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registro de autoridade

Tomio Kikuchi

  • Pessoa
  • 1926-2019

José Fonseca da Cunha

  • Pessoa
  • 1914-2005

Nasceu em 1914, na cidade de Itanhandú (MG). Em 1931, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diplomando-se em 1936. Paralelamente, exerceu a função de interno acadêmico da Santa Casa de Misericórdia. De 1937 a 1939, foi médico estagiário da Assistência Municipal do Rio de Janeiro. Em 1940, por intermediário de Ernani Agrícola, foi contratado como médico pela Fundação Rockefeller, no Serviço de Estudos e Pesquisas sobre Febre Amarela. Permaneceu nessa instituição até 1949, quando foi transferido para o Serviço Nacional de Febre Amarela, incorporado ao IOC em 1950. Passou a desenvolver trabalhos na Divisão de Virologia, na qual chefiou o laboratório de produção da vacina antivariólica. Em 1955, foi convidado por Antônio Augusto Xavier, que dirigia o IOC, para exercer o cargo de secretário-administrativo e, após três meses, assumiu a direção do Hospital Evandro Chagas. Em 1964, nessa mesma divisão assumiu o cargo de chefe da Seção de Produção de Soros e Vacinas. No ano seguinte, desempenhou a função de chefe da Divisão de Nosologia do IOC, atividade que acumulou com as de coordenador e supervisor da fabricação de produtos biológicos. Em 1968, foi nomeado diretor substituto do IOC, cargo que ocupou até 1969 quando, a convite do ministro da Saúde Francisco de Paula da Rocha Lagoa, ocupou o cargo de chefe de gabinete, do qual exonerou-se em 1972. Entre 1959 e 1969, recebeu bolsas de estudos da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), para aprimoramento tecnológico de produção da vacina antivariólica liofilizada na Europa e América do Norte, devido ao envolvimento do Brasil na campanha de erradicação da varíola no mundo, esforço coordenado pela OMS. Em 1962, tornou-se membro do Comitê Executivo da Campanha Nacional de Erradicação da Varíola. Em 1967 e 1968, participou como consultor da OPAS, das campanhas de vacinação contra a febre amarela, na Colômbia, e contra a varíola no Equador. Dois anos depois, foi convidado para participar como subchefe da delegação brasileira, na 23ª Assembleia Geral da OMS, realizada em Genebra. Em 1971 foi delegado do Brasil na 66ª Reunião da OPAS/OMS, em Washington e, de 1972 a 1973, foi membro do Conselho Nacional da Cruz Vermelha. Em 1974, recebeu da OPAS e da OMS bolsas de estudos para realizar estágio de aperfeiçoamento no preparo da vacina BCG liofilizada, no México e Canadá. Em 1976, fez estágio referente à produção de BCG no Instituto Pasteur, em Paris. Também trabalhou na Fundação Ataulfo de Paiva, instituição voltada para a produção dessa vacina, onde permaneceu até 1997. Devido ao convênio assinado entre a Fiocruz e o governo japonês, visitou o Instituto Biken, da Universidade de Osaka, em 1984, para o estudo do processo de produção das vacinas contra o sarampo e a poliomielite. Exerceu em Bio-Manguinhos a função de coordenador de produção de vacinas virais e de apoio tecnológico. Aposentou-se em dezembro de 1990. Morreu em 28 de junho de 2005.

Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira (IMASNS)

  • Entidade coletiva
  • 2000-

A instituição tem origem no ano de 1911, quando seu terreno, no Engenho de Dentro, abrigou a primeira colônia agrícola destinada às alienadas remetidas do antigo Hospício Nacional de Alienados (HNA). Durante as primeiras décadas, funcionou então como parte da rede de Assistência aos Alienados, que tinha o hospício da Praia Vermelha como instituição central. No entanto, ao longo da década de 1940, com a decisão pela transferência do HNA para o Engenho de Dentro, esta recebeu as estruturas médicas e administrativas do antigo Hospício, que incluía pacientes, funcionários e parte dos acervos da instituição. A partir daí, tornou-se então o principal centro psiquiátrico da cidade do Rio de Janeiro e foi renomeada como Centro Psiquiátrico Nacional, posteriormente, Centro Psiquiátrico Pedro II. Nos anos 2000, a administração do antigo Centro passou para a esfera municipal e a instituição passou a chamar-se Instituto Municipal Nise da Silveira. Desta forma, o IMNS sucedeu o Centro Psiquiátrico Pedro II (antes denominado Centro Psiquiátrico Nacional) que, por sua vez, sucedeu o antigo hospício da Praia Vermelha, o Hospício Nacional de Alienados.

Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira (IMASJM)

  • Entidade coletiva
  • 1924-

Devido à superlotação da Seção Pinel do Hospital Nacional de Alienados, foram criadas as Colônias de Alienados da Ilha do Governador (São Bento e Conde de Mesquita), em 1890. Em 1909, João Augusto Rodrigues Caldas, diretor das Colônias da Ilha do Governador, verificou a necessidade de transferi-las para um local mais amplo, pois o número de doentes já atingia a casa do 300. Este número aumentou gradativamente com a transferência de doentes do Hospital Nacional de Alienados, a fim de poder dar a eles melhor tratamento. Em 1912, a fazenda do Engenho Novo em Jacarepaguá foi desapropriada para utilidade pública. Juliano Moreira e Rodrigues Caldas encontraram, nesta fazenda, o local apropriado para a colônia agrícola, por ser uma área ampla, com matas virgens, rios e cachoeiras. Em 1921, as obras e as novas construções foram iniciadas, mas só em 1923 é que os 15 pavilhões estavam em condições de habitação. Sendo assim, a Colônia de Alienados de Jacarepaguá foi inaugurada em 29 de março de 1924, e todos os pacientes das Colônias da Ilha do Governador foram para ela transferidos. Em 1935, a Colônia de Alienados de Jacarepaguá mudou seu nome para Colônia Juliano Moreira (CJM), em homenagem ao médico Juliano Moreira, que havia falecido em 1933. Por muito tempo a CJM foi referência nacional em atenção à Saúde Mental. Entre as décadas de 1920 e 1980 a instituição funcionou como destino final para pacientes considerados irrecuperáveis. Na década de 1960 chegou a abrigar cerca de 5.000 pessoas. Entretanto, no início da década de 1980, após longo processo de deterioração, a instituição iniciou uma transformação do seu modelo assistencial, em consonância com a Reforma Psiquiátrica, que vinha acontecendo em diversos países. Foram abolidos os eletrochoques, as lobotomias e os abusos de neurolépticos. Novas internações de longa permanência deixaram de ser aceitas e a assistência a novos pacientes em crise passou a ser realizada pelo Hospital Jurandyr Manfredini, especialmente criado para este fim. Em 1996, a Colônia Juliano Moreira (CJM) foi municipalizada, tendo seu nome alterado para Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira.

Instituto Evandro Chagas (IEC)

  • Entidade coletiva
  • 1936-

Adotou a denominação atual, após a morte de seu diretor Evandro Chagas, em novembro de 1940.

Instituto Adolfo Lutz

  • Entidade coletiva
  • 1940-

Em 1938, o Serviço Sanitário de São Paulo passou a denominar-se Departamento de Saúde do Estado, o Instituto Bacteriológico subdividiu-se nas seções de Pesquisas, Hemoculturas e Identificação de Culturas. Por decreto de 1940, o Instituto Bacteriológico fundiu-se com o Laboratório de Análises Químicas e Bromatológicas, criado também em 1892, constituindo assim o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado. Em homenagem ao cientista recém- falecido que havia se tornado referência para os estudos sobre microbiologia e protozoologia no Brasil, a instituição recebeu o nome de Instituto Adolfo Lutz. Passou então a acumular as seguintes funções: realização de exames de laboratório necessários à elucidação de diagnósticos das moléstias infecto-contagiosas, inclusive exames histopatológicos; os necessários à verificação de portadores de germes e estados de imunidade e os exigidos para outros fins sanitários; análises clínicas auxiliares de diagnósticos das moléstias infecto-contagiosas; o estudo da etiologia das epidemias, das endemias e das epizootias que se transmitiam ao homem; análises físicas, físico-químicas, químicas e exames microscópicos e bacteriológicos das substâncias alimentícias; realização de exames para o controle dos produtos biológicos, químicos, drogas, medicamentos e especialidades farmacêuticas. Os serviços do Instituto ficaram distribuídos em três subdivisões: técnico-administrativa, de microbiologia e diagnóstico, e de bromatologia e química. Nesta ocasião, a instituição ganhou uma nova sede com instalações ampliadas.

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