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registro de autoridade

Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP)

  • Entidade coletiva
  • 1954-

Em 3 de setembro de 1954 a lei n. 2.312 definiu que a “União manteria uma Escola Nacional de Saúde Pública à qual poderiam ser equiparadas outras existentes ou que viessem a ser criadas pelos Estados ou pela iniciativa particular”. Em decorrência dessa lei o governo federal baixou o decreto n. 43.926, de 26 de junho de 1958, dispondo sobre a estrutura e as finalidades da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), vinculada ao Ministério da Saúde. Em 1958 a ENSP passou a ter sob sua jurisdição os cursos do Departamento Nacional de Saúde e do Departamento Nacional da Criança. Em 23 de março de 1966 foi inaugurada a nova sede da ENSP, com o aproveitamento do esqueleto de um edifício abandonado, em área de 14 mil metros quadrados, situada em Manguinhos. Com a lei n. 5.019, de 7 de junho de 1966, a ENSP e outros estabelecimentos passaram a integrar a Fundação Ensino Especializado de Saúde Pública (Fensp), de personalidade privada, criada com a finalidade de ministrar ensino especializado em saúde pública em cursos de pós-graduação para pessoal de nível técnico-científico e cursos de preparação de pessoal auxiliarmédico, além de realizar estudos e pesquisas de interesse para o aperfeiçoamento técnico e científico do pessoal de saúde pública. Em 1º de outubro de 1969, pelo decreto-lei n. 904, a Fensp passou a denominar-se Fundação Recursos Humanos para a Saúde (FRHS), continuando a ENSP a fazer parte da estrutura da mesma Fundação. Entre suas finalidades incluíam-se a avaliação dos quantitativos e da qualificação do pessoal de que poderia dispor o Sistema Brasileiro de Proteção e Recuperação da Saúde, assim como a promoção de medidas para a formação e o aperfeiçoamento de pessoal. Em 22 de maio de 1970, o decreto n. 66.624 transformou a FRHS em Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz). Esta passou a integrar sete institutos, entre eles o Instituto Presidente Castelo Branco, novo nome da ENSP, que voltou a ser denominada desta forma em 1976. Em 2003, ela ganha a denominação atual: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Sua estrutura organizacional é esta: quatro vice-diretorias integrantes da direção – Pós-Graduação, Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, Escola de Governo em Saúde e Desenvolvimento Institucional e Gestão – e seis departamentos – Departamento de Ciências Sociais, Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde, Departamento de Administração e Planejamento em Saúde, Departamento de Ciências Biológicas, Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental, Departamento de Endemias Samuel Pessoa. Integram ainda sua estrutura o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, o Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria e o Ambulatório de Saúde do Trabalhador.

Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (EMC/Unirio)

  • Entidade coletiva
  • 1948-

Em dezembro de 1948, o Instituto Hahnemanniano desvinculou-se de sua faculdade de medicina homeopática, criada em 1912, concedendo-lhe autonomia, quando então essa passou a denominar-se Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Organizada como sociedade civil, teve seu estatuto aprovado em 1949 e homologado pelo Ministério da Educação e Saúde no dia 28 de abril de 1950. Pela Lei número 1.398, de 1951, parte do patrimônio do Instituto foi transferido para a Escola. Pelo decreto n°3.271 de 30 de setembro de 1957, a Escola foi federalizada, ficando subordinada ao Ministério da Educação e Cultura. Tornou-se, então, uma faculdade de medicina alopática, ministrando algumas cadeiras eletivas de homeopatia. Em 1966 conseguiu do Governo Federal a incorporação do Hospital Gaffrée e Guinle. Três anos mais tarde, a Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro foi incorporada à nova entidade criada pelo Governo Federal, a Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado da Guanabara (FEFIEG), que em 1975, passou a ser denominada de Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado do Rio de Janeiro, devido à fusão do Estado da Guanabara com o antigo Estado do Rio de Janeiro. A partir de 1979, passou a denominar-se de Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade do Rio de Janeiro.

Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemanniano

  • Entidade coletiva
  • 1912-1948

Criada no dia 10 de abril de 1912, como Faculdade de Medicina Homeopática do Rio de Janeiro . Alguns dos seus fundadores eram membros do Instituto Hahnemanniano do Brasil. Neste mesmo ano, foi extinta sendo recriada com o nome de Faculdade Hahnemanniana a partir de proposta apresentada pelo presidente do Instituto, Licínio Cardoso. Tendo por fim ministrar o ensino da medicina homeopática, diplomando médicos e farmacêuticos. Utilizou para o ensino prático hospitais mantidos pela Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Adotou a denominação Escola de Medicina e Cirurgia em 1924.

Ernst Schwarz

  • Pessoa
  • 1889-1962

Erney Felício Plessmann de Camargo

  • Pessoa
  • 1935-2023

Nasceu em 20 de abril de 1935, em Campinas (SP), filho de Felicio Edgard de Camargo Cruz e Mary Marcondes Plessmann de Camargo. Formou-se em 1959 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Iniciou-se em ciência ainda no segundo ano do curso médico no Departamento de Parasitologia liderado por Samuel Pessoa. Depois de formado, estagiou por um ano no Instituto Butantan, supervisionado por Sebastião Baeta Henriques, estudando biossíntese de proteínas. Em 1961 foi convidado por Leônidas de Mello Deane, que ocupava a regência do Departamento de Parasitologia, para ingressar como auxiliar de ensino no quadro docente da Faculdade de Medicina. No início de sua carreira foi fortemente influenciado por outros pesquisadores da faculdade, como Luiz Hildebrando Pereira da Silva, Leônidas e Maria Deane, Luis Rey, Victor e Ruth Nussenzweig, Michel Rabinovitch, Olga Castellani e José Ferreira Fernandes. Seus primeiros trabalhos foram sobre a bioquímica de protozoários parasitas em colaboração com Luiz Hildebrando. Em 1964, junto com outros pesquisadores da instituição, foi demitido por razões políticas e emigrou para os Estados Unidos, onde permaneceu por cinco anos na Universidade de Wisconsin, trabalhando com Walter Plaut e D. R. Sonneborn. Retornou ao Brasil em 1969 e obteve o título de doutor pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto ao apresentar a tese “Biossíntese de glicogênio em Blastocladiella emersonii”, cujo orientador foi José Moura Gonçalves. No ano seguinte, a convite de José Leal Prado de Carvalho, ingressou na Escola Paulista de Medicina, onde atuou como professor e chefe de departamento. Nesse período também realizou a livre docência no Departamento de Bioquímica da USP (1979) e o pós-doutoramento no Instituto Pasteur (1984). Retornou à USP em 1985 como professor titular do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), do qual foi chefe do Departamento de Parasitologia e se vice-diretor. Ainda na universidade, entre 1988 e 1993, ocupou o cargo de pró-reitor de Pesquisa. De 1986 a 1989 foi membro do Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e seu presidente entre 2003 e 2007. É membro da Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento, da Sociedade Brasileira de Parasitologia, da Sociedade Brasileira de Bioquímica, da Sociedade Brasileira de Protozoologia e da Academia Brasileira de Ciências, entre outras. Por sua trajetória científico-acadêmica recebeu diversas honrarias, como os títulos de professor emérito do ICB (2005) e da Faculdade de Medicina (2008) da USP, a Ordem do Ipiranga, no grau Grã-Cruz (2006), a Ordem Nacional do Mérito Científico, nos graus comendador (1998) e Grã-Cruz (2002), e o prêmio LAFI de Medicina (1980). Morreu em 3 de março de 2023.

Ernesto Silva

  • Pessoa
  • 1914- 2010
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