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registro de autoridade
Pessoa

Cornélio Homem Cantarino Motta

  • Pessoa
  • 1869-1959

Nasceu em 17 de julho de 1869, em São Pedro da Aldeia (RJ), filho de Antonio Homem Cardoso Motta e Joaquina da Trindade C. Motta. Formou-se engenheiro civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1900. Iniciou suas atividades técnicas na Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo, e ingressou em 1902 no quadro da Estrada de Ferro Central do Brasil. Foi chefe da comissão dos engenheiros da obra que pretendia unir, por via férrea, o Norte ao Sudeste do país, de Belém ao Rio de Janeiro. Entre 1905 e 1906, quando chefiava duas turmas na construção do ramal de Pirapora, lutou contra a epidemia de malária que dizimava seus trabalhadores. Naquela ocasião solicitou à direção da Central do Brasil o auxílio de uma missão médica. Durante seu contato com os médicos, entre eles Carlos Chagas, mostrou um inseto hematófago – conhecido popularmente como barbeiro – e relatou seus hábitos e sua grande incidência na região. Esse fato contribuiu para a descrição, em 1909, da doença de Chagas. Aposentou-se em 1937. Morreu em 7 de agosto de 1959, no Rio de Janeiro.

Constança Felícia Carvalho Britto Arraes de Alencar

  • Pessoa
  • 1960-

Nasceu em 10 de abril de 1960, no Rio de Janeiro. Realizou seus primeiros estudos nos colégios Gink e Andrews. Em 1982, formou-se pela Faculdade de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 1980, iniciou estágio remunerado, na UFRJ, trabalhando em Biologia Celular. Estagiou também no laboratório de genética dessa universidade e nos laboratórios de parasitologia e imunologia do Hospital Pedro Ernesto. Em novembro de 1982, ingressou na Fiocruz como bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), trabalhando no Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular junto à equipe do pesquisador Carlos Morel. Em 1984, ingressou no curso de mestrado em genética do Instituto de Biologia da UFRJ, defendendo tese em 1987 sobre clonagem e sequenciamento de DNA do Trypanosoma cruzi. Em 1995, defendeu sua tese de doutorado no mesmo instituto e, em 1996, realizou o pós-doutorado no Laboratório de Parasitologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Montpellier I, na França. Durante a sua especialização, prestou colaboração ao grupo do Dr. Michel Tibayrenc, no Centro de Pesquisas ORSTOM em Montpellier, realizando estudo sobre a aplicação do PCR na identificação de cepas de Trypanosoma cruzi, em infecções mistas experimentais estabelecidas em camundongos e triatomíneos (Triatoma infestans). Em 1997, foi aprovada em concurso público como pesquisadora adjunta do Laboratório de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular do IOC. Membro da Sociedade Brasileira de Genética e da Sociedade Brasileira de Protozoologia, desenvolve o projeto “Infecção Chagásica Crônica: Abordagens Moleculares na Avaliação do Controle de Cura”. Atualmente, é chefe do Laboratório de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas, do IOC.

Clóvis Lombardi

  • Pessoa
  • 1942-

Nasceu em 25 de janeiro de 1942, em São Paulo. Iniciou seus estudos no Grupo Escolar Oswaldo Cruz, e posteriormente fez o curso secundário no Colégio Estadual Antônio Firmino de Proença, ambos na Mooca, São Paulo. Em 1960, ingressou na Faculdade de Medicina da USP. Seu interesse pela Saúde Pública começou com a disciplina na graduação e com a viagem de férias – promovida pelo Centro Acadêmico Oswaldo Cruz, para o Amapá, onde pôde observar a má qualidade de vida daquela população. Optou pela Clínica Médica como especialidade, com estágio no Instituto de Gastroenterologia, sob a supervisão do dr. José Aristodemo Pinotti. É especialista em Saúde Pública, pela USP. Fez também o Curso de Medicina Tropical, no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, em 1967, e Residência de Clínica Médica e Dermatologia. É pós-graduado em Sociologia pela USP. Sua tese de doutorado, Aspectos epidemiológicos da mortalidade entre doentes de hanseníase no Estado de São Paulo foi defendida em 1983, sob orientação do professor Walter Belda. Em 1967 começou a trabalhar no Departamento de Medicina Social da Santa Casa de Misericórdia, de São Paulo, como auxiliar de ensino. Trabalhou com o professor José Martins de Barros na Dermatologia Sanitária da Faculdade de Saúde Pública, em 1971. Graças a seu título de especialista em Medicina do Trabalho, foi nomeado médico no Hospital dos Servidores do Estado, cargo que ocupou entre 1972 e 1983. Viajou para a França, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), para se aperfeiçoar em Hanseníase no Hôpital Saint-Louis. A seguir, estudou Epidemiologia e Hanseníase na Universidade Católica de Louvain, na Bélgica. Ao retornar a Brasil reassumiu seu posto de médico sanitarista, na Secretaria de Saúde. Foi nomeado, em 1986, como coordenador do Programa de Hanseníase de São Paulo. Concomitantemente, foi diretor do Instituto de Saúde de São Paulo. Publicou o livro Hanseníase: epidemiologia e controle (São Paulo: Imesp, 1990), originado de sua tese de livre-docência, Tendência secular da detecção da hanseníase no estado de São Paulo (1934-1983), defendida em 1990, na USP. Em 1990 foi para Caracas, na Venezuela, como coordenador do Plano Regional de Eliminação da Hanseníase nas Américas, da OPAS. Cinco anos depois, segundo a política da OPAS de rotatividade entre os países, retornou ao Brasil, e posteriormente transferiu-se para o Paraguai. Aposentou-se da OPAS em 2004. Atualmente, está no Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL), em Bauru, São Paulo.

Clovis Corrêa

  • Pessoa
  • 1901-1986
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