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registro de autoridade

Mário Duffles

  • Pessoa
  • 1926-

Nasceu em Antônio Carlos (MG), em 1926, descendente da família Andrada e de imigrantes holandeses e ingleses. Seu pai, após ter sido expulso da Escola Militar de Realengo, devido ao seu envolvimento na sublevação de 1918; dedicou-se à agricultura e industrialização de alimentos. Em 1932, depois da morte do pai no combate à Revolução Constitucionalista, mudou com a família para o Rio de Janeiro. Seis anos mais tarde, sua mãe morreu de tuberculose e, assistido pela tia, Antonieta Lott, ingressou no Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde passou a viver como interno. Em 1944, quando estudava na Escola Militar de Resende, decidiu-se pela carreira médica, ingressando na Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, atual UFRJ. Ainda estudante, foi nomeado pelo prefeito Ângelo Mendes de Moraes, para a Secretaria de Saúde e Assistência, onde começou a trabalhar como técnico do Laboratório Bromatológico. Neste período, exerceu também a atividade de acadêmico de medicina do Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU). Recém-formado, alugou uma sala em um centro espírita da Rocinha, onde começou o trabalho que mais tarde daria origem à Clínica São Sebastião. De início, atendia basicamente à população da localidade, dedicando-se à pediatria e clínica geral. A partir dos anos 1960, passou a se dedicar especialmente à ginecologia e obstetrícia, atendendo uma clientela que, posteriormente, não mais se limitava aos moradores da Rocinha. Iniciou suas atividades na Secretaria da Saúde, como técnico de análise de leite, no Laboratório Bromatológico. Depois de formado, passou a atuar na Fiscalização Sanitária do Leite, onde trabalhou aproximadamente 15 anos. A partir daí, foi trabalhar na Fiscalização de Alimentos do VI Distrito de Higiene Sanitária (VIHS). Em 1966, participou da organização do Centro Médico Sanitário Alberto Borghetti, em Madureira. Meses depois, ainda como funcionário da Secretaria da Saúde, foi para a Fiscalização da Medicina, onde permaneceu até a sua aposentadoria, em 1984. Quanto às suas atividades no SAMDU, foi contratado como médico assim que se formou. Em 1952, o então diretor, Nelson Chustoff, nomeou-o chefe do Posto Central, na Rua do Matoso. Após essa experiência, não mais exerceu cargos de chefia, tendo trabalhado mais tarde nos postos da Gávea e de Botafogo. No momento da unificação da Previdência Social, prestava atendimento no atual Posto de Assistência Médica (PAM) da Rua Voluntários da Pátria, onde permaneceu até a sua aposentadoria.

Mário de Magalhães Chaves

  • Pessoa
  • 1920-2015

Nasceu em 12 de julho de 1920, na cidade do Rio de Janeiro. Sua formação profissional como cirurgião-dentista (1941) e médico (1948) ocorreu na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atuou na Fundação Serviço Especial de Saúde Pública, Organização Pan-Americana da Saúde, Organização Mundial da Saúde e Escola Nacional de Saúde Pública, onde chefiou o Departamento de Administração de Saúde. Ocupou a cadeira 42 da Academia Brasileira de Odontologia. Morreu em 28 de fevereiro de 2015, no Rio de Janeiro.

Mário de Beaurepaire Aragão

  • Pessoa
  • 1918-1999

Nasceu em 10 de maio de 1918, no Rio de Janeiro, filho de Henrique de Beaurepaire Rohan Aragão e Maria Amélia Doria de Aragão. Iniciou o curso superior na Escola Nacional de Agronomia, no Rio de Janeiro, em 1939, onde obteve o título de engenheiro agrônomo em 1942. No ano seguinte foi assistente do Serviço Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e, em 1946, assumiu a chefia do Posto Agrícola da Secretaria de Agricultura da Prefeitura do Distrito Federal. Em 1949 assumiu o cargo de pesquisador da Seção de Ecologia do Instituto de Malariologia, onde realizou pesquisas microclimáticas e sobre bromelecidas e o raio de voo de mosquitos, nos estados do Paraná e Santa Catarina. Em 1956 tornou-se pesquisador do Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu). Entre 1964 e 1968 trabalhou na Universidade de El Salvador como professor e diretor do Departamento de Ciências Biológicas. Em 1970 foi assessor do Instituto de Conservação da Natureza do estado da Guanabara. Em 1975 entrou para o quadro de servidores da Fiocruz, lotado no Instituto de Endemias Rurais, nova denominação do INERu, que passou para a estrutura organizacional da instituição após a extinção do Departamento Nacional de Endemias Rurais. De 1976 a 1978 fez parte do Projeto RADAMBRASIL na condição de assessor técnico da Divisão de Uso Potencial da Terra. Ainda na década de 1970 integrou o Conselho de Valorização de Parques do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, como representante do Ministério das Minas e Energia (1976), e o Grupo de Trabalho do Conselho Nacional de Saúde responsável pela elaboração do manual “Praguicidas em saúde pública” (1979). No ano de 1980 se transferiu para a Escola Nacional de Saúde Pública, onde atuou no Departamento de Ciências Biológicas até sua aposentadoria compulsória em 1990. Morreu em 1º de outubro de 1999, no Rio de Janeiro.

Mario Bonetti

  • Pessoa
  • 1938-
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