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registro de autoridade

Cristiano Cláudio Torres

  • Pessoa
  • 1939-

Nasceu em 23 de agosto de 1939 na Colônia do Prata, em Igarapé-Açu, Pará. Até os 6 anos viveu na Creche Santa Teresinha, no centro da cidade, pois seus pais eram portadores de hanseníase e continuavam isolados. Com o aparecimento dos primeiros sintomas da doença, em 1944, foi internado na Colônia de Marituba, e no ano seguinte foi transferido para a Colônia do Prata, para viver ao lado dos pais. Aos 10 anos, saiu da Colônia com os pais e trabalhou em uma loja com os irmãos. Depois de 11 anos fora da Colônia, passou a sofrer grandes limitações causadas pelas sequelas de hanseníase, que obrigaram seu retorno e o de seus pais para Marituba. O depoente herdou da mãe o gosto pelos estudos e pela leitura, a ponto de cultivar até hoje uma pequena biblioteca em sua casa. Durante a juventude sempre praticou atividades físicas e se interessava fortemente por manifestações culturais como teatro. Na Colônia de Marituba aprendeu noções de enfermagem e se tornou chefe da enfermaria interna. Participou da fundação do Morhan, chegou a tornar-se coordenador estadual do Movimento no estado do Pará e foi presidente do Conselho de Saúde, também do Pará. Nesse cargo elaborou campanhas e projetos objetivando melhoria das condições de vida dos ex-hansenianos e dos deficientes físicos, em geral. Reside em uma região onde anteriormente se localizava a Colônia de Marituba, na periferia de Belém e é o vice-coordenador do Morhan.

Aggeu de Godoy Magalhães Filho

  • Pessoa
  • 1923-2013

Foi diretor do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (1978-1986), médico e pesquisador. Pós-graduado em patologia pela Universidade de Washington e em imunologia pelo Instituto de Medicina Tropical da Universidade de Tulane (EUA), foi o primeiro patologista da Fiocruz Pernambuco, atuando como pesquisador durante dez anos e depois como diretor da instituição de 1978 a 1986. Como professor livre-docente em Patologia, atuou nas universidades federais da Paraíba (UFPB) e de Pernambuco (UFPE). Publicou vários trabalhos em revistas internacionais e na Revista Brasileira de Medicina Tropical, conquistando o prêmio “Gerard Domack”, em 1968, através de uma pesquisa que obtinha o mecanismo imunológico do Schistosoma mansoni no tecido humano, entre outros. O início de sua gestão na Fiocruz Pernambuco foi marcado pela reestruturação da instituição. Propôs uma parceria com os professores da UFPE, que não dispunham na universidade de recursos para pesquisas. Estes se uniriam com os pesquisadores do Centro de Pesquisas e realizariam estudos de grande relevância para saúde pública. Ele também foi responsável por trazer a sede da instituição para o campus da UFPE. Obteve ainda o financiamento para vários projetos da Fiocruz, restaurou a estação de campo para estudo da esquistossomose situada em São Lourenço da Mata e iniciou a coordenação dos trabalhos de controle da peste em Exu, no sertão do estado. Faleceu em 22 de junho de 2013.

Ivan Richter

  • Pessoa
  • 19??-

Ettore Biocca

  • Pessoa
  • 1912-2001

Severino Montenegro

  • Pessoa
  • 1911-?

Nasceu em Olinda (PE), em 09 de maio de 1911. Seu pai era dono de uma usina açucareira. Entre seus três irmãos Severino Montenegro é o mais velho. Cursou o primário na usina e o curso secundário no Colégio dos Irmãos Maristas. Em 1928, iniciou seus estudos na Faculdade de Engenharia de Recife, concluindo o curso em 1932. Casou-se em seguida e um ano depois mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC) como atuário, por indicação do então Ministro do Trabalho Agamenon Magalhães. Nesta ocasião, criou o serviço atuarial do IAPC, que mais tarde transformou-se em Diretoria de Atuária e Estatística, da qual foi seu primeiro e único diretor. Em 1945, participou da Comissão de Estudo sobre a viabilidade atuarial do Instituto de Serviços Sociais do Brasil (ISSB). Com a unificação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), em 1967, e face à inexistência de um departamento atuarial no recém-criado Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), passou a trabalhar no serviço atuarial do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). Em 1974, com a criação do Ministério da Previdência Social (MPAS), assumiu a chefia da Coordenadoria Atuarial deste ministério, exercendo diferentes atividades na Previdência Social.

Leila Maria Bugalho

  • Pessoa
  • 1930-

Nasceu em Barão de Monte Alto (MG), em 3 de dezembro de 1930. Seu pai, comerciante português, faleceu quando ela tinha seis anos. Sua mãe, professora e organizadora do primeiro grupo escolar de Barão de Monte Alto, exerceu influência marcante na sua infância e adolescência. Cursou o primário no grupo escolar de sua cidade natal e os dois primeiros anos de ginásio no Colégio Santa Marcelina, em Muriaé (MG), completando o curso no Colégio Santa Tereza, no Rio de Janeiro, para onde veio aos 13 anos. Neste colégio, integrou-se ao movimento Ação Católica Brasileira, no qual permaneceu até o curso secundário, quando então passou a atuar na Juventude Universitária Católica (JUC). Durante o período de militância na Ação Católica, desenvolveu atividades em várias fábricas, junto aos operários, visando à organização local dos trabalhadores e sua conscientização. Em 1948, ingressou no Colégio Pedro II, onde concluiu o curso clássico. Nesta ocasião, participou do movimento estudantil e das atividades do grêmio literário. Em 1952, ingressou no quadro de funcionários administrativos do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), como escriturária, sendo então designada para trabalhar no serviço social do instituto. O trabalho no serviço social, que começava a se organizar no IAPB, aliado ao seu antigo interesse por problemas sociais despertado nas atividades que desenvolveu junto à Ação Católica Brasileira, influenciaram a opção pelo curso de graduação em serviço social, que realizou na PUC-Rio, e que foi concluído em 1958. No IAPB, atuou como assistente social na Clínica Psiquiátrica Santa Alice e na supervisão do serviço social das clínicas psiquiátricas conveniadas. Em 1961, foi designada pelo Departamento Nacional de Previdência Social (DNPS) para participar da Comissão Nacional de Reabilitação Profissional. Três anos depois, foi convidada a ocupar o cargo de superintendente geral da Superintendência de Reabilitação Profissional para a Previdência Social (SUSERPS). De 1968 a 1972, foi assessora-chefe do serviço social da Secretaria de Bem-Estar do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Em 1978, com a implantação do Sistema Integrado de Previdência e Assistência Social (SINPAS), passou a chefiar a coordenadoria de Serviço Social do INPS, cargo que ocupou até 1981. Nesta ocasião, teve como objetivo a extensão do serviço social nas várias agências regionais do INPS e também a humanização do atendimento aos segurados. Quanto à atividade docente, iniciou-a em 1958, como monitora na Escola de Serviço Social da PUC-Rio. Nesta mesma instituição, exerceu a função de professora orientadora do curso de mestrado em serviço social. Em 1975, ingressou também no quadro permanente da UFRJ, onde ocupou o cargo de professora adjunta no curso de mestrado da Escola de Serviço Social.

João Batista Ramos

  • Pessoa
  • 1910-2002

Nasceu em Queluz (SP), em 7 de maio de 1910, filho do comerciante José Ramos de Paula e de Maria Arantes Ramos. Como parlamentar e ministro do Trabalho, teve a oportunidade de participar intensamente da elaboração e da aprovação da Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS) de 1960. Ainda secundarista, no final dos anos 1920, trabalhou como datilógrafo no escritório do advogado Benedito Costa Neto, futuro Ministro da Justiça do governo Eurico Gaspar Dutra. Em 1935, obteve o título de Bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo. De 1936 a 1941, exerceu advocacia em Monte Aprazível (SP), especializando-se em direito agrário. De volta a capital, em 1944, passou a exercer também o jornalismo na Folha da Manhã, tornando-se redator-chefe desta última, em 1947. No mesmo ano, passou a exercer o cargo de chefe da secretaria do Ministro Costa Neto. Em 1950, montou o escritório “Soluções Trabalhistas”, em São Paulo, onde durante 20 anos ofereceu consultas gratuitas à população sobre Previdência Social e Legislação trabalhista. Entre 1951 e 1954, tornou-se diretor-presidente das rádios Nacional de São Paulo e Excelsior, esta de propriedade de seu irmão José Nabantino Ramos. Em 1954, elegeu-se deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e fez do tema Previdência Social a sua principal bandeira. Na Câmara dos Deputados, em 1957, apresentou o substitutivo ao projeto do deputado Aluízio Alves, que foi posteriormente aprovado. Nomeado ministro do Trabalho da Indústria e Comércio, em 1960, trabalhou pela aprovação final da LOPS, elaborou o decreto contendo o regulamento da LOPS e obteve para a Previdência Social o pagamento de uma parte da dívida da União. Em 1966, filiou-se ao Partido Aliança Renovadora Nacional (ARENA), através do qual chegou à presidência da Câmara. Em junho de 1973, foi nomeado pelo Presidente Médici para o Tribunal de Contas da União (TCU). Em agosto de 1980, aposentou-se do TCU, filiando-se no ano seguinte ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Nas eleições de novembro de 1982, Batista Ramos candidatou-se, sem êxito, a uma cadeira na Câmara pelo estado de São Paulo. Faleceu em 17 de maio de 2002.

Enilda Lins da Cruz Gouveia

  • Pessoa
  • 1921-?

Nasceu em Palmares (PE), em 3 de maio de 1921. Filha de proprietários rurais, realizou o curso da Escola Normal de Pernambuco. Trabalhou, inicialmente, no Departamento de Educação Física da Secretaria de Educação de Pernambuco, entre 1945 e 1953, no serviço de antropometria. Em 1953, formou-se pela Escola Central de Nutrição do Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS), no rio de Janeiro. Entre 1954 e 1960, participou do curso de extensão em nutrição da Universidade de São Paulo (USP), do curso do Ministério da Saúde da Argentina e do curso de treinamento superior na Guatemala. Em 1954, participou ainda do I Congresso Brasileiro de Nutrição no Rio de Janeiro, e em 1959, foi nomeada assessora do Programa de Pesquisas Alimentares do SAPS. Neste mesmo ano, ocupou a direção da Escola de Visitadoras Alimentares do SAPS, em Belo Horizonte (MG). Em 1961, nomeada professora da disciplina de inquéritos de nutrição da Escola Central do SAPS, não só participou de uma série de inquéritos sobre hábitos alimentares e propriedades dos alimentos consumidos no Brasil, como também orientou a sua realização. Durante os anos 1960, enquanto presidente e membro da direção da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), liderou a luta pelo reconhecimento e regulamentação da profissão de nutricionista. Em 1964, presidiu um congresso brasileiro e outro latino-americano de nutricionistas, no Rio de Janeiro. Professora da UFRJ desde 1966, participou em 1967 da IV Conferência Nacional de Saúde e também da Comissão de Funcionamento dos Cursos do SAPS. Em 1969, esteve no Congresso Latino-Americano de Alimentação e Desenvolvimento Sócio-Econômico, realizado em São Paulo. Entre 1967 e 1970, publicou diversos artigos sobre o papel da nutricionista nas atividades de saúde. Com a extinção do SAPS, em 1967, foi encaminhada para a Comissão Nacional de Alimentação, no Ministério da Saúde, de onde surgiu o Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN). Transferida em 1970 para o Departamento Nacional de Organização Sanitária do Ministério da Saúde, participou do INAN, organizando, em 1976, o Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (PRONAN). Anteriormente, em 1975, participou também da montagem do Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF). Foi professora e diretora do Departamento de Nutrição e Saúde Pública da Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Dermeval Santana

  • Pessoa
  • 1911-?

Nasceu no Rio de Janeiro em 6 de março de 1911. Seu pai, Álvaro Felipe Santana, foi condutor de trem da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB), tendo participado da administração da Caixa dos Jornaleiros (trabalhadores diaristas) e da Associação de Auxílios Mútuos, ambas na EFCB. Realizou seus estudos básicos em escolas públicas e o curso de perito-contador, concluído em 1939, na Escola Superior de Comércio, no Rio de Janeiro. Em 1934, ingressou na EFCB como manipulador e revisor de bilhetes, passando depois a trabalhar como revisor de gráfica. Em 1939, foi aprovado em concurso para a Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Empregados da EFCB. Nesta Caixa, iniciou sua carreira como auxiliar de escritório, assumindo a chefia da Carteira de Empréstimos após a unificação, em 1953, e posteriormente, a chefia da seção de documentação da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados do Serviço Público (CAPFESP). Quando da transformação da CAPFESP em Instituto, ocupou o cargo de assistente-técnico do Conselho Administrativo, aposentando-se como chefe da secretaria, em 1964. Após participar da União dos Previdenciários do Distrito Federal (UPDF), desde sua fundação, em 1947, liderou o movimento que originou a Associação Brasileira de Funcionários da Previdência Social (ABFPS), entidade que passou a presidir a partir de 1960.

Demisthóclides Baptista

  • Pessoa
  • 1925-1993

Nasceu em Cachoeiro de Itapemirim (ES), em 18 de outubro de 1925. Batistinha, como era mais conhecido, era filho de um ferroviário da Estrada de Ferro Leopoldina e teve 11 irmãos, dos quais sete morreram de tuberculose na infância. Aos 16 anos, ingressou na Estrada de Ferro Leopoldina, onde trabalhou até ser demitido por motivos políticos, em 1964. Foi eleito presidente do Sindicato dos Ferroviários da Leopoldina, em 1954, quando então comandou uma greve que resultou na intervenção do sindicato pelo Ministério do Trabalho. Participou também da articulação do Pacto da Unidade e Ação (PUA), movimento que congregou portuários, ferroviários e marítimos, e posteriormente o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT). Com a promulgação da Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), em 1960, e a instituição da direção colegiada nos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), atuou como representante dos trabalhadores na Junta de Julgamento e Revisão (JJR) do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados do Serviço Público (IAPFESP). Em Cachoeiro do Itapemirim, além de atuar no movimento sindical, foi também professor secundário, diretor da Casa do Estudante e jornalista do Correio do Sul, o Arauto e Sete Dias. Eleito deputado federal com 38 mil votos, por uma coligação integrada pelo Movimento Trabalhista Renovador (MTR), Partido Socialista Brasileiro (PSB) e pelo Partido Social Trabalhista (PST), cumpriu apenas 14 meses de mandato. Cassado em abril de 1964, foi incluído no Inquérito Policial Militar (IPM) da Leopoldina, entre outros processos. Formado em direito pela Universidade Federal de Vitória, em 1958, passou a exercer advocacia no Rio de Janeiro, durante o regime militar. Atuou ainda na reorganização do movimento sindical dos ferroviários e, nas eleições de 1986, foi candidato ao Senado Federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Foi assassinado no Rio de Janeiro no dia 05 de julho de 1993, em sua casa, em circunstâncias não esclarecidas.

Edson Porto

  • Pessoa
  • 1931-2018

Jessé de Souza Montello

  • Pessoa
  • 1919-1994

Nasceu em São Luís (MA), em 12 de março de 1919. Sua família, de origem pobre, era presbiteriana. Seu pai era proprietário de uma pequena sapataria e sua mãe dona de casa. O fato de possuírem grande sentimento religioso levou-os a batizar seus nove filhos com nomes bíblicos, como seu irmão Josué. Os seus primeiros estudos foram realizados no Maranhão, onde também concluiu um curso técnico complementar de engenharia, dedicando-se muito cedo ao ensino de matemática. Com o objetivo de seguir a carreira militar, transferiu-se para o Rio de Janeiro. Porém, sem recursos financeiros, começou a trabalhar como professor no Instituto Lafayette, ao mesmo tempo em que fazia a Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, atual UFRJ, concluindo o curso em 1945. Em 1939, prestou concurso para estatístico-auxiliar do Ministério da Fazenda e, mais tarde, para atuário do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC). Em 1948, ainda na Universidade do Brasil, completou o curso de engenharia. Tempos depois, prestou mais um concurso público e ingressou no quadro de docentes da Universidade do Brasil, onde ocupou o cargo de professor titular. Entre 1943 e 1956, dirigiu o Departamento Atuarial do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB). No campo da Previdência complementar, atuou também nos planos de suplementação da aposentadoria para funcionários de diversas empresas, como a Light e a Companhia Siderúrgica Paulista (COSIPA). Quanto às suas propostas para a Previdência Social, destaca-se a defesa da instituição de idade mínima para aposentadoria por tempo de serviço. Em 1957, foi indicado para assumir a direção do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), tendo nesta ocasião a oportunidade de acumular experiências na área econômica, através de projetos realizados nesta instituição. Mais tarde, entre 1979 e 1985, ocupou a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Morreu no Rio de Janeiro, no dia 7 de fevereiro de 1994.

Ernesto Silva

  • Pessoa
  • 1914- 2010
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