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Pedro Luiz Tauil
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Assessor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

  • BR RJCOC SC-RI-PC-06.v.1-v.2
  • Dossiê
  • 06/03/1980 - 27/10/1988
  • Parte de Sólon de Camargo

Organogramas, relatórios de reunião, relatórios de atividades, relatórios de acompanhamento técnico, cartas, telex, agendas, apontamentos, folhetos, publicações, "Ação Programada em Ciência e Tecnologia - Saúde e Nutrição", "Guia Para Controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis", programas de visitas, programas de eventos, prospectos, solicitações de mensagens, lista de comprovantes do grupo assessor de ecologia humana, convênios de prestação de serviços, ofícios, ofícios circulares, cartazes, atas de reuniões, Bilhetes, diário oficial, recortes de jornais, instruções para validação do instrumento de avaliação de desempenho mapas.

Superintendência de Campanhas de Saúde Pública

Artigos científicos, tabelas, agendas, recortes de jornal, quadros demonstrativos de focos de aedes aegypti, minutas, cartas, portarias, anais, gráficos, guias de receitas, recomendações, aerogramas, ofícios, mapas, discos, orçamentos, relatórios de atividades, notas, termos de ocupação de unidade residencial funcional, planos de ação, manuais, projeto de pesquisa, fotografias, recibos, conferências, memorandos, comunicações em eventos, listas de participantes, transcrições de eventos, resumos, propostas, atas de reunião, ofícios-circulares, folhetos, exposições de motivos, telegramas, programas de eventos, noticiários, pautas de reunião, acordos, comprovantes de despesas, notificações, termos aditivos, transparências, bilhetes de passagem, protocolos, requerimentos, pareceres, apontamentos, apostilas, bilhetes, capas de publicação, convênios, ensaios, formulários, instruções, listas de pedidos, listas de componentes, listas de contatos, programas de pesquisa, projetos piloto, prospectos, questionários, roteiros de elaboração de relatório, solicitações de passaporte, emblemas e publicações. Publicações: "Programa especial de controle da esquistossomose endêmica: I - Estado de Alagoas; "Programa especial de controle da esquistossomose no Brasil"; "SUCAM: sua origem, sua história"; "Um programa de treinamento e ação em saúde e controle da esquistossomose".
Nomes citados: Virgil C. Scotti, Departamento Nacional de Obras, Garibalde Bezena de Faria, David Stanley Ryder, Programa de Controle de Esquistossomose, Frederico Bressani e Olívio Alvoro de Oliveira.

Pedro Luiz Tauil

Entrevista realizada por Simone Kropf e Gilberto Hochman, em Brasília, no dia 27 de abril de 2007.

Brasil um imenso hospital: ideias e políticas de saúde na invenção do Brasil

O projeto, coordenado por Nísia Trindade Lima, reúne 7 entrevistas de História Oral, realizadas entre os dias 16 de outubro de 2006 e 07 de março de 2008. A importância de interpretações sobre a vida social presentes em textos médicos tem sido crescentemente reconhecida em estudos históricos, sociológicos e antropológicos e encontrou uma de suas mais precisas definições na ideia da Higiene como uma ciência social aplicada. No caso do Brasil, principalmente a partir da década de 1980, relatórios, artigos e livros escritos por médicos nos séculos XIX e XX vêm sendo valorizados como referência fundamental para a análise de temas como família, gênero, sexualidade, raça, contrastes culturais, sociais e econômicos, construção da nacionalidade, modernização e desenvolvimento do país. Entre os retratos do Brasil esboçados por médicos e que se tornaram marcos simbólicos de grande poder explicativo a influenciar a imaginação social e política, destaca-se a metáfora do “imenso hospital”. A expressão cunhada em 1916 por Miguel Pereira repercutiu fortemente tanto nas interpretações intelectuais sobre a nacionalidade, quanto nas propostas de políticas públicas de saúde. Tornou-se um emblema das posições críticas à ordem social e política da Primeira República e foi apontada como marco de origem do movimento pelo saneamento rural. A história da metáfora do Brasil como imenso hospital, seus antecedentes, seu impacto nos debates intelectuais e nas políticas públicas de saúde no Brasil até a década de 1960 foram os principais objetos deste projeto. Pretendeu-se argumentar que sua expressividade simbólica e sua referência para a atuação política devem ser analisadas tanto no contexto do movimento sanitarista da Primeira República como em momentos posteriores.