de Hugo de Souza Lopes.

Fita 2 - Lado B
Comparações entre os colecionadores do passado e do presente; a necessidade de organizar as coleções científicas da Fiocruz para facilitar o acesso dos pesquisadores de outras instituições; relato das atividades realizadas quando exerceu a curadoria da Coleção Entomológica; reflexão sobre as implicações do "Massacre de Manguinhos" na trajetória de alguns pesquisadores do IOC; comparações entre os curadores de coleções científicas na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil; o perfil profissional de Herman Lent e José Jurberg; a transferência das coleções científicas para o Hospital Evandro Chagas (HEC) na Fiocruz; as questões políticas envolvidas na transferência das coleções científicas para o HEC; a contribuição para organização das coleções científicas da Fiocruz; os prejuízos causados às coleções científicas devido a transferência para o HEC; reflexões acerca do futuro das coleções científicas da Fiocruz.

Edmundo Machado Neto

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Fernando Dumas, em Brasília (DF), no dia 15 de maio de 2001.

Sumário
Fita 1 - Lado A
A formação em Química pela UnB em 1972 e o trabalho na CEME como assessor e coordenador de pesquisa; as mudanças da CEME para diferentes ministérios e a questão da autonomia; a proposta da CEME de assegurar a distribuição de medicamentos aos programas governamentais de Saúde; o Programa de pesquisa em Plantas Medicinais e o Programa de síntese química; o processo de seleção dos projetos pela CEME; menção a demanda de testes clínicos; as universidades e a farmacologia clínica; a pesquisa em plantas medicinais e o papel do farmacologista e do botânico; a articulação da CEME com a Fiocruz na década de 80; a formalização do Programa de pesquisa em Plantas Medicinais em 1982.

Fita 1 - Lado B
Comentários sobre produto sintético, produto intermediário e a RENAME; o Programa da CEME e as indústrias farmacêuticas; a pesquisa em plantas medicinais e a falta de estrutura para produção de medicamentos; considerações sobre a estrutura da CEME; referência a Carlini, Lapa e Matos; a proposta da CEME em transformar uma empresa brasileira de medicamentos em 1979; a desativação da CEME em 1997 e os laboratórios; a ANVISA e o registro de medicamento feito no Brasil; a legislação de fitoterápico e a Portaria nº 6.

Fita 2 - Lado A
Continuação dos comentários sobre a legislação de fitoterápicos e a Portaria nº 6; considerações sobre o processo de registro de medicamentos; a transformação da Vigilância Sanitária em Agência e a revisão da Portaria nº 6 que recebeu o nome de RDC - Resolução de Diretoria Colegiada (17) 2000; as indústrias farmacêuticas brasileiras, a produção de medicamento fitoterápico e a demanda do mercado; a questão da pesquisa e patente de medicamentos; menção a ausência de um programa de pesquisa em química fina; referência a fiscalização de medicamentos vendidos em farmácias.

Fita 2 - Lado B
A questão da Vigilância municipal e estadual e a fiscalização das farmácias; a ANVISA; a diferença entre similares e genéricos; a legislação e o registro de medicamentos; considerações sobre a CEME e o vácuo deixado na área de pesquisa e medicamentos com a sua extinção; a recomendação da OPAS e do MS para a formação de uma comissão nacional de produtos fitoterápicos; a RENAME e a padronização de produtos; referência a Farmácia Viva e os LTFs; menção a Clabin.

Airton Fischmann

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel, no dia 06 de agosto de 2001, em Porto Alegre (RS).

Archimedes Theodoro

Entrevista realizada por Dilene Raimundo Nascimento e Laurinda Rosa Maciel no dia 10 de maio de 2001, em Belo Horizonte (MG).

Cláudio Amaral

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel nos dias 01 de junho, 13 e 19 de julho e 27 de setembro de 2001, em Niterói (RJ).

Ivanildo Franzosi

Entrevista realizada por Anna Beatriz Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel no dia 11 de dezembro de 2001, no Rio de Janeiro (RJ).

José Fernando de Souza Verani

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel no dia 03 de setembro de 2001, no Rio de Janeiro (RJ).

Maria Cristina Pedreira

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel no dia 02 de agosto de 2001, em Porto Alegre (RS).

Mitiko Fujita

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel nos dias 12 de novembro e 05 de dezembro de 2001, no Rio de Janeiro (RJ).

Rubem David Azulay

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, Maria Leide W. de Oliveira e Márcio Campista, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 09 e 17 de outubro de 2001.

Anita Ivoni Camilotti Monteiro

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel no dia 07 de agosto de 2001, no Rio de Janeiro (RJ).

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