Área de identificação
Código de referência
BR RJCOC 05-06-01-01-01-07-05
Título
Lia Riedel
Data(s)
- 1998 (Produção)
nível de descrição
Item
Dimensão e suporte
Documentos sonoros: 1 fita cassete e 1 CD (30min; cópia digital)
Área de contextualização
Nome do produtor
(1985-)
Entidade custodiadora
História arquivística
Entrevista realizada por Ricardo Augusto dos Santos e Paulo Amarante, no Rio de Janeiro, no dia 17 de abril de 2000. Trata-se de uma entrevista temática sobre a vida de Gustavo Riedel, pai da depoente.
Procedência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Comentários sobre a vida de seu pai, Gustavo Riedel, saída do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro cursar a graduação em medicina. Sobre o Congresso do Centenário de Pasteur, realizado em Strasburg, em 1922. Comentários sobre o programa de assistência hétero-familiar na Colônia de Alienados do Engenho de Dentro com o intuito de melhorar o tratamento aos pacientes. Observações sobre o delicado estado de saúde de seu pai. Lembranças de atividades terapêuticas cotidianas desempenhadas pelas internas da Colônia do Engenho de Dentro, como horta e trabalhos manuais. Comentários sobre o Congresso de Higiene Mental, realizado em Washington, em 1930. O recebimento de convite do Dr. Pedro Ernesto para trabalhar na Secretaria de Saúde. As circunstâncias da construção do ambulatório Rivadávia Correa, na Colônia do Engenho de Dentro. Comentários sobre a rotina da vida familiar no período de moradia na Colônia. Citação a alguns médicos ligados ao Dr. Riedel, como Oswaldo Cruz, Miguel Couto e Carlos Chagas.
Fita 1 – Lado A
Comentários sobre a vida de seu pai, Gustavo Riedel, saída do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro cursar a graduação em medicina. Sobre o Congresso do Centenário de Pasteur, realizado em Strasburg, em 1922. Comentários sobre o programa de assistência hétero-familiar na Colônia de Alienados do Engenho de Dentro com o intuito de melhorar o tratamento aos pacientes. Observações sobre o delicado estado de saúde de seu pai. Lembranças de atividades terapêuticas cotidianas desempenhadas pelas internas da Colônia do Engenho de Dentro, como horta e trabalhos manuais. Comentários sobre o Congresso de Higiene Mental, realizado em Washington, em 1930. O recebimento de convite do Dr. Pedro Ernesto para trabalhar na Secretaria de Saúde. As circunstâncias da construção do ambulatório Rivadávia Correa, na Colônia do Engenho de Dentro. Comentários sobre a rotina da vida familiar no período de moradia na Colônia. Citação a alguns médicos ligados ao Dr. Riedel, como Oswaldo Cruz, Miguel Couto e Carlos Chagas.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Transcrição e sumário de assunto
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Sem restrição
Condições de reprodução
Sem restrição
Idioma do material
Forma de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de pesquisa
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Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Nota
Resenha Biográfica
Gustavo Köhler Riedel, era de ascendência germânica e norte-americana e nasceu em 14 de agosto de 1887, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Concluiu o curso preparatório do Professor Emílio Meyer em 1902, com o objetivo de ser aprovado nos exames para ingresso na Faculdade de Medicina em Porto Alegre, o que ocorreu em 1903. Em fevereiro de 1907, após cursar o 4º ano da graduação, decidiu vir para o Rio de Janeiro e foi aprovado no concurso de interno efetivo do Hospício Nacional de Alienados, posto bastante almejado entre os estudantes de medicina. Nesta instituição começou a desenvolver uma pesquisa para a tese de final de curso intitulada “Novas contribuições à patogenia da epilepsia” e defendida em abril de 1909. Entre 1910 e 1915, foi alienista-adjunto e diretor interino do Laboratório Anátomo-Patológico, do Hospício Nacional, por indicação do Prof. Juliano Moreira, diretor da instituição. Tal fato possibilitou seu aprofundamento ainda maior com a área da pesquisa. Em 1914, casou-se com Edith Hasche, com quem teve dois filhos.
Em 1917, tornou-se Membro Titular da Academia Nacional de Medicina e conquistou o “Prêmio Alvarenga” por suas novas contribuições à ciência. Em 1922, participou das comemorações pelo centenário do nascimento de Pasteur, em Strasburg, como representante do Brasil, onde apresentou um trabalho desenvolvido na Colônia de Alienados no Engenho de Dentro sobre a assistência hétero-familiar, o que lhe valeu a conquista do Grande Prêmio na Exposição de Higiene. Em 1923, junto com vários outros médicos, principalmente psiquiatras, mas também educadores e intelectuais, de um modo geral, fundou a Liga Brasileira de Higiene Mental, da qual foi seu primeiro presidente. Essa organização teve grande importância nas áreas da saúde e da educação nas décadas de 1920 a 1950; suas principais idéias eram divulgadas através do periódico “Arquivos Brasileiros de Higiene Mental”, que circulou até o final da década de 1940. Em 1924, após cinco anos administrando a Colônia do Engenho de Dentro, escreveu um relatório pormenorizado apresentando as realizações alcançadas naquela instituição ao Dr. Juliano Moreira. Este se transformou num trabalho apresentado no II Congresso Internacional de Eugenia, em Nova York, e a partir daí pode-se perceber uma proximidade intelectual dos participantes da Liga Brasileira de Higiene Mental com os ideais eugênicos. Após a morte de Juliano Moreira em 1930, foi nomeado Diretor Geral da Assistência a Psicopatas do Distrito Federal. Gustavo Riedel faleceu em 1934, na cidade do Rio de Janeiro, aos 47 anos de idade.
Gustavo Köhler Riedel, era de ascendência germânica e norte-americana e nasceu em 14 de agosto de 1887, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Concluiu o curso preparatório do Professor Emílio Meyer em 1902, com o objetivo de ser aprovado nos exames para ingresso na Faculdade de Medicina em Porto Alegre, o que ocorreu em 1903. Em fevereiro de 1907, após cursar o 4º ano da graduação, decidiu vir para o Rio de Janeiro e foi aprovado no concurso de interno efetivo do Hospício Nacional de Alienados, posto bastante almejado entre os estudantes de medicina. Nesta instituição começou a desenvolver uma pesquisa para a tese de final de curso intitulada “Novas contribuições à patogenia da epilepsia” e defendida em abril de 1909. Entre 1910 e 1915, foi alienista-adjunto e diretor interino do Laboratório Anátomo-Patológico, do Hospício Nacional, por indicação do Prof. Juliano Moreira, diretor da instituição. Tal fato possibilitou seu aprofundamento ainda maior com a área da pesquisa. Em 1914, casou-se com Edith Hasche, com quem teve dois filhos.
Em 1917, tornou-se Membro Titular da Academia Nacional de Medicina e conquistou o “Prêmio Alvarenga” por suas novas contribuições à ciência. Em 1922, participou das comemorações pelo centenário do nascimento de Pasteur, em Strasburg, como representante do Brasil, onde apresentou um trabalho desenvolvido na Colônia de Alienados no Engenho de Dentro sobre a assistência hétero-familiar, o que lhe valeu a conquista do Grande Prêmio na Exposição de Higiene. Em 1923, junto com vários outros médicos, principalmente psiquiatras, mas também educadores e intelectuais, de um modo geral, fundou a Liga Brasileira de Higiene Mental, da qual foi seu primeiro presidente. Essa organização teve grande importância nas áreas da saúde e da educação nas décadas de 1920 a 1950; suas principais idéias eram divulgadas através do periódico “Arquivos Brasileiros de Higiene Mental”, que circulou até o final da década de 1940. Em 1924, após cinco anos administrando a Colônia do Engenho de Dentro, escreveu um relatório pormenorizado apresentando as realizações alcançadas naquela instituição ao Dr. Juliano Moreira. Este se transformou num trabalho apresentado no II Congresso Internacional de Eugenia, em Nova York, e a partir daí pode-se perceber uma proximidade intelectual dos participantes da Liga Brasileira de Higiene Mental com os ideais eugênicos. Após a morte de Juliano Moreira em 1930, foi nomeado Diretor Geral da Assistência a Psicopatas do Distrito Federal. Gustavo Riedel faleceu em 1934, na cidade do Rio de Janeiro, aos 47 anos de idade.
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