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registro de autoridade

Otávio Pinheiro Oliva

  • Pessoa
  • 19??-

Formou-se em medicina pela UFPA, em 1976, cursou o mestrado em saúde pública na Universidade de Yale, nos Estados Unidos da América, e o doutorado no IOC. Ingressou em Bio-Manguinhos em 1980, ocupando o cargo de diretor da instituição entre 1989 e 1992, tendo atuado na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Instituto René Rachou (IRR)

  • BR RJCOC 04
  • Entidade coletiva
  • 1966-

O Instituto de Malariologia (IM) foi criado pelo decreto-lei n. 9.655, de 27 de agosto de 1946, na Cidade das Meninas, em Duque de Caxias (RJ). Subordinado ao Serviço Nacional de Malária do Departamento Nacional de Saúde, destinava-se à pesquisa e ao combate à malária por meio da produção do inseticida hexa-cloro-ciclohexano (BHC). Em 1953 foi integrado à estrutura do Ministério da Saúde, criado pela lei n. 1.920, de 25 de julho do mesmo ano. Em 1955, como resultado da política de regionalização das pesquisas sobre as doenças endêmicas nos locais da sua ocorrência, o IM foi transferido para Belo Horizonte. No ano seguinte, os serviços de combate às endemias no país foram unificados no Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), criado pela lei n. 2.743, de 6 de março de 1956, e o IM foi incorporado ao Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), recebendo a denominação de Centro de Pesquisas de Belo Horizonte (CPBH). As ações desenvolvidas pelo centro estavam concentradas tanto na etiologia, na ecologia de vetores e no combate e controle de malária, doença de Chagas, leishmaniose, esquistossomose e filariose, como também em atividades na área de ensino: cursos ministrados por especialistas sobre endemias rurais para médicos e chefes de serviços sanitários de todo o país. Em 1966 o CPBH passou a se chamar Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR), em homenagem àquele que o dirigiu entre 1955 e 1957, período marcado pela ênfase na pesquisa de campo. Pelo decreto n. 66.624, de 22 de maio de 1970, a Fundação de Recursos Humanos para a Saúde foi transformada em Fundação Instituto Oswaldo Cruz, que reuniu sob sua égide os institutos Oswaldo Cruz, Fernandes Figueira, Evandro Chagas e de Leprologia, além do Serviço de Produtos Profiláticos e do INERu, com seus centros regionais de pesquisa. Atualmente os laboratórios e o Posto Emmanuel Dias do CPqRR desenvolvem estudos sobre doença de Chagas, esquistossomose, leishmanioses e malária em seus diversos aspectos: biologia, diagnóstico, imunologia, terapêutica, clínica, fisiologia, sistemática, epidemiologia e controle, tanto do ponto de vista do parasita quanto de seus vetores.

Carlos Gentile de Carvalho Mello

  • BR RJCOC GM
  • Pessoa
  • 1918-1982

Nasceu em 17 de junho de 1918, em Natal (RN), filho de José Gonçalves de Carvalho Mello e Marianina Gentily de Carvalho Mello. Graduou-se em 1943 pela Faculdade de Medicina da Bahia e recém-formado exerceu por dois anos a clínica médica no município de Mucugê. Na década de 1940 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como assistente voluntário do professor Luiz Amadeu Capriglione, na cadeira de clínica médica da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil. De 1949 a 1951 foi chefe do Serviço de Saúde do Instituto de Resseguros do Brasil e médico do Serviço Social da Indústria. Em 1953 ingressou como médico do Serviço de Assistência Médica e Domiciliar de Urgência e chefe dos postos da Gávea, de Ramos e da rua do Matoso. Em 1958 iniciou estudos sobre os serviços e a gestão de saúde pública, e dedicou-se à carreira de sanitarista, que exerceu também mediante intensa atuação tanto na mídia em geral como na especializada, tendo colaborado em diários de circulação nacional. Ministrou, ainda, conferências e palestras em instituições de saúde e ensino superior. Viabilizou a criação do Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária, com o Programa de Reorientação da Assistência à Saúde. Entre 1967 e 1968 foi assessor de Previdência Social na gestão de Leonel Tavares Miranda de Albuquerque no Ministério da Saúde. Em 1969, a convite do sanitarista Nildo Aguiar, ingressou como epidemiologista no Hospital de Ipanema, onde permaneceu até 1978, sendo responsável pela implantação da Auditoria Médica e da Comissão de Controle da Infecção Hospitalar. Na década de 1970 frequentou os cursos regulares do Instituto Superior de Estudos Brasileiros e da Escola Superior de Guerra. De 1981 a 1982 colaborou junto ao Instituto Nacional do Câncer como assessor da administração médica da Campanha Nacional de Combate ao Câncer. Foi membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, vice-presidente da Associação Médica do Estado do Rio de Janeiro e secretário-geral da Associação dos Hospitais do Rio de Janeiro. Morreu em 27 de outubro de 1982, no Rio de Janeiro.

Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos)

  • BR RJCOC 08
  • Entidade coletiva
  • 1976-

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no decorrer de 1976, vivenciou as primeiras modificações significativas em sua configuração original. Um novo estatuto aprovado em abril daquele ano incluiu entre suas finalidades a participação na formulação, coordenação e execução do Plano Básico de Pesquisa para a Saúde, a ser elaborado pelo Ministério da Saúde em consonância com a Política Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Além disso, suas ações básicas foram reorientadas no sentido de conferir prioridade às atividades de pesquisa, ensino e produção voltadas para os problemas de saúde pública, de acordo com as diretrizes gerais formuladas pelo ministério. Ao mesmo tempo, buscava-se articular as metas e os objetivos no interior de programas e projetos integrados. Nesse movimento, extinguiu-se o Instituto de Produção de Medicamentos (Ipromed) e foram criados o Laboratório de Tecnologia em Produtos Biológicos de Manguinhos (Bio-Manguinhos) e o Laboratório de Tecnologia em Quimioterápicos de Manguinhos (Farmanguinhos), que passaram a assumir suas principais atribuições. Em agosto de 1978, o Laboratório Central de Controle de Drogas, Medicamentos e Alimentos foi transferido da estrutura da administração direta do Ministério da Saúde para a Fiocruz. Mais tarde, em 1981, sua denominação seria alterada para Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Na década de 1930 havia sido instalada a primeira unidade de produção de vacinas no Instituto Oswaldo Cruz, por meio de cooperação firmada com a Fundação Rockefeller e o Serviço de Febre Amarela. Bio-Manguinhos foi criado oficialmente em 4 de maio de 1976, pela norma regulamentar n. 2, visando conferir autonomia gerencial à produção de imunobiológicos, que até então era realizada de forma dispersa na instituição, por vários laboratórios. Partindo de um conjunto de pequenos laboratórios, em sua maioria projetados originalmente para a pesquisa, Bio-Manguinhos evoluiu para um complexo industrial e tecnológico dos mais importantes da América Latina. Em 23 de maio de 1983, através do ato da Presidência n. 13, a instituição passou a denominar-se Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Deve-se enfatizar, contudo, que ela não possui personalidade jurídica própria e está vinculada diretamente ao Ministério da Saúde. A produção de Bio-Manguinhos está concentrada em três vacinas, das quais é o único produtor nacional (febre amarela, sarampo e poliomielite), e em reativos para diagnósticos. Atualmente, é composto por estes órgãos: Centro de Antígenos Bacterianos, Centro de Processamento Final de Imunobiológicos (um dos mais modernos do mundo, com capacidade de processamento de duzentos milhões de doses por ano) e outros, que ainda entrarão em fase de construção e abrigarão a unidade de Produção de Vacinas Virais, o Controle de Qualidade e o Centro de Produção de Biofármacos e Reativos para Diagnóstico.

Adelstano Soares de Mattos Porto d'Ave

  • BR RJCOC PDA
  • Pessoa
  • 1890-1952

Nasceu em 6 de março de 1890, no Rio de Janeiro, filho de Antonio José de Mattos e Cândida Carneiro Soares de Campos. Em 1908 prestou concurso para a Escola Politécnica, porém somente em 1911 iniciou o curso, concluído em 1918. Em 31 de março de 1919 colou grau como engenheiro geógrafo e consolidou sua carreira como arquiteto e construtor. Na época era comum o desempenho de múltiplas atividades por parte dos engenheiros, os quais atuavam tanto em projetos de arquitetura quanto em especialidades de engenharia. No início de sua trajetória profissional foi amparado pelo industrial Guilherme Guinle. Por intermédio da família Guinle, foi escolhido para elaborar projetos de três hospitais na cidade do Rio de Janeiro: o Gaffrée e Guinle, o Instituto do Câncer e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. A partir disso consolidou seu nome como arquiteto de hospitais, tendo sido responsável pelo traçado de outros, como o Espanhol, o Regional de Niterói, e o do Sanatório Santa Clara, em Campos do Jordão (SP). Foi laureado com o primeiro lugar pelos projetos do Hospital Regional de Niterói, em 1928, e do Hospital do Funcionário Público, em 1935. Para além dos projetos hospitalares, dedicou-se à construção civil de edifícios multifamiliares e comerciais, escolas e clubes de esporte, como também projetou um trecho fluminense da estrada Rio-São Paulo. Em 1930 fez parte da primeira diretoria da Associação Brasileira do Concreto e, no final da vida, esteve ligado ao escritório de arquitetura e construção civil de Sérgio Dourado. Sua paixão pelo automobilismo o transformou em liderança nessa área, tendo assumido a presidência do Automóvel Clube do Brasil e do Club dos Bandeirantes e o comando de eventos, como o Salão do Automóvel. Morreu em 1952, no Rio de Janeiro.

Eduardo Etzel

  • Pessoa
  • 1906-2003

Serviço de Unidades Sanitárias Aéreas (SUSA)

  • Entidade coletiva
  • 1956-?

Idealizado por Noel Nutels, criado na gestão do ministro da Saúde Maurício Medeiros. Contava com apoio da Aeronáutica para dar acesso aos povos originários serviços básicos de saúde, como vacinas, controle de doenças infecciosas e atendimento odontológico.

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