Massacre de Manguinhos

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  • Refere-se aos episódios ocorridos em abril de 1970, durante o regime militar, envolvendo a suspensão dos direitos políticos e/ou aposentadoria compulsória de dez pesquisadores da Fiocruz: Augusto Cid de Mello Perissé, Domingos Arthur Machado Filho, Fernando Braga Ubatuba, Haity Moussatché, Herman Lent, Hugo de Souza Lopes, Masao Goto, Moacyr Vaz de Andrade, Sebastião José de Oliveira e Tito Arcoverde Cavalcanti de Albuquerque. Em 1986, com a redemocratização do país e a gestão de Sergio Arouca, foi realizada uma cerimônia de reintegração desses pesquisadores.

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Massacre de Manguinhos

Termos equivalentes

Massacre de Manguinhos

  • UP Reintegração dos cassados

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O Massacre de Manguinhos

  • BR RJCOC HL-VP-MA-25-01
  • Item
  • 1986
  • Parte de Herman Lent

O vídeo registra a cerimônia de reintegração dos cientistas da Fiocruz em 1986, cassados pelos Atos Institucionais de 1970.

Filmes

  • BR RJCOC HL-VP-MA-25
  • Dossiê
  • 1986-1999
  • Parte de Herman Lent

Haity Moussatché

  • BR RJCOC HL-VP-MA-25-02
  • Item
  • 1999
  • Parte de Herman Lent

O Professor Haity Moussatché, um dos grandes cientistas brasileiros, fundou diversas instituições como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Universidade de Brasília. Um dos pesquisadores mais atuantes do Instituto Oswaldo Cruz desde a década de 30, em 1970 teve seus direitos políticos cassados no chamado "Massacre de Manguinhos". No retorno de seu exílio na Venezuela, em 1986, foi reintegrado à Fundação Oswaldo Cruz. Com reconhecida responsabilidade social e comprometimento com os destinos da ciência, sua trajetória de vida reflete o desenvolvimento histórico científico do Brasil.

Amilar Tavares

Entrevista realizada por Rose Ingrid Goldschmidt e Wanda Hamilton, na Fiocruz (Rio de Janeiro-RJ), nos dias 23 e 27 de novembro de 1987.

Sumário
1ª Sessão: fitas 1 e 2
Origem familiar; formação escolar; o trabalho na casa comercial do pai durante as férias escolares; o teste para ingressar na Fundação Rockefeller em 1940; o trabalho inicial no biotério; a admiração pela eficácia administrativa dos americanos; o trabalho como contador na Rockefeller; o pânico causado entre os funcionários da Rockefeller pelas demissões sem indenização; a autonomia administrativa exigida ao governo Getúlio Vargas pela Rockefeller; o trabalho realizado pela Rockefeller no combate à febre amarela e à malária a pedido do governo brasileiro; a inexistência de legislação trabalhista para os empregados da Rockefeller; a organização do biotério; as facilidades concedidas pelo governo brasileiro à Rockefeller; comentários sobre Francisco Laranja e Joaquim Travassos da Rosa; a disparidade salarial entre a Rockefeller e outras instituições brasileiras de pesquisa; o controle da malária no Nordeste realizado pela Rockefeller; a transferência dos funcionários da Rockefeller para o IOC em 1950; a dificuldade de entrosamento entre antigos funcionários da Rockefeller e do IOC; a auditoria financeira conduzida por Rocha Lagoa durante a gestão de Oswaldo Cruz Filho no IOC.

2ª Sessão: fitas 3, 4 e 5
As dificuldades de relação entre antigos funcionários da Rockefeller e do IOC; o trabalho como chefe do escritório comercial de Manguinhos e a burocracia existente; a autonomia financeira do IOC garantida pelo Regimento de 1962; os inquéritos policial e administrativo; a implantação do ponto obrigatório de frequência durante o governo Jânio Quadros; a transformação jurídico-administrativa do IOC em Fundação Oswaldo Cruz em 1970; a contratação de estagiários como funcionários efetivos; o trabalho como chefe da seção financeira do IOC; a intervenção do diretor Rocha Lagoa no convênios interinstitucionais realizados pelos chefes de divisão do IOC; o convite de Rocha Lagoa para trabalhar no Ministério de Saúde como diretor do Departamento de Pessoal; comentários sobre os diretores do IOC e suas administrações; a gestão de Olympio da Fonseca no IOC; as dificuldades para a obtenção de verbas para a pesquisa; o crescimento da seção administrativa na gestão Olympio da Fonseca; a exoneração do Ministério da Saúde devido a desentendimentos com Rocha Lagoa; a transferência para a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM) e o trabalho como diretor da Divisão de Segurança e Informação do Ministério da Saúde; as atividades exercidas na Divisão de Segurança e Informação; o trabalho na Escola Superior de Guerra (ESG) e na Delegacia Federal de Saúde; a aposentadoria compulsória devido a problemas de saúde; o IOC durante a gestão de Rocha Lagoa; o desinteresse pela política; opinião sobre os presidentes da República e o regime militar.

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