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registro de autoridade

Clóvis Lombardi

  • Pessoa
  • 1942-

Nasceu em 25 de janeiro de 1942, em São Paulo. Iniciou seus estudos no Grupo Escolar Oswaldo Cruz, e posteriormente fez o curso secundário no Colégio Estadual Antônio Firmino de Proença, ambos na Mooca, São Paulo. Em 1960, ingressou na Faculdade de Medicina da USP. Seu interesse pela Saúde Pública começou com a disciplina na graduação e com a viagem de férias – promovida pelo Centro Acadêmico Oswaldo Cruz, para o Amapá, onde pôde observar a má qualidade de vida daquela população. Optou pela Clínica Médica como especialidade, com estágio no Instituto de Gastroenterologia, sob a supervisão do dr. José Aristodemo Pinotti. É especialista em Saúde Pública, pela USP. Fez também o Curso de Medicina Tropical, no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, em 1967, e Residência de Clínica Médica e Dermatologia. É pós-graduado em Sociologia pela USP. Sua tese de doutorado, Aspectos epidemiológicos da mortalidade entre doentes de hanseníase no Estado de São Paulo foi defendida em 1983, sob orientação do professor Walter Belda. Em 1967 começou a trabalhar no Departamento de Medicina Social da Santa Casa de Misericórdia, de São Paulo, como auxiliar de ensino. Trabalhou com o professor José Martins de Barros na Dermatologia Sanitária da Faculdade de Saúde Pública, em 1971. Graças a seu título de especialista em Medicina do Trabalho, foi nomeado médico no Hospital dos Servidores do Estado, cargo que ocupou entre 1972 e 1983. Viajou para a França, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), para se aperfeiçoar em Hanseníase no Hôpital Saint-Louis. A seguir, estudou Epidemiologia e Hanseníase na Universidade Católica de Louvain, na Bélgica. Ao retornar a Brasil reassumiu seu posto de médico sanitarista, na Secretaria de Saúde. Foi nomeado, em 1986, como coordenador do Programa de Hanseníase de São Paulo. Concomitantemente, foi diretor do Instituto de Saúde de São Paulo. Publicou o livro Hanseníase: epidemiologia e controle (São Paulo: Imesp, 1990), originado de sua tese de livre-docência, Tendência secular da detecção da hanseníase no estado de São Paulo (1934-1983), defendida em 1990, na USP. Em 1990 foi para Caracas, na Venezuela, como coordenador do Plano Regional de Eliminação da Hanseníase nas Américas, da OPAS. Cinco anos depois, segundo a política da OPAS de rotatividade entre os países, retornou ao Brasil, e posteriormente transferiu-se para o Paraguai. Aposentou-se da OPAS em 2004. Atualmente, está no Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL), em Bauru, São Paulo.

Clovis Corrêa

  • Pessoa
  • 1901-1986

Clementino Fraga Filho

  • Pessoa
  • 1917-2016

Nasceu em Salvador (BA), em 11 de agosto de 1917, filho de Clementino Rocha Fraga Júnior e Olindina da Silva Fraga.

Clementino da Rocha Fraga Júnior

  • BR RJCOC CL
  • Pessoa
  • 1880-1971

Nasceu em 15 de setembro de 1880, em Muritiba (BA), filho de Clementino Rocha Fraga e Córdula Magalhães Fraga. Em 1898 ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, onde se formou em 1903 com a tese "A vontade – estudo psicofisiológico". Nos dois anos seguintes atuou como professor assistente nessa faculdade. Em 1906 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como inspetor sanitário na campanha contra a febre amarela empreendida pela Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP), chefiada por Oswaldo G. Cruz. Nesse período clinicou no Hospital da Santa Casa de Misericórdia sob a orientação de Miguel Couto. Retornou à Bahia em 1910 como professor substituto de clínica médica da Faculdade de Medicina, e tornou-se catedrático quatro anos depois. Em 1917 chefiou a Comissão Sanitária Federal do Rio de Janeiro encarregada do combate à febre amarela. Em 1918 trabalhou com Carlos Chagas na DGSP, onde assumiu a direção do Hospital Deodoro e organizou os serviços emergenciais de assistência médica às vítimas da epidemia de gripe espanhola. Em 1921 foi eleito deputado federal pela Bahia, e em 1924 foi reeleito para a mesma cadeira. Em função de suas atividades parlamentares, transferiu-se, em 1925, definitivamente para a capital federal, onde passou a lecionar na cadeira de clínica médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. Após o encerramento de seu mandato na Câmara Federal, em 1926, assumiu a direção do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), substituindo Carlos Chagas, e destacou-se pelas ações que empreendeu no combate à epidemia de febre amarela que grassou no Rio de Janeiro entre 1928 e 1929. Com a Revolução de 1930 exonerou-se da direção do DNSP e foi substituído por Belisário Penna. Dedicou-se, então, ao estudo da tuberculose: criou e dirigiu por 12 anos um curso de aperfeiçoamento sobre o tema na cadeira de clínica médica da Faculdade de Medicina. Em 1937, atendendo ao convite do prefeito do Rio de Janeiro, Henrique Dodsworth, retornou à administração pública para assumir a Secretaria de Saúde e Assistência, onde permaneceu até 1940. Em 1939 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, na cadeira que pertencera a Afonso Celso. Após sua aposentadoria, em 1942, dedicou-se à clínica e ao magistério, não mais como professor da faculdade e sim na qualidade de conferencista. Morreu em 8 de janeiro de 1971, no Rio de Janeiro.

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