Mostrando 4842 resultados

registro de autoridade
Pessoa

Octávio Mangabeira Filho

  • Pessoa
  • 1913-1963

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 13 de julho de 1913. Em 1936 graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. De 1936 a 1937 fez o Curso de Aplicação do IOC. Ingressou na instituição como técnico especializado em 1938, integrando a Comissão Encarregada dos Estudos da Leishmaniose Visceral Americana, coordenada por Evandro Chagas, com sede no Instituto de Patologia Experimental do Norte, em Belém (PA). Nessa mesma época iniciou seus estudos sobre os vetores de leishmanioses, os flebotomíneos. Em 1940 foi convidado por Evandro Chagas para participar do Serviço de Estudos das Grandes Endemias, excursionando pelo Norte e Nordeste do Brasil, coletando vasto material entomológico. Após a morte do pesquisador nesse mesmo ano, deu continuidade aos seus trabalhos com flebotomíneos no IOC, onde passou em 1945 a entomologista e, em 1947, a pesquisador. Entre 1943 e 1944 recebeu bolsa de estudos da Oficina Sanitária Pan-Americana para visitar centros de investigações epidemiológicas de países latino-americanos. Em 1950 reestruturou o Instituto de Saúde Pública da Bahia na Fundação Gonçalo Moniz, que dirigiu até 1956. No ano seguinte criou o Núcleo de Pesquisas da Bahia, do Instituto Nacional de Endemias Rurais, com o objetivo de estudar leishmanioses, doença de Chagas e esquistossomose. De 1956 a 1959 atuou como assessor-técnico do gabinete do ministro da Saúde. À época coletou informações para o IOC sobre leishmaniose visceral na Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Foi responsável pela padronização dos estudos de sistemática, morfologia e biologia dos vetores de leishmanioses, bem como descreveu cerca de quarenta espécies novas para a ciência. Com Hugo de Souza Lopes publicou trabalhos sobre insetos das famílias Muscidae e Bittacidae. Morreu em 4 de maio de 1963, em Salvador (BA).

Odilon Duarte Baptista

  • Pessoa
  • 1910-1998

Nasceu no Rio de Janeiro, em 26 de outubro de 1910, filho de Pedro Ernesto, ex-prefeito da capital fluminense. Realizou os estudos básicos no Colégio Santo Inácio e o curso secundário no Colégio Pedro II. Formou-se, em 1932, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, atual UFRJ. Iniciou suas atividades profissionais na Casa de Saúde Pedro Ernesto, local em que desde o final dos anos 1920 desenvolviam-se articulações políticas, tornando-o conhecido como “Centro da Revolução de 1930”. Em 1933, foi nomeado para o quadro de médicos da Colônia Juliano Moreira e do recém-criado Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM). Três anos depois, devido à sua participação na Aliança Nacional Libertadora (ANL), foi preso e demitido do IAPM e do Ministério da Educação, ao qual se subordinava a Colônia Juliano Moreira. Em 1938, retornou ao IAPM, passando então a chefiar o Centro Cirúrgico, atividade que exerceu até 1964, quando todos os chefes de clínica do Hospital dos Marítimos foram destituídos de seus cargos. Cirurgião e cancerologista, introduziu no Hospital dos Marítimos procedimentos modernos de diagnóstico do câncer, como a biópsia por congelamento. Em 1943, realizou nos Estados Unidos um curso de especialização em cancerologia. Integrou também a delegação brasileira nos congressos internacionais de câncer, realizados em 1952 e 1962. Em 1953 e 1954, quando ocupava o cargo de presidente da Associação Médica do Distrito Federal (AMDF), foi um dos líderes do movimento nacional pelo enquadramento na letra ‘O”- nível salarial pretendido pelos médicos do serviço público. Além das atividades de caráter sindical, atuou em diversos movimentos políticos, tendo pertencido ao Conselho Mundial da Paz. Morreu em 1998.

Olenka Freire Gréve

  • Pessoa
  • 1914-2014

Nasceu em 31 de agosto de 1914 na cidade de Rio Grande (RS), filha do tenente de cavalaria Mario de Campos Freire e de Carlota Saint-Martin Ribeiro Freire. Em 1939, concluiu o curso de arquitetura. Em 1940, casou-se com o engenheiro civil Henrique Ernesto Gréve. Em 1942, ingressou na Divisão de Obras do Ministério de Educação e Saúde, em função destinada a engenheiro, sendo a única mulher na equipe. Na Divisão, projetou escolas, hospitais, maternidades, preventórios para o Serviço Nacional de Lepra, entre outros programas, com destaque para a maternidade Instituto Fernandes Figueira e os Hospitais Gerais de Aracaju (SE) e Caravelas (BA). No Instituto Oswaldo Cruz, foi convidada por Henrique Aragão a projetar o Pavilhão de Patologia. Com a separação dos ministérios da Educação e da Saúde, em 1953, Olenka ficou lotada no novo Ministério da Educação, cuja sede permaneceu no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Depois da mudança da Capital Federal do Rio para Brasília, em 1960, Olenka, tendo o direito de permanecer no Rio de Janeiro -por ser casada com um profissional residente nesta cidade - foi transferida para o Colégio Pedro II, escola subordinada diretamente ao Ministério da Educação. A arquiteta implementou o Serviço de Engenharia e realizou projetos de reforma e de novas construções, como os pavilhões da Administração e Almirante Augusto Rademacker. Fora do serviço público projetou inúmeras construções, inclusive igrejas, sendo na maioria dos casos de forma beneficente. Em 1984, aposentou-se depois de 42 anos de serviço público.

Olga Mendes

  • Pessoa
  • 1913-
Resultados 3751 a 3780 de 4842