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registro de autoridade

Fundação Nacional de Saúde (Funasa)

  • Entidade coletiva
  • 1991-

Surgiu da fusão de vários segmentos da área de saúde, entre os quais a Fundação Serviços de Saúde Pública (Fsesp) e a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam).

Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária (IEDS)

  • Entidade coletiva
  • 1928-

A colônia de Curupaiti, posteriormente denominada Hospital Colônia, foi fundada em 15 de outubro de 1928 para isolar pessoas atingidas pela hanseníase, doença chamada à época como lepra. Em 1985, o hospital foi reconhecido como Centro de Referência Macrorregional em hanseníase. Em 1991 passou a ser vinculado ao Governo Estado do Rio de Janeiro, adotando a denominação atual.

Hospital Central do Exército (HCE)

  • Entidade coletiva
  • 1768-

O Hospital Real Militar e Ultramar foi criado em 1768 com o objetivo de prestar atendimento médico às tropas do Exército, instalando-se inicialmente nas dependências do antigo Colégio dos Jesuítas, no Morro do Castelo. Em 1832, então denominado como Hospital Regimental do Campo, foi transferido para o Quartel do Campo da Aclamação. Em 1844, como Hospital Militar da Guarnição da Corte, retornou à antiga sede no Morro do Castelo. Em 1890 passou a denominar-se Hospital Central do Exército, e ainda funcionava no Morro do Castelo. Em 1902 foi inaugurado seu novo edifício no Bairro de Benfica, na cidade do Rio de Janeiro.

Aleixo Nóbrega de Vasconcellos

  • BR RJCOC AV
  • Pessoa
  • 1884-1961

Nasceu em 5 de setembro de 1884, no Rio de Janeiro, filho de Aureliano Nóbrega de Vasconcellos e Francisca Ramos de Vasconcellos. Ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no ano de 1901, concluindo o curso em 1908 com a apresentação da tese de doutoramento Contribuição ao estudo bacteriológico do grupo coli-typhico. Em 1911 trabalhou como bacteriologista no Serviço de Veterinária do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Em 1915 foi ajudante da Seção Técnica do Serviço de Indústria Pastoril, e entre os anos de 1921 e 1933 exerceu a função de chefe da Seção de Leite e Derivados, subordinada ao Ministério da Agricultura. Nesse período foi representante do Brasil em eventos científicos no exterior, como o Congresso Internacional de Febre Aftosa, em Buenos Aires, em 1920, e o Congresso Internacional de Leite e Laticínios e o Congresso Internacional sobre Nutrição, realizados nos Estados Unidos em 1923 e 1925, respectivamente. Iniciou sua carreira docente em 1913 ao assumir a cadeira de microbiologia da Faculdade Hahnemanniana, no Rio de Janeiro, a convite de seu diretor, Licínio Cardoso. Anos mais tarde, lecionou microbiologia tanto na Faculdade de Medicina como na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado da Guanabara, onde foi professor catedrático. Dedicou-se também à farmacologia, atividade refletida na criação do Laboratório ALVAS, dedicado a análises químicas e bacteriológicas. Foi membro de diversas associações, como a Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, a Sociedade Nacional de Agricultura, a Liga Brasileira contra a Tuberculose e a Academia Nacional de Medicina, onde ocupou, em 1935, a cadeira que pertencera a Carlos Chagas. Morreu em 6 de novembro de 1961, no Rio de Janeiro.

Carlos Honório de Figueiredo

  • Pessoa
  • 1823-1881

Nasceu em 1823 na cidade do Recife, filho do Brigadeiro Joaquim Bernardo de Figueiredo e de Isabel Joaquina de Souza. Tornou-se bacharel em direito pela Academia de Olinda em 1843. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desempenhando a função de secretário em 1876. Recebeu diversos títulos de nobreza e reconhecimento, tais como: Cavaleiro da Ordem Romana de São João de Jerusalém; Cavaleiro da Ordem Militar de Malta; Cavaleiro da Ordem de Pio IX; Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial (Brasileira); Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Portuguesa; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Nova Viçosa de Portugal; Comendador da Ordem da Legião de Honra da França; Cavaleiro-Comendador da Ordem de São Gregório Magno de Roma. Do primeiro casamento com Emília Dulce Moncorvo de Figueiredo teve dois filhos: a escritora Emília Dulce Moncorvo de Figueiredo (1852-1910) e o médico Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo (1846-1901). Ao ficar viúvo, contraiu segundas núpcias em 1856 com Maria Cândida de Araújo Viana, filha do Marquês de Sapucaí, tendo com ela os seguintes filhos: Teresa Cristina Araújo Vianna e Figueiredo; Cândido José de Araújo Vianna e Figueiredo; Joaquim Bernardo de Araújo Vianna e Figueiredo. Foi Grão-Mestre do Grande Oriente Brasileiro (1861-1863), em substituição ao Visconde do Uruguai. Após o Grande Oriente do Passeio cessar temporariamente suas atividades, filiou-se no Grande Oriente do Lavradio. Em 1867, ao lado de Saldanha Marinho, colaborou com a cisão e fundação do Grande Oriente dos Beneditinos. Faleceu em 27 de junho de 1881 no Rio de Janeiro.

Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo

  • BR RJCOC MV
  • Pessoa
  • 1846-1901

Nasceu em 31 de agosto de 1846, na cidade do Rio de Janeiro, filho de Carlos Honório de Figueiredo e Emília Dulce Moncorvo de Figueiredo. Frequentou o Imperial Colégio D. Pedro II, onde, em 1865, recebeu o grau de bacharel em letras. Em 1872 doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese Dispepsias e seu tratamento. Em seguida esteve na Europa, sobretudo em Paris, onde realizou estágios sobre pediatria com os médicos Eugène Bouchut e Henri-Louis Roger. De volta ao Brasil atuou entre 1874 e 1881 em clínica privada e na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Ainda em 1881, com José Cardoso de Moura Brasil, Antonio José Pereira da Silva Araújo, João Pizarro Gabizo e outros renomados médicos reunidos em sua própria residência, na rua da Lapa, n. 93, criou a Policlínica Geral do Rio de Janeiro, que dirigiu até 1883. A policlínica, uma instituição humanitária e de caráter filantrópico, foi inaugurada oficialmente em 1882 e contou com a presença do imperador Pedro II, do conde d’Eu, de diversas autoridades do império e de médicos e estudantes da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Na policlínica também atuou no atendimento às crianças de famílias pobres e na realização do curso de clínica de moléstias da infância, o primeiro a ser implantado no país sobre pediatria, e que funcionou regularmente até a sua morte. Esse curso formou a primeira geração de pediatras no Brasil, entre eles Arthur Moncorvo Filho, que seguiu os passos profissionais do pai. Durante as décadas de 1870 e 1890 divulgou em livros e periódicos nacionais e estrangeiros estudos sobre diversos temas, como cólera, influenza, coqueluche, dilatação de estômago, malária e diarréias. Foi membro titular da Academia Nacional de Medicina, bem como membro correspondente e honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Academia Real das Ciências de Lisboa, da Sociedade Médica dos Hospitais de Paris e da Academia Nacional de Medicina da França, entre outras renomadas instituições científicas dentro e fora do país. Pelo conjunto de sua trajetória profissional dedicada à causa da saúde das crianças, foi reconhecido postumamente como o pai da pediatria brasileira. Morreu em 25 de julho de 1901, no Rio de Janeiro.

Arthur Moncorvo Filho

  • BR RJCOC MF
  • Pessoa
  • 1871-1944

Nasceu em 13 de setembro de 1871, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), filho de Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo, considerado o pai da pediatria brasileira, e Izabel da Silveira Ferreira e Figueiredo. Passou os primeiros anos de vida na Europa, principalmente em Paris, onde seu pai realizou estágios com os médicos Eugène Bouchut e Henri-Louis Roger. Em 1897 diplomou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese de doutoramento intitulada Das linfangites na infância e suas consequências. Durante o curso médico trabalhou na Policlínica Geral do Rio de Janeiro, instituição criada em 1881 por Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo e outros médicos de renome lotados na cidade. Com a morte do pai, em 1901, ocupou o seu lugar no comando do serviço de moléstias de crianças da policlínica. Desde o início da carreira abraçou a causa da assistência médico-social à criança brasileira de família pobre. Seguindo os passos profissionais de seu pai iniciou uma grande propaganda a favor da higiene infantil e da puericultura. Para isso, criou e dirigiu o Instituto de Proteção e Assistência à Infância (1899), entidade filantrópica e seu principal legado, o Heliotherapium (1914), o Departamento da Criança no Brasil (1919) e o Museu da Infância (1922). Em 1918 atuou ativamente no combate à gripe espanhola na capital federal, quando transformou as dependências do Instituto de Proteção e Assistência à Infância em um posto de assistência aos doentes, localizado na rua Visconde do Rio Branco, n. 22, região central do Rio de Janeiro. Em 1941 transferiu todo o patrimônio do instituto para a prefeitura da cidade. Ao longo de sua trajetória desenvolveu vasta e diversificada produção científica referente a assuntos de sua especialidade, como coqueluche, bacteriologia, higiene profilática, doenças parasitárias, tuberculose, alimentação e mortalidade infantil, difteria e a cura pelo sol. Escreveu ainda livros sobre a história da pediatria no país: Hygiene infantil (1917), Formulário de doenças das creanças (1923) e Histórico da protecção à infância no Brasil (1926). Foi membro da Academia Nacional de Medicina, da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e da Sociedade Brasileira de Pediatria, entre outras associações médico-científicas. Morreu em 14 de maio de 1944, no Rio de Janeiro.

Eurico de Azevedo Villela

  • Pessoa
  • 1883-1962

Nasceu em 10 de setembro de 1883, em Teresópolis (RJ), filho de Thomé de Andrade Villela e Maria de Azevedo Villela. Ingressou em 1899 na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se formou em 1904, defendendo a tese de doutoramento Contribuição ao estudo do escorbuto no Brasil. Entre 1904 e 1905 atuou como assistente do Laboratório Anatomopatológico do Hospício Nacional de Alienados, no Rio de Janeiro. A seguir, instalou um consultório médico na vila de Vargem Grande, atual Vargem Grande do Sul, no interior paulista, lá permanecendo por cerca de cinco anos. De 1909 a 1912 exerceu o posto de comissário de higiene da Prefeitura do Distrito Federal. Ainda em 1912, a convite de Oswaldo Cruz, foi trabalhar no IOC, integrando a Comissão de Profilaxia e Assistência Médica enviada à Lassance (MG) para iniciar os estudos clínicos sobre a doença de Chagas. Em 1915 foi designado para a filial do IOC em Belo Horizonte, onde fundou o posto antiofídico, fabricou as primeiras partidas de soro antiescorpiônico e criou ambulatórios para estudos de endemias rurais. No IOC desempenhou outras funções, como chefe da Seção de Medicamentos Oficiais (1918), assistente (1919), chefe de serviço (1923-1926 e 1932-1933), chefe de laboratório (1931) e responsável pela direção dos serviços do Hospital Oswaldo Cruz (1940). Em 1923, ao lado de Carlos Chagas, chefe da delegação do Brasil, Eduardo Rabelo, Eduardo Borges da Costa e Gustavo Riedel, participou das comemorações do centenário de Louis Pasteur na França, sendo de sua responsabilidade organizar a participação do IOC na Exposição de Higiene realizada em Estrasburgo. Nesse ano também representou o governo brasileiro no XXXIV Congresso e Exposição do Royal Sanitary Institute, na Inglaterra. Durante a gestão de Carlos Chagas no Departamento Nacional de Saúde Pública, de 1920 a 1926, auxiliou o pesquisador na criação da Escola de Enfermagem Anna Nery e do Hospital São Francisco de Assis, do qual foi seu primeiro diretor. Além das pesquisas sobre as formas cardíacas da doença de Chagas, dedicou-se ao ensino médico, atuando na Faculdade de Medicina de Minas Gerais como professor de patologia e na Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro como chefe de Clínica e professor assistente junto à cadeira de medicina tropical, tendo sido o substituto interino de Carlos Chagas após a sua morte em 1934. Foi agraciado com a Ordem do Mérito Médico em 1957, no grau de grande oficial. Morreu em 8 de março de 1962, no Rio de Janeiro.

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