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registro de autoridade
Pessoa

Maria Ângela Alcalde Torrencilla

  • Pessoa
  • 1930-?

Nasceu em 23 de abril de 1930, em Badajós (Espanha) em família de quatro irmãos. O pai foi militante na Guerra Civil Espanhola e aos 18 anos despertou-lhe a vontade de trabalhar em missões religiosas. Em 1948, entrou para a congregação das Franciscanas Missionárias de Maria. Em 1949, viajou para Portugal com o intuito de finalizar sua formação religiosa. Ao término dessa formação, iniciou e concluiu o curso secundário de enfermagem, tornando-se Técnica em Enfermagem. Atuou no Hospital Ortopédico Sant’lago do Outão, em Setúbal, considerado referência no tratamento de tuberculose óssea. Em 1953, a filial de sua congregação localizada em Manaus, iniciou um trabalho de apoio e ajuda aos filhos de atingidos pela hanseníase. Com o crescimento desse projeto, as irmãs conseguiram, com apoio governamental, um espaço para abrigar e atender tais pacientes na Colônia Antônio Aleixo. Em 1971, foi convidada por sua congregação para vir ao Brasil atuar na Colônia, e ali realizou diversos projetos educacionais e culturais, com o objetivo de dar um pouco de cidadania àquelas pessoas. Com o dr. Sinésio Talhari atuou na desospitalização de pacientes da Colônia Antônio Aleixo, que se transformou no Bairro do Aleixo. No Brasil, graduou-se em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Manaus, em 1977, qualificando-se em Saúde Pública em curso promovido pela representação da Fiocruz em Manaus, em 1979. Em 1979 passou a trabalhar na Casa Amarela, órgão que se transformou em dispensário ligado à SES/AM. Obteve a cidadania brasileira em 1980. Desde então, começou a percorrer os rios das regiões amazônicas com o intuito de levar informação, atendimento e medicação àquela população, instituindo, assim, um sistema de parceria entre profissionais de saúde, pacientes e ex-pacientes. Foi uma importante intermediadora na instalação das organizações não governamentais da International Leaders in Education Program (ILEP) no Brasil, coordenando os projetos financiados pela Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos (DAHW) na região e ajudou a criar a Fundação para o Controle da Hanseníase no Amazonas (FundHans) em 1995. Trabalhou na coordenação do Programa de Controle Estadual de 1980 a 2000, e com o dr. Sinésio Talhari, em 1982, foi pioneira na implantação e disseminação da poliquimioterapia no Brasil. Também trabalhou como assessora do Programa de Controle da Hanseníase no Brasil, do Ministério da Saúde, para a Região Norte. Aposentou-se profissionalmente, porém continuou seu trabalho na Fundação Alfredo da Matta (FUAM), ajudando os programas de controle da hanseníase dos estados do Amazonas e Roraima.

Maria Cristina Fernandes de Mello

  • Pessoa
  • 1950-

Nasceu em 21 de setembro de 1950, em São Paulo (SP), filha de Acyr Fernandes de Mello e Marialva Fernandes de Mello, primogênita de quatro filhos, dos quais, três, formaram-se em arquitetura. Graduou-se em 1974 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 1976 ingressou, por concurso público, na Universidade Federal Fluminense (UFF), como professora do curso de Teoria e História da Arquitetura. No mesmo ano ingressou na Universidade Gama Filho, onde permaneceu até 1979 como professora de Desenho. Cursou o doutorado em Restauração de Monumentos entre 1982 e 1988 na Scuela de Specializzacione da Universidade de Roma, tendo defendido a tese “Le torri del Padiglione Moresco nella Fondazione Oswaldo Cruz a Rio de Janeiro”. Em 1986 foi contratada pela Fiocruz, a convite de Sérgio Arouca, para projetar e coordenar a obra de restauração do Pavilhão do Relógio. Posteriormente, também coordenou as obras de restauração dos prédios que constituem o Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos. Em agosto de 1989 foi instituído o Departamento de Patrimônio Histórico da Casa de Oswaldo Cruz, do qual foi a primeira chefe. Em 1990 tornou-se servidora pública nesta instituição. Sua atuação, por cinco anos, como consultora e coordenadora de projetos e obras de restauração contribuiu para a preservação do acervo cultural arquitetônico das ciências e da saúde. O primeiro ano foi dedicado à realização de levantamentos diagnósticos dos prédios da instituição, como também ao projeto e obra de restauração do Pavilhão do Relógio. Em 1987 esteve à frente da restauração e adaptação do prédio da Cavalariça, com vistas a transformar o espaço em um museu. No ano seguinte coordenou a manutenção no Pombal e em 1991 realizou os projetos de restauração da Casa de Chá e de reconstrução do jardim histórico. O Pavilhão Mourisco passou por intervenções de restauração ao longo de todo o período de sua permanência na Fiocruz. Pela restauração da torre norte do Pavilhão, em 1989, recebeu o prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade em 1991 do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e, em 1993, menção honrosa na XXXI Premiação Anual do IAB/RJ na categoria Valorização, Conservação, Restauração do Acervo Arquitetônico, Histórico ou Paisagístico, além de ser destaque na Bienal Internacional de Arquitetura do mesmo ano. Em 1991 pediu exoneração da Fiocruz e assumiu a coordenação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde se aposentou em 2006. No decorrer de sua vida profissional também atuou como arquiteta responsável na empresa Abitare Arquitetura e como consultora no projeto Rio Cidade 2 – Rocha Miranda, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, pela empresa Ernani Freire Arquitetos Associados. Aposentou-se da carreira de docente, porém, mantem-se ativa em trabalhos de consultoria. Recebeu outros prêmios, como o Anual IAB-RJ (2003), pela autoria do projeto “Machadinha: restauração do território cultural”, o Vasconcellos Torres (UFF, 2000), pela coordenação da pesquisa “O bairro de Santa Teresa no Rio de Janeiro. As ONGs e escolas como formadores de agentes culturais” e o Rodrigo Mello Franco de Andrade (IAB, 1991).

Maria da Graça Souza Cunha

  • Pessoa
  • 19??-

Nasceu em Vigia de Nazaré (PA). Filha de pai nordestino e mãe portuguesa, teve nove irmãos. Cursou o ensino fundamental no Grupo Escolar Augusto Montenegro, e o ensino médio no Colégio Magalhães Barata, ambos em Belém. Ao terminar a Educação Básica optou pela área de Medicina, em grande parte pelo incentivo recebido de alguns amigos médicos já formados. Ingressou na Universidade Federal do Pará (UFPA) em 1968, e concluiu o curso em 1973. Na graduação teve muitas aulas sobre hanseníase por causa da facilidade em encontrar casos na região. Um ano após o término da graduação transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde realizou a residência médica com o professor Rubem David Azulay, no Hospital Pedro Ernesto. Em 1975 foi convidada por um primo, também médico, para trabalhar em Manaus, e no ano seguinte deixou o Rio de Janeiro para atuar no Dispensário Alfredo da Matta. Nesse mesmo período passou para o cargo de dermatologista do Inamps e permaneceu nos dois empregos simultaneamente. Assumiu pela primeira vez a direção da Fundação Alfredo da Matta em 1988, quando a instituição ainda era o Centro de Dermatologia Alfredo da Matta. Em 1994 deixou a direção para fazer mestrado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, São Paulo, concluído em 1998 com o trabalho intitulado Níveis de anti-PGL1 no soro de pacientes com hanseníase tratados com quinolona e poliquimioterapia. No ano seguinte iniciou o doutorado na mesma instituição e em 2001 defendeu a tese Episódios reacionais e relação com recidiva em doentes com Hanseníase Multibacilar tratados com diferentes esquemas
terapêuticos. Em 2003 retornou ao cargo de diretora da Fundação, indicada pela comunidade. Durante sua gestão a Fundação transformou-se em um centro de referência em hansenologia no país e no mundo. Voltou à direção em 2003, onde permaneceu até 2007. Faz parte do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Controle da Hanseníase do Ministério da Saúde desde a década de 1980. Foi membro do Technical Adviser Group (TAG/WHO) de 2006 a 2009. Atualmente continua na Fundação Alfredo da Matta, representando a instituição em congressos e eventos por todo o mundo, e tornou-se expert em terapêutica da hanseníase. Coordena dois projetos do PPSUS/Decit/CNPq para a Amazônia, na área de recidiva, e atende também em clínica privada.

Maria da Luz Fernandes Leal

  • Pessoa
  • 1957-

Nasceu em 1957, na cidade de Sezelhe, em Portugal. Graduou-se em farmácia pela UFRJ, em 1979, e concluiu o mestrado em gestão de C&T em saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz, em 2004. É vinculada, desde 1981, ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio-Manguinhos/Fiocruz, onde exerceu a Vice-Diretoria de Produção.

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