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registro de autoridade
Pessoa

Olympio Oliveira Ribeiro da Fonseca [Filho]

  • Pessoa
  • 1895-1978

Olympio Oliveira Ribeiro da Fonseca nasceu em 7 de maio de 1895, no Rio de Janeiro, filho de Olympio Arthur Ribeiro da Fonseca e Elisa Oliveira Ribeiro da Fonseca. Em 1915 graduou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. De 1913 a 1914 freqüentou o Curso de Aplicação do IOC, onde atuou posteriormente como pesquisador especializado em fungos, professor, chefe de laboratório e diretor. Foi membro da Academia Nacional de Medicina, Academia Brasileira de Ciências e Sociedade Brasileira de Biologia, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, além de professor catedrático de parasitologia da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Morreu em 19 de abril de 1978, no Rio de Janeiro.

Oracy Nogueira

  • Pessoa
  • 1917-1996

Nasceu em 17 de novembro de 1917 em Cunha (SP). Aos 14 anos participou como voluntário da Revolução Constitucionalista de 1932. Um ano depois iniciou sua vida profissional como repórter e redator do Correio de Botucatu, e filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro, ao qual permaneceu vinculado até a década de 1960. De 1936 a 1937 realizou tratamento contra a tuberculose em São José dos Campos. Em 1940 ingressou na Escola Livre de Sociologia e Política (ELSP) de São Paulo. Na instituição tornou-se estudante-bolsista de Donald Pierson e foi aluno de Radcliffe-Brown, Herbert Baldus, Sérgio Milliet, Emílio Willems, entre outros. Em 1942 concluiu o bacharelado e três anos depois o mestrado na mesma instituição, cuja dissertação foi publicada em 1950 com o título “Vozes de Campos do Jordão: experiências sociais e psíquicas do tuberculoso pulmonar no estado de São Paulo”. Em 1945 obteve uma bolsa do Institute of International Education e seguiu para os Estados Unidos para doutoramento na Universidade de Chicago. Lá permaneceu até 1947 sob a orientação de Everett Hughes. Retornou ao Brasil para confecção da tese que não chegou a ser defendida: em 1952, em pleno macartismo, seu visto para retorno aos Estados Unidos foi negado. Na ELSP atuou no curso de graduação desde 1943 e, a partir de 1947, no de pós-graduação. Entre 1948 e 1958 integrou a direção da Revista Sociologia. Nesse período realizou extensa investigação sobre relações raciais, da qual resultaram "Atitude desfavorável de alguns anunciantes de São Paulo em relação aos empregados de cor" (1942), "Relações raciais no município de Itapetininga" (1955) e "Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem: sugestão para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil" (1955). Em 1952 passou a lecionar na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA) da Universidade de São Paulo (USP), onde, em 1968, integrou o quadro de professores de sociologia. Em 1955 foi efetivado como técnico do Instituto de Administração da USP, do qual se tornou chefe do Setor de Pesquisas Sociais. De 1957 a 1961, a convite de Darcy Ribeiro, seu ex-aluno na ELSP, atuou como pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais no Rio de Janeiro. Em 1961 desligou-se formalmente da ELSP, retornando ao Instituto de Administração. Em 1962 publicou “Família e comunidade: um estudo sociológico de Itapetininga”. No ano de 1967 defendeu na Faculdade Municipal de Ciências Econômicas e Administrativas de Osasco a tese de livre docência, intitulada “Contribuição ao estudo das profissões de nível universitário no estado de São Paulo”. Transferiu-se em 1970 para o Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, e oito anos depois, por meio de concurso para professor titular de sociologia, retornou à Faculdade de Economia e Administração, nova denominação da FCEA. Aposentou-se em 1983, mas permaneceu desenvolvendo estudos sobre racismo, como “Tanto preto quanto branco: estudos de relações raciais” (1985) e “Negro político, político negro: a vida do doutor Alfredo Casemiro da Rocha, parlamentar da República Velha” (1992). Morreu em 16 de fevereiro de 1996, em Cunha.

Orestes Diniz

  • Pessoa
  • 1902-1966

Orlando Brasil

  • Pessoa
  • 1902-1983

Orlando Guerra Junior

  • Pessoa
  • 1939-1988

Nasceu em 10 de abril de 1939, no Rio de Janeiro. Em 1960, ingressou no curso de História Natural da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde teve a oportunidade de participar das atividades do Diretório Acadêmico e dos diversos movimentos estudantis daquela época. Por intermédio do cientista Hugo Souza Lopes, passou a trabalhar no IOC, em 1959, como estagiário na seção de Malacologia. Em 1962, foi nomeado pesquisador do IOC, função que acumulou com a de monitor da cadeira de Zoologia da Faculdade Nacional de Filosofia, onde concluiu licenciatura e bacharelado em História Natural, em 1965. Depois tornou-se professor regente de Ecologia da cadeira de Zoologia dessa mesma faculdade. Em 1967, participou da criação de um curso de preparação de alunos para o vestibular e, entre 1969 e 1974, foi professor assistente de Anatomia Comparada, Anatomia Humana e Bioestatística, na Universidade Gama Filho. Foi nomeado membro da Assessoria de Planejamento (ASPLAN) da Fiocruz, em 1976. Ocupou esse cargo durante um ano, quando decidiu cursar o mestrado em Zoologia da UFRJ, obtendo o grau de mestre com a defesa da tese sobre os poliplacóforos da costa do Rio de Janeiro. Permaneceu como pesquisador da FIOCRUZ e chefe de gabinete adjunto da presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) até sua morte, em 23 de dezembro de 1988.

Orlando Vicente Ferreira

  • Pessoa
  • 1917-?

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 25 de abril de 1917. Ingressou aos vinte anos, como auxiliar de mecânica, na Fábrica de Projéteis de Artilharia na mesma cidade. Trabalhou nesta fábrica até 1940, quando passou a exercer a função de assistente-técnico e de desenhista da Fundação Rockefeller, onde permaneceu até 1946. Junto à instituição norte-americana, desenvolveu atividades como desenhista, na área da saúde. Uma de suas principais atividades era desenhar mosquitos, em especial os exemplares de sabetíneos. Assim, em 1942, participou como ilustrador do trabalho Sabetíneas da América, organizado por John Lane e Nelson Cerqueira. Em sua formação profissional teve grande influência do pesquisador Nelson Cerqueira. A Coleção de Mosquitos da Fundação Rockefeller, na qual trabalhou, reunia exemplares de todo o país. Atualmente, esta coleção encontra-se no Centro de Pesquisas René Rachou, da Fiocruz. Em 1946, Orlando Ferreira passou ao cargo de auxiliar de entomologia no Serviço Nacional de Febre Amarela, permanecendo na instituição durante seis anos. Na década de 1950, iniciou suas atividades profissionais no IOC, passando a trabalhar na Seção de Zoologia Médica. Os desenhos de outras espécies e grupos da entomologia que produziu levaram-no a estudar de forma autodidata os principais livros e manuais de entomologia. Colaborou na publicação de diversos trabalhos, principalmente com Costa Lima. Ao longo de sua carreira profissional na Fiocruz, Orlando Ferreira foi enquadrado como entomologista, zoólogo e pesquisador. Com o pesquisador José Jurberg, foi curador da Coleção Entomológica de 1976 a 1986, ano em que o professor Sebastião José de Oliveira assumiu a curadoria desta, quando de sua reintegração à Fiocruz. Teve destacada atuação como organizador da Coleção Entomológica desde os anos 1950, projetando a construção de armários e elevadores para melhor acondicionamento e conservação. Em 1990, Orlando aposentou-se, mas não se desligou das suas atividades na Coleção Entomológica.

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