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registro de autoridade

Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP)

  • Entidade coletiva
  • 1912-

Criada como Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo pela lei estadual n.1.357, de 19 de dezembro de 1912. Essa lei estabeleceu que a Academia de Medicina, Cirurgia e Farmácia, prevista juridicamente em 1891, mas não regulamentada até aquele momento, deveria se tornar uma Faculdade. Funcionou inicialmente nas dependências da Escola de Comércio Álvares Penteado e da Escola Politécnica. Em 1934 foi incorporada à recém criada Universidade de São Paulo.

Adauto José Gonçalves de Araújo

  • Pessoa
  • 1951-2015

Nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de janeiro de 1951. Graduou-se na Faculdade de Medicina da UFRJ em 1975. Na Fiocruz fez mestrado em Biologia Parasitária em 1980 e doutorado em saúde pública em 1987. Obteve pós-doutorado pela University of Nebraska (EUA) em 2002. Passou a integrar, como professor e pesquisador, a ENSP em 1984, quando deixou a UFRJ. Foi pioneiro no campo da paleoparasitologia, que estuda origem e evolução das infecções parasitárias. Também pesquisou em outras áreas, como a helmintologia de parasitos, a epidemiologia, a origem e evolução do parasitismo, publicando mais de noventa artigos. Em 1984 foi eleito presidente da Associación Latino Americana y del Caribe de Educación en Salud Pública (ALAESP). Foi diretor da ENSP de dezembro de 1994 a dezembro de 1997, e em sua gestão foi criado o programa de Educação a Distância.

Luiza Krau

  • Pessoa
  • 1916-2020

Nasceu em 28 de novembro de 1916 em São Mateus, distrito de São João de Meriti (RJ). Formada em história natural na Faculdade Nacional de Filosofia. Ingressou no IOC na década de 1940, sendo designada assistente de Lejeune de Oliveira na Estação de Hidrobiologia na Ilha do Pinheiro, com quem casou-se e teve uma filha. Faleceu em 8 de julho de 2020.

Instituto de Tecnologia em Fármacos de Manguinhos (Farmanguinhos)

  • Entidade coletiva
  • 1976-

O Laboratório de Tecnologia em Quimioterápicos de Manguinhos foi criado em 1976, através do estatuto da Fiocruz (Norma Regulamentar nº 2.176), cuja aprovação se deu pelo Decreto Presidencial 77.481, de 23 de abril do mesmo ano. Em 1979 iniciou-se a produção do primeiro medicamento, o sulfato ferroso. O Ato da Presidência nº 013/83 de 23/05/1983 modificou o nome para Instituto de Tecnologia em Fármacos. Posteriormente, Farmanguinhos foi qualificada como Unidade Técnico–Científica "cujas atividades estão relacionadas diretamente às áreas finalísticas da Fiocruz, ou seja, pesquisa, ensino, produção de bens e serviços e desenvolvimento tecnológico" (Ato da Presidência 152/88, de 30 de setembro de 1988. Em 1990 o portfólio do instituto compreendia cinco produtos: sulfato ferroso, dapsona, dietilcarbamazina, dexametasona e tetraciclina. Nesse período, a área de produção se dividia em uma linha de pomadas e cremes e duas de comprimidos. A produção foi ampliada em 1992, sendo dividida por classe de doenças, como anemia, hanseníase, câncer, doenças mentais, filariose, cólera, dermatites infecciosas, tracoma, glaucoma e dermatites ceborréicas. Entre os anos de 1993 e 1995 o portfólio de produtos compreendia 127 medicamentos. O primeiro antirretroviral Zidovudina (AZT) passou a ser produzido em 1999. Nos anos 2000 consolidou-se como parceiro estratégico do Ministério da Saúde, com produção ultrapassando a marca de meio bilhão de unidades, e com a participação em programas de assistência farmacêutica, como o Saúde da Família e o Hiperdia, que tem como objetivo a prevenção e o tratamento da hipertensão arterial e diabetes mellitus.

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

  • Entidade coletiva
  • 1970-

A origem da instituição remonta a criação do Instituto Soroterápico Federal em 25 de maio de 1900. Sua sede permanece localizada no que na época denominava-se Fazenda de Manguinhos, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Originalmente o instituto foi criado para fabricar soros e vacinas contra a peste bubônica, por isso sua intensa trajetória se confunde com o próprio desenvolvimento da saúde pública no país. Por obra de Oswaldo Cruz, o Instituto foi responsável pela reforma sanitária que erradicou a epidemia de peste bubônica e a febre amarela da cidade. E logo ultrapassou os limites do Rio de Janeiro, com expedições científicas por diferentes regiões do do país. A instituição também foi está na origem da criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1920. Durante todo o século 20, vivenciou as muitas transformações políticas do Brasil. Perdeu autonomia com a Revolução de 1930 e foi foco de muitos debates nas décadas de 1950 e 1960. Com o golpe de 1964, foi atingida pelo chamado Massacre de Manguinhos: a cassação dos direitos políticos de alguns de seus cientistas. A Fundação é criada oficialmente em 22 de maio de 1970, através do Decreto n° 66.624, que incorporou o Núcleo de Pesquisas da Bahia (que passa a ser denominado Centro de Pesquisas Gonçalo Muniz - CPqGM), o Instituto Fernandes Figueira (IFF), a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), o Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR) e o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM), que juntas do IOC, tornam-se unidade técnico-científica da Fiocruz. Com o retorno da democracia, na gestão do sanitarista Sergio Arouca, teve programas e estruturas recriados, e realizou seu 1º Congresso Interno, marco da moderna Fiocruz. Nos anos seguintes, foi palco de grandes avanços, como o isolamento do vírus HIV pela primeira vez na América Latina. Continuou a ampliar suas instalações e, em 2003, teve seu estatuto enfim publicado. Se seguiram grandes avanços científicos, com feitos como o deciframento do genoma do BCG, bactéria usada na vacina contra a tuberculose. Mais tarde foram criados escritórios como o de Mato Grosso do Sul e o de Moçambique, na África.

Artur Custódio Moreira de Souza

  • Pessoa
  • 1967-

Nasceu em 26 de setembro de 1967, no Rio de Janeiro, de pais com origem portuguesa. Passou toda a infância nas imediações da região da Praça da Bandeira. Por ter bom aproveitamento escolar, foi contemplado com uma bolsa de estudos do Curso Martins, voltado para a preparação de alunos para a realização de concursos públicos. Graças a sua educação familiar, desde a adolescência desenvolvia trabalhos sociais voluntários e foi monitor da Cruz Vermelha. Através do movimento espírita conheceu os antigos leprosários, e ao ser aprovado em concurso público para agente de saúde do estado do Rio de Janeiro, aos 17 anos, foi muito incentivado pela mãe, Elza Moreira de Souza, para tomar posse. Trabalhou em Petrópolis e por volta de 1985 teve o primeiro contato com o Morhan, criado em 1981. Foi transferido para Nova Iguaçu onde trabalhou na Dermatologia Sanitária e criou o núcleo local do Morhan, ainda hoje em atividade. Em agosto de 1989, durante o 5º Encontro Nacional do Morhan, realizado em Olinda (PE), conheceu Francisco Augusto Vieira Nunes, o Bacurau, e começou sua aproximação do núcleo nacional do Morhan. Com a saída de Bacurau, foi eleito para coordenador nacional. Em 1991 lançou o projeto “A hanseníase tem cura” e ganhou o Prêmio Shell de inovação em relações públicas. A partir deste trabalho é que surgiu o Telehansen, uma iniciativa de sucesso nacionalmente ainda hoje, que procura esclarecer dúvidas do público em geral sobre a hanseníase, além de receber denúncias de preconceito ou falta de medicamentos. Em 1995 e 1996 fez parte do grupo que organizou a resolução de ética em pesquisa no Brasil, o Conselho Nacional de Ética e Pesquisa, durante dois mandatos e após isso permaneceu como parte integrante do Conselho de Ética da Fiocruz. Faz parte, ainda, do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Ingressou em quatro diferentes cursos universitários em universidades públicas, mas devido aos inúmeros compromissos oriundos da representação do Morhan, não concluiu nenhum até o momento. Ocupa desde 1991 o cargo de coordenador nacional do Morhan.

Lauro Jurandir de Castro Leão

  • Pessoa
  • 1917-

Nasceu no dia 1 de janeiro de 1917, em Belém (PA), filho de um comandante de embarcações no Amazonas. Estudou o primário e o ginásio em sua terra natal e concluiu o curso de contabilidade no Rio de Janeiro. Começou a trabalhar aos 16 anos em uma sapataria, e mais tarde, como praticante de piloto do rio Amazonas. Aos 18 anos, decidiu seguir carreira militar, mudando para São Paulo em dezembro de 1933. Em 1936, quando terminava o curso para sargento, foi excluído do Exército devido à sua ligação, na época, com a Ação Integralista Brasileira (AIB). Trabalhou durante alguns meses em atividade comercial, em São Paulo, até transferir-se um ano depois para o Rio de Janeiro, quando iniciou sua carreira de bancário. Em 1937, ingressou no Banco Borges e Irmãos S. A. e filiou-se ao Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. No final do Estado Novo, tornou-se membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB), participando desta agremiação durante o pequeno período de sua legalidade. Em 1946, foi integrante da Junta Interventora no Sindicato dos Bancários. Na década de 1950, exerceu, consecutivamente, quatro mandatos na diretoria do sindicato. Eleito, em 1957, delegado regional do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), ocupou o cargo até 1962, sendo indicado neste mesmo ano, pela Confederação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Crédito (CONTEC), para a direção do setor de arrecadação e fiscalização do IAPB. Em 1964, com o golpe que derrubou o Presidente João Goulart, foi exonerado e preso, voltando posteriormente às atividades como bancário. Em 1982, participou, como representante do Sindicato dos Bancários, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado Federal, para apurar a crise da Previdência Social. Em 1984, participou da criação do Departamento de Aposentados do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, e no ano seguinte, da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio de Janeiro. Em 1986 representou essas instituições na VIII Conferência Nacional de Saúde.

Mário de Beaurepaire Aragão

  • Pessoa
  • 1918-1999

Nasceu em 10 de maio de 1918, no Rio de Janeiro, filho de Henrique de Beaurepaire Rohan Aragão e Maria Amélia Doria de Aragão. Em 1942 formou-se engenheiro agrônomo pela Escola Nacional de Agronomia, atual Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. No ano seguinte iniciou sua trajetória profissional como assistente do Serviço Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Em 1946 foi nomeado chefe do Posto Agrícola da Secretaria de Agricultura da Prefeitura do Distrito Federal. Em 1949 passou a exercer a função de pesquisador da Seção de Ecologia do Instituto de Malariologia, subordinado ao Serviço Nacional de Malária do Departamento Nacional de Saúde. Nesse instituto realizou pesquisas sobre microclimas, bromelecidas e o raio de voo de mosquitos vetores da malária nos estados do Paraná e Santa Catarina. Em 1956 tornou-se pesquisador do Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), órgão de pesquisas do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu). De 1964 a 1968 trabalhou na Universidade de El Salvador como professor e diretor do Departamento de Ciências Biológicas. Em 1970 foi assessor do Instituto de Conservação da Natureza do estado da Guanabara. Entre 1971 e 1972 frequentou o Curso de Pós-Graduação em Entomologia da Universidade Federal do Paraná e obteve o título de mestre em ciências biológicas com a tese O comportamento dos anofelinos do subgênero Kerteszia, no sul do Brasil e o efeito do inseticida DDT. Em 1975 entrou para o quadro de servidores da Fiocruz, lotado no Instituto de Endemias Rurais, nova denominação do INERu, que passou para a estrutura organizacional da instituição após a extinção do DNERu, ocorrida em 1970. De 1976 a 1978 integrou o Projeto RADAMBRASIL, desenvolvido no âmbito do Ministério das Minas e Energia, na condição de assessor técnico da Divisão de Uso Potencial da Terra. Ainda na década de 1970 fez parte do Conselho de Valorização de Parques do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (1976) e do Grupo de Trabalho do Conselho Nacional de Saúde responsável pela elaboração do manual Praguicidas em saúde pública (1979). Em 1980 transferiu-se para a Escola Nacional de Saúde Pública, da Fiocruz, onde atuou como pesquisador titular no Departamento de Ciências Biológicas até sua aposentadoria em 1990. Durante esse período deu continuidade às pesquisas sobre insetos vetores de doenças e os meios de combatê-los. Morreu em 1º de outubro de 1999, no Rio de Janeiro.

Edith da Fonseca Nogueira Penido

  • Pessoa
  • 1912-1988

Nasceu em 9 de abril de 1912, no Rio de Janeiro, filha de Arnaldo Arthur Ribeiro Da Fonseca e Clelia de Alencar Silva da Fonseca. Ingressou no IOC em 1930 para atuar voluntariamente no laboratório dirigido por Olympio Oliveira Ribeiro da Fonseca, de quem recebeu elogio pela qualidade e volume de desenhos parasitológicos micro e macroscópicos que realizou enquanto esteve sob sua orientação. Após sua admissão no IOC, em 1934, produziu desenhos sobre crustáceos, carrapatos, helmintos e protozoários para os pesquisadores Henrique Aragão, Lejeune de Oliveira, Flávio da Fonseca e Carlos Bastos Magarinos Torres, entre outros. Também pintora e ilustradora botânica, em 1950 assumiu a área de pintura, desenho e caligrafia do Serviço de Documentação Científica do instituto. Casou-se em 1954 com o médico e pesquisador do IOC João Carlos Nogueira Penido. Aposentou-se em 1964. Morreu aos 76 anos, em 27 de maio de 1988 no Rio de Janeiro.

Alcides Lins

  • Pessoa
  • 1891-1969
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