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registro de autoridade

Luis Tranquilino de Lima

  • Pessoa
  • 1932-?

Nasceu em 25 de maio de 1932, em Timbaúba dos Mocós (PE). Desde a juventude trabalhou na agricultura com sua família, e em 1948 mudou-se para Recife e passou a trabalhar como pedreiro. Neste mesmo ano foi para o Rio de Janeiro, para trabalhar no ramo de construção civil, de modo geral. Em 1956, quando residia no Rio de Janeiro, surgiram os primeiros sintomas da hanseníase. Após um corte no pé, sentiu-se mal e decidiu, portanto, fazer alguns exames no Hospital da Cruz Vermelha. Começou a ser medicado com remédios para tratamento de hanseníase, mas não informaram o diagnóstico e a gravidade da doença, tampouco a necessidade de tratamento sem interrupção. Após algum tempo, mesmo estando medicado, seu estado de saúde se agravou e ele foi perdendo gradativamente a visão. Em 1958 foi morar em João Pessoa, Paraíba, na Colônia Getúlio Vargas, para operar os olhos, e conseguiu sua aposentadoria por invalidez. Ao melhorar da visão, continuou em João Pessoa trabalhando como agricultor, mas voltou a apresentar sintomas de hanseníase e foi internado em 1960 na Colônia Getúlio Vargas. Como interno da Colônia, trabalhou como vigilante da área verde que circunda a instituição e adaptou-se totalmente ao cotidiano asilar, e ali reside até hoje. Por causa da doença, aproximou-se da religião espírita e chegou a ser presidente da Federação Espírita daquele estado.

Luis Rey

  • Pessoa
  • 1918-2016

Nasceu na cidade de São Paulo em 26 de março de 1918, filho de Gabino Rey e Maria Perruoli Rey. Médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em 1944 iniciou sua carreira como chefe de um posto de saúde do Serviço Especial de Saúde Pública no interior do Pará (1946-1947). De 1948 a 1949 especializou-se em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública de Paris. De volta ao Brasil, atuou na Divisão de Organização Sanitária – Setor de Helmintoses, do Ministério da Educação e Saúde (1949-1951). Em 1951 ingressou na Faculdade de Medicina da USP, onde lecionou parasitologia e obteve os títulos de doutor em medicina (1956) e de livre-docente de parasitologia (1961). Em 1959 criou a Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, sendo seu editor até 1964. Militante do Partido Comunista Brasileiro, foi demitido da universidade com base no Ato Institucional nº 1, editado em 1964 pelo regime militar recém-instaurado no país. Entre 1965 e 1969 ensinou parasitologia na Escola de Ciências Biológicas do México, na Faculdade de Medicina de Taubaté, na Universidade do Norte do Paraná e na Faculdade de Higiene e Saúde Pública da USP. Em 1969, de acordo com os termos do Ato Institucional nº 5, teve decretada sua aposentadoria. A partir de 1970, como médico epidemiologista da Organização Mundial da Saúde (OMS), dedicou-se ao desenvolvimento de ações programáticas para o combate e controle da esquistossomose e outras parasitoses em países da África, Oriente Médio e América Latina. Após 13 anos na OMS, ingressou na Fiocruz. Foi chefe dos Departamentos de Helmintologia (1984-1985) e Biologia (1988-1990) do IOC, como também superintendente do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (1985-1989). Aposentado em 1991, transferiu-se para o Departamento de Medicina Tropical do IOC, onde chefiou o Laboratório de Biologia e Controle de Esquistossomose até 2002. Em 2005 recebeu o título de pesquisador emérito da Fundação. Ao longo de sua carreira, publicou livros que se tornaram referências para as ciências biomédicas, como Parasitologia, Bases da parasitologia médica e Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde, vencedor do prêmio Jabuti de 2000 na categoria ciências naturais e ciências da saúde. Escreveu também Um médico e dois exílios: memórias. Morreu em 5 de março de 2016, no Rio de Janeiro.

Luis Luisi

  • Pessoa
  • 1927-2005
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