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registro de autoridade

Floroaldo Albano

  • Pessoa
  • 1922-

Floroaldo Albano nasceu no Rio de Janeiro em 3 de novembro de 1922. Em 1943, ingressou no Curso de Arquitetura da recém-criada Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil onde se formou em 1949. Ingressou na Divisão de Obras do Ministério da Educação e Saúde em 1948, ainda como estudante, no cargo de desenhista. Após a formatura, ocupou o cargo de arquiteto, permanecendo até a sua aposentadoria e fechamento do órgão em 1980. Na Divisão de Obras, Albano foi Chefe da Seção de Projetos e da Seção de Execução de Obras, além de diretor, participando de três projetos importantes de edificações para a Fiocruz: a Escola Nacional de Saúde Pública (1966), o Biotério Central (1966-1967) e a Delegacia da Saúde, atual Fiocruz Maré (1962-1972). Realizou os cursos de Administração de Obras de Edifícios Públicos, ministrado pelo Departamento Administrativo do Serviço Público -Dasp (1964) e de Manutenção de Unidades Hospitalares no Instituto de Organização Racional do Trabalho da Guanabara (1973). Albano manteve escritório particular até 1974 e, de 1980 a 1984, assumiu a Seção Técnica da Construtora Oxford.

Attílio Romulo Borriello

  • Pessoa
  • 1905-?

Nasceu em 20 de agosto de 1905, em São Luiz de Paraetinga (SP), na casa da família de Oswaldo G. Cruz. Aos 15 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, sendo contratado em maio de 1920 pelo IOC, onde iniciou seu trabalho como tipógrafo. Mais tarde, passou a trabalhar como auxiliar no laboratório de protozoologia, sob a chefia dos cientistas Henrique Aragão, Aristides Marques da Cunha e Júlio Muniz. Paralelamente à atividade profissional, realizou estudos complementares no Colégio Pedro II e no Liceu Literário Português. Em 1931, trabalhou com Carlos Chagas, que na época dirigia o IOC. Com a morte do cientista em 1934, retornou ao laboratório de protozoologia, onde ficou até sua aposentadoria, em 1958.

Orlando Guerra Junior

  • Pessoa
  • 1939-1988

Nasceu em 10 de abril de 1939, no Rio de Janeiro. Em 1960, ingressou no curso de História Natural da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde teve a oportunidade de participar das atividades do Diretório Acadêmico e dos diversos movimentos estudantis daquela época. Por intermédio do cientista Hugo Souza Lopes, passou a trabalhar no IOC, em 1959, como estagiário na seção de Malacologia. Em 1962, foi nomeado pesquisador do IOC, função que acumulou com a de monitor da cadeira de Zoologia da Faculdade Nacional de Filosofia, onde concluiu licenciatura e bacharelado em História Natural, em 1965. Depois tornou-se professor regente de Ecologia da cadeira de Zoologia dessa mesma faculdade. Em 1967, participou da criação de um curso de preparação de alunos para o vestibular e, entre 1969 e 1974, foi professor assistente de Anatomia Comparada, Anatomia Humana e Bioestatística, na Universidade Gama Filho. Foi nomeado membro da Assessoria de Planejamento (ASPLAN) da Fiocruz, em 1976. Ocupou esse cargo durante um ano, quando decidiu cursar o mestrado em Zoologia da UFRJ, obtendo o grau de mestre com a defesa da tese sobre os poliplacóforos da costa do Rio de Janeiro. Permaneceu como pesquisador da FIOCRUZ e chefe de gabinete adjunto da presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) até sua morte, em 23 de dezembro de 1988.

Venâncio Bonfim

  • Pessoa
  • 1916-?

Nasceu em 08 de novembro de 1916, em Juiz de Fora (MG), na Fazenda Bela Vista, que pertencia à família de Carlos Chagas. Aos 18 anos mudou-se para o Rio de Janeiro para trabalhar com seu tio Joaquim Venâncio, na criação de gado no IOC. Estudou no Liceu Comercial da Penha e no Instituo Lacé, concluindo o curso de contabilidade. Em 1937, foi contratado como servente do IOC, passando logo em seguida a trabalhar na seção de bacteriologia e imunologia como auxiliar de laboratório, sob a chefia de Genésio Pacheco. Em 1958, viajou ao Nordeste, a convite de Genésio Pacheco, para trabalhar na campanha contra a brucelose. A convite de Francisco Laranja, na época diretor do Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU), colaborou na instalação de postos de saúde em Brasília, em 1960. Em 1967, foi designado chefe da seção auxiliar de biologia. No ano seguinte, participou do projeto Rondon como técnico de laboratório, no então território de Roraima. Colaborou também na produção de vacina anticolérica, distribuída às vítimas do terremoto na Nicarágua, em 1971. Dois anos depois, aposentou-se por tempo de serviço do Ministério da Saúde, ingressando no Centro de Pesquisas do Instituto Gonzaga da Gama Filho como técnico de laboratório, a convite do diretor Gobert Araújo Costa. Aposentou-se do Instituto Gonzaga da Gama Filho em abril de 1992.

Dermeval Santana

  • Pessoa
  • 1911-?

Nasceu no Rio de Janeiro em 6 de março de 1911. Seu pai, Álvaro Felipe Santana, foi condutor de trem da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB), tendo participado da administração da Caixa dos Jornaleiros (trabalhadores diaristas) e da Associação de Auxílios Mútuos, ambas na EFCB. Realizou seus estudos básicos em escolas públicas e o curso de perito-contador, concluído em 1939, na Escola Superior de Comércio, no Rio de Janeiro. Em 1934, ingressou na EFCB como manipulador e revisor de bilhetes, passando depois a trabalhar como revisor de gráfica. Em 1939, foi aprovado em concurso para a Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Empregados da EFCB. Nesta Caixa, iniciou sua carreira como auxiliar de escritório, assumindo a chefia da Carteira de Empréstimos após a unificação, em 1953, e posteriormente, a chefia da seção de documentação da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados do Serviço Público (CAPFESP). Quando da transformação da CAPFESP em Instituto, ocupou o cargo de assistente-técnico do Conselho Administrativo, aposentando-se como chefe da secretaria, em 1964. Após participar da União dos Previdenciários do Distrito Federal (UPDF), desde sua fundação, em 1947, liderou o movimento que originou a Associação Brasileira de Funcionários da Previdência Social (ABFPS), entidade que passou a presidir a partir de 1960.

Enilda Lins da Cruz Gouveia

  • Pessoa
  • 1921-?

Nasceu em Palmares (PE), em 3 de maio de 1921. Filha de proprietários rurais, realizou o curso da Escola Normal de Pernambuco. Trabalhou, inicialmente, no Departamento de Educação Física da Secretaria de Educação de Pernambuco, entre 1945 e 1953, no serviço de antropometria. Em 1953, formou-se pela Escola Central de Nutrição do Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS), no rio de Janeiro. Entre 1954 e 1960, participou do curso de extensão em nutrição da Universidade de São Paulo (USP), do curso do Ministério da Saúde da Argentina e do curso de treinamento superior na Guatemala. Em 1954, participou ainda do I Congresso Brasileiro de Nutrição no Rio de Janeiro, e em 1959, foi nomeada assessora do Programa de Pesquisas Alimentares do SAPS. Neste mesmo ano, ocupou a direção da Escola de Visitadoras Alimentares do SAPS, em Belo Horizonte (MG). Em 1961, nomeada professora da disciplina de inquéritos de nutrição da Escola Central do SAPS, não só participou de uma série de inquéritos sobre hábitos alimentares e propriedades dos alimentos consumidos no Brasil, como também orientou a sua realização. Durante os anos 1960, enquanto presidente e membro da direção da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), liderou a luta pelo reconhecimento e regulamentação da profissão de nutricionista. Em 1964, presidiu um congresso brasileiro e outro latino-americano de nutricionistas, no Rio de Janeiro. Professora da UFRJ desde 1966, participou em 1967 da IV Conferência Nacional de Saúde e também da Comissão de Funcionamento dos Cursos do SAPS. Em 1969, esteve no Congresso Latino-Americano de Alimentação e Desenvolvimento Sócio-Econômico, realizado em São Paulo. Entre 1967 e 1970, publicou diversos artigos sobre o papel da nutricionista nas atividades de saúde. Com a extinção do SAPS, em 1967, foi encaminhada para a Comissão Nacional de Alimentação, no Ministério da Saúde, de onde surgiu o Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN). Transferida em 1970 para o Departamento Nacional de Organização Sanitária do Ministério da Saúde, participou do INAN, organizando, em 1976, o Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (PRONAN). Anteriormente, em 1975, participou também da montagem do Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF). Foi professora e diretora do Departamento de Nutrição e Saúde Pública da Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO).

José Fuks

  • Pessoa
  • 1923-?

Nasceu no Rio de Janeiro, em 1923, filho de imigrantes poloneses de origem judaica. Seu pai era alfaiate e sua mãe, dona de casa. Entre os três filhos, foi o mais velho. Estudou em escolas públicas, cursando o ginásio e o complementar noturno no Colégio Pedro II. Aos 13 anos, começou a trabalhar para ajudar nas despesas da família; alfabetizando crianças. Em 1945, enquanto trabalhava em um escritório de contabilidade, prestou concurso para o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), sendo designado para a delegacia do Paraná como escriturário-auxiliar. Neste mesmo ano, iniciou o curso de engenharia na Universidade Federal do Paraná. De volta ao Rio de Janeiro, em 1948, foi trabalhar no setor de arrecadação do IAPI, transferindo-se no ano seguinte para o setor de engenharia, onde assumiu a direção de fiscalização das obras do conjunto residencial da Penha. Com o término destas obras, transferiu-se para o conjunto residencial de Bangu, ocupando o mesmo cargo. A partir de 1952, já então formado, exerceu vários cargos no setor de engenharia do IAPI, tais como: chefe de seção, de serviço, assistente de departamento, chefe de departamento. Depois da unificação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), assumiu a chefia de engenharia do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Entre 1970 e 1977, trabalhou na empresa de engenharia Carvalho Hosken, porém, não se desligou do INPS, do qual tornou-se engenheiro-chefe, em 1977. Um ano depois, ocupou o cargo de secretário-geral de engenharia e patrimônio do Instituto de Administração Financeira da Previdência Social (IAPAS), aposentando-se em 1985.

Leila Maria Bugalho

  • Pessoa
  • 1930-

Nasceu em Barão de Monte Alto (MG), em 3 de dezembro de 1930. Seu pai, comerciante português, faleceu quando ela tinha seis anos. Sua mãe, professora e organizadora do primeiro grupo escolar de Barão de Monte Alto, exerceu influência marcante na sua infância e adolescência. Cursou o primário no grupo escolar de sua cidade natal e os dois primeiros anos de ginásio no Colégio Santa Marcelina, em Muriaé (MG), completando o curso no Colégio Santa Tereza, no Rio de Janeiro, para onde veio aos 13 anos. Neste colégio, integrou-se ao movimento Ação Católica Brasileira, no qual permaneceu até o curso secundário, quando então passou a atuar na Juventude Universitária Católica (JUC). Durante o período de militância na Ação Católica, desenvolveu atividades em várias fábricas, junto aos operários, visando à organização local dos trabalhadores e sua conscientização. Em 1948, ingressou no Colégio Pedro II, onde concluiu o curso clássico. Nesta ocasião, participou do movimento estudantil e das atividades do grêmio literário. Em 1952, ingressou no quadro de funcionários administrativos do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), como escriturária, sendo então designada para trabalhar no serviço social do instituto. O trabalho no serviço social, que começava a se organizar no IAPB, aliado ao seu antigo interesse por problemas sociais despertado nas atividades que desenvolveu junto à Ação Católica Brasileira, influenciaram a opção pelo curso de graduação em serviço social, que realizou na PUC-Rio, e que foi concluído em 1958. No IAPB, atuou como assistente social na Clínica Psiquiátrica Santa Alice e na supervisão do serviço social das clínicas psiquiátricas conveniadas. Em 1961, foi designada pelo Departamento Nacional de Previdência Social (DNPS) para participar da Comissão Nacional de Reabilitação Profissional. Três anos depois, foi convidada a ocupar o cargo de superintendente geral da Superintendência de Reabilitação Profissional para a Previdência Social (SUSERPS). De 1968 a 1972, foi assessora-chefe do serviço social da Secretaria de Bem-Estar do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Em 1978, com a implantação do Sistema Integrado de Previdência e Assistência Social (SINPAS), passou a chefiar a coordenadoria de Serviço Social do INPS, cargo que ocupou até 1981. Nesta ocasião, teve como objetivo a extensão do serviço social nas várias agências regionais do INPS e também a humanização do atendimento aos segurados. Quanto à atividade docente, iniciou-a em 1958, como monitora na Escola de Serviço Social da PUC-Rio. Nesta mesma instituição, exerceu a função de professora orientadora do curso de mestrado em serviço social. Em 1975, ingressou também no quadro permanente da UFRJ, onde ocupou o cargo de professora adjunta no curso de mestrado da Escola de Serviço Social.

Luís Gonzaga do Nascimento e Silva

  • Pessoa
  • 1915-2003

Nasceu em Itajubá (MG), em 24 de janeiro de 1915, filho do advogado Francisco Eulálio do Nascimento e Silva e de Maria do Rosário do Nascimento e Silva. Cursou o primário no Colégio São José e o secundário no internato do Colégio Pedro II, bacharelando-se, em 1936, pela Faculdade Nacional de Direito, dando continuidade à tradição familiar. Em 1937, logo após terminar a faculdade, viajou para a Europa, onde permaneceu por quase um ano. Ao retornar ao Brasil, passou a trabalhar no escritório de advocacia de seu pai. Nesta ocasião, participou da oposição ao Estado Novo, sendo redator e signatário do “Manifesto da Resistência Democrática”, publicado na revista do Centro Dom Vital. No início da década de 1950, foi presidente da Fábrica Pneus-Brasil, de propriedade da família de Wilma de Carvalho Brito do Nascimento e Silva, com quem se casara em 1947. Além disso, foi presidente do Sindicato Nacional das Indústrias de Artefatos de Borracha. Advogado e diretor de várias empresas, Nascimento e Silva chegou a ser cogitado para ocupar o cargo de procurador-geral no governo Kubitschek. Em 1957, foi convidado para chefiar o Departamento Jurídico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), cargo que ocupou até 1961. No BNDE, participou do esforço pela mudança nas relações do empresariado nacional com as agências estatais de financiamento. Em 1964, atuando como consultor-jurídico do Ministério do Planejamento e Coordenação Econômica, participou do grupo de trabalho que esboçou o Estatuto da Terra, Lei nº 4.504, promulgada em 30 de novembro de 1964. Em 1965, aceitou o convite do Presidente Castelo Branco para presidir o Banco Nacional de Habitação (BNH). Enquanto presidir o Banco Nacional de Habitação (BNH). A utilização da correção monetária nos reajustes das prestações do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) foi regulamentada durante a sua gestão. O projeto de criação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que substituiu a estabilidade no emprego após dez anos de trabalho numa empresa, foi encaminhado ao governo por Nascimento e Silva. O projeto previa a utilização dos recursos do FGTS, pelo BNH, para o financiamento de habitações. Em 27 de julho de 1966, assumiu o Ministério do Trabalho e Previdência Social, substituindo Peracchi Barcelos. Quanto à sua atuação na legislação trabalhista, destaca-se a aprovação do projeto que instituiu a correção monetária nos débitos trabalhistas. No campo da Previdência Social, o ato mais importante foi a unificação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Ao deixar o ministério, em 15 de março de 1967, por ocasião da posse do Presidente Costa e Silva, foi nomeado embaixador plenipotenciário do Brasil, na posse de Oscar Gestido como Presidente do Uruguai. Entre 1970 e 1974, foi membro do Conselho de Administração do BNH, e de 1972 a 1974, membro do Conselho de Administração do BNDE. Neste período, também dirigiu a Fábrica Nacional de Motores. Em 1974, participou do grupo que assessorou, informalmente, o General Ernesto Geisel, em questões relativas à política econômica. Em julho desse ano, assumiu o recém-criado Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), tendo como primeira tarefa criar e organizar sua estrutura administrativa. Em sua atuação no MPAS, destaca-se a criação do salário-maternidade e a concessão de renda mensal vitalícia aos maiores de 60 anos e aos inválidos, visando com isto a ampliação da cobertura da Previdência Social. Em 1977, foi criado o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), que significou uma nova reorganização na Previdência Social. O SINPAS congrega o INPS, o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), a Legião Brasileira de Assistência (LBA), o Instituto de Administração Financeira da Previdência Social (IAPAS) e a Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (CATAPREV) – criada em 1974. Com a posse do Presidente Figueiredo, em 15 de março de 1979, foi convidado para ser embaixador do Brasil na França, permanecendo nesse país até 1984. Deixou a embaixada em Paris em dezembro de 1984, no final do governo Figueiredo, sendo subsituído por Antônio Correia do Lago. De volta ao Brasil, instalou-se no Rio de Janeiro, onde retomou suas atividades de advogado em seu escritório particular. Nascimento e Silva foi ainda professor de direito civil da PUC-Rio. Colaborou também em várias revistas jurídicas e publicações diversas em suas áreas de especialização. Membro do conselho superior do Instituto dos Advogados Brasileiros e da Sociedade Brasileira de Direito Internacional, participou do Conselho de Direito dos Advogados do Brasil, seção Guanabara. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 2 de janeiro de 2003.

Rio Nogueira

  • Pessoa
  • 1922-2005

Nasceu no Rio de Janeiro, em 7 de dezembro de 1922. Desde cedo, manifestou grande interesse pela matemática e se dedicou inteiramente aos estudos, destacando-se como excelente aluno. Cursou o Colégio Pedro II, externato, e teve como uma de suas maiores influências o professor José Oiticica. Bacharelou-se em matemática pela Faculdade Nacional de Filosofia e, em engenharia civil, pela Escola Nacional de Engenharia. Além disso, licenciou-se em matemática pela Faculdade de Filosofia do Distrito Federal. Obteve ainda o título de Doutor em matemática, por aprovação em concurso para professor catedrático da Escola Nacional de Agronomia, e de Doutor em ciências econômicas, contábeis e atuariais, por aprovação em concurso para a cátedra da Faculdade Nacional de Ciências Econômicas, realizados em 1950 e 1962. Em 1941, ingressou no Ministério da Agricultura, através de concurso, ocupando o cargo de meteorologista e, em 1945, assumiu o cargo de atuário do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC). Foi nomeado, em 1951, diretor do Departamento de Estatística e Atuária do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transportes e Cargas (IAPETEC), tendo sido membro do Conselho Atuarial do Ministério do Trabalho. Com a extinção do Conselho Atuarial do Ministério do Trabalho, foi convidado para assessorar o Ministro do Planejamento Hélio Beltrão. Em 1978, aposentou-se como diretor no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Em 1942 e 1972, exerceu inúmeras atividades didáticas, lecionando na faculdade Nacional de Filosofia, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) e na Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre outras instituições de ensino. Em 1963, fundou com Iscar Porto Carreiro a STEA – Serviços Técnicos de Estatística e Atuária, responsável pela estrutura atuarial da Previdência complementar de inúmeras empresas. Na STEA, elaborou planos para a implantação de fundações de seguridade social na Companhia Vale do Rio Doce, Embratel, Rede Ferroviária Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Central, entre outras empresas. Autor de vários livros didáticos, artigos, trabalhos e monografias premiadas, publicou também, em 1985, o A Crise Moral e Financeira da Previdência Social, em que retrata a sua experiência de 40 anos de atividades, sugerindo a reformulação da política de Previdência do Governo Federal. Participou também de vários congressos nacionais e internacionais, inclusive como representante dos ministros do Trabalho e Planejamento. Desde 1970, vem proferindo palestras e conferências sobre Previdência Social e complementar. Em 1982, aposentou-se na cátedra de matemática financeira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), continuando o seu trabalho na presidência da STEA. Faleceu no Rio de Janeiro em 29 de maio de 2005.

Zélio Coutinho

  • Pessoa
  • 1908-?

Nasceu no Rio de Janeiro, em 1908, filho de um médico formado na mesma turma de Oswaldo G. Cruz. Estudou em escolas públicas e fez o curso profissionalizante na Escola da Marinha Mercante, além do curso de ciências e letras. Iniciou sua carreira profissional na Marinha Mercante, assumindo, em 1933, o cargo de secretário-geral do Sindicato dos Pilotos e Capitães da Marinha Mercante. No ano seguinte, ingressou no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM), criado em 1933. No IAPM, chefiou a seção de recrutamento de segurados, entre 1938 e 1945, e também a seção de serviços médicos do estado do Rio de Janeiro, em 1946. Além disso, foi inspetor de segurança do trabalho. Em 1947, foi nomeado delegado do IAPM em São Paulo. Um ano depois, instalou a delegacia do IAPM no antigo estado do Rio de Janeiro, da qual foi o primeiro delegado, incorporando ao instituto o Hospital Orêncio de Freitas de Niterói (RJ). Organizou, nesta ocasião, o Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU) e o Serviço de Parteiras, por bairros, em Niterói e São Gonçalo. Em 1954, foi eleito para a Câmara dos Vereadores de Niterói pela legenda do Partido Republicano (PR), e em 1959, primeiro suplente de deputado estadual pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), exercendo o mandato de 1961 a 1963. De volta à Marinha Mercante, foi nomeado agente da Companhia Lloyd Brasileiro, em Buenos Aires, entre 1959 e 1961. A partir de 1966, passou a presidir a Recíproca Assistência, entidade de Previdência complementar criada inicialmente para atender aos marítimos e posteriormente franqueada a diversos interessados.

Aggeu de Godoy Magalhães Filho

  • Pessoa
  • 1923-2013

Foi diretor do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (1978-1986), médico e pesquisador. Pós-graduado em patologia pela Universidade de Washington e em imunologia pelo Instituto de Medicina Tropical da Universidade de Tulane (EUA), foi o primeiro patologista da Fiocruz Pernambuco, atuando como pesquisador durante dez anos e depois como diretor da instituição de 1978 a 1986. Como professor livre-docente em Patologia, atuou nas universidades federais da Paraíba (UFPB) e de Pernambuco (UFPE). Publicou vários trabalhos em revistas internacionais e na Revista Brasileira de Medicina Tropical, conquistando o prêmio “Gerard Domack”, em 1968, através de uma pesquisa que obtinha o mecanismo imunológico do Schistosoma mansoni no tecido humano, entre outros. O início de sua gestão na Fiocruz Pernambuco foi marcado pela reestruturação da instituição. Propôs uma parceria com os professores da UFPE, que não dispunham na universidade de recursos para pesquisas. Estes se uniriam com os pesquisadores do Centro de Pesquisas e realizariam estudos de grande relevância para saúde pública. Ele também foi responsável por trazer a sede da instituição para o campus da UFPE. Obteve ainda o financiamento para vários projetos da Fiocruz, restaurou a estação de campo para estudo da esquistossomose situada em São Lourenço da Mata e iniciou a coordenação dos trabalhos de controle da peste em Exu, no sertão do estado. Faleceu em 22 de junho de 2013.

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