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registro de autoridade

Lie Kian Joe

  • Pessoa
  • 1916-2015

Cesar Ferreira Pinto

  • Pessoa
  • 1896-1964

Nasceu na cidade de Cruz Alta (RS), em 2 de abril de 1896. Em 1914 ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro formando-se em 1919, tendo à época recebido o prêmio Gunning. Seu primeiro trabalho, “Sobre as eugregarinas dos arthropodos brazileiros. Nota prévia”, foi publicado em 1918. Frequentador assíduo de Manguinhos desde 1920, logo interessou-se pela parasitologia médica. Em 1924 foi contratado como adjunto de assistente do IOC. Em 1931 foi nomeado chefe de laboratório, tendo sido designado para chefe da Seção de Entomologia em 1942 e, novamente, em 1944. Em 1950 aposentou-se do IOC, fato que não o impediu de continuar exercendo suas atividades de pesquisa. Durante os anos que trabalhou em Manguinhos realizou pesquisas com diferentes grupos de interesse médico, iniciadas com os estudos sobre barbeiros ao lado de Arthur Neiva. Interessou- se posteriormente pelos helmintos, publicando em parceria com Firmato de Almeida um trabalho sobre a biologia do Schistosoma mansoni hospedeiro invertebrado e vertebrado. Trabalhou ainda com gregarinas e hírudíneos. Dedicou-se intensivamente ao ensino, tendo ministrado curso de Parasitologia na Faculdade de Medicina de São Paulo, entre 1926 e 1928 junto com Lauro Pereira Travassos. Lecionou também no IOC, na Escola Superior de Agricultura e Veterinária do Rio de Janeiro, atuando na cadeira de higiene e polícia sanitária animal, na Faculdade de Medicina de Uberaba e na Faculdade de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto, onde organizou o laboratório de parasitologia. Além de suas atividades de ensino e pesquisa, atuou como biologista do Ministério da Educação e Saúde; organizou e dirigiu o Serviço de Combate às Doenças Infecciosas no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, durante os anos de 1948 e 1949 e dedicou-se à pesquisa sobre parasitas pulmonares, tendo atuado entre 1955 e 1957 no Serviço Nacional de Tuberculose. Deixou numerosas publicações em periódicos especializados, tendo contribuído ainda com três importantes obras para a ciência: “Doenças infecciosas e parasitárias dos animais domésticos”, “Zooparasitos de interesse médico e veterinário” e “Artrópodes parasitos e transmissores de doença”. Por seu legado à ciência, Foi homenageado por estudiosos de diferentes grupos que dedicaram a ele várias espécies e gêneros, como Brumptomyia pintoi (Lima, 1932), Simulium pintoi d'Andretta & d'Andretta, 1945, Cesartrema pintoi Travassos & Kohn, 1964 e o gênero Cesartrema Travassos & Kohn, 1964, e subgênero Pintomyia (Costa Lima, 1932). Morreu em 28 de julho de 1964, no Rio de Janeiro.

Berenice Soares de Moura

  • Pessoa
  • 1907-1981

Foi a primeira paciente diagnosticada com a doença de Chagas, sendo examinada e tratada, pelo próprio descobridor da doença. Aos dois anos de idade, seus pais a levaram para ser examinada ao saberem que um médico estava atendendo pessoas doentes em um consultório improvisado em um vagão de trem na cidade de Lassance (MG). Em 14 de abril de 1909, depois de examiná-la, Carlos Chagas realizou exames com o sangue da menina. No dia seguinte, o pesquisador fez anotações descrevendo todo o ciclo da doença causada por um protozoário, que mais tarde nomeou como Trypanosoma cruzi. Quase 60 anos depois da descoberta da doença, ela passou a ser acompanhada por pesquisadores mineiros e submetida a diversos exames. Apresentava manifestações clínicas compatíveis com pessoas de sua idade, mesmo ainda verificando-se a presença do Trypanosoma cruzi. Morreu em 1981 em razão de uma isquemia cerebral, aos 74 anos.

Alexandre Mikhailovich Besredka

  • Pessoa
  • 1870-1940

Nasceu em Odessa, na Ucrânia, em 27 de março de 1870. Formado em biologia em 1892, mudou-se no ano seguinte para Paris, iniciando carreira no Instituto Pasteur como assistente do imunologista russo Ilya Ilyich Mechnikov (ou Élie Metchnikoff). Doutorou-se em medicina em 1897, e em 1910 obteve a cidadania francesa. Especializou-se na descrição dos mecanismos de autodefesa celular, tendo pesquisado imunológicos para várias doenças infecciosas. Seu nome está associado ao desenvolvimento de uma técnica de dessensibilização para evitar o choque anafilático no uso da soroterapia, procedimento hoje conhecido como “método Besredka”. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), serviu como oficial médico em Verdun e Bar-le-Duc. Terminado o conflito, sucedeu Metchnikoff – então já falecido – como chefe de serviço no Instituto Pasteur. Nos anos seguintes, dedicou-se a investigar a imunidade das infecções intestinais e carbunculosas. Morreu em Paris, a 28 de fevereiro de 1940.

Comissão Organizadora da V Conferência Nacional de Saúde

  • Entidade coletiva
  • 1975

Convocada pelo decreto 75.409, de 25 de fevereiro de 1975, foi instalada pelo Presidente da República Ernesto Geisel no dia 5 de agosto do mesmo ano, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, sob a presidência do Ministro da Saúde Paulo de Almeida Machado.

Masao Goto

  • Pessoa
  • 1919-1986

Nasceu em 11 de fevereiro de 1919, no Rio de Janeiro. Em 1942, formou-se em medicina pela Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também lecionou na Escola de Enfermagem Ana Nery e na Faculdade de Farmácia e Bioquímica. Formado pelo Curso de Aplicação do IOC, foi contratado por esta instituição em 1944, após ser aprovado em concurso. Foi pesquisador, professor de micologia dos cursos do IOC e chefe da seção de micologia, cargo que ocupou até 1964. Dedicou-se ao estudo das micoses sistêmicas e superficiais, sendo colaborador de Arêa Leão durante muitos anos. Além disso, apresentou contribuições para o melhor conhecimento de várias doenças causadas por fungos. Desenvolveu ainda trabalhos em micologia, alergia e imunologia clínica no Hospital Evandro Chagas. Em 1970, vinha desenvolvendo pesquisa sobre a ação antitumor de substâncias produzidas por fungos com os cientistas Moacyr Vaz de Andrade e Arêa Leão, quando foi aposentado pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5). Ao sair de Manguinhos, interrompeu suas investigações e se dedicou a sua clínica particular. Foi membro da Sociedade Latino-Americana de Alergia e Imunopatologia, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), das Sociedades de Patologia Clínica e de Alergia e Imunopatologia, da Associação Médica Brasileira e da Sociedade de Microbiologia do Brasil. Em 1986, após a sua reintegração ao quadro de pesquisadores da Fiocruz. Morreu, vítima de problemas cardíacos, não chegando a reassumir o seu cargo na instituição.

Domingos Arthur Machado Filho

  • Pessoa
  • 1914-1990

Nasceu em 28 de maio de 1914, no Rio de Janeiro. Formou-se em Veterinária pela Escola Nacional de Veterinária, atual UFRRJ, em 1937, e em Medicina pela Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hannemaniano, atual UniRio, em 1947. Graduou-se em história natural pela Universidade do Distrito Federal (UDF), em 1938. Aluno de Lauro Travassos e de Hugo de Souza Lopes, ingressou no IOC, em agosto de 1935, como estagiário da Divisão de Zoologia Médica, sem remuneração. Cerca de 16 anos depois, ainda em Manguinhos, foi contratado como bolsista e, posteriormente, como pesquisador e professor. Foi também subchefe e chefe da seção de helmintologia, onde dedicou-se principalmente ao estudo dos acantocéfalos. Mas essa pesquisa foi interrompida devido ao Ato Institucional nº 5 (AI-5), que o aposentou em 1970. Professor de nível médio e secundário da Secretaria Estadual de Educação e Cultura, lecionou também na Escola Nacional de Veterinária, na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e no mestrado da UFRRJ. Livre docente pela Escola de Medicina e Cirurgia, foi também professor dessa faculdade. Porém, perdeu seu cargo logo que a instituição foi federalizada. De 1968 a 1981, foi professor de parasitologia da Faculdade de Medicina de Valença, e professor titular da Faculdade de Medicina de Nova Iguaçu, de 1981 a 1988. Em 1986, foi reintegrado ao quadro de pesquisadores da Fiocruz, mas não voltou a trabalhar na instituição devido a problemas de saúde. Faleceu em agosto de 1990.

Delir Corrêa Gomes Maués da Serra Freire

  • Pessoa
  • 1938-

Nasceu em 4 de setembro de 1938, na cidade do Rio de Janeiro, filha de Antônio Corrêa Gomes e Nadya Pinhel Gomes. Conduiu seus estudos secundários em uma escola da Irmandade das Freiras Servas do Espírito Santo, contando como incentivo e esforço de seus pais. Apesar da insistência de seu pai para que optasse pela medicina, o gosto pela biologia surgiu desde muito cedo, quando ainda frequentava o curso ginasial. A visita ao IOC, em 1961, por convite de uma amiga, e o incentivo do pesquisador Lauro Travassos fizeram com que ela contrariasse o desejo paterno e se decidisse pelo curso de história natural. Em 1963, começava a sua graduação na Universidade do Estado da Guanabara (UEG), atual UERJ, onde se formou em 1966. Ao iniciar o curso superior, conseguiu um estágio no IOC, tendo como orientadores Lauro Travassos e João Ferreira Teixeira de Freitas, importantes lideranças na Divisão de Zoologia do Instituto. O contato com estes dois pesquisadores de renome fez com que tomasse gosto pela área da helmintologia, a qual dedicaria a maior parte das atividades exercidas ao longo de sua carreira, seja na prática da pesquisa, da docência ou da gerência. Em 1967, já graduada, frequentou o Curso de Aplicação de Manguinhos, ampliando os seus conhecimentos na área biomédica. Quando estagiária no IOC, publicou os resultados de suas primeiras pesquisas nas Atas da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro na revista Memórias do lOC. Entre 1963 e 1968, permaneceu como estagiária no Departamento de Helmintologia. A partir de então, recebeu apoio do CNPq, quando assumiu a função de pesquisadora assistente. Em fins dos anos 1970, foi contratada pela Fiocruz. Apesar das dificuldades financeiras e institucionais no decorrer das décadas de 1970 e 1980, concluiu o Curso de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, na área de parasitologia, da UFRRJ. Concomitantemente, exerceu atividades docentes e cargos administrativos na Fiocruz. Convidada por Teixeira de Freitas, passou a ministrar aulas de entomologia e helmintologia, no Curso de Aplicação do IOC. A partir de então, a atividade docente se fez permanente em sua trajetória, exercendo-a em várias instituições. Entre 1990 e 1994, além do cargo de professora em helmintologia e parasitologia médica, assumiu a coordenação do Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical no IOC/Fiocruz. Dentre os cargos gerenciais, tornou-se responsável, em 1977, pelo Laboratório de Helmintologia; entre 1985 e 1991 assumiu a chefia do departamento, cargo que retomaria a partir de 1997. Entre 1982 e 1989, foi designada curadora da Coleção Helmintológica, embora sua relação com a mesma tenha começado desde muito cedo. Sempre reconhecendo a importância do acervo para as pesquisas na área da helmintologia, teve participação decisiva, em meados dos anos 1970, para que a coleção não fosse destruída mediante a proposta de transferência do acervo para outras instituições. Atualmente, é chefe do Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados (IOC).

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