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registro de autoridade

José de Paula Lopes Pontes

  • Pessoa
  • 1912-1992

Nasceu em 2 de novembro de 1912, em Guaranésia (MG), filho de José Lopes Pontes e Calpúrnia de Paula Pontes. Formou-se em 1933 pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. Iniciou sua trajetória profissional no Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, no qual exerceu atividades docentes na 2ª Cadeira de Clínica Médica (1933-1942) e foi chefe de Clínica da 6ª Enfermaria (1942-1955). Em 1938 obteve o título de livre-docente junto à cátedra de Clínica Médica, apresentando a tese “Valor semiológico da urobilinúria”. Na Faculdade de Ciências Médicas, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro, atuou como professor assistente de clínica médica (1943-1950), catedrático interino (1950-1951) e regente interino da cátedra de doenças infecciosas e parasitárias (1952-1953). Ainda na década de 1950 defendeu na Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as teses “Estudos sobre a hipertensão porta”, para a cátedra de Clínica Propedêutica (1955), e “Diagnóstico da úlcera gástrica: contribuições endoscópica e citológica”, para a cátedra de Clínica Médica (1956), da qual se tornou professor interino e catedrático da 4ª cadeira. Foi diretor da Faculdade de Medicina entre 1970-1974 e 1978-1982 e professor emérito da UFRJ em 1982. No ano seguinte assumiu a direção da 9ª Enfermaria do Hospital da Santa Casa, dando continuidade às suas atividades de ensino. Ingressou na Academia Nacional de Medicina em 1966, sendo seu presidente de 1985 a 1987. Morreu em 1992, no Rio de Janeiro.

José de Carvalho Filho

  • Pessoa
  • 1936-2015

Nasceu em 25 de fevereiro de 1936, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), filho de José de Carvalho e Soledade Lopes de Carvalho. Iniciou sua trajetória no Cruz IOC em 1950, quando foi contratado como servente na Seção de Fotografia e realizou atividades no Serviço de Envasamento de vacina antitífica. No ano seguinte participou do Curso de Fotomicrografia, e em 1960, do Curso de Auxiliar de Laboratório, ambos promovidos pelo IOC. Foi enquadrado em 1964 como fotógrafo, função que desempenhava desde 1955, após ter sido declarado servidor equiparado aos funcionários efetivos. Em 1968 foi designado para participar do Projeto Rondon I, no qual produziu registros fotográficos inéditos das aldeias dos índios yanomamis no Alto Catrimani, em Roraima. Entre 1970 e 1977 respondeu pela Unidade de Audiovisual da Escola Nacional de Saúde Pública. No ano de 1975 atuou na Campanha de Prevenção ao Câncer Ginecológico, bem como participou dos cursos de Fotografia como Método Científico, da Associação Universitária Santa Úrsula, e de Técnicas Audiovisuais, da Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Álvares Penteado. Em 1977 graduou-se no curso de licenciatura em geografia da Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Motta. Ainda nesse ano foi aposentado. Retornou em 1986 ao IOC, novamente na condição de funcionário público, como fotógrafo de microscopia no Departamento de Virologia, onde trabalhou com a equipe que pela primeira vez isolou o vírus da dengue no Brasil. Ainda em 1986 produziu o registro fotográfico dos dez cientistas do IOC, personagens do episódio do Massacre de Manguinhos, para o evento de reintegração destes à Fiocruz. Aposentou-se compulsoriamente em 2006. Anos depois, voltou ao instituto como técnico de laboratório, sendo responsável por grande parte do trabalho de restauração e organização das lâminas das coleções Histopatológica e de Febre Amarela pertencentes ao Laboratório de Patologia. Morreu em 22 de maio de 2015, no Rio de Janeiro.

José Cunha

  • Pessoa
  • 1911-?

Nasceu em 22 de outubro de 1911, em Angra dos Reis (RJ). Com a morte do pai, em 1921, foi obrigado a trabalhar para contribuir com o sustento da família. Foi encadernador de livros até ser escolhido por Genésio Pacheco, entre os melhores alunos do curso de admissão, para trabalhar em Manguinhos. Contratado em novembro de 1924, aos 13 anos, pelo IOC, aprendeu o ofício de técnico de laboratório com a prática diária ao lado de Genésio Pacheco, que desenvolvia pesquisas de alto risco sobre febre tifóide. Em 1926, foi transferido para o laboratório de protozoologia de Júlio Muniz, onde permaneceu até a morte do pesquisador. Trabalhava à noite no laboratório de análises clínicas particular de Júlio Muniz, para complementar o baixo salário de técnico do IOC. Em 1938, viajou para Belém do Pará com Evandro Chagas, que estava criando o Instituto de Patologia Experimental do Norte (IPEN), e lá permaneceu durante um ano, desenvolvendo atividades de laboratório. Retornando ao IOC, passou a trabalhar no laboratório de Felipe Neri Guimarães. Aposentou-se em 1980, após 56 anos de trabalho na instituição que lhe valeram uma medalha de ouro pelos serviços prestados. A convite de Olympio da Fonseca, foi trabalhar na Faculdade de Medicina de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, onde ensinou prática de laboratório até afastar-se em 1993.

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