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registro de autoridade
Pessoa

Fenelon Lima

  • Pessoa
  • 18??-19??

Felix Plater

  • Pessoa
  • 1536-1614

Felipe Nery Guimarães

  • Pessoa
  • 1910-1975

Nasceu em 25 de maio de 1910 na cidade de Belém (PA). Formou-se médico vinte anos depois pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará. Em 1931 fez cursos de especialização no IOC, no Rio de Janeiro. De volta a Belém, criou e dirigiu em 1937 o laboratório de Anatomia Patológica do Instituto de Patologia Experimental do Norte, e no mesmo ano fez parte da Comissão de Estudos sobre Leishmaniose Visceral Americana do IOC, sob a direção de Evandro Chagas. No ano de 1941 regressou ao Rio de Janeiro como médico especializado contratado pelo IOC, realizando inicialmente pesquisas sobre toxoplasmose e a ocorrência dos triatomíneos nas matas da cidade do Rio de Janeiro. Em 1943 cursou nova especialização no IOC, quando realizou os primeiros estudos de penicilina aplicada à bouba. Dois anos mais tarde foi um dos responsáveis pela instalação do Posto de Estudos do IOC na Baixada Fluminense, baseado primeiramente no município de Rio Bonito e depois em Araruama. O posto, transformado em Centro de Estudos da Baixada Fluminense, serviu de base para os primeiros estudos e experimentos sobre penicilina aplicada à bouba. Naquela unidade estudou também a sífilis rural, a blastomicose e a doença de Chagas. Participou de congressos nacionais e internacionais sobre malariologia e sífilis, doenças venéreas e treponematoses. Foi ainda perito para questões relativas à bouba na Organização Mundial da Saúde. Na década de 1940 publicou simultaneamente estudos sobre diversas doenças, tendo se dedicado especialmente à leishmaniose. A partir de 1948 o pesquisador passou a publicar também sínteses sobre o problema social representado pela bouba. Em 1956 tornou-se diretor do Programa de Erradicação da Bouba, criado durante o governo Juscelino Kubitschek (1956-1961), sob a gestão de Mário Pinotti no Departamento Nacional de Endemias Rurais. Em 1959 foi chefe de gabinete do ministro da Saúde Mário Pinotti no período de transferência da pasta para a nova capital federal, Brasília. Em 1960 retornou à Seção de Protozoologia do IOC. Permaneceu nas décadas de 1960 e 1970 em seu laboratório realizando pesquisas principalmente sobre leishmaniose, toxoplasmose e doença de Chagas, tendo também lecionado disciplinas em cursos de aplicação do IOC nos tópicos de bacteriologia e protozoologia. Em abril de 1975 tornou-se diretor do IOC, tendo falecido poucos meses após assumir o cargo ainda naquele ano.

Fabíola Aguiar Nunes

  • Pessoa
  • 1943-

Nasceu em 1943, em Salvador (BA). Filha de médico sanitarista, viveu em uma grande família. Ingressou concomitantemente na Faculdade de Medicina e de Farmacologia, mas após o segundo ano optou pela Medicina. A escolha pela Saúde Pública teve grande influência de seu pai. Em 1966, último ano da faculdade, recebeu convite de Jorge Novis para estudar Arquivo Médico na Costa Rica e posteriormente organizar o arquivo médico do Hospital das Clínicas da Bahia. Sua intenção era não apenas organizar esse arquivo, mas também implantar um curso semelhante ao existente na Costa Rica, tanto para brasileiros quanto para estrangeiros. Em 1970 inicia o mestrado em saúde pública, na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Estados Unidos. O tema de sua dissertação foi o papel e a importância dos Centros de Saúde na saúde pública. Em 1972, começou a lecionar no Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 1974 foi nomeada vice-diretora do Hospital das Clínicas da Bahia e pouco depois trabalhou na Primeira Diretoria Regional de Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde. Fez concursos para bolsa do DAAD, para ir à Alemanha, solicitou bolsa ao Conselho Britânico e fez um concurso da OPAS. Optou pela OPAS, e foi para o Programa de Saúde Pública na Costa Rica, o programa de Planejamento Estratégico Centro América Panamá (Pascap), em 1980. Por indicação do secretário de Saúde de São Paulo foi nomeada para a Secretaria Nacional de Programas Especiais, em 1985, na gestão do ministro da Saúde Carlos Santana. Nessa secretaria estavam sediados os programas de controle de agravos como tuberculose e dermatologia sanitária (DST/Aids, hanseníase, leishmaniose tegumentar) e o programa de doenças crônico-degenerativas (diabetes, hipertensão e câncer). Em sua gestão podem se ressaltar os seguintes resultados: início do controle do tabagismo e da AIDS e reestruturação do Programa de Controle da Hanseníase com a implantação da poliquimioterapia. Foi delegada do Ministério da Saúde na 8ª Conferencia Nacional de Saúde, em 1986. Na década de 1990 trabalhou no Hospital da Universidade de Brasília e no Hospital Regional de Sobradinho, no Distrito Federal. Em 1995 foi convidada pelo ministro da Saúde, Adib Jatene, para assumir a Coordenação do Conselho Nacional de Saúde, e em sua gestão foi elaborada a Resolução 196/96, que define regras para pesquisas envolvendo seres humanos e o Plano de Erradicação do Aedes Aegypti. Em 1997, retornou para o Hospital de Sobradinho e organizou o trabalho de controle e combate ao mosquito transmissor da dengue; iniciou, também, a implantação do Programa Saúde em Casa, precursor do Programa de Saúde da Família. De 2001 a 2003, coordenou a Fiocruz em Brasília; em 2005 aposentou-se da Fundação Hospitalar do Distrito Federal, e em 2009 assumiu novamente a coordenação da Fiocruz em Brasília. Em 2010, assumiu a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Fábio Leoni Werneck

  • Pessoa
  • 1891-1961

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 13 de agosto de 1891. Em 1919 formou-se em medicina pela Faculdade Nacional de Medicina e, em 1920, em farmácia pela Faculdade de Farmácia e Odontologia do Rio de Janeiro. O título de doutor em medicina foi obtido somente em 1936, com a defesa da tese intitulada “Contribuição ao conhecimento dos Mallophagos encontrados nos mamíferos sul-americanos”. Ainda estudante, frequentou, como voluntário, os laboratórios de Zoologia, Parasitologia e Histologia da Faculdade de Medicina e os de Química Mineral e Analítica da Escola Politécnica. Também esteve no Laboratório de Química Analítica do Serviço Geológico e Mineralógico, sob a direção de Orville Derby. De 1919 a 1931 exerceu a profissão de farmacêutico como diretor técnico do Laboratório Werneck, que havia recebido de herança. Ingressou no IOC em 1930, como voluntário, no Laboratório de Entomologia, chefiado por Angelo Moreira da Costa Lima. Entre 1931 e 1932 frequentou o Curso de Aplicação do IOC, tendo obtido diploma de aperfeiçoamento e especialização. Nessa época, publicou seu primeiro trabalho, intitulado “Nota prévia sobre uma nova espécie de Mallophaga (Gyropidae)”, Logo após a conclusão do curso tornou-se adjunto de chefe de laboratório, atuando nesta função de 1933 a 1936, quando passou a chefe de laboratório. Em 1951 foi promovido a pesquisador, exercendo também a função de professor de entomologia do IOC. Realizou várias excursões científicas pelo interior do país coletando anopluros e malófagos de mamíferos e aves, sua especialidade. Em 1945 foi designado para exercer a função de professor de entomologia aplicada no Curso de Peste, do Departamento Nacional de Saúde, realizado em Recife. Em 1943 recebeu bolsa de estudos da John Simon Guggenheim Memorial Foundation para estagiar na Universidade de Stanford e, em 1953, beneficiou-se de bolsa de estudos concedida pelo Conselho Nacional de Pesquisas para viajar à África a fim de coletar material e visitar as coleções de malófagos e anopluros depositadas em museus europeus. Autor de dois livros e de mais de sessenta trabalhos publicados, foi homenageado com o gênero Werneckiella Eichler,1940 e algumas espécies, tais como Ornithonyssus wernecki (Fonseca, 1935); Strongylocotes wernecki Guimarães &Lane, 1937; e Pariodontis wernecki, Lima 1940. Morreu em 19 de fevereiro de 1961, no Rio de Janeiro.

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